30 setembro, 2012

Golão de Sérgio Oliveira contra fora-de-jogo

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FC Porto B 1-1 Penafiel

II Liga 2012/13, 8.ª jornada.
30 de Setembro de 2012.
Estádio do Pedroso, Vila Nova de Gaia.


Árbitro: Manuel Oliveira (Porto).
Assistentes: Alexandre freitas, Bruno Rodrigues.
4.º árbitro: André Dias.

FC PORTO: Fabiano; David Bruno, Abdoulaye, Mangala, Quiñones; Mikel, Pedro Moreira; Tozé, Iturbe, Kelvin e Dellatorre.
Substituições: Mikel por Sérgio Oliveira (35m), Dellatorre por Vion (64m), Tozé por Fábio Martins (82m).
Não utilizados: Elói, Tiago Ferreira, Edu e Frederic.
Treinador: Rui Gomes.

PENAFIEL: Coelho, Gabriel, Fábio Ervões, Leomar, Joel, Ferreira, Robson, Aldair, Rafa, Diogo Viana e Mbala.
Substituições: Diogo Viana por Pedro Coronas (73m), Ferreira por Sérgio Organista (85m), Robson por Pedro Santos (87m).
Não utilizados: Nuno Santos, Pedrinha, Elísio e Romeu Torres.
Treinador: Miguel Leal.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores: Mbala (12m), Sérgio Oliveira (76m).

Amarelos: Joel (32m), Rafa (35m), Pedro Moreira (39m), Abdoulaye (45m), Aldair (59m e 69m), Tozé (67m), Fábio Ervões (72m), Sérgio Oliveira (83m).

Vermelho: Aldair (69m).

O FC Porto B continua sem ter sorte nos jogos em casa a contar para a Segunda Liga e este domingo empatou a uma bola com o Penafiel. Depois de ter estado a perder, com um golo em fora-de-jogo, um golão de Sérgio Oliveira evitou a derrota.

É verdade que a equipa não dá correspondência ao intenso domínio de que dispõe nos jogos e acaba por construir poucas situações de finalização, mas a verdade é que tem faltado sorte nas decisões mais soberanas da arbitragem e neste domingo voltou a ser penalizada, quando aos 12 minutos Mbala fez o golo penafidelense em posição de fora-de-jogo, que a equipa de arbitragem não assinalou.

Com meia equipa oriunda do plantel principal, notaram-se muito faltas de rotinas e de entendimento. Um bom remate de Iturbe, para boa defesa de Coelho para canto, e uma cabeçada de Abdoulaye foram os lances mais perigosos do FC Porto B, enquanto o Penafiel pôs à prova Fabiano em remates de Fábio Ervões e de Ferreira.

Na segunda parte e a lutar contra uma equipa muito fechada, contra o relógio e contra a própria ansiedade, que é nesta altura um dos grandes adversários da equipa, o FC Porto dominou o jogo, teve muita posse de bola, mas criou poucas situações de finalização. Valeu o grande golo de Sérgio Oliveira, num remate a mais de 35 metros, fazendo a bola entrar junto ao ângulo.

Faltava cerca de um quarto de hora para tentar a reviravolta, mas praticamente não houve jogo, com uma sucessão de faltas a quebrar o ritmo e a impedir um jogo fluído.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

Até ao lavar dos cestos é vindima

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Rio Ave FC 2-2 FC Porto

Liga 2012/13, 5.ª jornada.
29 de Setembro de 2012.
Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde.


Árbitro: Bruno Esteves (Setúbal).
Assistentes: Venâncio Tomé e Mário Dionísio.
Quarto árbitro: Nuno Roque.

RIO AVE: Oblak; Lionn, Marcelo, Nivaldo e Edimar; Tarantini, Wires e Filipe Augusto; Braga, João Tomás e Esmael.
Substituições: Wires por Ukra (68m), Filipe Augusto por André Vilas Boas (86m) e Esmael por Vítor Gomes (90m).
Não utilizados: Ederson, Jeferson, Diego e Del Valle.
Treinador: Nuno Espírito Santo.

FC PORTO: Helton (cap.); Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por Fernando (64m), Atsu por Varela (64m) e Defour por Kleber (83m).
Não utilizados: Fabiano, Danilo, Castro e Mangala.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 0-1.

Marcadores: Miguel Lopes (33m), Tarantini (78m e 85m) e Jackson Martínez (89m).

Cartão amarelo: Wires (11m), Braga (66m), Varela (69m), Tarantini (90+1m).

Antes hoje que mais tarde. É apenas a única ilação positiva que podemos tirar do jogo desta noite no Estádio dos Arcos, na vizinha Vila do Conde.

Mais uma vez, o problema reside na confiança. Mas desta feita pelo excesso dela. A equipa de Vítor Pereira passou do estado de hipo-confiança do ano transacto para o estado de hiper-confiança. Coisa estranha esta, ainda para mais depois da saída para a Rússia de um dos jogadores mais carismáticos dos últimos anos azuis e brancos.

A verdade, porém, é que a saída de Hulk está a ser encarada sem dramas, sem saudosismo, sem convulsões. Mais: o jogo da equipa está mais fluido, mais natural, mais rápido. O que, para os distraídos, pode parecer estranho, tendo em conta que o brasileiro era o jogador mais explosivo e poderoso da equipa.

Aqui há uns anos li qualquer coisa sobre o efeito que a saída de um super jogador pode ter numa equipa. Houve, aliás, quem fizesse teses académicas sobre o tema, nomeadamente - e sem surpresa - norte-americanos, baseados em resultados comparativos de equipas da NBA antes e depois da saída de uma super-estrela. A conclusão é que, não tão raras vezes como isso, a saída do astro da equipa tem efeitos positivos numa equipa, quer a nível de resultados, quer a nível exibicional. A este efeito é dado até a categoria de síndrome.

A equipa de Vítor Pereira padece desse sintoma. Encarou demasiado e estranhamente bem a saída de Hulk e os bons jogos realizados após a sua partida descomplexaram-na, deram-lhe tranquilidade e, por consequência, uma confiança desmesurada nas suas próprias capacidades, exponenciada pelas vitórias relativamente fáceis em Zagreb e em casa frente ao Beira-Mar.

O jogo de hoje teve tudo para ser ganho de forma tranquila. O Porto foi mandão, dominador, teve a bola em seu poder a maioria do tempo... o domínio chegou a ser esmagador. Até aos 75 minutos podemos dizer que vimos um Porto com estofo de campeão. O segundo golo tardava em aparecer, é certo, mas até nós, comuns adeptos, estávamos demasiado confiantes, tal era a qualidade e superioridade apresentada pelo nosso futebol a meio-campo. A meio-campo, repito. Tanta confiança e tanta bola cegou-nos e impediu-nos de ver que na segunda parte, tirando o lance de James à trave, poucas oportunidades tivemos. Se há coisa que me irrita é um jogo à Barça...e nós hoje jogamos como eles, mas sem o nosso Messi, que já cá não está. Muito toque a meio-campo, muita tabela, muita lateralização, muito tiqui-taca, técnica a rodos, muitos duelos individuais ganhos na linha de meio-campo, mas daí para frente pouca ou nenhuma produtividade e profundidade, exceptuando uns fogachos de Atsu, o mais vertical e inconformado com a apatia dominadora dos dragões.

