assistência: 31.819 espectadores.
árbitros: Olegário Benquerença (Leiria), José Cardinal e Bertino Miranda; António Augusto Costa.
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap» e Alvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Mariano, Farías e Hulk.
Substituições: Belluschi por Falcao (46m), Sapunaru por Rodríguez (53m) e Mariano por Guarín (79m).
Não utilizados: Beto, Nuno André Coelho, Tomás Costa e Prediger.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
BELENENSES: Nelson; Mano, Rodrigo Arroz, Diakité e Barge; Gabriel Gomes, Celestino, Zé Pedro e Ivan; Fredy e Lima.
Substituições: Rodrigo Arroz por Devic (45m), Zé Pedro por Fellipe Bastos (51m) e Fredy por Cândido Costa (78m).
Não utilizados: Bruno Vale, André Almeida, Igor e Adu.
Treinador: João Carlos Pereira.
disciplina: cartão amarelo a Ivan (64m), Bruno Alves (74m) e Nelson (84m).
golos: Lima (46m), Farías (63m).
Quando Shakespeare criou a famosa frase “to be or not to be, that´s the question” [ser ou não ser, eis a questão], estaria longe de pensar que a mesma, concebida para a peça Hamlet, teria utilizações tão dispares, ao longo dos séculos subsequentes. Até na análise de uma mera partida de futebol, pensará enfadado o dramaturgo britânico, revolvendo-se no caixão. Não fazendo como o príncipe de Dinamarca, para quem ele alimentou a frase, dou por mim pensativo, após mais um jogo portista. Sim ou não ao assobio, como direito a exigir espectáculos mais condignos com as insígnias que se ostentam? Não sendo uma pergunta retórica, ficará a resposta para mais adiante.
E pronto. Depois de uma semana de acesa discussão, na blogosfera portista, quando à qualidade futebolística da equipa de Jesualdo, ao direito [ou não] de se assobiar quem enverga aquela camisola sagrada e aos méritos de Mariano, espécie de injustiçado, para uns, e provocando urticária, para outros, eis que chega o momento ansiado. A hora do jogo. Aquele momento mágico em que, pese os lados diferentes no debate, todos se unem em torno de um ideal. A conquista dos 3 pontos, o prémio mais precioso, num campeonato que se prevê disputado até aos limites, numa luta sem quartel.
Antes de nova deslocação, na Liga dos Campeões, para uma inédita visita ao Chipre, os Dragões encontram pela frente um Belenenses ainda à procura de uma identidade, lutando actualmente de forma desesperada para fugir ao Destino dos últimos anos: despromoção e posterior milagre, com repescagens sucessivas a salvar os azuis da Cruz de Cristo de uma permanência no Inferno.
Com Fucile entregue aos cuidados médicos, a única alteração na defesa resulta desse facto. O internacional uruguaio cede a titularidade ao romeno Sapunaru. Menos agressivo, o jovem do leste europeu tem crescido em maturidade, nas raras vezes em que é chamado à equipa principal. Na retina, as conseguidas exibições, na época passada, enfrentando os colchoneros de Madrid, provando que existe ali potencial de sobra para que o lado direito funcione sem qualquer tipo de percalço.
No meio-campo, o regresso de Belluschi completou o tridente habitual, com a companhia inseparável de Fernando, médio mais posicional, e Meireles, descaído para a interior esquerda.
Na frente de ataque, as surpresas deixaram alguns atónitos. Desde logo, a boa exibição de Farías, frente à Académica, valeu-lhe uma titularidade inesperada, relegando o melhor marcador dos azuis e brancos [e 2º melhor do campeonato] para o banco de suplentes. Nele, Falcao contou com a companhia de Rodríguez, pouco habituado a ver o jogo de um ângulo pouco privilegiado. O confronto, já referido, para a Champions, terá motivado o treinador portista a conceder algum descanso a dois habituais titulares, pedras nucleares na espinha dorsal da equipa.
E iniciaram-se as hostilidades. Se alguém esperava uma rectificação da exibição melancólica e apática do último Domingo, cedo teve uma sensação de deja-vu. A equipa, sem dinâmica, manteve a bitola exibicional, alternando entre a mediania e a mediocridade. Se o posicionamento defensivo não merece qualquer reparo, não permitindo grandes veleidades aos jogadores contrários, fazendo da imediata recuperação do esférico a tarefa primordial, já não se pode dizer o mesmo das transições ofensivas.
Novamente sem um pensador de jogo capaz de ser omnipresente [Belluschi, pese a boa vontade, passou literalmente ao largo do encontro], o jogo dos actuais campeões procurava ser rectilíneo. Bola nos extremos, onde Hulk e Mariano procuravam dinamizar o ataque, com trocas regulares de posição, o Porto tinha tudo a seu favor para sentenciar o encontro sem grandes arritmias cardíacas. Ao contrário da Briosa, que engendrou uma teia quase letal para travar as investidas portistas, este Belenenses limitava-se a defender, na habitual estratégia das equipas pequenas: estacionar um autocarro em frente da baliza de Nelson e esperar, fervorosamente, que tudo corresse pelo melhor.
Não foi preciso uma lição táctica, nem uma estratégia revolucionária, para coibir o jogo do Dragão. De uma honestidade assombrosa, o Belenenses assumiu o papel de secundário, deixando o palco para o protagonista. O FC Porto. De permeio, o técnico lisboeta fez aquilo que lhe competia. De uma previsibilidade assustadora, o jogo portista enredou-se, à muito, num labirinto sem saída. Vivendo, quase obsessivamente, das jogadas individuais de Hulk, ressente-se quando o brasileiro é manietado. E, quando isso acontece, o Porto estrebucha, qual enforcado na ponta de uma corda, sem soluções visíveis e alternativas ao craque agor chamado à Selecção de Dunga.
Mais uma vez, perante a timidez do adversário, o Porto deu 45 minutos de avanço. Chegam e sobram os dedos de uma mão para enumerar as oportunidades de golo criadas. Foram raras e, quase sempre, fruto de um futebol trapalhão, confuso e desordenado.
