31 maio, 2006

Acho mal ‘Contos Redondos'... Ficava melhor "Baía e os 2 Porquinhos"

Não acham?... era uma forma de homenagear os 2 homens que este ano lhe fizeram a vida negra, o Mister CO Laranja Podre e o Mister... ups, enganei-me... o Chefinho Escarrolari!!!
O guarda-redes do FC Porto lança amanhã, Dia Mundial da Criança, um livro que põe em evidência o seu talento literário e a sua essência beneficente. A obra, cuja venda tem fins humanitários, será apresentada em dois locais da cidade do Porto: às 12h00 no Shopping Cidade do Porto e às 15h00 no Mercado Ferreira Borges. Vítor Baía não está sozinho na revelação de um dos seus talentos fora das quatro linhas, pois ‘Contos Redondos – Vítor Baía e Amigos Contam Histórias para os Mais Novos’, com a chancela da Gailivro conta, também, com textos de outros dez futebolistas. Cristiano Ronaldo, Deco, Quaresma, João Moutinho, Moreira, Nani, Manuel Fernandez, Ricardo Costa, Bosingwa e Hugo Almeida juntaram-se a Vítor Baía e deram o seu contributo escrevendo o seu conto infantil. O resultado de tais habilidades literárias, certamente, não vai escapar à atenção de todos os fãs de palmo e meio. Mas, nestas coisas, é uma aposta ganha dizer que os leitores não são só miúdos, mas também graúdos.
'Quem conta um conto acrescenta um ponto’, diz o povo, mas quem conhece a história do guarda-redes do FC Porto depressa constata que o seu conto infantil tem muito de autobiográfico. Quanto às narrativas dos restantes jogadores, o melhor é comprar o livro. O desafio está lançado e aceitá-lo é fazer o mesmo que estes onze futebolistas: ajudar quem precisa.
Os fundos obtidos com a venda do livro revertem para a Fundação Vítor Baía 99 e serão aplicados no apoio a crianças e adolescentes carenciados....
Boa Baia... eles invejam a tua carreira, mas tu estarás sempre no TOP !!!

