12 dezembro, 2010

Com tranquilidade e sem sobressaltos

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

assistência: 26.909 espectadores.

Árbitro: Marco Ferreira (AF Madeira), Assistentes: Sérgio Serrão e Tomás Santos; 4º árbitro: Pedro Vilaça.

FC PORTO: Kieszek; Sapunaru, Sereno, Maicon e Alvaro Pereira; Guarín, João Moutinho e Ruben Micael; Hulk, Falcao «cap» e James.
Substituições: Hulk por Walter (59m), Guarín por Castro (62m) e Falcao por Ukra (71m).
Não utilizados: Helton, Belluschi, Rafa e Otamendi.
Treinador: André Villas-Boas.

JUVENTUDE DE ÉVORA: Tiago Martins; Gambóias, Paulo Martins, Tiago Pires e Paulo Letras; João Fonseca, Cão e Cissé; Carlos Mota, Nuno Gaio «cap» e Sebastien.
Substituições: Sebastien por Vítor Martelo (63m), Paulo Martins por André Xavier (63m) e Cao por Luís Barreiros (85m).
Não utilizados: Nuno Laurentino, Nelson Silva, Carlos Gomes e Viúla.
Treinador: Miguel Ângelo.

Marcadores: Falcao (11m), João Moutinho (39m), Alvaro Pereira (69m) e Walter (84m).

Disciplina: cartão amarelo para Tiago Pires (57m) e Castro (92m).

Um jogo muito fácil, simples e calmo para os Dragões que venceram por 3-0, com golos do colombiano Radamel Falcao (10’), João Moutinho (38’), Álvaro Pereira (69’) e Walter (83’). O internacional português, que fez o segundo golo para os portistas, marcou pela primeira vez com a camisola dos Dragões.

O primeiro golo chegou através de um bom cruzamento da esquerda do jovem colombiano James Rodríguez, com o Falcao a colocar, de primeira, a bola no fundo das redes do Juventude.

O FC Porto chegou ao seu segundo golo através de uma triangulação entre o trio de colombianos dos azuis e brancos, com Guarín a servir João Moutinho, que marcou o segundo do encontro, o primeiro com a camisola número 8 do FC Porto.

Ao intervalo, os Dragões venciam por 2-0.

No segundo tempo, mais do mesmo. A formação de André Villas-Boas carregava e os alentejanos defendiam como podiam. Neste sentido, o FC Porto chegou facilmente ao terceiro golo.

Ao minuto 69, Falcao desmarcou Alvaro Pereira, à entrada da grande área, e o uruguaio rematou, com segurança, cruzado para o terceiro da equipa.

O Juventude de Évora, da II Divisão, não pôde fazer muito no relvado do Estádio do Dragão. Das raras vezes que os pupilos de Miguel Ângelo chegaram à baliza de Kieszek, destaca-se o remate de Sebastien, ao minuto 31, depois de ter conseguido fugir de Maicon, e o pontapé de canto/remate cruzado de Carlos Mota, ao minuto 67, que obrigou a uma defesa atenta do guardião polaco.

A noite estava propícia a mais um golo a favor dos Dragões, e os 27 mil espectadores (afinal poucos adeptos de Évora) pediram mais um golo. O brasileiro Walter fez a vontade ao minuto 83.

Alvaro Pereira (outro jogador em destaque) subiu até à área do Juventude e cruzou para Walter que, com a baliza isolada, não teve dificuldades em marcar o último golo dos portistas.

Nota ainda muito positiva para o avançado James que esteve sublime esta noite, dando provas a André Villas-Boas que poderá contar com ele para os próximos jogos. Esta noite, o número 19 conseguiu destabilizar, de forma brilhante, a defesa alentejana.

4-0 foi o resultado final e os detentores do troféu conseguem, com tranquilidade e sem sobressaltos, o bilhete de acesso aos quartos-de-final da Taça de Portugal.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «Foi uma exibição conseguida, que poderia ter rendido mais golos. Ficam a faltar-nos dois jogos neste objectivo de continuar a ganhar até ao final do ano. O Juventude de Évora apresentou-se organizado, com capacidade para sair a jogar, mas acho que poderíamos ter conseguido um resultado mais volumoso, em função do número de oportunidades criadas. A motivação esteve no topo, a equipa empenhou-se e o público esteve mais tranquilo do que na segunda-feira. Temos orgulho no percurso que estamos a fazer, destes 34 jogos sem conhecer o sabor da derrota, o que também se fica a dever ao trabalho de Jesualdo Ferreira, na época passada. É claro que me sinto contente por voltar ao banco de suplentes. Como sabem, sou um homem emocional e gosto de estar ali, a comandar os meus, perto deles. O James fez uma boa exibição. Mostrou-se a um óptimo nível, desequilibrou em duas posições, tanto a ala, como a médio ofensivo. Foi uma boa exibição, potenciada também pela equipa.».

9 comentários:

  1. Um grande jogo, mesmo tendo em conta que era contra o Juv. Évora. A equipa esteve sempre com um ritmo alto.

    E que grande jogo do James Rodriguez. Apesar de ter sido um bocado individualista, fico com pena de não ter metido um dos vários mísseis. Foi, de facto, uma grande contratação, se já joga isto aos 19.

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  2. Ao contrário do que se viu em jogos anteriores, hoje não vi descompressão exagerada nos jogadores mesmo tendo em conta o adversário fraquíssimo que defrontávamos.

    Boa atitude, coroada com uma exibição muito tranquila e 4 golos de bom efeito, com destaque para a estreia de Moutinho na marcação de golos.