Com o adversário acantonado numa porção reduzida de terreno, os espaços escasseavam. Meireles ainda procurava rasgar, tal como Belluschi, algumas zonas de passe, pecando quase sempre na entrega do esférico. Jesualdo pressentiu o perigo. Aproveitou a sabática pausa do intervalo para modificar o esquema táctico. Retirou o apagado Belluschi e fez entrar Falcao, transformando o esqueleto da equipa num 4-4-2. Poderia resultar, tal como frente aos pupilos de André Vilas Boas. Poderia, mas os Deuses da Sorte nem sempre beneficiam, com os seus humores, os mais fortes.
O início da segunda metade trouxe o primeiro balde de água fria. Contra-ataque letal do Belenenses, beneficiando de uma clamorosa falha de Alvaro Pereira, colocando em jogo Lima e este, friamente, a inaugurar o marcador. Primeira sintoma de náusea, com aquela sensação indefinida de tragédia a secar a boca, alastrando os sintomas de pânico. Paradoxalmente, o Porto reagiu. E bem. Mantendo um equilíbrio precário entre a razão e a paixão, empurrou definitivamente o opositor para uma defesa desesperada. Empatou, pouco depois, numa amostra do que foi o jogo dos da casa. Lance impreciso e incerto, mas finalizado com classe por Farías. O 4º golo do argentino acalentava as esperanças dos adeptos. Jesualdo tornou a mexer. Colocou Rodriguez, como médio interior esquerdo, retirando Sapunaru.
O golo da reviravolta esteve perto, várias vezes. O Porto encontrou, nesta fase, novo obstáculo. A desconhecida inépcia de Falcao, desperdiçando lances fáceis, desesperando quem assistia. A luta contra o relógio, sempre terrível e desgastante, minou a restante moral. Bastava uma mera aragem da fortuna. Bruno Alves cabeceou à trave, aos 90 minutos. Meireles ao lado, já no ocaso do jogo, com Nelson batido. O pano descia na Invicta, ficando a pairar uma forte sensação de frustração.
Análise final: Pouco a acrescentar. O Porto não aprendeu com os erros anteriores. Um adversário acessível, de confrangedora fragilidade mas que, à imagem de outros, consegue criar dificuldades extremas, com a previsibilidade portista a ser quase um sinónimo de resignação. Frustrante porque este fim-de-semana tinha tudo para ser colorido de azul e branco. No Minho, defrontam-se os dois primeiros, sendo que a perda de pontos, de um ou de ambos os contendores, beneficiaria largamente o Dragão. Isto, claro, se o trabalho de casa fosse feito, de forma satisfatória. Dois pontos preciosos perdidos [os primeiros, esta temporada, em casa], de importância acrescida, quando se é perseguidor, em vez de perseguido. Este Porto continua a alimentar a fogueira de ambição do seu mais directo rival, concedendo balões de oxigénio à onda vermelha que pretende ser imparável. O jogo da próxima jornada, na Madeira, assume uma importância crucial.
O melhor do Porto: Lá dentro, ninguém. No banco, idem aspas. Só mesmo nas bancadas, onde os fervorosos e crentes adeptos apoiaram, incondicionalmente, a equipa, sempre convencidos no aparecimento do golo redentor. Recuso-me a destacar alguém apenas porque o esforço ou capacidade de luta foram características evidenciadas. Não chega. É preciso mais, na defesa daquele símbolo majestoso que está estampado nas camisolas.
Arbitragem: Miserável. Mas isso, desde há muito, que deixou de ser novidade. Não sendo nenhum visionário, já tinha deixado, como muitos por aqui, a certeza de que iremos assistir, até ao fim, a uma reposição de um velho filme, com o argumento costumeiro. Branqueamentos de erros dos adversários, luzes da ribalta incidindo fortemente sobre aqueles que nos beneficiam, alimentando polémicas estéreis e a corja de bajuladores na imprensa a continuar a orientar o sentido da opinião pública. Não pretendo, de forma nenhuma, transformar o juiz de campo no bode expiatório da perda de dois pontos. Mas que existiram erros com influência directa no resultado, existiram. O golo anulado a Farías, na primeira parte, aparece à cabeça como exemplo da incompetência arbitral. Alguém devia explicar aquela anta que o simples facto de o avançado portista se encontrar adiantado, em relação à defesa, não é motivo para anulação do lance. Se a bola lhe vier parar aos pés, resultante de um corte – como aconteceu – o lance adquire toda a legalidade. Não perceber isto é, no fundo, mostrar o estado a que chegou o pantanoso mundo da arbitragem em Portugal: um local pouco recomendável, habitado por espécimes execráveis. Tudo permanece imutável, tão do agrado dos velhos do Restelo.
31 outubro, 2009
Assobiar ou não assobiar, eis a questão...
Agora, escolha!! - semana 10
Data de nascimento: 19-02-1974 (35 anos)
Posição: Avançado
Clube anterior ao FC Porto: Palmeiras
Clube posterior ao FC Porto: Estrasburgo
Clube actual: Madre de Deus
Épocas no FC Porto: 2 (2000/01, 01/02)
Campeonatos ganhos no FC Porto: 0
Pontos de exclamação: Possante, sagaz na hora de finalizar, chegou com carimbo de goleador e provou-o na primeira época.
Reticências: Na segunda época, trocou a sagacidade pela trapalhice, e o possante passou a peso-pluma, uma desilusão.
Pequenos apontamentos:
- Tinha a dura missão de fazer esquecer Jardel, não foi fácil convencer os adeptos, mas logo na 1ª época foi o melhor marcador do campeonato nacional, apontando 22 golos, deixando Van Hooijdonk a 3 golos de distância.
- Chegou a especular-se uma possível saída para o AC Milan, mas tal não se chegou a concretizar.
- Numa segunda época desastrada, ouvem-se rumores sobre o “roubo” que tinha sofrido por parte de pessoas próximas. Apresenta-se numa forma física e mental deplorável. No final dessa época é emprestado.
- Sobre a sua carreira afirma: “Se hoje tenho o que tenho, é graças ao FC Porto. Acompanho sempre os jogos, através da televisão. Falou-se muito dos problemas no FC Porto e fiquei triste com as coisas que li. As pessoas que tratavam dos meus negócios aqui na minha cidade arranjaram problemas, fomos colocados no tribunal e nem pude vir cá ao Brasil resolver, porque tínhamos jogos. Isso afectou-me. (…) Sempre tive um problema na púbis, uma limitação que podia ser resolvida se fosse operado. Se fosse hoje, era esse o caminho que tinha seguido, mas havia jogos para disputar e disseram-me que não podia parar. De qualquer forma, sempre que falo do FC Porto, falo com enorme carinho e só tenho a falar bem do Presidente e do chefinho Reinaldo Teles. (…)”.
