28 fevereiro, 2011

Uma máquina implacável!

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Depois da difícil deslocação a Braga e da forma excelente como passamos o Sevilha na LE, a exibição de Olhão, perante um adversário muito organizado, com um bloco bastante defensivo, atingiu um nível bastante elevado. O FC Porto esteve muito bem e, acima de tudo, nunca se enervou com o passar do tempo, procurando sempre a baliza com o máximo discernimento.

Não costumo fazer apreciações individuais por considerar injusto que se releve um ou outro jogador em detrimento do grupo. Fica bem evidente que tem sido um grupo fortíssimo o sustentáculo desta fantástica época que o FC Porto tem feito. Que me perdoem os restantes jogadores, mas deixem-me fazer uma referência a Beluschi… Este jogador simplesmente passeia classe e magia pelos relvados, os seus toques na bola são autênticas delícias a quem gosta de ver futebol… Mas que grande jogador!

Acho que também é altura de fazer um rasgado elogio ao André Villas-Boas. Relativamente a este assunto estou perfeitamente à vontade, porque sempre acreditei no trabalho positivo que o jovem técnico iria realizar ao comando do FC Porto. Perante muitas desconfianças e críticas exageradas sempre que algo corre menos bem (o que apesar de tudo tem sido raro!), a atitude de AVB tem sido verdadeiramente incrível perante tudo isto. No campeonato é verdadeiramente assombroso o campeonato que o FC Porto tem feito. 59 pontos em 63 possíveis, melhor ataque, melhor defesa e manutenção da invencibilidade até ao momento, são marcos impressionantes do FC Porto. Na LE, a eliminação do Sevilha, uma das equipas com melhor ranking de todas as presentes, e consequente passagem aos oitavos de final com um adversário também ele dos mais bem cotados, o CSKA Moscovo. Os testes têm sido superados um a um, de forma implacável. Este FC Porto de AVB é uma máquina implacável!

Não tenho grandes dúvidas que com o regresso de Falcao (outro jogador assombroso!) e Álvaro Pereira esta máquina implacável fica ainda mais oleada e perigosa para os adversários. A juntar a tudo isto, uma dupla de centrais que finalmente dá mostras de total segurança, um Fernando em recuperação de forma e variadas opções para a frente de ataque (até dá para não convocar Walter), o meu optimismo relativamente a este FC Porto aumenta a cada jogo que passa.

Para finalizar, apenas um comentário à troca de palavras que tem decorrido entre AVB e o técnico do clube que vai em 2º lugar. Um comentário em jeito de apelo/expectativa em relação a este assunto. Em primeiro lugar, parece-me um duelo desleal uma vez que decorre entre uma pessoa educada e que sabe falar português e outra que não sabe falar português e representa aquilo a que poderemos chamar o típico “labrego português” em toda a sua plenitude. Em segundo, este tipo de “troca de bocas”a mim pouco me diz, tal como a nova irritante moda de mensagens no twiter, blogs, etc. Para mim é para o lado que durmo melhor, se o meu treinador troca palavras com outros treinadores ou se há jogadores que se lamentam no twiter. Tudo isto não me interessa, apenas quero que dêem o litro em campo, honrem a camisola e acima de tudo ganhem, como têm feito até aqui de forma brilhante! E relativamente a toda esta conversa de “encher chouriços” apenas espero uma coisa de AVB: até agora o score com os “labregos” é de 7-2. Faltam 2 jogos com eles. Apenas quero chegar ao fim da época com um score positivo porque aí poderemos dizer com toda a propriedade que o “puto” deu uma sova dentro de campo ao “mestre da táctica”. Prefiro muito mais, os duelos ganhos dentro de campo do que conversas para entreter o povinho…

Nota final: O próximo jogo no Dragão, para não fugir à regra, é difícil e fundamental para mais um passo rumo ao título e manutenção do registo impressionante que temos tido. Com a especificidade de ser contra um dos clubes que mais me enoja. Aquele clubezeco que tentou, juntamente com os outros ordinários lá de baixo, tirar-nos da Liga dos Campeões. Gostaria de ver um ambiente infernal no próximo jogo, e que aqueles medidores se arrependessem de ter saído de casa e que saíssem humilhados no Dragão… Está na hora de mais um cliente do Dragão levar 5! 5! 5! Este numero mágico que ao somarmos 3 dá 8, a vantagem que temos na liderança… E sabe tão bem olhar para os outros lá em baixo...

capas da imprensa

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27 fevereiro, 2011

James revoluciona, Belluschi desbloqueia, Falcao resolve

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assistência: --- espectadores.

Árbitro: João Capela (AF Lisboa) / Assistentes: Tiago Rocha e Paulo Soares / Quarto árbitro: Eugénio Arêz.

OLHANENSE: Ricardo Baptista; Suárez, Maurício, André Micael e Carlos Fernandes; Fernando Alexandre, Nuno Piloto e Ismaily; Jorge Gonçalves, Djalmir «cap.» e Paulo Sérgio.
Substituições: Ismaily por Lulinha (69m), Djalmir por Yontcha (81m) e Jorge Gonçalves por Adilson (88m).
Não utilizados: Bruno Veríssimo, Cadu, Rui Duarte e Tiero.
Treinador: Daúto Faquirá.

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Falcao e Varela.
Substituições: Varela por James (46m), Sapunaru por Fucile (46m) e Belluschi por Rúben Micael (76m).
Não utilizados: Beto, Maicon, Guarín e Mariano.
Treinador: André Villas-Boas.

Marcadores: Belluschi (68m) e Falcao (70m e 92m).

Disciplina: cartão amarelo para Fernando Alexandre (35m), Hulk (63m), Maurício (79m) e Ruben Micael (91m).

Os Dragões foram a primeira equipa a vencer o Olhanense em casa, por 0-3, em jogo da 21ª jornada da I Liga, que teve lugar no Estádio José Arcanjo em Olhã, e seguem tranquilos na liderança com 59 pontos.

O líder FC Porto esteve muito ofensivo no primeiro tempo, dominando por vezes o encontro em Olhão. Hulk foi o jogador em destaque e o que criou mais desequilíbrios, enquanto a equipa orientada por Daúto Faquirá foi aproveitando as oportunidades de sair em contragolpe.

No segundo tempo, a partida ficou mais equilibrada, com o Olhanense a imprimir mais atitude mas foi o FC Porto que inaugurou o marcador com um grande golo do argentino Fernando Belluschi.

Ao minuto 67, o número 7 dos azuis e brancos, à entrada da área, parou no peito e rematou de primeira, não dando hipótese de defesa para Ricardo Baptista.

O jogo resolveu-se dois minutos depois com o segundo dos portistas por intermédio de Radamel Falcao, que esta noite voltou a ser titular ao lado de Hulk e Varela. O colombiano fugiu dos defesas da equipa adversária dentro da grande área e conseguiu rematar rasteiro para fora do alcance do guardião dos algarvios.

