09 junho, 2012

A minha seleção é o Porto!

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Fico feliz por constatar que os jogadores da minha pátria irão jogar amanhã (hoje) na Polónia, contra a poderosa Alemanha. Estou optimista em relação àquilo que os meus compatriotas poderão fazer. Apesar de serem apenas 3. É pena só estarem lá três jogadores do meu país, mas enfim. Força, Beto, Moutinho e Rolando, eu acredito em vocês.

Provavelmente, a maioria dos meus consócios Portistas não compreenda, mas sempre senti que o meu país é o Porto. Sou português, claro, mas só porque o Porto fica em Portugal. Sou portuense, até porque o Estádio do Dragão fica no Porto. Mas a minha pátria é o Futebol Clube do Porto. Sempre achei que pertencia mais ao país de Madjer, Jardel, Drulovic e Deco, ao passo que o país de Ronaldo, Rui Patrício, Fábio Coentrão e Eusébio sempre me repudiou. Os jogadores do Porto são da minha pátria. O meu seleccionador é o Vítor Pereira. O meu presidente é o Pinto da Costa. A minha bandeira é a do Futebol Clube do Porto. O meu hino é cantado pela Maria Amélia Canossa.

Quando digo a selecção de todos Nós, escrevo com maiúscula por me refiro aos Portistas e não os portugueses. Muito provavelmente, dirão que sou estranho, mas eu sinto-me muito mais compatriota de Hulk ou Helton do que de Nani ou Eduardo. É bizarro, eu sei, mas é assim.

Já falei com o meu médico e espero em breve estar curado. Enquanto aguardo pelos resultados da biopsia, vou escrevendo, todos os dias, 150 vezes num caderno de duas linhas a frase: «O FC Porto não está obrigado a golear todas as equipas». E depois leio e finjo que acredito. Ando há duas semanas a tentar e ainda não consigo acreditar naquilo que escrevo.

Tudo isto serve para tentar refrear o meu amor doentio pelo Clube. O entusiasmo que, dizem alguns, é injustificado. Os campeonatos têm sido favoráveis ao Porto. Os árbitros levam-vos ao colo. Enfim, benfiquistas e sportinguistas fazem tudo para me ajudar, mas, mesmo assim, não consigo aceitar que: «O FC Porto não está obrigado a golear todas as equipas». Basta-me, portanto, repetir esta frase um bom número de vezes e pode ser que passe a acreditar nisso. Os sportinguistas e benfiquistas já conseguiram. Por isso, não deve ser muito complicado.

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