Um dos vários golos do Pena:
Mas que roda-viva foi a votação em Ibson. Uma incógnita do princípio ao fim, com os votantes bastante divididos, como em mais nenhuma votação até agora! Venceu a opção “Nem Dragão, nem Morcão, há um senão…” com 55 votos, a apenas 3 votos da opção Dragão, e 9 votos da opção Morcão. Paradigmático da divisão que o jogador provoca no seio das hostes portistas. O meu voto recaiu sobre a opção Dragão. Era, e é, um jogador que muito aprecio e a quem acho que não foram dadas as devidas oportunidades. Comunidade Bibó Porto escolheu, está escolhido.
Blue Boy a titular, fura pela defesa da “charada”, e concretiza numa jogada relâmpago. Depois? Bom, depois foi goleada, com os nossos participantes a acertarem em cheio no jogador mistério desta semana. Parabéns!
Chegou numa “transferência-pacote” que fez furor na década de 90. Este médio, de expressão gélida e de passes escaldantes, ficou apenas 1 época no FC Porto, mas deixou marca. Quem será?
Saudações,
Dragon Soul
Alcorcón é Portugal?
- Chama-se Rádio e Televisão de Portugal, mas está mais que visto que prefere temas que não sejam lusos, especialmente quando estes servem para ignorar o FC Porto. Todos os portistas sabem (Labaredas incluído...) que só tende a piorar, mas atentem no que se segue e digam lá se não parece que a sede da RTP mudou para as bandas de Badajoz.
Ontem, que falou Fernando acerca do jogo com o Belenenses e da chamada de Hulk à selecção do Brasil, o alinhamento do desporto no Telejornal foi o este: actualidade do Sporting e Real Madrid perde para a Taça do Rei (com declarações de «meio mundo» madridista).
Hoje, dia em que Jesualdo Ferreira abordou a recepção ao Belenenses, o elenco de notícias incluiu o logótipo da candidatura ibérica à organização do Mundial, a Gala do Desporto, Cristiano Ronaldo e, claro, o «poderoso» Alcorcón.
Curiosamente, ou talvez não, nenhuma referência ao FC Porto-Belenenses de amanhã, que, pasmem-se, será transmitido pela RTP! Perante estes factos, o Labaredas só pode recuperar um fogacho recente e reafirmar: o FC Porto é mesmo de outro planeta.
30 outubro, 2009
Também dava jeito jogar-se «melhor» futebol...
Depois de disputados 13 jogos oficiais, o FC Porto soma 10 vitórias neste início de época. É com base neste registo que o treinador Jesualdo Ferreira pediu «mais gente» no Estádio do Dragão para apoiar a equipa frente ao Belenenses, em encontro da nona jornada da Liga (sexta-feira, 20h15). «Há um registo claro de um FC Porto que tem tido algumas dificuldades, mas que ganha. Os adeptos sabem disso e, com a exigência que têm, obrigam-nos a ser mais fortes. Gostaria que estivessem ainda em maior número do que no último jogo para observar as nossas dificuldades e, acima de tudo, o nosso empenhamento e aquilo que fazemos em cada jogo melhor», referiu.
Concentração no Belenenses
Jesualdo Ferreira garantiu a total concentração da equipa no desafio de sexta-feira: «O desafio de sábado entre os dois primeiros classificados, neste momento, vai acontecer depois do jogo com o Belenenses. Não funcionamos nesse registo, especialmente quando vamos entrar na nona jornada. Nada nos vai tirar daquilo que são as nossas preocupações, que são garantir uma equipa competitiva, resolver algumas questões que existem e focarmo-nos no nosso jogo».
Adversário difícil
O técnico portista fez uma breve análise do adversário: «Vai ser um jogo difícil, até porque o Belenenses não está numa situação muito agradável. Tem um bom treinador e uma equipa em reconstrução, mas, na minha opinião, é uma boa equipa. Recordo que empataram em Alvalade. Estudámos bem o adversário, como sempre fazemos, e esperamos que venham aqui colocar os mesmos problemas que outras equipas nos colocaram no passado recente».
Felicidade por Hulk
O treinador fez ainda uma referência a eventuais punições a jogadores que simulam faltas para grande penalidade, tomando como exemplo o castigo aplicado, na época passada, ao portista Lisandro López: «Vou observar como as coisas se vão passando e se entender que devo fazer alguma referência farei. São áreas a que estamos atentos, mas não são áreas a que tenha de fazer referências antes de resolver as minhas preocupações, que neste caso são a minha equipa e ganhar os jogos». Jesualdo Ferreira sublinhou ainda a felicidade de todo o grupo de trabalho pela chamada de Hulk à selecção brasileira.
Fernando espera uma partida difícil frente ao Belenenses, mas está confiante num resultado positivo. Perante a possibilidade de o adversário se apresentar tão fechado como a Académica, o médio recomenda: «Temos de ser pacientes e jogar bem».
Temos de nos preocupar connosco
«Temos de nos preocupar primeiro em vencer o nosso jogo. Só depois de ganharmos ao Belenenses é que veremos o que acontece nos outros confrontos.»
Conseguir um resultado positivo
«O Belenenses é uma equipa muito forte, que vai, com certeza, apresentar-se muito fechada no Estádio do Dragão. O FC Porto terá de ser paciente, jogar bem e conseguir um resultado positivo, que passa naturalmente pela conquista dos três pontos.»
Todas as jornadas são importantes
«Todas as jornadas são importantes. Para sermos Campeões, temos de ganhar todos os jogos.»
Obrigados a vencer em casa
«Claro que em nossa casa estamos obrigados a vencer. Vai ser um jogo difícil, mas temos de fazer de tudo para alcançarmos um resultado positivo.»