    Gostei do James Rodriguez, do regresso em grande do Álvaro Pereira e do Walter ter novamente marcado (5 golos para os poucos minutos que tem realizado não é mau!). Colectivamente, a dinâmica foi positiva, não se viram adormecimentos desnecessários e excessos de confiança de que os golos iriam cair do céu… Sinceramente, e apesar da ressalva que de facto defrontávamos um adversário muito diferente em termos de qualidade (tal como Setúbal e Portimonense e aí com atitudes bem distintas!), gostei daquilo que vi e espero que a “descompressão pós 5-0” tenha acabado no exacto momento em que tivemos um penaltie contra aos 89m e que nos poderia ter custado 2 pontos preciosos na luta pelo título nacional…

    Destaque muito positivo para os quase 30 mil adeptos presentes no estádio, o que prova que uma boa politica de preços e horários ajuda a melhorar os níveis de assistências dos estádios em Portugal.

    Agora, essencialmente o foco terá de estar na importantíssima deslocação a Paços de Ferreira em que vamos defrontar uma equipa organizada e muito esforçada. E não, não quero depois que uma possível quebra exibicional em Paços de Ferreira se deva ao cansaço do jogo do CSKA, porque se assim for, é bem melhor poupar toda a gente no jogo frente aos búlgaros e depois ir na máxima força para o jogo na capital do móvel… E pelo que vi hoje, as 2ªs linhas asseguram perfeitamente o jogo frente ao CSKA…

    Mais importante do que a interessante marca dos jogos sem perder é chegar ao fim e ganhar os títulos!

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  3. Vitória tranquila do F. C. Porto, com exibição segura, assinalável também pelo 1º golo do Moutinho, bom aparecimento do James, mais fibra do Castro (além de mais uma arbitragem nojenta, contra, para não dizer outra coisa),em dia que, para já, ficou arrumado mais um pretenso concorrente, ficando fora da carroça da Taça o sporting, o que foi muito bom para que os seus representantes deixem de se armar em moralistas, querendo atirar o odioso para os outros, depois de andarem a ser ajudados pelas arbitragens...

    http://longara.blogspot.com/

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  4. Bom jogo para dar rodagens a craques menos vistos e para afinar procedimentos e cambiantes em campo.
    Excelente jogo de James, Moutinho e Álvaro Pereira. Falcão e Guarin também acima da média.
    Também nestes jogos se vê o que é uma equipa. Estou cada vez mais convencido que estamos a construir um grande conjunto em que os “segundas linhas” têm também (é bom sinal) o seu papel.

    E aí está o novo record: 34! Bonito, mas o relevante são os títulos…

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  5. Muito bem James;) e 1º golo de Moutinho;)

    Força Porto e bye bye scp:)

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  6. Foi uma partida entretida e que não sendo daquelas que nos enche as medidas, teve momentos de bom futebol, jogadas bem construídas, algumas excelentes exibições individuais, numa vitória natural, mas curta do F.C.Porto. Um Porto que se apresentou com muitos dos habituais titulares, num sinal de respeito pelo adversário e pelo público que se realça e se destaca. Pena que Hulk, por exemplo, não tenha percebido a mensagem e tenha estado lento, displicente, desconcentrado e individualista, perdendo-se em toques e toquezinhos que não levam a lado nenhum. Mas se Hulk esteve com o espírito errado, a grande maioria, ou melhor todos os restantes - a hesitação teve a ver com R.Micael, não por falta de atitude, mas porque continua a jogar abaixo do que pode e sabe -, estiveram bem, embora Álvaro Pereira, o "Palito" - esteve parado? - e principalmente João Moutinho, acima de todos os outros. Grande lição de profissionalismo deu o pequeno-grande jogador - é curioso, jogou bem em Viena, foi dos melhores na segunda-feira frente ao Vitória e hoje encheu o campo e bem mereceu o golo que marcou, o primeiro com a camisola do F.C.Porto.

    Resumindo: mais uma vitória, a 21ª e objectivo quartos-de-final alcançados com clareza perante uma equipa que merece uma palavra de simpatia.

    Um abraço

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  7. Um James a rever e depressa...
    Pena o resultado do Hóquei...

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  8. Tive a oportunidade de ver o jogo no Dragão, que é como gosto de ver futebol.
    O jogo foi o que eu esperava que fosse: pausado, sem pressão acrescida, com um vencedor anunciado. O F C Porto fez um jogo seguro, sério e venceu como tinha obrigação de fazer, com inteira justiça.

    Álvaro Pereira, regressou e o Porto mudou. Kieszek esteve na baliza como se já estivesse habituado a isso. A fragilidade do ataque dos alentejanos não pôs à prova a defesa em geral, mas cumpriu. o meio campo trabalhou, e bem. João Messinho, é como um relógio de corda automática, Guarin, se pudesse jogar sempre teria oportunidade de mostrar tudo o que tem de bom e Micael continua na luta pela recuperação do lugar. Ukra e Castro, mais tarde ou mais cedo, vão chegar ao topo e Valter entrou para mostrar serviço, o que demonstra não estar conformado com a situação de suplente pouco utilizado.

    Jámes Rodriguez, durante os 90 minutos, pela primeira vez, confirmou o que toda a gente sente: está ali um craque! Posiciona-se bem (parece-me mais confortável como um 10), tem visão de jogo e sabe quando passar, conhece a necessidade de jogar em equipa e trata a bola como um "virtueuse"; mas, quem vê aquilo que a mim me parece ver, não deve impacientar-se se ele não estiver já a titular antes de ser utilizado em jogos mais exigentes, com outros adversários mais agressivos com os quais possa medir as suas excepcionais qualidades.

    Os recordes favorecem a estatística que ajuda ao incentivo mas de pouco serve se não se juntarem títulos. Villas-Boas vai avisando, é preciso que ninguém se esqueça.

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