O terceiro golo do jogo voltou a ser da autoria de Radamel Falcao mas com grande mérito do Incrível Hulk que fez o trabalho todo no corredor direito e o colombiano só teve de encostar para o último do jogo, para lá dos 90 minutos.

Neste encontro, o brasileiro Hulk ficou novamente em branco e viu o quinto cartão amarelo na prova que o impede de jogar no próximo encontro, com o Vitória de Guimarães, no Estádio do Dragão.

Além da vitória, o FC Porto conseguiu ser a primeira equipa a vencer, esta época, no Estádio José Arcanjo, e manter o fosso pontual para o segundo classificado.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «O Olhanense esteve sempre muito organizado e fechado na defesa e nós só chocámos contra essa dificuldade. No intervalo fizemos alguma alterações e acabámos por melhorar a nossa definição e ganhar mais três pontos. - Falcao é um goleador nato que faz falta a qualquer equipa. Esta noite o FC Porto esteve bem no seu todo e encontrou-se à frente da baliza, algo que não tinha acontecido no último jogo com o Sevilha. - Logo veremos as opções que temos para substituir Hulk na próxima jornada, mas temos jogadores no limite para essa posição.»

Falcao: «O Olhanense entrou bem com vontade de vencer a partida. Foi um jogo complicado. Com confiança chegámos ao primeiro golo e a partir daí conseguimos ficar mais tranquilos. O embate europeu a meio da semana foi muito difícil e isso complicou as coisas. - Quanto ao título, a confiança é a mesma de sempre. Estamos calmos e a pensar numa partida de cada vez.»

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 40

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A derrota caseira por 0 a 1 com o SEVILHA, deu também para passar de eliminatória, mas mesmo assim deu para assustar. Nesse jogo os melhores em campo foram:

1º - Fernando (sempre seguro e eficaz na recuperação de bolas).
2º - Alvaro (regressou forte e eficaz, apenas abusou no lance da expulsão).
3º - Rolando (imperial quer nos lances pelo ar, quer nos lances pelo chão).
5º - Fucile (com muito trabalho pela frente, não facilitou).
5º - Belluschi ( sempre a procurar espaços para fazer circular o ataque portista).

No reduto do OLHANENSE vencemos por 0 a 3 e os golos foram marcados por Belluschi e Falcao, com este último a bisar.
    "Helton, Sapunaru, Otamendi, Rolando, Alvaro, Fernando, Moutinho, Belluschi, Varela, Hulk, Falcao, Fucile, James e Ruben Micael".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2010/11, 21ª jornada

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Tribunal O JOGO: SC Olhanense 0-3 FC Porto
Árbitro: João Capela (AF Lisboa) / Assistentes: Tiago Rocha e Paulo Soares.


Capela exemplar

Promovido a internacional em Janeiro deste ano, João Capela tem nota positiva, numa avaliação global retirada da análise dos nossos especialistas em arbitragem. Em 15 lances apreciados, apenas dois foram classificados com "menos": Paulo Paraty considera que Hulk não merecia o amarelo na sequência de uma entrada sobre Fernando Alexandre, e Jorge Coroado defende que Maurício justificava o vermelho directo pela cotovelada sobre Hulk.



Momento mais complicado

20' É bem mostrado o cartão amarelo a Hulk por uma entrada sobre Fernando Alexandre?

Jorge Coroado
+
Hulk foi imprudente. Ao derrubar o adversário, cortou jogada prometedora. Naquelas circunstâncias, o árbitro tinha forçosamente de exibir o cartão amarelo.

Pedro Henriques
+
O árbitro entende que Hulk tem uma entrada por trás, feita de forma imprudente e que impede a saída rápida, em contra-ataque, da equipa do Olhanense. Assim sendo, a decisão do árbitro é absolutamente correcta.

Paulo Paraty
-
Pelo critério que o árbitro seguiu ao longo do jogo, este cartão amarelo parece-me exagerado. Apesar disso, as Leis do Jogo escudam João Capela.



Outros casos

20' A falta de Maurício sobre Belluschi era merecedora da exibição de cartão amarelo?
51' Há falta quando Falcao domina a bola com o braço direito antes de a atirar ao poste?
78' Maurício dá com o cotovelo esquerdo em Hulk. Era mesmo amarelo ou merecia vermelho?
86' Hulk estava em fora-de-jogo no momento do passe de Álvaro Pereira?

Jorge Coroado
+
A falta aconteceu em zona neutra e não foi ostensiva. Não justificava acção disciplinar.
+
Não. O movimento efectuado dá a ilusão de ter sido com a mão, mas tal não aconteceu. Esteve bem o árbitro em deixar prosseguir.
-
Vermelho, objectivamente. Foi deliberado, o gesto efectuado: com o braço esquerdo, Maurício atingiu Hulk na cabeça. O gesto foi de facto evidente.
+
No momento em que o passe foi efectuado, em jogada corrida e sem repetições, é visível não existir fora-de-jogo. Precipitação do assistente.

Pedro Henriques
+
Decisão correcta. Considero que a entrada de Maurício sobre Belluschi é feita de modo negligente, sem motivo para acção disciplinar.
+
A bola é que vai à mão (inesperadamente). Ou seja, o toque de Falcao não é deliberado, antes perfeitamente causal. Bem o árbitro em nada assinalar.
+
Maurício é imprudente na forma como usa o cotovelo na disputa da bola, tocando na cabeça de Hulk. Acção de algum perigo, mas o amarelo é justo.
+
Lance no limite, mas Hulk tem o tronco ligeiramente adiantado em relação ao penúltimo adversário no momento em que lhe é passada a bola.

Paulo Paraty
+
Com a gestão disciplinar que fazia - e fez - do jogo, percebe-se que João Capela não tenha exibido cartão amarelo neste lance.
+
A bola bate efectivamente no braço de Falcao. Não parece haver qualquer propósito deliberado. Fez bem João Capela ao não ter interrompido a partida.
+
Creio que o vermelho seria exagerado. Apesar de haver um toque com o cotovelo em Hulk, a situação não configura mais do que imprudência.
+
A TV não nos dá o melhor ângulo, e a melhor posição é do assistente, que está perfeitamente alinhado. Ficando eu próprio com dúvidas, valido a decisão.



Apreciação global

Jorge Coroado
Desempenho de acordo com as suas características. Interrompeu muitas vezes sem necessidade e, noutras decisões, assinalou com sentido contrário. Tudo está bem quando acaba bem - não teve influência.

Pedro Henriques
Excelente arbitragem de João Capela. Esteve bem, técnica e disciplinarmente, evidenciando boa condição física. E contou ainda com uma colaboração exemplar por parte dos seus assistentes.