Ter calma
«O jogo contra a Académica foi importante, pois precisávamos de vencer e cumprimos esse objectivo. Eles defenderam muito bem, tiveram mérito nesse aspecto. Sabemos que vamos encontrar equipas igualmente fechadas no Dragão daqui para a frente, pelo que teremos de ter paciência e conseguir, com calma, fazer golos.»
Pensar sempre no FC Porto
«Não estou admirado nem assustado com o futebol dos adversários. Penso sempre no FC Porto e estou convencido de que vamos conseguir chegar ao título.»
Melhorar cada vez mais
«A época ainda está numa fase inicial. A nossa ligação tem vindo a crescer e acredito que vamos melhorar cada vez mais daqui para a frente e alcançar os nossos objectivos.»
Reunir pontos
«O Campeão será a equipa que reunir mais pontos. É com essa intenção que vamos continuar a trabalhar.»
Trabalhar no FC Porto
«Não me compete pensar nas outras equipas. O meu objectivo é trabalhar no FC Porto.»
Feliz por Hulk
«Fico muito feliz pelo Hulk [referindo-se ao facto de o seu compatriota e companheiro de equipa ter sido convocado para a Selecção Brasileira]. Pelo jogador que é e pelo trabalho que vem desenvolvendo no FC Porto, considero que a chamada é mais do que justa.»
Ser reconhecido
«O meu objectivo é trabalhar bem, para um dia poder ser igualmente reconhecido e chegar à Selecção Brasileira.»
LISTA DOS CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Bruno Alves, Rolando, Alvaro Pereira, Nuno André Coelho e Sapunaru.
Médios: Raul Meireles, Guarín, Belluschi, Tomás Costa, Fernando e Prediger.
Avançados: Falcão, Mariano, Hulk, Rodríguez e Farías.
passatempos 2009/10 - classificação ligas privadas
- liga BiBó PoRtO "profissional"
1º classificado - 275 pts - Orgulho Tripeiro
2º classificado - 245 pts - Joelho Maluco
3º classificado - 244 pts - Maiastars
vencedor do prémio semanal na 8ª jornada: jotapedro II, com 60 pontos.
» podes conferir, CLICANDO AQUI, a lista de todos os anteriores vencedores semanais.
prémios (regras finais) - o valor total das inscrições é aplicado integralmente nos prémios semanais ao longo das 24 jornadas (5,00 euros para o mais pontuado semanalmente) e acumulado final para o vencedor (50,00 euros para o vencedor da nossa liga privada), com o pagamento dos prémios a processar-se após conclusão da última jornada da liga sagres 2009/10.
- liga BiBó PoRtO "geral"
1º classificado - 294 pts - Tubaralhos
2º classificado - 278 pts - jotaesse03
3º classificado - 276 pts - jotaesse02
prémios - tshirt e cachecol oficial do blog para o vencedor do acumulado final.
- liga BiBó PoRtO, carago!
1º classificado - 534 pts - all stars team 11
2º classificado - 502 pts - Seboro FC
3º classificado - 499 pts - F.C.Dureza
prémios - tshirt e cachecol oficial do blog para o vencedor do acumulado final.
- BiBó PoRtO LeaGuE
1º classificado - 187 pts - Taipas
2º classificado - 185 pts - FCPorto
3º classificado - 183 pts - Rodam'Squad
prémios - tshirt e cachecol oficial do blog para o vencedor do acumulado final.
29 outubro, 2009
Assobios, Aplausos ou... Assoplausos!
O estádio do Dragão, torna-se portanto, perante um atento e exigente público, num tribunal, ora de massa assobiativa, ora de massa educativa.
O caso de Mariano González é um bom exemplo, daquilo até onde pode ir o adepto (neste particular caso, o adepto portista), em que num mesmo jogo, este se vê como que numa encruzilhada entre o descontentamento e agradecimento.
Muita foi a contestação em torno da substituição de Cristian Rodriguez, no encontro do passado fim-de-semana, já que o tribunal do Dragão exigia a saída do médio fetiche (Mariano) do professor Jesualdo Ferreira. O assobio fazia-se ouvir e massa adepta também, ao qual o comportamento de descontentamento de Cebola, co-adjuvado pelo público, também daí resultar, com uma saída repentina para os balneários.
Ora, volvidos alguns minutos ao episódio, eis que el assobiado Mariano, lá consegue desatar o nó do jogo, como um golo de cabeça, e os assobios dão lugar aos aplausos. O tribunal faz-se ouvir, desta feita resultando em palmas comedidas de alguns, onde destaco uma comemoração emotiva daquele a que chamo o Assopaludido (Assobiado/Aplaudido) da noite, apadrinhado com um grito de guerra de Raul Meireles a pedir paciência e reconhecimento aos juízes menos convencidos do Dragão.
Mais uns minutos volvidos e eis que novamente o argentino volta a brilhar, desta feita com uma assistência para golo. Novamente aplausos e o tribunal decide, agora e “quase” unanimemente com nova sentença, diferente da primeira da noite, desta vez, transitando para a absolvição do condenado de outrora.
Com isto não se pretende sair em defesa deste ou aquele jogador, o exemplo acima descrito serve apenas para evidenciar, que a massa associativa e adeptos em geral, que tão bem todos os fins-de-semana compõe o anfiteatro azul e branco, antes de criticar tem também o dever proteger os seus profissionais e aqueles que defendem um clube que também é seu, educando-os e reconhecendo-os quando merecem.
Torna-se relevante saber reconhecer que jogadores como Mariano também são importantes, mesmo que tecnicamente não sejam nem as primeiras, nem as segundas, nem talvez a terceiras estrelas que compõem o estrelato azul e branco. Pois os mesmos que o assobiaram primeiro e aplaudiram efusivamente depois, são os mesmos que o continuam a querer de fora no próximo jogo, mesmo com um Belushi e Varela lesionados e um Cebola em muito baixo de forma, onde o argentino se torna na única opção viável, nem que seja pela disponibilidade e profissionalismo que sempre evidenciou e pela polivalência de lugares e cultura táctica que possui, relegando e esquecendo, em pouco espaço de tempo, o reconhecimento do pouco mérito que este até tenha.
Terá, então, este imenso tribunal, tempo e paciência suficiente para, a ver actuar jogadores da nossa formação, como forma de alargar, até, opções, em jogos com maior grau de dificuldade e responsabilidades?