Essa confiança cegou até o nosso timoneiro, que vinha estando muitíssimo bem na leitura do jogo e nas substituições efectuadas. Hoje, a saída de Lucho foi um erro, como normalmente é. O argentino, mesmo quando não está ao seu melhor nível - como foi o caso, principalmente ao nível do passe - é um pêndulo e a garantia de equilíbrio da equipa. Com a vantagem mínima, a solução nunca pode passar pela saída do nosso capitão. Que tenha servido de lição.

O mais fácil, como cronista deste jogo, seria atribuir as culpas ao erro de Maicon e ao alívio (infantil) para a zona frontal de Otamendi. E o melhor de ser cronista e dispôr deste espaço é poder dizer que existe Rolando e que o seu futebol e a sua experiência fazem falta. E, já agora, poder dizer também que o clube com este desterro pouco ganha, a não ser talvez o exemplo do que pode acontecer a quem diga que quer ir embora.

Mas isso seria injusto. A equipa esteve bem na maioria do tempo, apenas lhe faltou a agressividade ofensiva na segunda parte, assim como a ambição e a raça de chegar ao segundo golo e matar o jogo, tal era a confiança nas próprias capacidades e na incapacidade do Rio Ave em criar perigo. E há que dar mérito (dentro do demérito que há em deixar inverter um resultado aparentemente controlado a poucos minutos do fim) a uma equipa que ainda encontra forças físicas e mentais para voltar ao jogo e ir a tempo de empatar a contenda, tendo no subconsciente, assumamos isso, o jogo europeu que aí vem. Pena que o árbitro não tenha visto o penalty clamoroso sobre Kléber, caso contrário a vitória teria sido outra vez uma possibilidade.

Nota de registo, ainda, para a exibição de Miguel Lopes, com um golo e uma assistência, começando a ser difícil justificar a aposta em Danilo a titular. Ainda para mais quando se começa a comentar aqui e ali que Danilo não está motivado para ser lateral.

Referir também que fica desfeito o mito de James a 10. A partir da linha, a vir buscar jogo atrás, a receber a bola no meio, o rapaz joga bem em todo o lado... assim o queira e esteja motivado para tal. Com 21 anos, James tem muita carreira à sua frente para poder actuar no seu lugar de eleição, ainda para mais quando há Moutinho e Lucho, que não são nem podem ser jogadores de banco, por todas as razões e mais algumas (embora se perceba a necessidade da comunicação social em criar um caso com a posição de James Rodriguez).

E, para finalizar, Atsu. A pérola do Gana está cada dia mais desenvolto e confiante, fazendo a cabeça em água aos defesas adversários. O seu pé esquerdo é imprevisível e a sua mobilidade e sentido de baliza pode ajudar a "desmontar" esta exagerada tendência para lateralizar o jogo.

Este empate em Vila do Conde não é grave. Há empates (e mesmo derrotas) que vêm por bem. É natural que a expressão "até ao lavar dos cestos é vindima" não diga nada à carrada de brasileiros, argentinos e colombianos que este plantel tem. No entanto, Vítor Pereira tem a responsabilidade de explicar aos seus pupilos que os jogos só terminam com o apito do árbitro e que, até lá, convém que a equipa transforme em golos o domínio que demonstra. Futebol sem baliza nunca agradou aos adeptos portistas.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

“Fundamentalmente depois de chegarmos à vantagem, deixamos cair um bocadinho a concentração, adormecemos um bocadinho o jogo e, nomeadamente na segunda parte, nas bolas divididas fomos pouco agressivos, não fizemos a circulação que devíamos fazer e acabamos por ser penalizados, e bem. Depois fomos atrás do prejuízo e conseguimos o empate, que é um mal menor, mas fundamentalmente pelo que produzimos nesta segunda parte não merecemos mais”.

“O que eu vi foi depois de estarmos em vantagem, uma entrada na segunda parte pouco agressiva, pouco intensa, a circular pouco a bola e a sermos penalizados. Acabamos por chegar ao 2-2, defrontamos uma boa equipa, mas fomos nós que nos colocamos à mercê do Rio Ave”.

“Pretendia voltar a ter o controlo do jogo, a ter bola, voltar a ter agressividade, porque não estávamos a ter agressividade no meio, mas não foi pelas substituições, porque o jogo já não estava a dar o que queríamos dele”.

Miguel Lopes

“Na primeira parte controlamos bem o jogo, mas na segunda parte baixamos o ritmo e isso não pode acontecer. Acordámos a tempo e evitamos a derrota, mas queríamos ganhar. Somos uma excelente equipa e um excelente grupo e isto só nos vai dar força para o próximo jogo”.



RESUMO DO JOGO

29 setembro, 2012

Melhores de Portugal? Presente!

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Parece que houve fogueteiro para os lados da Segunda Circular. Petardos e tal. Esperem lá: muçulmanos infiéis a arrebentar coisas? Inédito! Pelos vistos a mouraria só queria sair do tasco quando visse o Orelhas a arder. Acho mal que queiram fazer mal ao Orelhas. Aliás, desejo-lhe muita saúde para que ele possa continuar a dirigir o Salão de Festas durante muitos e bons anos. Pelos vistos, o Dumbo tem andado com os azitumes desviados do alvo. Afinal, é dos próprios adeptos mouros que deve ter medo. Gomes da Silva tem cuidado porque vais ser o próximo a quem os vermelhões vão querer levar ao poste.

Mas não era esta gente mourisca que estava tão preocupada com as contas do nosso clube, com a CMVM, com as nossas modalidades e com o dinheiro da transferência do Hulk? Afinal, são eles que não têm dinheiro para pagar os seus salários. Aquele que sempre foi o clube da Ditadura, agora já é um clube com Ditadura. Mas deixemos as tricas destes pequenos clubes que eles não entram nas contas do título.

É mesmo bom que os sarracenos vão arranjando outros entretimentos porque, em futebol dentro das quatro linhas, estamos conversados. Somos, a galáxias de distância, os melhores deste país. A diferença de qualidade é abismal dos nossos jogadores para qualquer outra equipa portuguesa. epois de com a ajuda do senhor Marco Ferreira os infiéis terem conseguido vencer ontem, a equipa amanhã tem que dar a resposta cabal e inequívoca. É melhor que comecem a comprar as garrafas de oxigénio e a contrair o diafragma pois o Rio Ave vai levar um massacre que nem vai conseguir respirar. Não tolero que seja diferente.