Paulo Paraty
Um jogo correcto por parte dos intervenientes que não ofereceu especiais dificuldades a João Capela. Motivos que lhe permitiram dar uma condução dinâmica a um jogo agradável.



fonte: ojogo.pt

capas da imprensa

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26 fevereiro, 2011

Futebol Clube do Mundo

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    “Parece-me uma terrível indignidade ter uma alma controlada pela geografia.”
    George Santanaya, filósofo

Não há adepto de futebol que não conheça um ex-jogador belga chamado Jean-Marc Bosman, cujas limitações no trato da bola não impediram de marcar indelevelmente esta modalidade desportiva no nosso continente. Desde que o Tribunal Europeu decidiu em seu favor em 1995 o desporto-rei nunca mais foi o mesmo e todas as tentativas da FIFA e da UEFA para reverter os efeitos desta decisão judicial têm-se revelado infrutíferas. Sei que é praticamente unânime que a chamada Lei Bosman impôs uma mudança eminentemente negativa para o futebol europeu, mas custa-me alinhar por esse diapasão, e por uma razão muito simples.

Apesar dos salários verdadeiramente absurdos praticados na indústria do futebol dos nossos dias serem, em grande parte, consequência da Lei Bosman (sendo, a meu ver, o principal aspecto negativo dessa alteração), não consigo, por princípio, não gostar de algo que veio eliminar fronteiras e tornar a Europa (e o Mundo) um bocadinho mais livre. Faz-me muita confusão que uma pessoa perca ou ganhe direitos pelo simples facto de atravessar uma linha imaginária no chão. Sempre fez. E mais confusão me faz que seja motivo de orgulho para determinado clube da nossa liga ter barrado a entrada a estrangeiros até à década de 70 do século passado. Esse tipo de restrições à liberdade tem um nome: discriminação. E não é coincidência que o tal clube tenha descartado essa política pouco depois da queda do regime seu patrocinador, que como sabemos fazia do "orgulhosamente sós" bandeira.

Ao contrário, eu como Portista sinto-me incrivelmente orgulhosa da postura livre e aberta que o Futebol Clube do Porto assumiu desde a sua fundação há mais de 117 anos. Aliás, o próprio grupo que acompanhou Nicolau d'Almeida nesta aventura contava com uma série de ingleses radicados no Porto, pelo que somos, desde o berço, um clube internacional. Mais tarde, em 1906, veio um italiano, já com um Scudetto no seu palmarés. Catullo Gadda foi a estrela da nossa equipa à época, tendo também desempenhado informalmente o papel de treinador dos seus colegas. O nosso primeiro treinador.

Depois veio o nosso primeiro treinador na verdadeira acepção da palavra: um francês. Adolphe Cassaigne treinou o nosso clube ao longo de 17 anos e pode dizer-se que foi o responsável pela transição do FC Porto de um grupo de amigos que se reunia para jogar à bola (e mal, ao que consta!) para uma equipa de futebol a sério, que vencia quase todas as competições em que participava – incluindo a primeira edição do Campeonato de Portugal, em 1921/22.

Cassaigne foi o único francês, mas a Gadda somaram-se outros três treinadores italianos. Húngaros foram onze. Oito brasileiros, cinco argentinos, dois austríacos, dois espanhóis, dois jugoslavos (um sérvio e um croata), um eslovaco, um romeno, um escocês, um chileno, um inglês e um holandês completam a lista de mais de quatro dezenas de treinadores estrangeiros que, em conjunto, orientaram as equipas deste clube ao longo de cerca de 70 dos nossos 104 anos de actividade.

Se dos treinadores passarmos aos jogadores, temos assunto para o fim-de-semana inteiro. Dos heróis de Viena aos heróis de Gelsenkirchen, passando por Sevilha (e por um jogador a quem, pelo seu comportamento posterior, não quero chamar herói), foram muitos – e cada vez mais – os jogadores estrangeiros que vestiram e honraram a nossa sagrada camisola, tendo alguns chegado mesmo a envergar a braçadeira de Capitão – como é o caso actual do brasileiro Helton, Capitão de uma equipa com 17 estrangeiros e 7 portugueses.

Muitos adeptos vêem um problema nestes números. Consideram que é "melhor" uma equipa ter muitos portugueses, que é "de louvar" a construção de um bom plantel com poucos jogadores estrangeiros, como os plantéis de 2002-04, onde a proporção portugueses/estrangeiros era praticamente inversa à de hoje. Não partilho dessa opinião. Para mim, excelente seria ter um bom plantel com muitos jogadores da casa, simplesmente porque isso significaria que a nossa formação está a funcionar bem e que esses jogadores já chegam aos seniores com a mística azul e branca interiorizada. Excelente seria também ter um bom plantel com muitos jogadores Portistas desde pequeninos, porque não seria preciso ensinar-lhes o que significa este clube. Não sendo isso possível, o importante é ter um bom plantel, independentemente da cor da pele dos jogadores, do deus a que rezam (ou não) ou do nome que dão ao pedaço de terra onde nasceram.

E gosto, confesso, de ver pluralidade de origens e culturas na nossa equipa. Essencialmente, gosto de pluralidade. Uma das minhas capas preferidas da Dragões é a de Dezembro de 95, que inclui um desenho muito tosco de uma árvore de Natal e outros enfeites, com a foto dos estrangeiros do nosso plantel e a frase: "Natal Portista: a festa das nações". Gosto de ver o desporto, e o futebol em particular, aproximar as pessoas e as culturas. O que sabemos nós de alguns países, para além do nome do seu principal clube e de dois ou três jogadores? O futebol torna o mundo mais pequeno. E isso é bonito.

São muitos os Portistas espalhados por este planeta. Muitas as Casas, muitos os emigrantes, mas também muitos os nativos de outros países, sem qualquer ligação a Portugal, que por qualquer motivo cedem ao nosso clube um cantinho do seu coração. São muitos os elogios da imprensa estrangeira, que nos respeita e valoriza enquanto a nacional nos despreza e ofende. E sabiam que fomos o primeiro clube português a receber uma equipa estrangeira, quando em 1907 defrontámos o Real Clube Fortuna de Vigo (actual Celta de Vigo) no Campo da Rua da Rainha? Claro que sabiam – disse-vos o Dragão Azul Forte ;) Desconhece-se o resultado desta primeira partida internacional de futebol em solo luso, mas para a história fica a pioneira iniciativa de celebrar uma amizade transfronteiriça através de um jogo de futebol. Fomos também um dos primeiros clubes nacionais a jogar no estrangeiro, quando no ano seguinte nos deslocámos a Vigo para devolver a visita, e alguns anos depois trouxemos cá o Vie au Grand Air du Medoc, campeão de França em título. A vocação para cruzar fronteiras – geográficas e simbólicas – tem sido uma constante desde os primórdios da nossa história. Talvez por partilharmos o berço com o Infante Dom Henrique, a nossa alma nunca se deixou confinar por linhas imaginárias.