30 maio, 2006

Miguel Sousa Tavares - Nortada, 2006.05.30

Comecem depressa o Mundial!
1 - Como já devem ter notado, gosto muito de futebol. Gosto do jogo, da sua lógica e estratégia, que combina o sentido de equipa com o talento individual, da escola de qualidades humanas que o futebol pode constituir pela vida fora. Gosto da paixão, do clubismo, das cores, dos jogadores excepcionais. E gosto de tudo no espectáculo de futebol: os estádios, as luzes, a relva, a estética, a coreografia, os sons e o ambiente. Só tenho pena, uma infinita pena, que os modernos estádios portugueses tenham posto fim àquelas fantásticas roulottes de sandes de entremeada e courato, vinho morangueiro e imperial, em benefício dos assépticos e estúpidos bares inspirados nessa sinistra invenção dos nosso tempos que são os McDonalds e afins.
Mas, para mim, o futebol é apenas isto: um grande jogo, um magnífico desporto e, por vezes, um deslumbrante espectáculo. E nada mais. Não é, nem será nunca, compensação para frustrações alheias à coisa em si, fonte de inspiração patriótica ou motivo de redenção nacional. Eu já adorava futebol quando o Estado Novo usava o futebol para nos distrair da miséria política e cultural em que vivíamos, tentando fazer-nos crer que, por termos aquela fabulosa equipa do Eusébio e seus pares de 66, só podíamos ser um grande país. Eu não irei, pois, pendurar a bandeira nacional na janela de minha casa ou do meu carro nem irei associar-me a imbecis manifestações de patrioteirismo ad hoc, a mando de um seleccionador brasileiro que se convenceu de que nos havia de transformar a todos em súbitos patriotas, à boleia da Selecção. E enjoo só de pensar que a cidadania patriótica vai dar pretexto e fornecer representação àquelas patéticas criaturas do jet-seis nacional para se vestirem com as cores da bandeira e jurarem o seu desvelo pela Selecção-pátria.
Tal como aprendi as ver as coisas, o patriotismo não é arvorar bandeirinhas nacionais às janelas quando do Europeu ou do Mundial. O patriotismo, para mim, é pagar impostos, ser útil à comunidade de alguma forma, servir o seu país, quando se tem ocasião para tal e sem esperar nada em troca. E os heróis nacionais não são os jogadores da Selecção, que nasceram com o talento para jogar futebol e, por isso, têm a honra e o privilégio (aliás, excelentemente pago, directa e indirectamente, atravésda publicidade e direitos de imagem), de representar Portugal num Mundial. Mais depressa vejo como heróis os amadores que se preparam anos a fio e às vezes a expensas suas, longe das multidões e do vedetismo, para representar Portugal nos Jogos Olímpicos. E perdoem-me a blasfémia mas, enquanto português, tenho infinitamente mais orgulho na Maria João Pires que no Cristiano Ronaldo e no António Damásio que no Luís Figo. Cada um é livre de definir a sua noção de pátria e de heróis nacionais. E esta é a minha.
2 - 0 Verão das Selecções começou, entretanto, com a desfeita dos sub-21. Aqui para nós, tudo visto friamente, e apesar da brilhante campanha de qualificação, não creio que se possa falar de desilusão. Pelo que vi dos sub-21, pareceu-me que a equipa é apenas razoável e notoriamente mais fraca que a francesa e a servia, que nos derrotaram sem espinhas. Para além do mais, pareceu-me que só havia uma e uma única estratégia para tentar marcar golos e ganhar jogos: cruzamento de trivela do Quaresma e cabeceamento do Hugo Almeida. Isso tornou-se-me particularmente evidente quando o seleccionador Agostinho Oliveira quis explicar o fiasco com o sub-rendimento de Quaresma. Além de injusta, a observação não é verdadeira: se, contra a França, Quaresma acusou cansaço e esteve abaixo do normal, já contra a Sérvia-Montenegro fez três cruzamentos para golo, todos desperdiçados, e os dois remates mais perigosos da Selecção portuguesa, e contra a Alemanha foi dos mais esforçados em campo. Agora, um treinador que faz depender os bons resultados de golpes de génio de um ou dois jogadores é porque não sabe, por si, acrescentar valor à equipa.
3 - Enquanto os sub-21 se despediam do Europeu em Guimarães, a Selecção principal começava a mostrar o resultado da sua preparação em Évora. Não deixa de causar alguma perplexidade constatar que, enquanto os nossos adversários de grupo na Alemanha escolheram jogos de preparação de grau elevado de dificuldade (Irão contra a Croácia, Angola contra a Argentina e México contra a França), Portugal optou por dois jogos de preparação contra duas selecções inexistentes no ranking das 100 mais: Cabo Verde e Luxemburgo. Mas, depois de ter visto o tiro de partida contra a selecção, a bem dizer inventada, de Cabo Verde, a escolha de Scolari revela-se bem prudente. Pergunto-me se, com o estado de preparação revelado (excepção feita a Pauleta), os nossos mundialistas teriam feito melhor que os sub-21 contra os sub-21 da França e da Sérvia... Assim, jogando contra selecções que garantem pouco dispêndio de energias e vitória garantida, pelo menos o moral das tropas mantém-se em alta e sempre se acrescentam mais duas vitórias ao currículo de Luiz Felipe Scolari. Depois, na Alemanha, se verá se a estratégia também foi tão boa como a escolha.
4 - Vendo o jogo de Évora, outra coisa que me fez alguma espécie foi a própria decisão de realizar o jogo e o estágio da Selecção em Évora. Não tenho objecção alguma, antes pelo contrário, acho louvável que, sempre que possível, se leve a Selecção a estagiar e a jogar no interior, em especial no Alentejo, onde é tão raro ver futebol de primeira. Mas estamos nos finais de Maio, princípios de Junho, onde em Évora são frequentes temperaturas como a de sábado, de 35 graus à sombra. Isso não terá consequências negativas de ordem física na preparação da equipa? Os franceses, por exemplo, começaram por estagiar no frio dos Alpes, em altitude, enquanto nós escolhemos o inferno da planície alentejana - teremos sido nós que acertámos, apesar de se saber que na Alemanha não iremos encontrar temperaturas daquelas? Não sei, só sei que, no final do jogo contra Cabo Verde, os jogadores se confessaram muito cansados e o próprio treinador adjunto dormia, no banco ao lado de Scolari, vencido pelo calor (ou seria pela falta de calor do jogo?).
Mas a escolha de Évora para local de estágio também me levanta outra questão, esta do ponto de vista do contribuinte: com tantos locais disponíveis - Óbidos, Vale do Lobo (onde es--teve a selecção inglesa), qualquer local do Algarve próximo do inútil Estádio do Algarve, Coimbra e numerosos outros locais prontos e disponíveis pelo País fora, incluindo os centros de treino de Sporting, FC Porto e Benfica - havia necessidade de ir para um sítio onde foi preciso construir um miniestádio de raiz? Sim, eu sei que aparentemente o novo Estádio de Évora foi financiado por particulares. Mas o que veio a público é que não se tratou de um gesto de beneméritos, antes de uma troca de oportunidades negociais: eles construíram o estádio e em troca vão poder urbanizar dentro da zona histórica de Évora, à revelia do respectivo PDM. Espero bem que isso não se confirme, porque seria um péssimo princípio que a presença da Selecção de Portugal fosse causa e pretexto de decisões desse tipo contra o interesse público.
5 - Volto a reparar que Cristiano Ronaldo tem às vezes ataques de vedetismo que já ia sendo altura de ultrapassar. Aquele pontapé no adversário ter-lhe-ia valido um castigo sério em Inglaterra e poderia ter-lhe valido, sem a condescendência do árbitro, a ausência no primeiro jogo do Mundial. Scolari fez bem em tirá-lo de imediato mas agora terá de lhe explicar que o talento para jogar futebol e o estatuto de vedeta não dispensam algumas obrigações de outro género. Em especial quando se representa o País.
In “A Bola” - 2006.05.30

29 maio, 2006

Repórter Attack Attack...

