19 julho, 2008

Olear a máquina

Hannover, 1 - FC Porto, 1
Jogo-treino 2008/09
18 de Julho de 2008
Estádio AWD Arena, em Hannover (Alemanha)

Hannover 96: Fromlowitz, Cherundolo, Ismael, Eggimann, Christian Schulz, Lala, Stajner, Bruggink, Roberto Pinto, Forssell e Schlaudraff.
Jogaram ainda: Vinicius, Hanke, Zizzo, Krebs, Rosenthal, Rausch, Farenhorst, Hofmann e Bastian Schulz.
Treinador: Dieter Hecking.

FC Porto: Ventura; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves, Lino, Guarín, Raul Meireles, Tomás Costa, Lucho González, Mariano Gonzalez e Lisandro Lopez.
Jogaram ainda: Nuno, Fucile, Stepanov, Benitez, Fernando, Quaresma, Bolatti, Farías, Alan e Pedro Emanuel.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

Disciplina: ---.

Golos: Farías (52m) e Vinicius (70m).

Os resultados não são o mais importante nestes amigáveis, mas animam o crescimento da equipa. O F.C. Porto empatou esta sexta-feira no estádio do Hannover 96. O desfecho, ainda assim, é animador. Não pelo empate, essencialmente pelo desempenho dos jogadores. Tendo em vista as cargas recentes, foi extremamente promissor. Belo ensaio!

Custa recordar este desafio e perceber que o F.C. Porto merecia vencer e festejar três ou quatro golos. Teria sido um justo prémio para a entrega e o profissionalismo dos atletas. É inequívoco que o grupo está cansado, é bom não esquecer que treinou pela manhã. À chuva e de forma aplicada. Mas também é uma certeza que jogou muito mais que o adversário alemão.

Jesualdo Ferreira voltou a distribuir minutos por todos os atletas disponíveis e terá registado a disponibilidade global. O F.C. Porto lançou-se bem em campo, criou perigo, girou a bola, recuperou processos de sucesso. Num desses desenhos, aos primeiros minutos, Mariano entortou dois adversários, mirou a baliza, mas disparou por cima. Pouco depois, num sufoco que sempre foi imagem de marca, Lucho recuperou e assistiu. Lisandro estourou contra a trave.

Muito Porto no relvado. Um Porto de classe precoce a justificar festejos. Farías, já na segunda parte, confirmaria a previsão saída do pé direito de Alan e que tinha sido devolvida pelo ferro. Era justo. Justíssimo. Cristalino como a superioridade azul e branca. Pecava por escasso.

O equilíbrio fictício parecia forçado pela tendência caseira da arbitragem, que anularia, sem razão, um lance em que Farías surgia cara a cara com o golo. E como, entretanto, o Hannover marcou, o F.C. Porto teve de encarar uma dupla adversidade. Em fê-lo com classe. Sempre a carregar, com todos os jogadores a revelar um crescimento sustentado, obrigou o guarda-redes contrário a brilhar e chegou mesmo a marcar novo golo, por Farías. O árbitro, todavia, detectou uma falta imperceptível de Stepanov no instante imediatamente anterior.

O derradeiro destaque do amigável seria assinado por quem não tem o direito a figurar na memória futura. Pelo ridículo, todavia, fica o registo. Ainda antes do minuto 90, o F.C. Porto carregava e Lino preparava-se para bater um livre perigoso. Com muita gente na área contrária, podia ser perigoso. O árbitro apitou e… voltou a apitar. Ao terceiro sopro, as duas equipas começaram a dirigir-se para as cabines. Incrédulas.

in fcporto.pt

2 comentários:

  1. Hannover 96 1-1 FC Porto.
    foi um bom jogo

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  2. Este jogo, não vi... soube apenas o resultado final... e pelo que li na BLUEgosfera e na imprensa.
    Terá sido mais uma agradável exibição... pena o resultado.

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