Assenta-nos bem o título de único clube português Campeão do Mundo. Somos um clube do Porto, vestimos as cores de Portugal, mas temos janela para o Mundo. E não consigo descrever o quanto isso me orgulha!

Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte I)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte I)

Época 1930-1931

À conquista do futuro – A contratação de Artur de Sousa "Pinga"
Na presidência de Eduardo Dumont Vilares (desde Março de 1930) o FC Porto arrancou, com determinação, à conquista do futuro, mormente no futebol. No Funchal fizeram os portistas mais uma contratação, com êxito, depois de terem concretizado a de Szabo, treinador.

Esta segunda aposta foi num jogador que começara a espalhar o perfume do seu talento pelos campos de futebol do país. Era ele Artur de Sousa, mas como "Pinga" se tornaria herói e génio, cedo revelando os seus atributos de jogador predestinado. Chegou no Natal de 1930, qual prenda para a equipa, um jogador que viria a ser um enorme ídolo dos adeptos do FC Porto.

25 Dez.1930, FC Porto 10 – Salgueiros 2

Pinga assinou a 23 de Dezembro de 1930 e a 25, dia de Natal, estreava-se no Campo da Constituição, frente ao Salgueiros, contribuindo para uma copiosa vitória (10-2).

28 Dez.1930, FC Porto 3 – Eirinãs FC de Pontevedra 2
Bem mais difícil seria a vitória, no mesmo palco, frente ao Eirinãs FC de Pontevedra (3-2).

1 Jan.1931, FC Porto 6 – D. Corunha 0: o FC Porto recebeu, na Constituição, o Desportivo da Corunha, a quem infligiu uma pesada derrota por 6-0.

4 Jan.1931, FC Porto 6 – Meteor 3: os portistas voltaram a ganhar, por 6-3, desta feita ao Meteor de Praga, da Checoslováquia, uma excelente equipa que valorizou a vitória portista.

Mar.1931 – Primeira vitória portuguesa sobre uma equipa brasileira (Troféu Vitória)
Nunca antes uma equipa portuguesa lograra bater uma brasileira. O FC Porto conseguiu-o, vencendo o Vasco da Gama (Rio de Janeiro), recheado de alguns dos melhores jogadores cariocas.
• O Vasco disputou com o FC Porto dois jogos na “Invicta”. No primeiro, a 19 Jul.1931, os portistas perderam por 3-1. No segundo jogo, disputado em 26 de Julho, no Estádio do Lima, o FC Porto arrancou uma preciosa e inédita vitória por 2-1.
Este triunfo, único e surpreendente, foi de júbilo para os portugueses do Rio de Janeiro. Tal a alegria dos emigrantes lusos que, após a vitória, mandaram fabricar, num dos mais reputados artesãos brasileiros, um magnífico troféu em bronze para brindaram a equipa portista.
• Meses depois, o valioso troféu de que foi portadora Leopoldina Mendes Belo, Rainha da Colónia Portuguesa do Rio de Janeiro, havia de ser entregue ao Clube, na Constituição, em festa onde houve lágrimas de emoção e portismo à flor da pele. Leopoldina Belo também trouxe para o Porto medalhas em ouro de lei para distribuir por todos os jogadores e uma magnificente arca com motivos alegóricos dos Descobrimentos Portugueses.
• Em retribuição, o FC Porto ofereceu-lhe uma pasta de pele e uma salva de prata estilo D. João V tendo gravado a azul e branco, no centro, o emblema do clube.
Na pasta, segundo rezam as crónicas, uma mensagem do FC Porto:
“A associação desportiva Foot-Ball Club do Porto, detentora do Campeonato de Portugal, quer afirmar à Rainha da Colónia Portuguesa do Brasil, flor de graça que pela beleza conquistou uma soberania, que lhe foi docemente grata a sua visita encantadora e a missão conjuntamente patriótica e generosa que junto dela veio desempenhar numa gentileza inexcedível. Da grande república transatlântica, com uma heróica história que se confunde intimamente com a de Portugal dos séculos gloriosos e que tem com o nosso país íntimas afinidades mentais e espirituais, trouxe-nos ela, efectivamente, as saudações entusiásticas dos que tanto nobilita, na excelsa pátria americana, o nome lusitano, e a valiosa oferenda de arte que simboliza a sua admiração pelas vitórias do FC Porto, especialmente a que, no ano findo, alcançou sobre o clube carioca Vasco da Gama que tem um renome internacional. A oferta maravilhosa vai ser um permanente motivo de orgulho para nós, menos pelo seu valor artístico, muito elevado, que pelo significado para o nosso sentimento. Parecendo inerte, tem todavia uma sonora voz de ouro que a nossa alma entende e que nos fala dos que vivem longe de nós, lidando infatigavelmente para a prosperidade de uma nação que foi iniciada pelo portugueses, que lhe deram, com uma civilização, a língua harmoniosa e rica de ritmos e coloridos que hoje fala.”

Insofismável! Sempre se falou bem, se escreveu bem no FC Porto. Sempre se expressaram bem os sentimentos de um Clube de coração! Viva a palavra; emérita, sensível, sentida! Viva o FC Porto!

Uma medalha de ouro para Acácio Mesquita outra para Álvaro Sequeira. Posando junto à bandeira do Clube: Jerónimo Faria, Lopes Carneiro, Miguel Siska, Valdemar Mota, Acácio Mesquita e Pinga.

1931 – António Augusto Figueiredo e Melo, sucedeu ao presidente Eduardo Villares. O novo presidente, primo do maestro António Figueiredo e Melo (co-autor do hino do FC Porto), viu a equipa de futebol do Clube sagrar-se, pela terceira vez, Campeã de Portugal. No seu mandato, que terminou em 1932, despediu-se da equipa o grande “capitão” Norman Hall a quem foi prestada uma justa homenagem.