Algures... num estádio perto de si!!

28 maio, 2006

O Submarino 21... e o Mundial

Submarino-21...
Acabou-se... estive convosco a 101%... não conseguiram, mas lutaram... mas lá que houve muita falta de humildade, isso houve, não é? mas isso são outras guerras....
Agora, só fico à espera que o "chefinho Escarrolari" assuma as responsabilidades!!

Bruno Vale... Mais um caso de flagrante incompetência!!!
Como é que se protegem os clubes de gente assim? s
elecção? médicos? presidentes? treinadores?
São todos uma VERGONHA!!! Andam a gozar com a nossa cara estes m*****.
É por estas e por outras que ESTA selecção do "Clube de amigos do Sr. Escarrolari" não me diz nada!!
Há quem fique muito contente por termos jogadores na selecção. Eu fico é muito preocupado, porque quem perde é o FC Porto. Os nossos jogadores para se valorizarem não necessitam da selecção. Os outros é que se valorizam com a presença dos nossos jogadores.
O Ricardo Costa até se desvaloriza a ele mesmo. No FC Porto, já disse que tem de ser TITULAR na próxima época, mas na selecção não se importa de ser apanha-bolas (esta, também é mais uma que nunca mais lhe perdoo).

Portanto, eu prometi e cumpro...
A partir de HOJE, esta é a minha selecção... no Mundial!!!
Força Lucho... vence por nós!!!

Mais um pavilhão... e novo troféu!!

O FC Porto, da Liga Portuguesa de Andebol, conquistou hoje no Pavilhão Municipal de Lagoa, a 6ª Taça de Portugal do seu historial, ao derrotar na final o Sporting, da Divisão de Elite, por 28-27 após prolongamento.
O encontro foi equilibrado, com ambos os conjuntos a proporcionarem um espectáculo de tremenda intensidade e emoção. No final do tempo regulamentar o marcador registava 24-24. No prolongamento a forte mentalidade dos Dragões e a sua enorme perseverança foram factores determinantes para a vitória azul e branca na competição.
Uma palavra de especial agradecimento para o nosso capitão, Rui Rocha, que termina hoje uma linda carreira profissional ao serviço do Andebol, e recheada de êxitos. Apenas me resta dizer: OBRIGADO RUI ROCHA!!
Em qualquer lado... em qualquer pavilhão... sempre a triunfar.

De novo... Pentacampeão

O FC Porto garantiu ontem o Pentacampeonato de Hóquei em Patins... esta é a segunda série de 5 títulos consecutivos do FC Porto, depois dos conquistados entre 1983 e 1987. Já vamos em 15 títulos, por isso... fazem o favor de alargar a sala de troféus? Mais uma vitória... mais um título... sempre a rolar sobre rodas.

27 maio, 2006

Maio... um mês sempre inesquecível para nós!!!

Hoje, dia 27.05.2006, faz 19 anos que conquistamos em Viena de Austria a nossa 1ª taça europeia, ainda designada por Taça dos Clubes Campeões Europeus... o principio!!!
Ontem, dia 26.05.2006, passaram-se 2 anos que conquistamos Gelsenkirchen!!!
Recuando mais uns dias, no dia 21.05.2006, passaram-se 3 anos que invadimos Sevilha e trouxemos a nossa 1ª Taça UEFA para Portugal.
O mundo gira... mas a nossa vontade de vencer e de conquistar, mantém-se inalterável.
Por isso, FC PoRtO... não pares nunca de conquistar e de nos dar alegrias!!!

Ó "aZuL", aprende!!

Carismático “José Maria Pedroto”…

Talvez o melhor e mais carismático treinador que alguma vez passou pelo FC Porto, Pedroto, também conhecido por "Zé do Boné"
, nasceu em Penafiel, a 21 de Outubro de 1928, iniciando a sua carreira de treinador nas escolas do FC Porto, de onde seguiu para técnico principal da Académica. Passou depois por Leixões e Varzim, até à primeira passagem pelas Antas, onde, em três anos, não ganhou qualquer título. Esteve cinco anos em Setúbal, conseguindo um segundo lugar, e dois anos no Boavista, onde voltou a conseguir ser segundo. Regressou às Antas, sagrando-se bi-campeão nacional, em 77/78 e 78/79, numa passagem entre 76 e 80, interrompida pelo "Verão Quente", que o levaria a Guimarães, de onde regressou ao FC Porto, para os dois últimos anos da sua carreira como treinador, o último dos quais, interrompido à 10ª Jornada, pois, a doença obrigou-o a tratamentos delicados, em Inglaterra, e apesar de orientar tecnicamente a equipa, dia após dia, estava impossibilitado de comparecer nas Antas, onde o seu adjunto António Morais colocava as suas ordens em prática.
Para além dos dois títulos de campeão, Pedroto venceu quatro Taças de Portugal - 3 pelo FC Porto e 1 pelo Boavista - uma Supertaça - pelo FC Porto frente ao Benfica - e foi finalista vencido da Taça das Taças, no seu último ano como treinador. Ao todo, em competições de clubes, terá feito cerca de 767 jogos como treinador principal, contando com perto de 57,5% de vitórias nas partidas que disputou, sem um único despedimento no decorrer da(s) temporada(s).