A exigência duma plateia antes de ser crítica deve ser compreensiva e reconhecedora.
Abraço e fiquem por aí… que eu fico!
Apoio em todas as frentes
No Sábado à tarde, a equipa de hóquei patins demoliu o Valongo por 12-2, com a nossa presença nas bancadas do “Dragãozinho”. Passadas 24 horas, lá estávamos nós mais uma vez, em busca de nova vitória, desta vez perante o nosso maior rival. Aquilo é que foi infernizar-lhes a vida! Alí mandamos nós! De seguida, tudo ao Dragão assistir ao jogo frente à Briosa, e acabar o fim-de-semana da melhor maneira.
Esta é a vida de quem ama incondicionalmente.
Começando pelo Sábado. 3ª jornada do campeonato de hóquei patins (que este ano não tem “play-off”, logo não podemos desperdiçar pontos), frente à equipa do Valongo. Tal como já era habitual sempre que jogavam no pavilhão de Fânzeres, os valonguenses deslocaram-se com bastantes adeptos a nossa casa. Tornaram-se nos primeiros a estrear o “sector visitante” do nosso novíssimo pavilhão. Durante o jogo, notou-se bem a sua presença aquando dos dois golos que marcaram, no decorrer da primeira parte.
O recinto contou com a presença de mais de meia casa. Os adeptos empurraram a equipa para frente durante praticamente todo o jogo. Os segundos 25 minutos ajudaram muito a isso.
Entretanto, no Domingo, mais um dia muito bem passado com a malta, e vitórias do nosso Porto. Ás 17 horas, estava tudo dentro do Dragão Caixa, para assistir a um duelo que ninguém gosta de perder. Um clássico FC Porto-SL Benfica, em andebol, tal como na final do “play-off”, da época transacta.
Cerca de 1800 espectadores nas bancadas apoiaram os nossos guerreiros, vibraram com a nossa grande reviravolta e infernizaram a vida aos infiéis. Como é único ser portista!
Para além dos que vão sempre, o sector dos Ultras Porto, esteve bastante mais completo neste jogo. É pena que alguns só vejam as modalidades quando se trata deste tipo de jogos. Foi um autêntico festival na bancada e destaque para a estreia da bandeira “BiBó PoRtO, carago!!” no “Dragãozinho”.
Os cânticos de apoio ao Campeão foram uma constante. Como em qualquer clássico, houve também tempo a dedicar ao nosso ódio de estimação. Um ambiente hostil, que se for repetido regularmente, será muito difícil para qualquer adversário sair de nossa casa com pontos. Como ouvi e muito bem, não é certo que, este jogo, se tivesse sido na Póvoa, tivesse acabado também com a nossa vitória. Já se nota a diferença, positivamente.
Os momentos altos da tarde, foi a seguir à reviravolta no marcador, com os jogadores virados para os adeptos a pedir que não se calassem, e os festejos depois de consumada a vitória.
Cumprida mais uma missão, foi tempo de entrar no nosso Palco das Emoções, onde recebíamos os estudantes de Coimbra. O Estádio do Dragão teve uma assistência bastante medíocre (cerca de 30000 adeptos). A Superior Sul e a Norte, onde se localizam as nossas claques, estiveram bem compostas e mais uma vez com muito material presente. O Colectivo com mais estandartes e os Super Dragões com mais bandeiras, que dão um grande colorido à Curva.
Em dia de “latada académica” em Coimbra, a "Mancha Negra", claque da Briosa, que aprecio e com muita tradição em Portugal, trouxe algumas dezenas de Ultras ao Porto. Mesmo com o clube numa má situação, fizerem questão de marcar presença, mostrando até sentir um calor anormal para a época e cantaram durante quase todo o encontro.
Do nosso lado, o poder vocal foi razoável na primeira parte, tendo subido de tom na segunda, principalmente nos cânticos aos jogadores, que sistematicamente eram assobiados.
A próxima jornada arranca já esta Sexta-feira às 20h15, com o TETRA-Campeão Nacional a receber o Belenenses. Será o quarto jogo consecutivo em casa, e mais uma vez lá estaremos! Na Terça-feira, dia 3, jogamos a 4ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, no Chipre, contra o Apoel novamente.
Um abraço Ultra.
28 outubro, 2009
Sem pipocas e sem assobios
À parte das 6 vitórias consecutivas, uns 3 pontos de diferença para o par do topo e um azimute bem alinhado na Champions o pessoal teima em andar assim como que pró tristonho.
Nem a dúzia de golos aos vizinhos de Valongo ou a vitória com a bola que se joga na mão ao Carneiro e Cia. parece satisfazer a ânsia de tudo vencer e, mais importante ainda, de convencer. Todos e tudo.
E daí até às acusações da praxe é um salto.
É o Jesualdo que é cagão, é o FCPorto mais fraco dos últimos anos, é o Mariano que é perneta.
Enfim, algo que o nosso presidente chamaria de grau de exigência.
E é melhor estar calado pois ainda começam a insultar a sad, o roupeiro e, porque não, até o indivíduo que trata da relva.
Mas o Tône prefere alinhar pela batuta da calma em vez da crítica fácil. Do apoio em vez do assobio.
A Liga tem 3 dezenas de jornadas e existem fases de melhor e pior forma sendo o mais importante não perder o andamento nas fases menos favoráveis.
É que á um ano atrás, apesar de existirem ainda o Lucho e o Lisandro, a situação era se calhar ainda pior e depois, no final, foi o que todos nós conhecemos.
E por mais capas coloridas que façam não se esqueçam que no Norte de Portugal existe uma equipa que está quase sempre entre os melhores oito da Europa.
Esta é que é afinal a verdadeira verdade... desportiva.
E por falar na dita cuja o Rato estranha a ausência de nutícias sobre a mesma.
De um momento para o outro já não faz capa de jornais. Calaram-se, abruptamente, os orelhudos e até nem a polícia é chamada.
Na cegueira do Ricardo que é Costa, da bazófia dos quatro dedos espetados do Jorge da orelhasnet e de grandes penalidades aos pares tudo fica por túneis menos ou mais iluminados e cretinices que pouco mais valem que um vintém.
Será a calma antes da tempestade?
Um bitaite final. Considerem-no se assim o entenderem.