Obviamente que Vítor Pereira tem responsabilidades, jogadores para motivar e não pode ser tão assertivo. Nem eu queria isso. Mas eu sou um simples adepto e, como tal, posso ser tão assertivo. Não há desculpas para que não sejamos campeões este ano. Isso nem me passa pela cabeça. Estou a ser sincero. Obviamente, todos nós portistas fervosos temos que encher sempre o estádio e apoiar como se os outros fossem iguais a nós. Somos Golias e os outros são Davids. Não podemos cair no pecadilho de ser derrotados por percevejos. Até porque há sempre factores externos, o CJ da Federação e os árbitros com cartão de sócio vermelho, sempre dispostos a ajudar o clube do burgo. Basta pensar que eles têm jogado a maior parte contra do tempo contra dez. Assim é mais fácil. Conscientes da nossa superioridade em termos meramente desportivos, temos que estar alertados para as jogadas de secretaria, de pasquins e para arbitragens Apaixonadas e outras que tais.

Mas deixemos de falinhas mansas até porque o PSG a mim não me assusta nada. Zero. O Rio Ave sim deixa-me a tremer. Os vilacondenses são a melhor a equipa do Universo. Porquê? Porque são a próxima pedra a chatear no nosso caminho. O campeão quer passar e o Rio Ave vai ser comezinho e chatear-nos. Já não há respeito pelos tricampeões. Fixem este nome: Rio Ave. O alvo abater, o próximo obstáculo no nosso caminho e é esse que temos que derrubar. Cabeças no lugar e muitos golos hoje. É certo que vamos ter duas partidas complicadas: com o Rio Ave e com o PSG. Felizmente, depois vem o Sporting para relaxar.

"É preciso provar que somos mais fortes"

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Vítor Pereira antecipou esta quinta-feira a visita ao Rio Ave, onde diz ser preciso mostrar "qualidade" e "concentração" e mostrar que o FC Porto é mais forte, porque "é bom estar na frente", mas o objectivo é "aumentar a vantagem para os rivais".

Há a ideia generalizada que esta equipa pode ser melhor do que no ano passado, o que acha?
As épocas têm características diferentes, um grupo diferente, mais jovem, com mais irreverência, alegria, mas eu também pretendo fundamentalmente que seja um grupo adulto na forma como aborda todos os jogos. A mensagem clara que queremos passar aos adversário é que o FC Porto deste ano quer ser um FC Porto competente, sério, adulto na abordagem de todos os jogos.

O Rio Ave tem oscilado entre uma vitória em Alvalade e uma goleada em Braga…
Esta oscilação provavelmente tem a ver com o formar de uma equipa nova, com o transmitir de ideias novas do seu treinador. O Rio Ave no seu melhor pode criar grandes dificuldades, porque é bem organizado defensivamente e a sair em transições rápidas, o que pode criar problemas a qualquer equipa. A outra face do Rio Ave foi evidenciada neste jogo com o Braga, com algumas dificuldades ainda, sob condições de desvantagem, que eu acredito ser fruto do processo de assimilação de ideias novas.

A posição em que jogou James é uma dor de cabeça na preparação deste jogo?
James é um jogador com qualidade a jogar mais por fora ou mais por dento. O que ele tem da parte do seu treinador é liberdade que lhe permita potenciar todas as suas qualidades de decisão e técnicas, que são muitas. Não pode ter liberdade total porque isso é a desorganização. Eu quero uma equipa competente, virada para o golo, com bom jogo, com bom toque, mas um jogo também equilibrado. O James acrescenta-nos sempre essa qualidade.

Está satisfeito com a resposta que a equipa deu após saída de Hulk?
Nós não temos como propósito fazer esquecer Hulk, temos como propósito apresentar qualidade, ganhar jogos. Não quero ver uma equipa de oscilações, uma equipa que não percebe a importância de um jogo como este, que é um jogo de importância fundamental para nós, porque antecede um para a Liga dos Campeões e outro que é um clássico. O Rio Ave é um jogo que determina os outros dois. Eles sabem isso e conto com jogadores habituados a uma competição interna muita grande, sabem que quem entrar menos concentrado corre o risco de perder o comboio. Se olharmos à nossa média de idades, muto baixa, podem ser jovens, mas têm de se adultos. É preciso entrar com mentalidade certa, preciso ter confiança no nosso trabalho e perceber que estes jogos ganham-se com níveis de concentração e trabalho muito altos.

Vamos entrar na 5.ª jornada e já há polémica com as arbitragens…
Eu entendo perfeitamente que é preciso um clima de tranquilidade para se trabalhar. Eu, pessoalmente, quando me sentir prejudicado vou fazer o reparo que entender fazer. Não vou ser um anjinho. Todas as semanas sou criticado, mesmo quando ganho, tenho de saber viver com isto. O problema dos outros não é meu, mas quando me sentir prejudicado vou fazer o reparo.

Faz distinção entre os árbitros internacionais e os não internacionais?
Não, é uma falsa questão, é como os treinadores experientes e os não experientes. Isso a mim não me diz rigorosamente nada.

Maicon dizia que há adversários que tentam atacar o FC Porto fora do campo, porque dentro não conseguem, referindo-se ao Benfica…
Sem abordar concretamente essa questão, porque não quero fazer comparações, quero é a minha equipa forte. Mais do que dizer temos de provar que somos mais competentes e que somos mais fortes. É preciso chegar ao Rio Ave e provar que somos mais fortes.

Após quatro jornadas já é líder isolado…
Queremos estar na frente, mas queremos mais ainda aumentar a vantagem para os nossos adversários. É bom estar na frente, mas melhor ainda é aumentar a vantagem que temos para os nossos adversários.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Fabiano;
Defesas: Danilo, Miguel Lopes, Maicon, Otamendi, Mangala e Alex Sandro;
Médios: Fernando, Castro, Defour, João Moutinho, Lucho e James;
Avançados: Jackson, Kléber, Varela e Atsu.

28 setembro, 2012

O Norte que não é do Norte

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Os portistas do resto do País que me perdoem, mas para mim é o Norte que guarda o que de melhor há em Portugal. É no Norte que se encontram os lugares mais belos que a Natureza e o Homem construíram, é no Norte que podemos provar os melhores vinhos e sabores da nossa gastronomia, é no Norte que vivem as gentes mais genuínas, mais hospitaleiras e mais trabalhadoras, é o Norte que tem a mais bonita pronúncia do País. E é no Norte, claro, que está o melhor clube do mundo.

Apesar de atravessar a maior crise da sua história, muito anterior àquela em que este País está mergulhado, apesar de concentrar as mais elevadas taxas de desemprego e os maiores índices de pobreza do território nacional, o Norte é uma das regiões com maior produtividade, é a que mais contribui para as exportações nacionais, a que alberga a melhor e a mais bem classificada universidade nos rankings internacionais e a que mais produtores e produtos culturais fabrica.