O Adeus a Pedroto…

A época de 1984/1985 começara com a instituição como bi-campeão, a ver o seu treinador Eriksson, sucedendo-se Pal Csernai, conhecido por ser um dos treinadores mais duros do Mundo, o verdadeiro "treinador de chicote na mão".
No FC Porto também havia novidades: Artur Jorge era o escolhido para suceder a Pedroto ; Fernando Gomes é impedido de se transferir para o AC Milan ; Jaime Pacheco e Sousa rumavam a Alvalade, alegando salários em atraso ; Pinto da Costa, em manobra vingativa, "rouba" Futre ao Sporting, que rescinde por "falta de condições psicológicas", depois de conhecer a vontade dos dirigentes do seu anterior clube em emprestarem-no à Académica.
Depois de uma derrota no Bessa, a contestação à opção por Artur Jorge para substituir Pedroto começava a sentir-se, só que a resposta do treinador portista foi dada em campo, numa vitória por 2-0 frente à instituição, na semana seguinte, com Fernando Gomes, aos 16 e 18 minutos, a apontar os dois golos frente a um conjunto encarnado decepcionante, numa antevisão do que viria a ser o Benfica de Csernai.
O técnico húngaro, no final do jogo, queixou-se de falta de sorte: "O Benfica teve algum azar. O Veloso teve que ser substituido muito cedo, o que me obrigou a uma alteração no sistema de jogo. Foi nessa altura que o FC Porto apontou os dois golos. Admirei a vontade de vencer dos nossos adversários, mas os seus jogadores abusam, por vezes, da agressividade, que chegou a ser violência".
Artur Jorge, bem diferente dos dias de hoje, não se refugiou em lugares-comuns: "Foi um bom jogo de futebol, com o FC Porto a vencer com inteira justiça. Dominamos o jogo totalmente, criamos inúmeras oportunidades para dilatar o marcador e o Benfica não criou uma única oportunidade de golo. Penso que está tudo dito."
Um mês depois o FC Porto acabaria por ser eliminado da Taça das Taças pelo modestíssimo Wrexham, um conjunto galês, que actuava na 4ª divisão inglesa.
A partir daí, o caminho foi feito de êxitos, mas, pelo meio, a perda de José Maria Pedroto, que, em Janeiro de 1985, morre, em casa, vítima de cancro. Este FC Porto-Benfica acabou por ter o significado de ser o último com Pedroto vivo. E acabou com a vitória do seu clube contra o clube que odiava, mas que teve perto de orientar, em 1981, depois de ter sido "corrido" do FC Porto, no Verão de 1980, por Américo de Sá. O seu nome foi "vetado" por alguns dirigentes "encarnados" e acabou no Vitória de Guimarães, onde Pinto da Costa era conselheiro do jovem António Pimenta Machado, depois de rejeitar um convite do Sporting, que virar-se-ia para o britânico Malcolm "Big Mal" Allison. Baroti, que acabara de se sagrear campeão, ficava mais um ano na Luz, que viria a ser dominado pelos leões de "Big Mal", que conquistavam Campeonato e Taça. Pedroto regressaria em 1982, com Pinto da Costa, às Antas, mas acabou por não voltar a ser campeão.
José Maria Pedroto, segundo se sabe, terá indicado Artur Jorge para seu sucessor, e foi ele que acabou por criar as bases do FC Porto que viria a ganhar tudo - a nível interno e externo - ainda na década de 80. Triunfos que não chegou a viver, pois faleceu a 8 de Janeiro de 1985, depois de fazer três pedidos: um cálice de whisky, que bebeu com o auxílio de uma colher ; um cigarro, que não conseguiu fumar ; e, por fim, um sumo de laranja, que não chegou a beber.
Morria assim, o homem que Fernando Vaz definiu como "a figura mais fascinante que conheci entre os homens do futebol do nosso tempo, apesar de ser amado por uns e detestado por outros".
Detestado por Mário Wilson
, que dois dias antes da morte de Pedroto, ainda disparou: "Os lacaios que me fazem guerra são maus discipulos de um grande mestre, que procurou sempre guerras, mas quando o fez, avançou sempre na primeira linha, nunca buscou a rectaguarda, nunca deu homem por si. Pedroto é um sacarneirista, um verdadeiro mestre na arte da actuação em conflito".
Pinto da Costa é que não gostou do que ouviu, e após a morte de Pedroto, em Assembleia Geral do clube das Antas, decretou a proibição de entrada nas instalações do clube de Wilson, ainda acrescentando: "Pedroto, para o fim, não era mais do que um leão moribundo. Pena foi que tenha levado um coice de um burro, que se aproveitou da sua incapacidade definitiva. Mas Pedroto, mesmo longe de nós, era grande de mais para ser atingindo por um coice de um burro qualquer".