Animem-se e façam como o Culatra.
Apoiem a equipa e quando se levantarem do sofá para ir buscar uma Super Bock não passem junto do ecrã.
Evitam assim que o campeão das simulações se atire para o chão.
Nós por cá encontrámo-nos já nesta sexta.
Com a camisola da sorte sim. Mas sem pipocas e sem assobios.
Livre (in)directo - Liga 09/10, semana 8
Hugo Miguel, árbitro da AFLisboa, teve no Estádio do Dragão uma noite calma e sem casos para grande polémica.
Ao minuto 19, o FCPorto reclama mão de um jogador da Académica. Sem razões para falta, bem o árbitro.
Minuto 32. Hulk fica a pedir falta de Berger e com razões para tal, deveria ter sido exibido o cartão amarelo ao jogador da Briosa por ter rasteirado o jogador do FCPorto.
Já na segunda parte, e ao minuto 62, falta de Bruno Alves sobre Sougou. Falta indiscutível. O que não é inocente é a queda de Bruno Alves que deveria ter visto o cartão vermelho por agredir o jogador da Académica com o pé, mal portanto o árbitro em não ter visto tal falta e não ter expulso o defesa portista.
Dois minutos depois, golo do FCPorto. Não existe qualquer falta nem fora-de-jogo passível de ser assinalado à equipa azul e branca.
Minuto 65. Bruno Alves ainda de cabeça perdida, rasteira um jogador da ACoimbra. Cartão amarelo bem exibido.
Ao minuto 76, golo da Académica. O golo deveria ter sido invalidado devido a mão na bola do jogador da Académica que faz a assistência. Mal aqui o árbitro.
No penúltimo lance da partida, golo de Farias. Pelas imagens disponíveis, parece que existe razões para os protestos dos jogadores da Académica, Farías parece efectivamente estar em fora-de-jogo aquando do passe de Guarín.
A quatro minutos dos 90, falta sobre Hulk. Berger foi advertido e bem, mas este deveria ter sido o segundo cartão amarelo exibido a este jogador em virtude da falta cometida ao minuto 32.
Avaliação global da equipa de arbitragem.: 6,5. Exibição muito personalizada da equipa de arbitragem, mais concretamente do árbitro da partida. Três erros acabaram por marcar a partida, o terceiro golo do FCPorto, a expulsão poupada a Bruno Alves e a validação do primeiro golo da Académica foram os erros assinalados .
SLBenfica 6-1 CDNacional
Desde já, gostaria de pedir desculpa ao leitores deste espaço, mas a minha análise vai incidir sobre a 2ª parte devido a motivos profissionais.
Vasco Santos, árbitro da AFPorto, teve, no Estádio da Luz, um jogo de nível de dificuldade baixo e mesmo assim complicou o seu trabalho. Vamos aos lances chave.
Ao minuto 46, Mateus foi advertido por falta cometida sobre Saviola. Nada a dizer sobre a sansão disciplinar, bem o árbitro.
No minuto seguinte, um dos casos do jogo. Pablo Aimar cai na área do Nacional e Felipe é advertido por ter cortado um lance de ataque prometedor. Quem deveria ter sido advertido seria o jogador do Benfica, pela simulação que efectuou e ao invés da grande penalidade deveria ter sido assinalado livre indirecto contra a equipa encarnada. Mal o árbitro em todos os capítulos, quer técnica quer disciplinar.
Fora de jogo marcado a Saviola ao minuto 59. No momento do passe, o jogador do Benfica está efectivamente em posição irregular.
Ao minuto 62, o fora de jogo assinalado, desta vez a Pablo Aimar, e que consequentemente deu na anulação do golo do Benfica. Efectivamente, Aimar está em linha com o penúltimo defensor no momento do passe, mesmo assim, benefício da dúvida ao árbitro pela rapidez do lance.
No minuto seguinte, golo da equipa visitada. Pelas imagens fornecidas, parece haver fora de jogo no momento do passe para Fabio Coentrão. Apesar de já na fase final do lance, a bola ter tocado no braço de Cardozo, não existiu motivos para assinalar a falta.
Ao minuto 68, fora de jogo assinalado à equipa do Nacional. No momento do passe, o avançado está efectivamente em linha com o penúltimo defensor do Benfica. Mal o árbitro assistente ao assinalar a infracção. Mesmo assim, benefício da dúvida pela rapidez do lance.
Ao minuto 83, cartão amarelo a Fábio Coentrão. Nada a dizer sobre a sansão técnica e disciplinar.
No minuto seguinte, outro dos momentos chave do encontro. Patacas é expulso por acumulação de cartões amarelos. Pelas imagens disponíveis, não parece haver falta. Mal portanto o árbitro. Na sequência do lance, um jogador do Nacional joga a bola com a mão. Numa primeira instância, o árbitro deu bem a lei da vantagem mas depois de a bola ter sido defendida pelo guarda redes da equipa visitante, deveria ter sido assinalado grande penalidade. Mal o árbitro em todo o lance quer no capítulo técnico como disciplinar.
Ao minuto 90, grande penalidade sobre Ramirez por Marco Aurélio. A falta existe de facto e neste caso foi bem assinalada pelo árbitro da partida. Boa decisão do árbitro que alargou essa boa decisão para o capítulo disciplinar, visto que o jogador do Nacional foi bem expulso por ter cortado uma jogada de golo iminente.
Avaliação global da equipa de arbitragem: 3,5. Num jogo com um nível de dificuldade baixo, não existem motivos para a tão baixa prestação da equipa liderada por Vasco Santos. Erros com influência no resultado e capítulo disciplinar desastroso. Das piores notas desta época a um árbitro.
VitoriaSC 1-1 SportingCP
O árbitro de Leiria, Olegário Benquerença, teve em Guimarães um bom jogo, de nível de dificuldade elevado e com resultado incerto até ao fim. Vamos analisar então os lances capitais.
Ao minuto 17, o Vitória de Guimarães pede grande penalidade. Na minha opinião, João Alves aproveita a confusão para se atirar para o chão. Não existe portanto acção faltosa de Vukcevic.
Ao minuto 40, Abel é advertido por falta sobre Nuno Assis. Benquerença esteve bem.