Sinto um orgulho desmedido em ser do Norte, mas há um Norte de que não gosto, que abomino, que desprezo; um Norte que não devia ser Norte. Falo do Norte encornado ou cor de escarro, do Norte que leva gente aos estádios sempre que as agremiações da Segunda Circular jogam por cá, do Norte que leva camionetas para encher o galinheiro que de outra forma ficaria pouco mais do que às moscas. É o Norte cego, desprovido de razão, acéfalo, que vive das vitórias de um passado cada vez mais distante e dos golos do moçambicano que nunca mais nos deixa para ir fazer companhia ao diabo.

Não consigo conceber como é possível que num Norte que se orgulha dos seus símbolos, que é conhecido no mundo pelas suas marcas como Vinho do Porto, mas sobretudo como o FC Porto, haja quem seja capaz de ser adepto de um clube da capital, de um clube que está a mais de 300 quilómetros de distância. Da capital que troça do Norte, da capital que ignora e menospreza o Norte, que acha que o País é Lisboa e tudo o resto é paisagem.

Este sentimento de ódio nasceu quando em tipos idos ia ver o nosso Porto a Braga, a Chaves, a Felgueiras, à Póvoa, a Barcelos ou a Santo Tirso e me cruzava com um anormal que envergava um cachecol, uma camisola ou uma bandeira vermelha. A esses, confesso, só me apetecia cuspir-lhes na cara, pregar-lhes dois socos e mandá-los para o hospital. É verdade que, felizmente, isso é cada vez mais raro, porque as novas gerações, aquelas que nunca viram outro clube português ser pentacampeão, campeão europeu ou campeão do mundo, já nascem convertidas. A história dos seis milhões é cada vez mais uma fraude: eles vão desaparecendo e os que nascem entretanto vão aumentando a legião portista, porque quando se trata de escolher um clube, quer queiramos quer não, escolhe-se sempre aquele que ganha mais. E é por isso que somos cada vez em maior número, de Norte a Sul e até nas ilhas. Deixem só que morram mais uns poucos e, não tarda, seremos muitos mais do que eles.

119 anos de Bitórias

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No dia 28 de Setembro de 1893, um comerciante de vinho do Porto descobriu o futebol numa viagem a Inglaterra e decidiu fundar por cá um clube. O seu nome foi António Nicolau d'Almeida e hoje, esteja onde estiver, certamente estará orgulhoso por ver como o "seu" clube cresceu e se tornou um dos maiores do mundo.

Ao longo destes anos todos nem tudo foi fácil, porque em 119 anos é óbvio que as coisas nem sempre correm bem. E é também verdade que a muitos não convém que as coisas nos corram da melhor maneira. Mas contra tudo e contra todos este clube continuou a crescer, e as dificuldades nunca hão-de deixar de existir, mas ainda bem que assim é. Quem ganha mete medo, quem ganha é importuno, quem ganha chateia os outros e quem ganha é o FC Porto.

Podemos bem dizer que somos um clube ecléctico. Temos títulos em tudo quanto é modalidade. Futebol, andebol, hóquei em patins, hóquei de campo, ginástica, natação, boxe, bilhar... é um sem fim de modalidades que já puderam presenciar ou que ainda vão presenciando a infindável grandeza do nosso clube.

Cada dia que passa o nosso orgulho em fazer parte deste grande clube vai aumentando. Todos os dias mais uma vitória, mais uma adversidade passada, mais uma volta dada por cima.

A vencer desde 1893.

27 setembro, 2012

O regime ao Ataque

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E assim se encomendam campeonatos, se cozinham vitórias, se preparam os roubos, enfim, assim trabalham os menstruados que por falta de imaginação insistem na fórmula já gasta e sem sucesso.

A gritaria descomunal após supostos erros que os prejudiquem, é já um clássico nacional, sempre com o mesmo intuito: condicionar as arbitragens futuras!

Ainda não conseguiram um “briefing” do Sr. Vítor Pereira, mas para lá caminhará, e se tal não acontecer, ameaçam já com a ONU e o Tribunal dos Direitos do Homem, e claro, os senhores feudais do regime centralista, vão logo a correr muito fazer a vontade aos meninos.

Os peões como rui gomes da silva, dão o mote do inconformismo e da desonra, depois de mais uma sátira tremenda por parte do leitor das orelhas grandes... ensinem-lhe como se diz competitividade!

Sobre Carlos Xistra, um dia contarei aqui uma história que se passou comigo numa viagem à Madeira, na qual esse senhor viajou no mesmo avião que eu. Como é uma longa fábula, prometo um dia contá-la num post apenas dedicado a isso.

Direi apenas que os critérios mudaram em poucas semanas... terá sido da longa paragem? É que Hugo Miguel não considerou intencional um corte com as duas mãos do jogador N'Dyae, no jogo do Dragão. Já o albicastrense não teve dúvidas no penalti de Coimbra. Critérios!

Até lá, para os lados da capital do móvel, convém colocarem trancas nas portas, segurança redobrada, pois a gatunagem está a caminho... e claro, já tomaram as devidas precauções! Levam consigo um senhor que no ano passado, em pleno Estádio do Dragão frente à Académica, não viu na primeira parte um penalti claro por corte da bola com a mão em plena área, e na segunda parte deu amarelo ao Hulk após este ter sido claramente derrubado na área. Mais dois penaltis num jogo em que empatámos 0-0. O mesmo que há 2 anos atrás, não viu um penalti claro em pleno estádio sem luz, num slb-olhanense. Belos serviços prestados à pátria... também para o lado dos Arcos, será prudente estarmos muito atentos, pois cheira-me que algo se prepara, depois de Barcelos onde nos roubaram 2 pontos, precisamente com 2 penaltis não assinalados. Critérios!

E por falar em critérios, nada como ano após ano, fazer dos menstruados os campeões em termos de tempo de jogo jogado contra 10 elementos... fantástico! Não vai a bem, vai a mal!

Mas percebe-se, pois os árbitros temem expulsar alguém dos menstruados, pois a última vez que alguém o tentou fazer, acabou redondo no chão, pois o ET Luisão não deixou a coisa por menos.

Além disso, Maxi ainda mora por aquelas bandas, e forma com o ET uma dupla de fazer inveja ao Ultimate Figher... será que ninguém da Comissão de Disciplina assistiu ao ocorrido com o dirigente da Académica? Não me digam que estavam todos com o nosso 1º Ministro a cantar a “Nini”???

Meus amigos, isto está duro, e eles não o vão tornar fácil.

Com eleições tão à porta, não podem correr o risco daqueles que não são parolos e têm a 4ª classe terminada, questionarem o porquê das desculpas serem sempre as mesmas.

Felizmente a estratégia é conhecida, pelo que deveremos estar atentos.

Mas cuidado: alerta máximo, pois há 2 anos atrás começamos adormecidos e depois quando acordámos já era tarde demais!

Um grande abraço.

Justice for the 96!