Frases que ficaram na história…

"As gentes do Porto são ordeiras porque, se não fossem, há muitos anos teriam recorrido à violência perante os enganos dos árbitros que têm decidido da perda de muitos campeonatos e Taças de Portugal."
"No FC Porto, os problemas não se levantam porque nunca chegam a existir."
"O FC Porto cada vez mais aparece como potência do nosso futebol, capaz de conseguir a hegemonia e é claro que isto preocupa o Benfica e o Sporting."
"É tempo de acabar com a centralização de todos os poderes da capital."
"No FC Porto não há contestatários maricas, nem os problemas se levantam, porque nunca chegam a existir".
"Jorge Nuno Pinto da Costa, para além de ser um cidadão respeitável, afirmou-se como um competentíssimo dirigente. A ele se deve, em grande parte, a projecção que o FC Porto atingiu, a nível nacional e europeu. O tempo há-de fazer-lhe justiça."
"O verdadeiro calcanhar de Aquiles do nosso futebol reside no simples facto de quase todos pensarmos que, quando saímos dos estádios, já não somos profissionais de futebol".
"Estamos na mediania no conceito europeu. Relativamente ao futebol de alta competição, temos meia dúzia de jogadores com grande classe".
"Oliveira é um dos melhores jogadores de todos os tempos".
"Não tenho dúvidas de qualquer espécie de que ao Artur Jorge não faltará onde trabalhar e que, em qualquer parte, triunfará. Mas também acredito que vai ser no FC Porto que ele acabará por ser revelar como um homem predestinado para a direcção e comando de equipas de futebol".

Pedroto... Descansa em Paz. Eternamente gratos!!

26 maio, 2006

Mais uma «DOBRADINHA» para o Dragão!!



Oeiras testemunhou nova glória dos melhores de Portugal
Além dessa "normalidade" e de mais uma excelente incursão dos "miguelitos" a terra de infiéis, sempre com muita alegria e boa disposição... só me ocorre mais uma coisa: aquele "campo de treinos" é uma vergonha.
Tudo bem que a festa é engraçada, mas não vale sinceramente a deslocação de propósito a Lisboa.
O estádio salazarista é inconcebível. Entrada tudo ao monte, 3º mundista. Percurso impensável para quem não podia entrar na maratona, à volta do estádio é um matagal do caneco, encostado à AE. Lá andamos como se estivéssemos na tropa no meio do mato. Uma vergonha!
Vê-se mal o campo, a pista de atletismo é para estádios à antiga. As bancadas têm a pedra toda "comida", calçada no chão, e umas cadeiras todas quinadas, que mais parecem de papel do que de fibra ou plástico.
É dos piores estádios para se ver um jogo de futebol. Corta a "pica", corta o ambiente, corta a visão do jogo. Em resumo, é uma instalação desadequada, desactualizada e a precisar urgentemente de reforma.
Arranje-se outro local para as finais, que diabo... logo num "campo de treinos"??? arreeeeee
Mas pronto... está bem...
O amor ao FC Porto tem destas coisas, quanto mais sofremos, mais o amamos!!!

Memorial (3) - UEFA Super Cup ... Monaco, 2004.08.27

O sonho comanda a vida de um Dragão…
A Supertaça Europeia de 2004 disputou-se, como habitualmente, no Mónaco.
Os protagonistas foram o FC Porto (campeão europeu) e Valência CF (vencedor da taça UEFA). Ambas as equipas realizaram uma época brilhante, vencendo no mesmo ano o seu campeonato nacional e a prova europeia onde estiveram envolvidas. Os Dragões participaram nesta grande final pela 3ª vez (2ª consecutiva). Depois da vitória de 1988 (Ajax) e da derrota na edição anterior (AC Milão), o FC Porto teria uma boa oportunidade para vencer mais um troféu internacional. Este jogo disputou-se no dia 27 de Agosto de 2004.
Perdemos mais uma vez… mas como sempre... valeu a pena !!!