Apurados para o Campeonato de Portugal:
Apurados do Campeonato da época anterior

Sport Comércio e Salgueiros (PORTO)
Boavista Futebol Clube (PORTO)
Leça Futebol Clube (PORTO)
Futebol Clube do Porto (PORTO)
Sporting Clube de Espinho (AVEIRO)
Casa Pia Atlético Clube (LISBOA)
Carcavelinhos Football Club (LISBOA)
Sport Lisboa e Benfica (LISBOA)
Sporting Clube de Portugal (LISBOA)
Clube Futebol Os Belenenses (LISBOA)
União Football de Lisboa (LISBOA)
Futebol Clube Barreirense (LISBOA) – estava inscrito na Associação de Lisboa
Vitória Futebol Clube (SETÚBAL)
Lusitano Futebol Clube VRSA (ALGARVE)

Apurados da Competição de Classificação (independente dos campeonatos distritais)
Sport Club Vianense (VIANA DO CASTELO)
Sporting Clube de Braga (BRAGA)
Sport Clube de Vila Real (VILA REAL)
Clube Académico de Futebol (VISEU)
Sport Progresso (PORTO)
Assoc. Desportiva Sanjoanense (AVEIRO)
Sport Club Conimbricense (COIMBRA)
Atlético Club Marinhense (LEIRIA)
Luso Futebol Clube do Barreiro (LISBOA) – estava inscrito na Associação de Lisboa
Sport Grupo União Operária (SANTARÉM)
Sport Clube Estrela (PORTALEGRE)
Lusitano Ginásio Clube (ÉVORA)
União Sporting Club (BEJA)
Sporting Club Olhanense (ALGARVE)
Club Sport Marítimo (FUNCHAL)

Barreirense, Belenenses, Carcavelinhos FC, Luso FC do Barreiro, Sporting e União Futebol de Lisboa, solidarizando-se com a AFL em conflito com a FPF, boicotaram o Campeonato de Portugal de 1930-31 não comparecendo aos jogos da 1.ª eliminatória. Benfica e Casa Pia violaram o boicote.

1.ª Eliminatória
VIANENSE - FC PORTO, 0-7
22-3-1931, Viana do Castelo (Campo de Monserrate)
Árbitro: Afonso Aragão (Braga)
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)

Oitavos-de-Final

FC PORTO - CASA PIA, 2-1 (1.ª mão)
19-4-1931, Porto (Estádio do Lima)
Árbitro: António Palhinhas (Setúbal)
Marcadores:
0-1 Mário Pité (55’)
1-1 Acácio Mesquita (72’)
2-1 Waldemar Mota (79’)
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)

CASA PIA - FC PORTO, 2-4 (2.ª mão)
26-4-1931, Lisboa (Campo do Restelo)
Árbitro: Henrique Rosa (Setúbal)
Marcadores:
1-0 Mário Pité (4’)
1-1 Lopes Carneiro (15’)
1-2 Lopes Carneiro (17’)
1-3 Acácio Mesquita (29’)
2-3 L. Fernandes (57’)
2-4 Acácio Mesquita (65’)
Casa Pia –
Cândido Tavares; Fernandes e Heitor Guedes; Barata, Dionísio e Justiniano; L. Fernandes, J. M. Marques, Mário Pité, Saraiva e Soares.
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Avelino Martins e Pedro Temudo; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Gomes de Sousa; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norman Hall (cap.) e Francisco Castro.

Quartos-de-Final

FC PORTO - BOAVISTA, 4-4 (1.ª mão)
10-5-1931, Porto (Estádio do Lima)Árbitro: António Misavela (Porto)
Marcadores:
0-1 Palhares (21’)
0-2 Óscar (35’ gp)
0-3 Isaac (44’)
1-3 Norman Hall (57’)
2-3 Lopes Carneiro (59’)
3-3 Waldemar Mota (62’)
4-3 Francisco Castro (66’)
4-4 Isaac (79’)
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Pedro Temudo e Avelino Martins; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Gomes de Sousa; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norma Hall (cap.) e Francisco Castro.
Boavista –
Manuel Sousa “Casoto”; Sousa e Óscar Carvalho; Reis, Poeta e João Nova; Manuel Simões, Isaac, Maximino, Palhares e Alberto Simões.

BOAVISTA - FC PORTO, 0-3 (2.ª mão)
17-5-1931, Porto (Campo do Bessa)
Árbitro: José Travassos (Lisboa)
Marcadores:
0-1 Luzia (pb)
0-2 Acácio Mesquita
0-3 Lopes Carneiro
Boavista –
Manuel Sousa “Casoto”; Luzia e Óscar; Reis, Poeta e João Nova; Manuel Simões, Isaac, Maximino, Palhares e Alberto Simões.
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Pedro Temudo e Avelino Martins; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Euclides Anaura; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norma Hall (cap.) e Francisco Castro.

Meia-Final

MARÍTIMO - FC PORTO, 1-2 (1.ª mão)
14-6-1931, Lisboa (Campo das Amoreiras)
Árbitro: José Travassos (Lisboa)
Marcadores:
1-0 M. Ramos (22’)
1-1 Acácio Mesquita (40’)
1-2 Acácio Mesquita (62’)
Marítimo –
João Viveiros; José de Freitas e José Camacho; Eurico Alves, António Teixeira “Camarão” e Raul Fernandes; José Ramos, Manuel Melim, Bráulio Galhardo Freitas, Manuel Ramos e José da Silva “Canhota”.
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Pedro Temudo e Avelino Martins; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Euclides Anaura; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norman Hall (cap.) e Francisco Castro.

FC PORTO - MARÍTIMO, 3-2 (2.ª mão)
21-6-1931, Porto (Estádio do Lima)
Árbitro: Eduardo Pombo (Lisboa)
Marcadores:
1-0 Acácio Mesquita (20’)
2-0 Waldemar Mota (26’)
3-0 Waldemar Mota (60’)
3-1 J. Ramos (65’)
3-2 M. Melim
FC Porto – Treinador: Joseph Szabo (húngaro)
Miguel Siska; Pedro Temudo e Avelino Martins; Álvaro Sequeira, Álvaro Pereira e Euclides Anaura; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Norman Hall (cap.) e Francisco Castro.
Marítimo –
João Viveiros; José de Freitas e José Camacho; Eurico Alves, António Teixeira “Camarão” e Raul Fernandes; José Ramos, Carlos Pereira, Manuel Melim, Manuel Ramos e José da Silva “Canhota”.

Final

O FC Porto impunha o seu futebol cada vez mais atraente, cada vez mais ao gosto de Szabo. A equipa, qual constelação de mágicos, insuflava confiança a rodos nos adeptos portistas que acreditavam na reconquista do mais importante título. O FC Porto não tinha sofrido uma única derrota nessa época. Do Porto partiram para Coimbra os fiéis seguidores, na esperança de vitória sobre o Benfica, o outro finalista. As bandeiras azuis, tremulando ao vento, invadiram a cidade do Mondego empunhados por fervorosos e entusiásticos adeptos. Para eles chegaria a hora, mas… (…COMPLETO NO PRÓXIMO POST)
  • No próximo post.: Capítulo 4, 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte II) – Final do Campeonato de Portugal 1930-31: inutilizar Hall para ganhar; festa de despedida de Norman Hall; época 1931-32; Campeonato de Portugal; a vingança serve-se quente…

«As próximas cinco jornadas podem ser fundamentais»

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André Villas-Boas quer acrescentar uma derrota ao registo do Olhanense, que ainda não perdeu em casa. Assegura a absoluta compenetração da equipa na aproximação ao título, alarga o objectivo de vitória a um pacote de cinco jornadas consecutivas e distingue dois géneros de crítica, entre aquela que considera mal preparada e a devidamente fundamentada. Em duas palavras: a nacional e a estrangeira.