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Duas semanas e meia sem cantar e sem ver a bola a rolar é um suplicio. Finalmente passaram dois fins-de-semana “sem nada para fazer” e entramos agora em novo ciclo de jogos. Começa a Champions, continua o campeonato, temos já aí uma deslocação aos nossos vizinhos de Vila do Conde e logo de seguida dois grandes jogos em casa, com o PSG e o Belenenses. Não o de Belém, mas o do Campo Grande.

Ausente nas últimas duas semanas, por falta de jogos, decidi agrupar os últimos acontecimentos deste “meu mundo”:

  1. Hillsborough!! Um escândalo!! 23 anos depois de uma tragédia que marcou totalmente o futebol inglês, veio a saber-se, há poucos dias, que documentos relativos a este caso foram adolterados pela própria polícia!! Estávamos a 15 de Abril de 1989 quando num jogo, para a meia-final da taça de Inglaterra, entre o Liverpool e o Nottingham Forest, disputado no estádio de Hillsborough, em Sheffield, 96 adeptos do Liverpool morreram esmagados contra as grades da bancada do estádio. Um horror que nunca irá ser esquecido, principalmente por quem lá esteve. As investigações decorreram e chegou-se à conclusão de que os culpados foram os adeptos que morreram, por conduta imprópria. Eram “hooligans”, arruaceiros, bêbados, etc. Como é óbvio, a sentença nunca foi aceite pelos familiares e amigos das vítimas, e sabe-se agora, VINTE E TRÊS ANOS(!!) depois do sucedido, que a polícia falsificou provas e documentos, para evitar que fossem eles próprios dados como culpados. A verdade é que a culpa foi mesmo das autoridades! Graças a uma farsa muita coisa mudou no futebol, tendo chegado ao que é hoje, não só no preço e na distrinuição dos próprios bilhetes, como mesmo nas estruturas dos próprios estádios. Deixaram de existir redes, passou a haver cadeiras por todo o lado, entre muitas outras normas. Este assunto tem sido muito falado nos últimos dias, o que levou o próprio primeiro-ministro britânico, em pleno Parlamento, a pedir as mais sinceras desculpas à família das vítimas! “JUSTICE FOR THE 96”, é o que todos pedimos!!
  2. Ultras Porto em Zagreb!! Grande orgulho em todos aqueles que lá marcaram presença com a missão de apoiar o mágico Porto! Zagreb não é propriamente aqui ao lado, mas mesmo assim contámos com a fantástica presença das nossas claques na capital croata! Super Dragões e Colectivo demonstraram mais uma vez no estrangeiro a sua força, ajudando à vitória importante por 0-2. Vários núcleos presentes, tanto dos SD como do C95. Malta da Bélgica e do Luxemburgo a eles se juntaram! Faixas, bandeiras e estandartes foram estendidos no sector que lhes foi destinado. Não é propriamente uma deslocação fácil, num país com aquela mentalidade “pós-guerra”, sair de casa para ir a Zagreb defender o Porto é motivo de destaque! Embora a claque da casa (BBB!!) esteja em conflito com a actual direcção do clube, motivo que os afasta dos jogos do Dinamos, isso não retira mérito aos nossos, que foram audiceis durante quse todo o encontro! Por cima dos pseudo-comentadores da TVI (felizmente são raríssimas as vezes que tenho que os gramar!), que opinavam acerca dos acontecimentos do Real Madrid x Manchester City, no Bernabéu, os ultras Porto ouviram-se do inicio ao fim do encontro. Rumo a Wembley!
  3. 4ª jornada, 4ª presença, novo 4-0, desta vez ao Beira-Mar! O Dragão não chegou aos 30 mil espectadores o que é um destaque negativo. Um mês depois do último jogo em casa, o regresso ficou marcado pelas homenagens do Colectivo ao Lucho González e pelos Super Dragões ao grande Presidente, Pinto da Costa! Sectores ultra bem compostos e prontos a apoiar a equipa do início ao fim. Por volta dos 15 minutos o C95, usando o slogan do FC Porto de anúncio aquele jogo, levanta a frase: “Se os Dragões existem? Tu és um! Coragem Lucho!”, entoando a música de El Comandante. A boa relação entre os dois grupos é evidente e de imediato a Curva Sul puxa também pelo cântico do capitão, que pegou por todo o estádio. Um gesto bonito da família portista, num momento complicado do argentino. Poucos minutos mais tarde, foi a vez dos SD saudarem Pinto da Costa, que recentemente foi alvo de uma operação. O regresso do Presidente aos jogos do FC Porto (não foi à Croácia) foi brindado com uma coreografia, na Curva que tem o seu nome. “O nosso super Pinto da Costa”, podia ler-se em duas grandes faixas, acompanhadas por um pano gigante com o rosto do nosso líder. Em relação ao apoio propriamente dito, denomino-o de razoável, com momentos bons e outros mais mortos. O cântico para o Iturbe foi criado pelos SD, que como habitualmente dedicaram alguns minutos a “chamar” pelos jogadores. Jackson Martinez parece ter “oficialmente” o cântico que era de Benny McCarthy e Danilo o que era do Diego. De Aveiro viajaram 30 adeptos que nada se fizeram notar. Meus amigos, temos mais uma batalha no Sábado à noite, é aqui ao lado, vamos lá todos marcar presença nos Arcos e apoiar o mágico Porto!!
  4. Na restante actualidade do futebol português, continua tudo sem novidades. Arbitragem faz capas de jornais todos os dias, não vejo é discussão nos programas desportivos sobre o facto dos bracarenses irem pagar 25 euros(!!!) para entrar no D. Afonso Henriques, ou do futebol continuara ser a horas impróprias!! Em vez das transições e das tácticas, não vejo discussões sobre o facto de dois clássicos minhotos em semanas consecutivas serem jogados à sexta-feira! Não vejo discussões sobre o facto do jogo Marítimo x Sporting ter sido adiado, sem quererem saber se os adeptos visitantes já tinham viagem marcada para a ilha. Não vejo discussões sobre o facto de, mesmo com todas estas dificuldades, os “malucos” continuarem a comparecer ao lado das suas equipas, jogo após jogo. Vou pagar 12 euros este fim-de-semana (o ano passado foi 10), tal como os lampiões em Paços de Ferreira. Acontece que em Paços de Ferreira todos os anos pagamos 20!! Quero ver se em Maio, ainda para mais na última jornada, também só vão pedir 12...

“Contigo em todo o lado, durante todo o ano, só porque eu te amo!”

Um abraço ultra.

26 setembro, 2012

A teoria da conspiração

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Ânimos exaltados no circo durante a pacatez de início de campeonato.
No seguimento de resultados menos positivos o director do circo, com receio de críticas às baixas por encaixe financeiro da companhia, colocou já em marcha a velha teoria da conspiração.