Memorial (2) - Champions League Final ... Gelsenkirchen, 2004.05.26


Um Sonho nunca vem só...
E nós, lá no estádio, na longínqua Alemanha, a 2.500 kms de casa, todos partidos por essa LOUCA VIAGEM de Peugeot 307 HDi, mas a «morrer» de orgulho pelo nosso clube, as nossas cores, o nosso país. Antes do jogo, juro que era quanto me bastava !!! Do meu lado, só tenho a agradecer «eternamente» aos jogadores e ao treinador-maravilha desta grande equipa que é este FC Porto por me terem levado o ano anterior a Sevilha e este a Gelsenkirchen.
Por terem tornado possíveis os sonhos que eu nem ousava sonhar, por terem desmentido o impossível, por terem feito com que nesse dia 26 de Maio, uma vez mais, as camisolas azuis e brancas e o nome do FC Porto tenha atravessado os céus do Mundo inteiro e fossem levados pelos satélites a todas as casas do planeta onde mora um adepto deste desporto fantástico. Nas televisões do Mundo inteiro, milhares de milhões de olhos seguiram as proezas e aprenderam os nomes de Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Maniche, Costinha, Deco, Derlei, McCarthy e Carlos Alberto.
Não adiantava especular se jogariam exactamente aqueles onze ou um ou outro no lugar de algum deles. Se jogaríamos em 4x4x2 ou em 4x3x3, ao ataque ou na expectativa, cansados ou com força, corajosos ou com receio.
Se eu estivesse no lugar de Mourinho, depois de feito todo o trabalho de casa, limitar-me-ia a dizer aos jogadores: «Chegaram até aqui, o que é uma honra e uma proeza única. Agora limitem-se a ir lá para dentro e jogar o que sabem, com alegria e orgulho, sem medo nem constrangimentos. Tudo o que acontecer será inesquecível».

Memorial (1) - UEFA Cup Final ... Sevilha, 2003.05.21


Subimos ao céu...
Mais de um se passou sobre Sevilha. Passou o jogo, passou o calor, passou a sede, a saga de dias e dias, passou a jornada de ziliões de emoções & mais uma, passou a loucura. Passou-se à história. Os escoceses passaram-se e as ruas da mitificada cidade da Andaluzia esvaziaram-se. Naquilo que são excelentes notícias para a população local, voltaram a repor-se os stocks de cerveja. Já tudo se escreveu e já tudo se disse. Sevilha. Final. Taça. Nossa. CARAGO!
Ainda hoje me sinto inchado de orgulho pelo clube que tenho aqui dentro. Sou diariamente e à mesma hora obrigado a fazer o curativo do inchaço que teima em não desaparecer. Oh pá! É que Sevilha foi tudo. Foi Epopeia, foi Ilíada, foi Odisseia, Lusíadas e Ilha dos Amores em 5 Cantos, foi Mensagem e Música no Coração. Mas foi sobretudo BraveHeart e o desafio do Guerreiro em Momentos de Glória. O Mundo a Nossos Pés. Foi e é a Insustentável Leveza do Ser. Foi filme, foi épico, foi comédia, foi ópera lírica, foi fábula, conto de mil e uma noites... foi Pullitzer, Nobel, Emmy, Florbela Espanca e Shakespeare. Foi obra!
Apesar da imaturidade do Postiga, apesar do Larsson, apesar da obstinação do Costinha, apesar da manobra de diversão do GoldPalace Casino.com (click here! click here!), apesar da lesão do Jorge Costa, apesar do árbitro do jogo de Lens, apesar do obtuso do seleccionador nacional, apesar da pileca do Presidente da Câmara, apesar de jogadores no very limite, apesar do desgaste e dos estiramentos … a Senhora D. Taçona acabou por ser levantada pelo melhor plantel do mundo e arredores. Isto no meio de rutilantes confettis azuis e brancos, sinónimos de vitória, glória. História.
Aconteça o que acontecer, venha o que vier, digam o que disserem, teremos sempre SEVILHA !!!

