29 agosto, 2015

O NOSSO DESTINO NA LIGA DOS CAMPEÕES.

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Para este regresso após as férias tinha planeado uma breve análise aos plantéis das 3 modalidades amadoras, mas como ainda não as vi em ação para poder dar uma opinião avalizada, terá que esse assunto ficar para crónica futura.

Outro tema que podia ser abordado era o processo Porta 18, mas estou à espera que o Correio da Dita nos dê as informações sobre esse processo, mas ao que parece, deu-lhes uma branca.

Também podia ir pelo recorrente assunto das seleções e do “brilhante” calendário, mas é um não-assunto já que a FIFA pretende manter estes buracos nos campeonatos para dar lugar a equipas sem adeptos ou com adeptos estranhos. Sim, adeptos estranhos, ou alguém acha normal eu querer que o rui patricio sofra golos em coimbra e depois daqui a uns dias esteja a apoiá-lo e a querer que brilhe ao mais alto nível.

Assim, e como o sorteio da Liga dos Campeões foi há 2 dias, vou optar por uma breve caracterização dos 3 adversários que tiveram o azar de te que nos enfrentar (Chelsea, Dinamo Kiev e Maccabi Tel-Aviv).

Começando pelo campeão inglês, clube inglês fundado em 1905 e detido há cerca de uma década pelo milionário Roman Abramovich treinado pelo ingrato Mour(inh)o. Esse indivíduo que viu um processo, inquinado desde a origem, colocar um causa o seu trabalho ao serviço do FC Porto e nem uma palavra foi capaz de pronunciar para o defender causa-me repulsa e não precisaria de justificar o porquê começando por Fevereiro/Março de 2004 quando ainda vinculado ao FC Porto andou nas nossas costas a negociar a sua vida com este mesmo russo, prosseguindo pelo não defesa do seu trabalho ou quando do regresso em Dezembro de 2014 comparou a antiga, mui nobre e sempre leal a Palermo e comparando as gentes do Porto à Mafia Italiana. Este ano não foi capaz de ter um pouco de lucidez e esquecer os problemas que teve com Iker Casillas e aproveitando o ingresso do espanhol no FC Porto veio a público criticar os gastos do FC Porto e ignorou que neste defeso o seu clube já juntou mais de 75 Milhões aos largos milhões já gastos pelo Chelsea no reinado de Roman Abramovich. Saltando agora para o plano desportivo este plantel que nos irá defrontar dispõe de 2 guarda-redes de enorme valia que são titulares nas seleções da Bósnia e da Bélgica. Ao nível da defesa parece-me o setor menos forte já que Kurt Zouma e Baba Rahman são, para mim, 2 incógnitas quanto ao seu real valor. Ao nível do centro da defesa Terry é um velho conhecido e Cahill e Ivanovic são defesas competentes mas sem serem estrelas de valor incontestável. Do meio-campo para a frente são variadíssimas as soluções e para todos os gostos e feitios. Para quem gastou os largos milhões que o russo já gastou acho que poderia ter garantido outros reforços para o setor defensivo já que o sistema do pequeno mouro assenta muito em não sofrer golos e só depois pensa em fazê-los.

O Campeão ucraniano que recuperou o ceptro depois do penta do Shakhtar e que celebrou a dobradinha é também um velho conhecido tendo já caído no nosso caminho por 3 vezes com a primeira a ser a mais marcante em 1987, já que foram a última vítima na caminhada até Viena e foram brindados com duplo 2-1. Em 2008/09 foram o ponto de viragem da época que culminou com o tetra já que o FC Porto vinha de 3 derrotas consecutivas e nesse jogo ao intervalo éramos derrotados. Quanto ao plantel predominantemente ucraniano, pelo menos, até ao setor atacante. Na defesa as minhas principais notas vão para os laterais Antunes (ex- Paços de Ferreira e Roma) e Domadoj Vida (ex- Dinamo Zagreb). No meio-campo a principal nota vai para Miguel Veloso que parece ter lugar cativo e que me deixa um sorriso sempre que me lembro das imagens dele atrás do nosso Hulk em Alvalade precisamente poucos dias depois da reviravolta de Kiev em 2008. No ataque a principal nota de destaque vai para Yarmolenko ou o rapazinho que treinou no Seixal e na época passada sentiu o que é ser eliminado pelo FC Porto quando ao serviço do Basileia, Derlis Gonzalez, e que esta época custou quase 10M aos cofres ucranianos e sendo o principal reforço.

Por último, o tricampeão israelita, e principal dominador da liga local. O único título internacional é uma Liga dos Campeões da Ásia nos idos anos 60 à semelhança de outros que bem conhecemos. Do plantel não posso tecer grandes comentários já que apenas conheço o central Tal Ben-Haim, que fez carreira nas terras de sua majestade e o seu homónimo que defrontou a seleção do Jorge Mendes na qualificação para o Mundial do Brasil no empate a 1 no alvalade xixi.

Do que conheço dos nossos adversários penso que somos candidatos ao apuramento e quem sabe ao primeiro lugar se conseguirmos ultrapassar o trauma de jogar em Inglaterra. Mas como a Liga dos Campeões ainda não vem já aí temos que pedir aos nossos pupilos para se concentrarem nas batalhas nacionais já hoje com o Estoril e depois nas vésperas da ida a Kiev com o líder do campeonato, Arouca.

Até breve,
Delindro

P.S. O nosso líder está internado e vai ser, hoje, submetido a uma cirurgia ao aparelho digestivo. Ao nosso presidente votos de rápida recuperação. Aos nossos inimigos, podem tirar as garrafas de champanhe do frigorífico já que ainda vão ter que levar com o nosso líder por mais uns anos.

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