As críticas soaram de todos os quadrantes alinhados.
O palhaço-catedrático no próprio dia da matiné, os mé(r)dia na edição matinal e o papagaio de serviço, tb. conhecido pela voz do dono, no Dia Seguinte.
Este último, convenha-se, é até um papagaio (chico) esperto.
Tem, lá pelos lados de Carnaxide, poleiro garantido pela noites de Segunda-feira e imita tudo o que ouve.
E, quiçá, até o que não ouve.
Por falar em ouvir o Culatra tem até ideia de ouvir dizer que já lhe chegaram as 'penas ao pelo' por alpista que não pagou...

Siga o circo.
A ideia é quase bes(ti)a(l).
Mente-se à descarada e acusam-se os homens de preto.
Assim a imagem do director do circo e do palhaço-catedrático permanecem inabaladas e arrepia-se caminho para a visita à capital do móvel.
Mas como no futebol são 11 contra 11 e a bola é redonda pode ser que não dê certo e passem de papagaios e incompetentes a apenas mentirosos.
O que, opinião do Rato, talvez seja até um elogio para alguém que passa a vida a mentir.

Santa Eulália é o adversário na Taça de Portugal

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O FC Porto vai defrontar o Santa Eulália, clube de Vizela (actualmente na III divisão – série B), em encontro da terceira eliminatória da Taça de Portugal, ditou o sorteio realizado esta terça-feira. O jogo está agendado para 20 de Outubro e os Dragões terão o estatuto de visitantes.

O Centro Cultural e Desportivo de Santa Eulália de Vizela, actual quarto classificado da sua série na III divisão (com uma vitória e um empate), chegou a esta fase da prova depois de ultrapassar o Rebordosa (3-1, em casa, após prolongamento), na primeira eliminatória, e o Amarante (3-0, fora), na segunda eliminatória. O clube, fundado em 1978, ganhou a Divisão de Honra da AF Braga na temporada transacta. Esta é a primeira vez que os estreantes na III Divisão chegam à terceira eliminatória da Taça.

“Vamos defrontar uma equipa recente, que subiu agora aos nacionais. Temos tradição na Taça e queremos ganhar. Já temos saudades de ir à final e vencer”, referiu Fernando Gomes, representante do FC Porto no sorteio.

fonte: fcporto.pt

25 setembro, 2012

Três anos sem derrotas no Dragão Caixa!

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Já vamos em 62 jogos oficiais da nossa equipa de ANDEBOL disputados em casa, desde 26 de Setembro de 2009. Faz exactamente amanhã, 3 anos que ocorreu a nossa última derrota caseira. Grandes equipas da Alemanha, de França e de Espanha, passaram por aqui, mas nenhuma logrou vencer na fortaleza do Dragão Caixa.

Desde então, 57 vitórias e 5 empates, sendo que apenas duas equipas Lusas conseguiram cá empatar, Horta e Madeira, curiosamente, ambas evitando a vitória do FC Porto com um golo no último segundo. O Sporting já não ganha em nossa casa há mais de 12 anos e o Benfica já vai a caminho dos 23 anos de jejum, um recorde absolutamente inacreditável.

Este sábado, batemos o Xico por 33-28, precisamente a última equipa a conseguir derrotar-nos no nosso pavilhão.

A marca dos 3 anos foi alcançada, pois no próximo jogo em casa (sábado dia 29), já passam 3 anos e 3 dias!



ANDEBOL
  • FC Porto 33-28 Xico Andebol
Estive no Dragão Caixa na tarde de sábado, e assisti a uma exibição algo vacilante do tetracampeão.

Ao intervalo, havia um empate a 15, e mesmo depois do FC Porto ter chegado aos 4 golos de avanço (24-20) aos 40 minutos, o certo é que o Xico ainda conseguiu assustar, tendo posse de bola aos 27-25 aos 51 minutos de jogo, podendo reduzir para apenas 1 golo. O 28-25 marcado por Filipe Mota a 7 minutos do fim, decidiu o jogo, até porque a vantagem alargou-se depois até aos 31-25 por volta dos 57 minutos de jogo.

Gilberto Duarte marcou 8 golos e destacou-se, sendo seguido de perto por Filipe Mota e Pedro Spínola com 5 golos cada. Destaco ainda o golo no último segundo do ainda junior Belmiro, que nos garantiu a liderança da prova com mais um golo que o Sporting.

A equipa continua a acusar a falta de Tiago Rocha, e neste jogo, ainda faltou o capitão Ricardo Moreira. Continua a defender-se ainda com pouca intensidade, e ambos os guardiões têm passado ao lado dos jogos.

Esta quarta-feira (amanhã), há deslocação complicada ao recinto do Benfica (o jogo é às 20 horas em direto na TV da equipa anfitriã), e será necessária uma maior concentração, além de uma intensidade defensiva ao nível que Obradovic sempre nos habituou.

A dupla nomeada vem de Aveiro (Mário Coutinho e Ramiro Silva), e é com expectativa que aguardo a sua prestação perante um ambiente, como sempre, muito “pressionante”.

No próximo sábado, conto estar presente no jogo do Dragão Caixa perante o ABC de Braga (18h no Porto Canal), a contar para a 4ª jornada.



OUTRAS MODALIDADES

No HÓQUEI, destaque para a vitória do FC Porto no XI Torneio das Vindimas disputado na Ilha do Pico, com os Dragões a obterem 3 vitórias frente ao Turquel (8-0), Paço de Arcos (3-2) e Candelária (7-2).

Edo foi o melhor guardião do torneio, e quanto aos 18 golos apontados pelos azuis e brancos, destaco os 4 de Vítor Hugo e os 3 de Jorge Silva e Ricardo Barreiros. Com 2 golos, aparecem os nomes de Tiago Santos, Pedro Moreira, Hélder Nunes e Reinaldo Ventura. O guardião Nélson Filipe jogou em alguns períodos e Caio ficou de fora por castigo da FPP.

O FC Porto estreia-se no campeonato de hóquei dia 6 de Outubro em casa frente ao Paço de Arcos...

... no mesmo dia em que se estreia também a nossa principal equipa de BASQUETEBOL (sub20/CNB2) na Póvoa de Varzim, num jogo da Taça de Portugal, onde tudo farei para poder estar presente.



Um abraço do Lucho.

24 setembro, 2012

Ser Feliz... O Imprevisto é Chorar!!!

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A cada 90 minutos sobre um qualquer relvado, cada resultado final tem múltiplas explicações, algumas são tão unívocas e universais que determinam conclusões apressadas, subvertendo a imprevisibilidade do Futebol.

Cada vez mais um treinador lidera ideias, procura em cada unidade de treino a busca pelo previsível, aspirando nessa capacidade de prever, o domínio tático, condicionando jogadores na diversidade de ações em função do esquema. É cada vez mais corriqueiro ouvirmos como fatores determinantes de uma vitória ou analise à derrota, que a equipa estava desequilibrada aquando do momento de transição ataque/defesa, que determinado jogador hipotecou a forma como a equipa reagiu a perda da bola em zona sensível e/ou ainda que esteve na intensidade, agressividade e na dinâmica a explicação para terem entrado mal no jogo ou se ter perdido o controlo do adversário.