Miguel Sousa Tavares - Nortada, 2006.05.23

Co Adriaanse: balanço de uma época ...
Tinha prometido que faria o meu balanço pessoal sobre o desempenho do treinador do FC Porto assim que a época terminasse e não antes. A espera valeu-me as piadinhas do costume, de gente que queria por força que eu dissesse que me tinha enganado nas críticas que lhe havia feito, à vista dos resultados. Entretanto, fui também assistindo a extraordinárias conversões de outros que o tinham criticado desde o início e subitamente lhe passaram a render desveladas homenagens, logo após a vitória em Alvalade. Ora, a vitória em Alvalade teve, de facto, o condão de decidir o campeonato e a época a favor do FC Porto. A vitória foi merecida e segura mas, até 15 minutos do final, tudo continuava em aberto e, se o Sporting tem feito um golo, Co Adriaanse tinha o campeonato e a época perdidos. Assim como, se Ricardo tem defendido um só dos penalties do desempate da Taça, ou se Baía não tem feito aquela fabulosa defesa no primeiro penalty do Sporting, não teria havido Taça de Portugal. E aí, sem campeonato nem Taça, a juntar à mais desastrada campanha europeia dos últimos 20 anos, não haveria quem mexesse um dedo para defender o treinador do FC Porto. Por isso mesmo é que um balanço deve ser uma observação que resulta de tudo ponderado e não apenas de um ou dois momentos decisivos. Pessoalmente a minha opinião sobre o desempenho de Co Adriaanse passou por três fases distintas, afinal tantas quantas as fases pelas quais passou a própria equipa. Logo de início (e estão aí os registos de A BOLA para o provar) eu fiquei entusiasmado com as suas características e o seu futebol, loucamente atacante, espectacular, de constante carrossel, que foi o do princípio da época. Perguntei-me apenas, aqui, se os jogadores conseguiriam aguentar toda a época aquele jogo de vaivém constante, sem quebras nem aquilo a que José Mourinho chama o «descanso activo» com bola. Para além desse futebol-espectáculo dos primeiros jogos, houve, desde logo, outras coisas em Adriaanse que admirei e cuja admiração se mantém intocável: a disciplina fora e dentro do campo, o fair play como regra de jogo, a total ausência de lamúrias em relação à arbitragem (a principal característica dos nossos treinadores) e a consciência de que o futebol é, acima de tudo, um espectáculo que tem de trazer pessoas aos estádios. Em tudo isso, realmente, o discurso de Adriaanse foi radicalmente diferente daquilo a que estamos habituados. Mas depois começaram os jogos a sério e vieram as traumáticas derrotas em Glasgow e no Porto, contra o Artmedia. Podia-se falar de falta de sorte e houve, de facto, muito azar nesses dois jogos. Mas havia outras coisas mais, que se iam tornando evidentes: que Adriaanse estudava mal ou nada os adversários, que insistia em fazer sempre o mesmo tipo de jogo, fosse contra quem fosse; que não havia jogadas de bola parada ensaiadas (o FC Porto foi a equipa que menos golos marcou assim em todo o campeonato); que o tal futebol de ataque não era planeado mas apenas voluntarista; que as substituições a partir do banco raramente produziam efeitos; e que, sobretudo, ele revelava uma preocupante incapacidade para jogar também para o resultado, como se viu exuberantemente contra o Artmedia. Mas o mais preocupante de tudo foi o tempo que ele demorou até perceber quem eram os jogadores de primeira linha, os imprescindíveis, e os restantes. Ontem, na extensa e muito bem conduzida entrevista que deu a O Jogo, Co Adriaanse explica várias das suas opções — e com a maior parte delas eu concordo— mas não explica o tempo que demorou até chegar às escolhas certas e os danos que essa demora causou à equipa. E, para além da demora, houve também a brutalidade, insensibilidade, com que ele afastava jogadores sem uma palavra, às vezes até aqueles em quem tinha apostado cegamente. Estou inteiramente de acordo em que o Diego não tem lugar no FC Porto e duvido que tenha em qualquer equipa europeia de top, com aquele seu futebol de voltinhas e mais voltinhas e a sua total inépcia a rematar à baliza. Estou inteiramente de acordo que o Postiga não serve para número 10 e que, como número 9, não conseguiu sequer marcar 10 golos em três épocas consecutivas nos campeonatos português, inglês e francês: só não entendo é como é que o treinador demorou tanto tempo a perceber as características de um e de outro. Estou de acordo que o Jorge Costa já não tem velocidade para um tipo de jogo ofensivo que proporciona contra-ataques velozes ao adversário mas penso que continuaria utilíssimo para outros jogos, como na Liga dos Campeões, e que, sobretudo, não merecia nunca ser excluído de todos os jogos e todas as convocatórias. Até concordo que o Helton já é, talvez, melhor guarda-redes que o Baía (embora ainda não lhe chegue aos calcanhares no jogo aéreo, onde não há ninguém em Portugal que se lhe compare) mas não posso aceitar que ele descarte o Baía, como ferro-velho, ao primeiro deslize: não é assim que se conduzem homens. Demorou uma eternidade a perceber que o melhor central do FC Porto era, de longe, o Pepe, e que, para jogar ao lado dele, a escolha natural era o Pedro Emanuel (a derrota contra o Benfica, no Dragão, por exemplo, deveu-se à escolha errada dos centrais). E temos enfim o caso do Quaresma, de que reza a lenda que foi recuperado e reconvertido graças aos conselhos e ensinamentos de Adriaanse. Não é, simplesmente, verdade. Ele foi arrumado por Adriaanse porque usava brinco, mudava de penteado todas as semanas e, com o seu génio e capacidade de improvisação, lhe estragava o esquema de jogo. Não foi Quaresma quem acabou por perceber Adriaanse, foi Adriaanse que se viu forçado a perceber Quaresma e a falta que ele lhe fazia na equipa: percebeu-o quando, tendo-o feito entrar em dois jogos sucessivos a 10 minutos do fim, o Quaresma lhe resolveu das duas vezes os jogos, que estavam empatados. Em contrapartida, a aposta até ao desespero no Jorginho, a falta de confiança no Ibson, a falta de coragem em arriscar mais vezes o Anderson, tiveram mais que ver com teimosia que com lógica. E veio assim a segunda fase, em que os lenços brancos, desafiados pelo próprio, começaram a esvoaçar no Dragão. Escrevi aqui na altura que o meu continuava no bolso mas ia sendo tempo de Co Adriaanse se deixar de teorias e obstinações e começar a jogar natural e provar que era capaz de vencer jogos decisivos. E veio, enfim, a derrota na Amadora, que foi o turning point de Adriaanse. Aí ele percebeu que tinha de mudar qualquer coisa e optou — com coragem, reconheço—pela fuga em frente, passando a jogar em 3x3x4. Paradoxalmente, porém, produziu-se o efeito inverso do que ele esperava e que seria normal: a equipa começou a marcar menos golos mas a sofrer também muitos menos. E, se esse acabou por ser o sistema que lhe deu o campeonato e a Taça, é mais que justo reconhecer que isso se deve, em primeira linha a um só jogador: o Pepe, que varreu a defesa, por dois ou três. E, em segunda linha, a outros dois: o Paulo Assunção, o mais inteligente jogador da equipa, e o Ricardo Quaresma, cujas jogadas abriram caminho aos raros golos que a equipa foi obtendo. A conclusão final que tiro de tantas andanças e tantas mudanças pode ser sintetizada na frase feliz de Santos Neves, aqui, nestas páginas: «Co Adriaanse errou, errou, errou... até acertar em cheio!» A curiosidade agora está em saber se, jogando só com três defesas e com um ataque que não parece ser capaz de encontrar processos simples de chegar ao golo, ele terá alguma esperança numa campanha europeia ao menos razoável — isto é, até aos oitavos-finais da Champions. Porque, na época que acaba de terminar — e em que, na opinião geral, ele dispunha do melhor plantel a jogar em Portugal —, ganhou o campeonato e a Taça por uma unha negra e foi um desastre na Europa. Estará o copo meio-cheio ou meio-vazio? Por mim não posso fazer outro balanço que não este: aprecio as qualidades e a atitude que Adriaanse trouxe ao FC Porto e ao nosso futebolzinho mas não estou convencido ainda de que ele seja um ganhador. «Quod est demonstrandum.»