O jogo da 21.ª jornada da Liga disputa-se às 20h15 de sábado, no Estádio José Arcanjo, em Olhão. O treinador do FC Porto antecipou o pontapé de saída ao princípio da tarde desta sexta-feira, em conferência de imprensa realizada no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

Deslocação complicada
«São deslocações sempre complicadas. Não é a primeira vez que fazemos este tipo de deslocações a terrenos de adversários que têm um bom registo em casa. Neste caso, sem qualquer derrota, facto que nos coloca mais um desafio difícil no campeonato, que vai caminhando para o final.»

Concentrados
«Queremos estar extremamente concentrados nas próximas jornadas, porque podem ser decisivas nas contas do título. A focalização está neste próximos passos que queremos dar e encaramos este jogo com grande motivação, tendo em conta também aquilo que fizemos em Braga, com máximo respeito pelo Olhanense e pelo que tem atingido esta época, principalmente pelo salto qualitativo que deu da temporada passada para esta.»

Elogio ao adversário
«Em termos de gestão desportiva, o Olhanense é uma equipa que tem apostado menos em empréstimos e mais em consolidar os seus jogadores e o seu plantel, com um treinador novo que está a fazer um trabalho maravilhoso, que deve ser valorizado. Mas, apesar de todas estas dificuldades e condicionantes, estamos extremamente motivados para trazer a vitória de Olhão.»

Derrota light
«Quando a expectativa apontava para que tudo tivesse terminado no jogo da primeira mão, o Sevilha colocou-nos um desafio extremamente complicado, que soubemos gerir, reduzindo ao mínimo as suas oportunidades, mas, infelizmente, não conseguimos chegar ao golo. A derrota tem pouco peso, porque são os dois jogos que contam e este é um grupo feliz por ter passado à fase seguinte.»

Cinco jornadas fundamentais
«As próximas cinco jornadas podem ser fundamentais no caminho para o título. Se há objectivo interno estabelecido, é este mesmo. São cinco jornadas em que a questão do título fica praticamente resolvida, se o FC Porto vencer em todas. A dez jornadas do fim, um percurso de cinco, com cinco vitórias, pode encaminhar-nos para o título.»

Crítica pouco fundamentada
«O FC Porto tem sido alvo de crítica pouco fundamentada, com pouco rigor e critério e com extrema sobrevalorização do que é negativo, nos meses de Janeiro e Fevereiro em que, apesar de sair da Taça da Liga, o FC Porto passou à fase seguinte da UEFA Europa League, estabeleceu o maior número de vitórias nesta fase do campeonato, continua na Taça de Portugal e mantém-se forte e tem evoluído em termos de rendimento. Tende-se a valorizar o que fizemos na primeira volta, quando esta será, se calhar, a fase em que o FC Porto está mais presente em termos de exibições e resultados.»

Mais golos
«Em termos absolutos, o FC Porto é a equipa portuguesa com mais golos, incluindo também na UEFA Europa League, e tentar atribuir-nos, por não termos conseguido marcar com o Sevilha, o atributo de equipa que precisa de melhorar na finalização é algo que também não tem cabimento.»

Um pacote, uma preocupação
«Neste pacote de cinco vitórias que queremos conseguir, o Olhanense é o primeiro adversário e, neste momento, a nossa única preocupação.»

Organizado é que é bom
«Quanto mais golos fizermos em ataque organizado, melhor para nós. Quantas equipas em Portugal resolvem os jogos em bolas paradas e esses jogos reflectem-se em tédio absoluto? Porque as esquipas estão à espera de explorar apenas esse momento, por não terem todos os outros memomentos. Essa não é sequer uma preocupação para nós. Somamos os golos que temos conseguido em bolas paradas e isso dá-me perfeitamente igual. Se chegar ao final da época e verificar que temos mais golos resultantes de jogo corrido, isso quer dizer que o nosso futebol tem qualidade suficiente para criar oportunidades e finalizá-las. Acho que isso não deve ensombrar os nossos adeptos, nem o meu amigo Rui Moreira, e é um sinal de que aquilo que se faz em ataque organizado é bom.»

CSKA alucinante
«A única coisa que sei do CSKA, neste momento, é que fez uma fase de grupos alucinante, com grandes resultados. É um bom desafio para os oitavos-de-final.»

Elogios… internacionais
«Acreditamos cegamente no nosso trabalho de recuperação. Fisicamente, o FC Porto tem estado impressionante e recebido elogios colectivos do estrangeiro. Em Portugal, tentou-se “colar” a ideia de que o FC Porto estaria mal fisicamente, o que é uma barbaridade.»

Falcao e Alvaro são tónicos
«Ter de regresso jogadores como o Falcao e o Alvaro, para nós é um bom tónico.»

As emoções fortes do Dragão
«As três derrotas do FC Porto foram sofridas no Dragão. Se isso gera ansiedade emocional nos adeptos, parece-me claro que sim; se podemos ter mais ou melhores emoções a partir do estádio, penso que não, porque o Estádio do Dragão, na sua plenitude emocional, é fortíssimo e incomoda qualquer equipa e é nisso que eu quero acreditar.»

O desejo absoluto
«O FC Porto sofre da necessidade de voltar a ser campeão, que é um desejo absoluto que todos queremos materializar e devemos, por isso, estar todos concentrados em torno desse objectivo.»

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Maicon, Alvaro Pereira, Rolando, Fucile, Otamendi e Sapunaru.
Médios: Guarín, Belluschi, Mariano, Fernando, Ruben Micael e João Moutinho.
Avançados: Falcão, Hulk, Varela e James.

capas da imprensa

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25 fevereiro, 2011

Super Dragão com orgulho

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Nunca o escrevi aqui: pertenço à melhor claque do mundo. Sou Super Dragão e digo-o com orgulho. Sou daqueles para quem a distância, o sol, o frio, a chuva ou a neve não são barreiras para estar, como diz o cântico, “em qualquer lado, em qualquer estádio”. Sou daqueles que em vez de gozar as férias no Algarve ou num qualquer país tropical, prefere passá-las na Turquia, na Bulgária ou em Moscovo e a dormir nas confortáveis cadeiras dos aeroportos à espera de um voo para um qualquer país longínquo para cumprir a missão de sempre. Sou daqueles que ama, que vive e respira este clube, seja nas vitórias, seja nas inglórias. Que não sabe assobiar, que só sabe apoiar.

Repito: sou Super Dragão e com orgulho. Digo-o sempre quando alguém me pergunta e logo reage com uma expressão de reprovação. É sina. Porque os Super Dragões, aos olhos da sociedade, são um bando de insurrectos, vândalos, selvagens, ladrões e criminosos, que só sabem atirar pedras, cadeiras e afins, que só estragam o futebol.