No Dragão, mesmo que VP seja um treinador com dificuldade em correlacionar a ideia tática com alavancar emocional, este Fc Porto tem em cada onze inúmeras formas de explicar como se ganha um jogo, pois a diversidade/oferta sustenta com autodeterminação o DNA Azul e branco bem como a máxima… A Vencer desde 1893!

Há muito que este Dragão bebe de bases táticas enraizadas e do manter de uma identidade, 4x3x3 é modelo preferencial e não é de agora que não existe plano B.

Vastas vezes impenetrável no estilo, por muito que outros “taberneiros” e arautos da verdade desportiva se refugiem em tuneis e outras obscuridades para trazer luz explicativa aos nossos sucessos, existe uma matriz de bom futebol elucidativa e vindoura, mas que exceção feita as épocas em que “especiais” profissionais (Mourinho, Villas-Boas), ousaram saltar a linha de evolução competência/sucesso, transcendendo brusca, explosivamente a sua indomável filosofia de sobreporem ou serem mais que o clube, que não vemos um futebol que cative de sobremaneira o “Tribunal das Antas”.

Ser Portista tem elevado a bitola do gostar de sensações fortes, com o maior fator de imprevisibilidade e desequilíbrio no futebol portista, encaixotado tipo matrioska, rumo a todo Gaz à Perestroika do futebol Russo, cabe ao arquiteto VP a nova visão tático/técnica de reconstrução, tendo para mim a duvida maior no binómio, será a equipa a dar e a colmatar a ausência do incrível ou será que alguém se emancipa e se auto pressiona como substituto natural de Hulk.

Ciência a parte que isto de o Futebol ser exato, tem muito que se escreva, deixo neste pós Hulk algumas reflexões que parecem ser cerne do futebol do Dragão.

Somos muito mais equipa tanto quanto conseguirmos defender de forma assertiva, formos equilibrados no momento de transição defensiva e melhor nos prepararmos para o momento e local da perda da bola e aqui vamos vendo a espaços a tentativa de upgrade no que respeita ao conceito pressão e posse.

Já vi o Porto utilizar as duas formas de luta pelo manter inviolável da sua baliza, confesso que prefiro ver intensidade de pressão que ver aquelas camisolas sagradas aglutinarem-se sobre uma linha mais recuada e/ou bloco baixo como competência maior para fechar espaços ao adversário.

Sem Hulk, poucos são os residentes capazes de tornar vertiginosa a mudança de velocidade, meter celeridade nos processos é diferente de aumentar a distância entre as linhas por força da agilidade velocista de um outro ala/flanqueador de jogo.

Centro de ação e posição aculturada é o nº10… James parece querer alcandorar-se ao brilho da colocação, mas a imaturidade devora-o quando confrontado pelos deveres táticos, perdendo-se quando é chamado a dar largura, abrindo o livro quando abandona a linha e nos espaços interiores cria soluções no labirinto que é o corredor central.

Num só toque “el bandido” pode expressar tecnicamente aquilo que muitos só correndo metros conseguem fazer. Aceleração/rutura versus condução/correria, vive nesta casa tática o menino que ainda não pega na batuta como organizador, mas que tem passe que imagina e pensa jogo em espontaneidade e visão coletiva.

Construção curta, equilíbrio tático, trabalhar, ter paciência e pensar… Jackson o 9 que quer trabalhar para a equipa mas que sente a necessidade que também esta o ajude, é certo que tecnicamente a receção de bola ainda não capitaliza fio condutor, influenciando a posse, tornando o 4x3x3 de maior previsibilidade e lentidão.

Com Fernando a rotina é um peso fiável, jogando só como pivô defensivo é enorme como farol, pendulo e bussola, referência do equilíbrio defensivo mas que graça em passes errados e perdas de bola pois há muito que se vê imiscuído na construção, que se obriga a ser apoio para sair a jogar mesmo que se vejam os centrais abrir sobre as alas como outra forma de sair a jogar quanto mais não seja através das diagonais de passe longo para as faixas.

Os laterais aparecem de forma responsável mas com responsabilidades diferentes, pela direita sobem em apoio, pelo lado contrario condução, desequilíbrio e explosão, emergindo Alex Sandro como lateral moderno que reinventa a capacidade de chegar à baliza.

Não creio, que equipa alguma se construa sob a única e exclusiva ideia de dependência a um nome, muito menos se ache capaz de a sua força ofensiva seja suficiente para dominar o adversário, equacionando nesse temor uma visão redutora do condicionalismo ao rival.

Hulk, pode até deixar sensação de vazio, Hulk era uma superioridade moral no futebol de ataque e sem este estratosférico atleta, o futuro próximo passará ainda por viver o dúbio conflito de como seria com Hulk, nas antevisões e no jogo imaginado não haverá espaço para o mesmo, no presente dos 90 minutos apoiaremos aqueles que estão e escolheram ficar, no pós 3 pontos ou na falta deles façam-me um favor, não vale a pena conspirar destinos negros de raiz, nem muito menos há nos astros um dom que nos confira o Tri… Parem de chorar, não deixem de sorrir, porque aqui Somos Porto e sabemos o que é ser Feliz!!!!

23 setembro, 2012

Se contra 10 já não chega...

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académica 2-2 benfique

EFAPEL cidade de coimbra, coimbra

23 de Setembro de 2012

Liga ZON Sagres 2012/2013, 4ª jornada

"O que nos condicionou foi a arbitAGEM.
Contra isto não há factos... e os factos estão visíveis."

Jasus dixit

Eu também penso o mesmo, aliás, basta recordar que o SC Braga jogou 20min sem Douglão,
o Vitória de Setúbal 82min sem Amoreirinha, e a Académica 41min sem Rodrigo Galo.
Portanto, em apenas 4 jornadas, foram só 143min com mais 1 jogador em campo!

Cha Cha Cha dança-se a dois, e James foi o melhor par...

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FC Porto 4-0 Beira-Mar

Liga 2012/13, 4.ª jornada.
22 de Setembro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 28.609 espectadores.


Árbitro: Manuel Mota (Braga).
Assistentes: Bruno Trindade e João Loureiro Dias.
Quarto árbitro: Manuel Oliveira.

FC PORTO: Helton (cap.); Danilo, Maicon, Mangala e Alex Sandro; Defour, João Moutinho e James; Varela, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Atsu por Castro (57m), Varela por Iturbe (63m) e Jackson Martínez por Kleber (74m).
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye e Kelvin.
Treinador: Vítor Pereira.