in "A Bola" - 2006.05.23

25 maio, 2006

Comments


Alerto todos os visitantes que os comentários a fazer a cada "post", se o assim entenderem, podem ser introduzidos directamente no final de cada publicação, no local identificado como "COMMENTS"... portanto, divirtam-se e aguardem por novidades muito em breve.

Let the show begin...

Hoje, dia 25 de Maio de 2006, dou como oficialmente inaugurado o meu espaço de opinião... finalmente, um local onde vou poder vociferar, espernear, comemorar efusivamente e lamentar (dolorosa, mas terapeuticamente) as incidências da minha vivência clubística.
O "BiBó PoRtO, carago!!" será um blog nortenho, pouco elitista e muito portista, inteiramente dedicado ao meu mágico clube, FC PoRtO... aquele clube que nunca desiste e com uma alma e orgulho imenso que pode ser combatido...
mas nunca derrubado!!!
Estarei sempre na frente da batalha para o apoiar e defender, mas procurarei não deixar nunca de ser crítico e exigente... apenas com um fim: tornar-te cada vez maior!, porque nós,
só temos um limite: a eTeRnIdAdE !!!
Pode acontecer que "poste" aqui em momentos de cabeça extremamente quente; pode ser que outras coisas sejam produto de reflexão prévia... mas só porque tu, meu FC PoRtO, fazes parte de mim e eu, atrevo-me até humildemente a dizer, faço parte de ti (pelo menos lá vou cumprindo religiosamente com o pagamento das quotas e do meu lugar anual... eheheh).
O politicamente correcto é coisa que pode não existir aqui... as verdades duras como punhos estarão aqui... portanto, considerem-se avisados.
Aproveito desde já para vos convidar a todos vós, amigos e amigas, a colaborar neste espaço, porque, como se costuma dizer, duas cabeças pensam melhor que uma!... estou a contar com "resmas" de e-mails com os vossos artigos de opinião, fotos ou outros e, tentarei que tudo seja "postado".
Posso-vos garantir que estou a pensar em coisas muito fixes para aqui postar... vai ser divertido... conto com a vossa ajuda, mi aguardem... "bora lá!".
Já agora, para passar o tempo que tal dar uma vistinha de olhos aqui pelo blog e depois de ler este texto, deixar um vosso "comentário" a esta ideia "amalucada".... que acham? era porreiro, não era?... e depois de ler de novo este texto, e depois de voltar a dar mais uma voltinha ao blog, e ler outra vez o texto... ok, agora podem ir dar uma voltinha e voltar mais logo e ler tudo de novo...ok???
Só me resta dizer para terminar, "BiBó PoRtO, carago!!"