A culpa de quem os vê assim não é deles, do povo, mas de quem lhes transmite essa imagem e essa mensagem. É de certos jornais, rádios e estações de televisão que fazem capas e abrem noticiários sempre há estações de serviço assaltadas ou vidros de uma carrinha de um certo clube partidos, mas que se escondem no silêncio quando há claques não legalizadas que atiram petardos e cadeiras contra a polícia – como vimos em Alvalade – ou cujos membros fazem da sua sede um posto de tráfico de droga e armas.

Porque os Super Dragões, tal como este clube, são vítimas do tratamento discriminatório e faccioso por parte dos meios de comunicação social da capital. Não, meus caros, não é apenas porque eles não gostam de nós. O objectivo de intoxicar a opinião pública com notícias contra esta claque é um só: atingir e denegrir a imagem do clube cujas vitórias sucessivas tanta azia lhes provoca. E é assim que a opinião se forma, o preconceito cresce, as generalizações se fazem e assim se confundem os milhares de Super Dragões com meia dúzia de energúmenos que por lá aparecem de quando em vez.

E é assim que se esquece a importância vital desta claque que já leva 24 anos de história no seio do clube. Como um dia confessou Vítor Baía a um amigo meu: “Se não fossem eles quem é que estaria a apoiar no Restelo, na Amadora, em Olhão, muitas vezes debaixo de chuva, num domingo ou durante a semana, antes de um dia de trabalho?” A resposta é óbvia e o mérito é nosso. Porque os títulos não se ganham apenas dentro do campo, com golos, mas também se ganham nas bancadas.

Assalta-me agora à memória aquele título conquistado em 2007, em Paços de Ferreira, onde debaixo de um temporal diluviano e a precisar de empatar o jogo, nem por um momento nos calámos. Foi o Adriano quem meteu a bola lá dentro, mas o golo, esse, foi marcado por nós, Super Dragões. E é por isso que não me canso de repetir: sou Super Dragão com orgulho.

Só os mais fortes sobrevivem... nós seremos eternos!

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Duas fantásticas deslocações e a recepção aos espanhóis marcam os últimos acontecimentos no que diz respeito às nossas claques. Duas “transfertas” em peso, uma grande vitória para o campeonato, a passagem aos oitavos de final da Liga Europa e muitas histórias para contar.

A 19ª jornada da Liga ZON Sagres reservou-nos uma deslocação a Braga. Certamente ninguém estava esquecido do grande jogo que se disputou na primeira volta em nossa casa, tanto dentro das quatro linhas, como nas bancadas. Na altura, contámos com cerca de 2500 bracarenses no Dragão, que agora viram também a nossa força, na sua própria casa! Era um jogo crucial, o FC Porto sabia de antemão que ganhando dava um passo de gigante rumo ao título de campeão nacional! E assim foi. Fomos lá buscar três pontos preciosíssimos ao vencer 0-2 com um bis de Otamendi. A festa foi dos nossos ultras que invadiram por completo o estádio AXA! E que festa.

Saída para Braga a meio a tarde. Mais uma deslocação para apoiar o nosso mágico Porto, abdicando de muita coisa para estarmos presentes. Grande caravana azul e branca em direcção ao Minho, o jogo era muito importante e os bilhetes que nos estavam reservados voaram a meio da semana. Chegados à pedreira, cerca de duas horas antes do jogo começar, era tempo de aquecermos as gargantas nas roulottes na zona do estádio. Muito convívio como habitualmente entre todos. O tempo foi passando, até que nos dirigimos à porta visitante do estádio. Adeptos do FC Porto em grande número, a entoar cânticos à equipa, ainda no exterior do estádio. Lá dentro, ocupámos por completo o piso inferior, mas também o superior que nos era destinado. Na parte de baixo ficaram situados os Super Dragões, com muito material como de costume. Estandartes e bandeiras gigantes que dão sempre cor à bancada e também alguma pirotecnia. Uma faixa gigante a dizer “Super Dragões 1986” (a mesma que foi usada no jogo contra os lampiões, para a taça de Portugal) foi estendida no nosso sector. A dar espectáculo, mesmo fora de casa! Em cima, ficou situado o Colectivo, também com o material do grupo presente. Nos grupos da casa, como é habitual também, Red Boys com mais elementos. À nossa frente, a Bracara Legion, iniciou o jogo com uma boa fumarada vermelha e com uma coreografia. Um barco a remos e a frase “Obrigatório remar todos para o mesmo lado”.

O facto das nossas claques estarem separadas poderia ter prejudicado o nosso apoio, mas não foi o que aconteceu. Fomos bastante audíveis durante grande parte do encontro. As picardias de parte a parte foram uma constante e os golos foram o grande momento da noite. Assim também como um cântico provocatório lançado já na segunda parte do encontro: “Não és primeiro, não és segundo, não és Tripeiro, és do Braga és um grande paneleiro!”

Grande vitória, merecidíssima, e grande festa no final, com os jogadores a virem agradecer o nosso apoio! Falta cada vez menos para o nosso objectivo!

Quatro dias passados e já estávamos prontos para outra. A deslocação que andava à espera há algum tempo ia agora acontecer: a minha estreia internacional! 17 de Fevereiro de 2011, o dia tardava em aparecer, mas finalmente chegou, Sevilha esperava por nós! Estavam de regresso as noites europeias depois da habitual pausa entre a fase de grupos e as eliminatórias. E que mais poderia eu pedir? Estreia absolutamente extraordinária, vitória categórica em terras espanholas, numa cidade abençoada para o nosso clube. Grande invasão dos ultras do FC Porto, grande espírito ao longo de todo o dia, e grande festa no regresso! Uma viagem bastante cansativa, largas horas dentro de uma camioneta, mas pelo Porto é assim, lá estávamos nós mais uma vez!! Dia de férias para uns, faltar a um dia de aulas para outros, mas marcámos presença ao lado dos nossos. Connosco, o FC Porto nunca caminhará sozinho!

Na noite da véspera praticamente não consegui dormir, as horas demoraram a passar e o despertador não precisou de tocar: 5h30 da manhã, está na hora de levantar!! Finalizar os preparativos e pouco depois das 6h da matina já estava a caminho do Dragão. A malta vinha carregada, comida e bebida era coisa que não faltava de certeza. Sobre o amanhecer entrámos na camioneta e imediatamente a nossa malta “tomou conta daquilo”. Quem não nos conhecia passou rapidamente a conhecer, pois fizemos questão de nos apresentar à nossa maneira. Em viagem para apoiar o FC Porto, sabemos nós estar, e poucos são os segundos em que vamos calados. O ambiente vivido durante o caminho não é difícil de imaginar, os grandes momentos são muitos e quem nos conhece sabe como é. A primeira paragem foi feita na área de serviço de Santarém. Entre goladas de cerveja e cânticos, tudo parava a olhar para nós. Uns minutos para esticar as pernas e pusemo-nos a caminho outra vez.