Minuto 71, Matias Fernandez atinge com o cotovelo um jogador vimaranense. O toque não parece ter sido propositado e portanto não deveria ter sido advertido, mas a falta deveria ter sido assinalada, tanto mais que na sequência do lance, o jogador tocou a bola com o braço.
No minuto seguinte, João Moutinho foi advertido por ter cortado com uma rasteira um ataque prometedor conduzido por Nuno Assis. Nada a dizer no capítulo técnico e disciplinar, só de assinalar o facto de o jogador do Sporting ter visto o cartão amarelo na maca, situação prevista nas leis de jogo.
Minuto 75, fora de jogo bem assinalado à equipa do Vitória de Guimarães.
Minuto 76, Vukcevic cai na área vimarense. Moreno corta primeiro a bola e sem qualquer acção faltosa sobre o atacante sportinguista. Com a velocidade que o jogador da casa trazia, o embate foi inevitável. Bem o árbitro ao nada assinalar.
Minuto 81, golo do Sporting. Golo muito bem validado pela equipa de arbitragem. Relembro que para haver fora de jogo, o jogador atacante tem que estar mais perto da linha de baliza adversária que o penúltimo defensor (situação que se confirma) e à frente da linha da bola (situação que não se verifica), não sendo portanto fora de jogo.
Minuto 83, Flávio Meireles empurra Rui Patrício quando este já teria a bola em seu poder. Falta correctamente bem assinalada pela equipa de arbitragem, ainda que o guarda-redes não se encontrasse na sua área de protecção. Na sequência do lance, o jogador do Guimarães e Tonel vêem o cartão amarelo por se terem envolvido numa discussão. Exemplar a acção do árbitro.
Avaliação global da equipa de arbitragem: 8,5. Um jogo muito seguro e com um nível de dificuldade alto, fizeram com que a equipa de arbitragem do jogo de Guimarães conseguisse a nota mais alta dada até à data. Melhor prestação seria difícil.
BiBó Melhor Jogador 2009/10, carago! - ronda 13
Para o jogo com a Académica, que culminou com uma vitória de 3 a 2, podem votar nos seguintes jogadores:
- Helton, Fucile, Bruno Alves, Rolando, Alvaro Pereira, Fernando, Raul Meireles, Mariano, Rodríguez, Hulk, Falcao, Sapunaru, Farías e Guarin.
Tiago Teixeira
Falta de memória?
- É interessante constatar como alguns se referem ao Tetracampeão. Apesar de a opinião ser um direito generalizado, o Labaredas não deixa de sublinhar que a coerência está longe de ser apanágio de quem comenta futebol e, no caso concreto, as prestações do FC Porto. O exemplo que se segue é paradigmático acerca da importância que deve ser dada a tais escritos.
Miguel Sousa Tavares, A Bola, 07 Outubro 2008:
«Mas, pessoalmente, a minha opinião é clara: este é o pior FC Porto dos últimos dez anos»
Miguel Sousa Tavares, A Bola, 27 Outubro 2009:
«Este é, até ver, o FC porto mais fraco dos últimos anos, a mais fraca das equipas de Jesualdo Ferreira, a que pior futebol pratica»
Mais palavras para quê?
27 outubro, 2009
"Dragãozinho" outra vez decisivo...
No domingo, antes do jogo de futebol (que também ganhamos), lá estive no “sítio do costume”, no sector 4 do Dragão Caixa, a viver intensamente o fantástico jogo de andebol entre as equipas do FC Porto e do Benfica. Muitas emoções, um apoio entusiástico dos mais de 1.800 espectadores, uma união e uma empatia tão grandes entre equipa e público, que terão sido outra vez fundamentais na nossa vitória (27-25).
Aquele cerrar de punhos de Hugo Laurentino, no final da partida, na nossa direcção, traduz na perfeição o estado de espírito de quem acompanha as modalidades do FC Porto há muitos anos. Eles sabem a força que nós lhes damos, e nós estamos sempre ali, no mesmo sítio, com a mesma voz, o mesmo apoio, a mesma dedicação, seja qual for o adversário.
Abraços emocionados entre todos nós, lágrimas a escorrerem pelo rosto e aquele grito de “Porto, Porto, Porto” com as vozes já a denotarem falhas pelos excessos cometidos. É esta forma de sentir o clube, de festejar as vitórias, seja contra quem for e em que modalidade for, que torna o clube cada vez mais imponente. Esta ânsia permanente de vitórias, de conquistas, de glórias alimenta-nos a alma. Com quem jogamos para a semana? Ainda falta muito?
Garra da equipa e apoio entusiástico dos adeptos decidiram o jogo...
- FC Porto, 27 - Benfica, 25
No Dragão Caixa, o FC Porto entrou mal na partida (0-3), mas ao longo da 1ª parte, a equipa foi encontrando as soluções necessárias no ataque, embora continuasse a claudicar na defesa. Por isso, ao intervalo, perdíamos por 14-16, sem a equipa adversária merecer tal resultado.
Na 2ª parte a atitude foi outra, finalmente os guerreiros acordaram, e logo no início, um parcial de 6-1, levou-nos à vantagem por 20-17. O pavilhão estava ao rubro e o adversário cedia à pressão. Nessa fase, algumas decisões muito duvidosas da dupla Lisboeta, voltaram a equilibrar o marcador, mas Inácio Carmo, Tiago Rocha e Hugo Laurentino, estavam verdadeiramente inspirados. Eles os três, mais Ricardo Moreira e Filipe Mota, e o ruído infernal do pavilhão, voltaram a colocar o Porto na frente por 24-21.
Nesta fase, a equipa cometeu erros incríveis e o adversário, mais experiente, soube aproveitá-los, empatando a menos de 3 minutos do fim. O público não desanimou e os golos de Inácio Carmo e Ricardo Moreira (26-24) “abanaram com a estrutura do nosso recinto”. Ainda houve um 25º golo para eles, mas Filipe Mota com um golo extraordinário, selou o marcador final em 27-25. Ricardo Moreira, Tiago Rocha, Filipe Mota e Hugo Laurentino puxavam pelos adeptos e estes incansáveis aplaudiam a raça, a fibra de todos eles. “Deram tudo por nós estes atletas”…
Presentes no Dragão Caixa, estiveram, entre outros, Franklim Pais, Eduardo Filipe, Manuel Arezes e o nosso presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. Com esta vitória, o FC Porto alcançou o seu rival, e neste momento, só tem duas equipas com melhor coeficiente pontual, o ABC e o Xico que têm mais 1 ponto que os Dragões.