BEIRA-MAR: Rui Rego; Nuno Lopes, Hugo (cap.), Bura e Joãozinho; Sasso, Fleurival e Cédric Collet; Rúben, Balboa e Nildo.
Substituições: Cédric Collet por Abel Camará (46m), Rúben por André Sousa (63m) e Nildo por Jaime (77m).
Não utilizados: Jonas, Serginho, Saleh e Hélder Lopes.
Treinador: Ulisses Morais.

Ao intervalo: 2-0.

Marcadores: Jackson (32m), Varela (38m), James (47m) e Maicon (71m).

Cartões amarelos: Sasso (81m) e Mangala (83m).

Cartões vermelhos: nada a assinalar.

O jogo começou com as alterações já esperadas. Presença de Mangala no eixo da defesa e James na posição que habitualmente é ocupada pelo nosso Comandante e que hoje por razões particularmente difíceis para ele, não pode dar o seu contributo à equipa, sendo a surpresa (ou nem tanto) a entrada de Danilo para o lugar que Miguel Lopes preencheu em Zagreb.

Os primeiros minutos do jogo faziam antever um Porto muito forte, com muita vontade de chegar cedo à vantagem – 3 boas intervenções do guarda-redes do Beira-Mar, Rui Rego nos primeiros 4 minutos, que evitaram o golo de Maicon por duas vezes e negou outro a Jackson Martinez. No entanto até aos 15 minutos o que se viu foi um Porto pouco capaz de pressionar e sem conseguir imprimir velocidade no jogo que conseguisse quebrar a barreira defensiva de 9 jogadores formada pelo Beira-Mar a partir da entrada do seu meio-campo, procurando sempre James para pensar e desembrulhar o nó formado pela equipa do Beira-Mar.

A sapatada no jogo foi dada a partir dos 15 minutos, numa transição rápida por parte do Porto, que resultou em remate de James Rodriguez que esbarrou na barra e impediu assim que se alterasse o marcador. A partir deste momento o Porto cresceu no jogo e começou a mostrar aquilo que estava para vir. Mais pressão, mas fundamentalmente mais velocidade que resultaram em mais situações de bola corrida. O Porto começou a chegar mais à frente, e como o Cha Cha Cha não se dança sozinho, a chegada de James para perto de Jackson Martinez veio trazer aquilo que estava a faltar, golos! Estes surgiram tendo sempre o mesmo denominador comum, a aparição de James Rodriguez junto à cabeça da área, que descobriu sempre da melhor forma os colegas e possibilitou a Jackson abrir o activo num golo digno de ser visto, revisto e ainda aplaudido de pé, e passados 6 minutos ofereceu o golo a Varela colocando-o na cara de Rui Rego, e o nosso Drogba da Caparica não deu hipóteses, fazendo o 2-0 com que se chegou ao intervalo.

A abrir a segunda parte foi a vez dos protagonistas do 2-0 trocarem de papéis e desta vez Varela num bom lance individual a oferecer o golo a James que não desperdiçou, colocando pela terceira vez na noite as bancadas do Dragão em festa, colocando também assim uma pedra sobre o jogo. A partir do minuto 47, o ritmo baixou um pouco e adormeceu ainda mais aos 55 minutos com a entrada de Castro para o lugar do irreverente Atsu, que nunca pára quieto e põe sempre a cabeça em água aos adversários.

Ao minuto 60 as bancadas voltam a acordar, mas desta vez não seria para celebrar um golo (mas o mais distraído adepto poderia pensar em tal coisa), mas sim para aplaudir a entrada de Iturbe que os adeptos tanto anseiam ver em campo e com a vitória assegurada, Vítor Pereira decidiu satisfazer os adeptos do dragão com 30 minutos da jovem promessa. Juan Iturbe apesar dos bons 30 minutos, nota-se que quer muito fazer bem e quer muito dar ao Porto a sua qualidade, no entanto parece-me que mais calma na hora de decidir o que fazer trará ao jovem mais qualidade nas suas decisões mas parece-me também que partindo do flanco esquerdo não tem como finalizar as jogadas que ele próprio começa. Não seria melhor hoje ter colocado Iturbe no corredor direito, James continuando por dentro, deixando o corredor esquerdo entregue a Alex Sandro? Penso que o jogo de hoje dava para estes experimentalismos.

Até ao final do jogo apenas a registar o 4º golo assinalado por Maicon num bom gesto técnico na sequência de um canto marcado por João Moutinho.

Notas positivas: Certo é que Hulk é um grande jogador, no entanto para aqueles que diziam que o Porto era Hulk-o-dependente, a equipa deu a resposta que mesmo com um jogo fechado conseguiu através do seu talento e das suas dinâmicas fazer 4 golos. A registar ainda a entrada em campo de alguns jogadores que precisam de crescer, e que vieram garantir mais algumas soluções para Vítor Pereira como foi o caso de Iturbe e Castro.

Melhor em Campo: Apesar de toda a equipa ter estado bem, James Rodriguez foi o coração da equipa e deu vida a todo o processo ofensivo da equipa, como tal merece a nota de melhor em campo.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

A goleada satisfez Vítor Pereira. E a exibição de James também. Mas o treinador do FC Porto já vai adiantando que não está “inclinado” para mexer na consistência do triângulo do meio-campo só para satisfazer aqueles que acreditam que o colombiano rende mais a “10”. Na conferência que sucedeu à vitória sobre o Beira-Mar, o técnico aproveitou também para colocar uma pedra sobre a saída de Hulk.

Mudança de “chip”
“Depois de um jogo europeu, com a exigência da Champions, a transição para o campeonato exige sempre mudança de “chip”, o que acarreta algumas dificuldades. A mensagem que passei foi precisamente com o objectivo de transmitir isso mesmo, porque as decisões de títulos acontecem, por vezes, em jogos como este.”

Satisfeito
“Insistindo, acabámos por encontrar os espaços e fizemos 2-0 na primeira parte. Na segunda, resolvemos o jogo com mais dois golos. Estou satisfeito com o comportamento da equipa.”

Muito talento
“Espero que nas conferências de imprensa não me andem a falar do Hulk por muito mais tempo, apesar de gostar muito dele e de lhe estar agradecido por tudo aquilo que deu ao FC Porto. Ele tem qualidades muito próprias, mas a equipa tem muitos jogadores com talento. Vamos continuar a fazer golos. Hoje fizemos quatro e podíamos ter feito mais um ou outro. Hoje, sem o Hulk, o Otamendi, o Lucho e o Fernando, a equipa acabou por encontrar uma dinâmica muito própria, que resultou numa vitória por 4-0.”

James na ala
“Esta equipa está extremamente rotinada numa dinâmica com um triângulo aberto no meio-campo. O coração de uma equipa é a dinâmica dos três homens do meio. Sinceramente, acredito que o James, dando-lhe a oportunidade de ser poupado aos processos defensivos, pode dar mais à equipa. Temos maior consistência com ele nas alas e confesso que não estou muito inclinado para mexer na qualidade do miolo do FC Porto para satisfazer aqueles que acham que o James renderá mais na posição 10.”



RESUMO DO JOGO