Neste jogo, Tiago Rocha e Inácio Carmo foram os mais eficazes com 7 golos cada, Ricardo Moreira marcou 5, Filipe Mota 4, Spínola 2, Grilo 1 e Wilson 1.
Na próxima jornada (7/11), vamos a Fafe defrontar um adversário que até agora perdeu os jogos todos. Dário Andrade já deve jogar e espera-se muito, mesmo muito deste notável ponta-esquerda.
FC Porto volta às vitórias e já tem novo reforço...
O FC Porto ganhou os 2 jogos deste fim-de-semana, com prestações excelentes do Norte-Americano Stempin (20 + 23 pontos) que até foi muito bem acompanhado, desta feita, por Marçal, Terrell e Carlos Andrade. Os Dragões derrotaram o Illiabum fora de portas por 76-74 e o Barreirense na Figueira da Foz por 75-66. Com estas duas vitórias, o FC Porto ficou no 5º posto do troféu A.Pratas que ficou ensombrado com a morte de um jogador da Ovarense, que acabou por suspender os jogos da final four que apurava o vencedor do torneio oficial de preparação para o campeonato Nacional.
No próximo fim-de-semana, disputa-se a supertaça entre Benfica e Ovarense, enquanto que no dia 7 de Novembro, inicia-se o campeonato com um FC Porto-Illiabum no Dragão Caixa. O FC Porto anunciou este domingo a contratação de um novo base Norte Americano. É ele Jeremy Hunt e foi companheiro de equipa de Julian Terrell.
- FC Porto, 12 - Valongo, 2
Uma boa casa no Dragão Caixa, presenciou uma 1ª parte sofrível do FC Porto (3-2) com os vizinhos de Valongo (bastantes adeptos no topo Norte) a acreditarem ser possível travar o octocampeão. Um golo de Jorge Silva bem perto do final da 1ª metade, e outro logo nos segundos iniciais da 2ª parte (4-2), alteraram o sentido do jogo, e o FC Porto partiu para uma grande exibição com golos para todos os gostos. A vantagem chegou aos 10 golos de diferença (12-2) e por isso o FC Porto é agora líder tendo no entanto o Benfica com os mesmos pontos, mas pior coeficiente de golos.
Emanuel Garcia marcou 3 golos, enquanto Jorge Silva, Pedro Gil e Pedro Moreira apontaram 2 cada. Reinaldo Ventura, Filipe Santos e o júnior Henrique Magalhães (na foto a festejar com Reinaldo Ventura) marcaram 1 golo.
Na próxima jornada (sábado, 18h), temos um Benfica-Porto na Luz, jogo que deverá ter transmissão no canal televisivo do clube encarnado. Será por certo um grande jogo entre os 2 maiores candidatos ao título desta temporada.
De referir por último, a homenagem que o sector 4 do Dragão Caixa prestou ao jogador João Banza do Oeiras que faleceu na sexta feira depois de uma bárbara agressão. Durante o minuto de silêncio, levantamos uma tarja com a seguinte mensagem: “João Banza, uma nova estrela no céu”.
Tiago Rocha
A indecisão da minha escolha entre os nomes de Tiago Rocha e Inácio Carmo, é um bom sinal. Quem beneficiou destas duas belas exibições, foi a equipa Portista. O nosso lateral direito esperará uma nova oportunidade. Escolhi o nosso pivot. Tiago Rocha (na foto, no cimo do post) foi enorme, ganhou a luta aos agressivos defesas do Benfica e vivemos muito à conta das suas penetrações e dos seus movimentos aos 6 metros. Os seus 7 golos foram todos brilhantes e a garra com que os festejava, fez-me inclinar a balança para o seu lado. Além da sua garra e “elegância” nos movimentos ofensivos, também foi um verdadeiro dragão a defender. Já tinha saudades do grande Tiago. Um grande pivot que tem que continuar com esta confiança. E salta Tiago Olé, Olé, Olé!!!
Saudações azuis e brancas, Lucho.
Juniores regressam às vitórias
A equipa de ANDEBOL, que vinha de 4 derrotas consecutivas, tinha um obstáculo duro de roer ao defrontar o sempre complicado, S. Bernardo. No entanto, e num jogo muito equilibrado, a equipa portista levou de vencida por um golo de diferença. Destaque mais uma vez para Belmiro Alves que, mais uma vez, se cotou como o melhor marcador da partida com 7 golos.
Com esta vitória, a equipa azul e branca subiu à 10ª posição.
No escalão de infantis, a equipa portista com a vitória deste fim de semana frente ao Maia/Ismai, garantiu a passagem à 2ª fase da prova.
No FUTEBOL (nacional), os Sub-19, depois de dois jogos sem ganhar, finalmente regressou às vitórias. Num jogo pouco brilhante, o golo de Caetano foi decisivo para garantir 3 pontos para a formação azul e branca.
Os sub-15 continuam a sua campanha 100% vitoriosa. A vítima deste fim de semana, foi o Leixões que saiu derrotado do Olival por 1-0.
Já no FUTEBOL (distritais), as equipas de Iniciados e Infantis não tiveram dificuldades em vencer os seus opositores. Os iniciados venceram o Progresso por 7-0, enquanto que os infantis foram a Vila do Conde vencer a equipa do Rio Ave por um claro 6-0.
Destaque também para uma das nossas equipas de escolinhas que dizimou a equipa do Paredes por... 33-0.
No BASQUETEBOL, a equipa de Sub-19 feminina foi a casa do Juvemaia vencer por 46-32. Com esta vitória, o FC Porto garantiu o 1º lugar do grupo B1 e está qualificado para disputar com o 3º classificado da série A1, a vaga para a 2ª fase do campeonato. A eliminatória será a duas mãos.
No HÓQUEI EM PATINS, continuam a série de goleadas... desta vez, as vitimas foram o HC Marco e Ac. Espinho que não tiveram argumentos para suster a superioridade azul e branca.
Um abraço e até para a semana...
PedroPorto