Em direcção ao interior do país, o tempo ia aquecendo, as horas passavam e a ansiedade aumentava. Montemor-o-Novo foi a terra escolhida para almoçar. A pequena cidade alentejana foi, por alguns instantes, invadida de azul e branco. Ali estivemos cerca de uma hora antes de prosseguirmos a viagem. Ainda faltava um bom bocado, mas estávamos cada vez mais perto. Mais umas horas passadas, mais uns quilómetros percorridos. Passámos a fronteira sob vigia da polícia e a terceira paragem foi já em território espanhol. Sevilha ainda estava a cerca de 200km.

Foi por volta das 17h que lá chegámos. E não podíamos ter melhor entrada na cidade, a primeira coisa com que nos deparámos… foi com o estádio Olímpico de Sevilha onde a 21 de Maio de 2003 vencemos a taça UEFA!! Estremeci só de olhar pela janela da camioneta, e de máquina fotográfica em punho foram tiradas várias fotografias para memória futura. Sevilha, cidade muito bonita, foi-nos vendo passar pelas ruas até ao estádio Rámon Sánchez Pizjuán. Parámos numa zona, a cerca de 10 minutos do estádio, e fizemos o resto do percurso a pé. Grande loucura, tudo a cantar ”Porto!” pelas ruas. Único! Rapidamente chegou uma carrinha do corpo de intervenção à nossa beira, que nos acompanhou em marcha lenta. Chegámos ao estádio e já na companhia de mais portistas fomos encaminhados pela polícia para a nossa porta. Deu para ver que a segurança era apertada, aliás, o jogo tinha sido considerado de alto rico pela própria UEFA. Há relatos de adeptos do Porto que foram interpelados por adeptos do Sevilha, durante o trajecto até ao estádio.

Entrámos para o estádio duas horas antes do início do jogo. Bancadas completamente vazias, só lá estava gente do Porto. Muita gente conhecida, com quem trocámos conversa. O estádio é antigo, casa de banho mista e um bar onde há um frigorífico e uma caixa de cartão que tem cachorros. Se lá pagámos 50 euros só pelo bilhete, meus amigos, cá eles deviam ter pago 200 euros. Pelo contrário, na bancada, gostei do que vi. Vê-se muito bem do sector visitante, o estádio tem uma forma que proporciona uma acústica espectacular. A hora do jogo ia-se aproximando, e as bancadas iam ficando cada vez mais bem compostas. Cedo começámos a fazer-nos ouvir. Verdadeira mancha azul e branca, de tal forma que a polícia a certa altura teve de encaminhar pessoal para o piso inferior, junto ao relvado, quando a bancada de cima já estava lotada. O primeiro grande aplauso da noite foi quando a nossa equipa entrou para o aquecimento. Os tubos não podiam entrar e portanto os panos das bandeiras e estandartes eram abertos e esticados com as mãos, ou usados como faixas.

Entram as equipas em campo. É entoado o hino do centenário do Sevilha e logo percebi que ali canta toda a gente. Fantástico, grande ambiente. O sector da “Biris Norte” estava lotado e era uma grande oportunidade de os ver ao vivo, na sua casa. Como devem imaginar “perdi” algum tempo com isso. Mas gostei, notei que eles conseguem encorajar facilmente todo o estádio, basta começarem a cantar um bocadinho mais alto e todos acompanham, até à bancada oposta, junto aquela onde nós nos encontrávamos, quanto mais não seja simplesmente com palmas. Do nosso lado, grande moldura, cantámos o jogo todo, embora como é óbvio, como estávamos em minoria, nem sempre nos fizemos ouvir. Pelo menos até aos golos, pois aí foi a loucura total.

O apoio foi muito bom, mesmo em inferioridade não nos calámos. Nos minutos iniciais, algumas trocas de palavras com espanhóis que estavam na bancada ao nosso lado, resultou numa carga da polícia no nosso sector. Eles lá não brincam. Os golos de Rolando e Guarín foram o ponto mais alto do dia, momentos que fizeram explodir os mais de 2000 Dragões presentes no Sanchéz Pizjuán!! Festejos intensos, lágrimas no canto do olho, abraços de alegria para desespero sevilhano. A partir daí só nos ouviam a nós. Uma grande fumarada, o rebentamento de alguns petardos e um grande “show” da nossa curva em Sevilha! 1-2, o apito final do árbitro definiu a justiça no marcador.

A equipa veio junto a nós agradecer-nos, metade do trabalho estava feito, faltava agora carimbar no Dragão. E eu que não podia estar mais feliz com a minha estreia!



Estivemos cinco horas dentro do estádio, pois só fomos autorizados a sair uma hora depois do jogo terminar. Ainda assim, cá fora o movimento ainda era grande. Momento insólito quando nos pusemos à conversa com um adepto do Bétis, que se deslocou até ali para garantir um cachecol do FC Porto e festejar a vitória. Viagem de regresso ao Porto com um grande sorriso nos lábios! A paródia continuou durante outras tantas horas e já o dia pairava quando passámos a ponte do Freixo. 8h da manhã de sexta-feira, chegada ao local de partida. Caras de cansaço mas com o sentimento de dever cumprido.

O PORTO SOMOS NÓS!

Durante o fim-de-semana não jogámos para o campeonato, pois já o tínhamos feito com o Nacional em Janeiro. A segunda mão foi marcada para quarta-feira, pois a polícia não conseguia garantir segurança no Porto e em Braga ao mesmo tempo, e o horário (17h) deve-se ao facto dos jogos da Liga Europa não poderem coincidir com os da Liga dos Campeões.

Pouco depois da hora de almoço começava a existir movimento nas redondezas do Dragão. O mito de que não se vai aos jogos por causa do horário e do preço dos bilhetes continua a cair estrondosamente, uma vez que num dia de semana às 17h estiveram presentes 35609 espectadores. Até à Invicta, vieram cerca de um milhar de espanhóis, que cedo se mostraram pela baixa da cidade.

À medida que a hora do jogo se aproximava, o movimento intensificava-se. Lá dentro, um ambiente de jogo europeu. Grande coreografia dos Super Dragões à entrada das equipas. Duas grandes faixas, “Super Dragões 1986” em cima e “Armada azul e branca” em baixo e três panos gigantes, um a dizer “Porto” ao centro, do lado esquerdo o emblema do clube e do lado direito o símbolo “12”. Curva sul lotada e a norte muito bem composta.

No sector visitante, boa presença da “Biris Norte”, convém dizer que foram menos carregados para casa, e estiveram bastante activos ao longo jogo.

O nosso apoio foi bom mas poderia e deveria ter sido muito melhor. Há semelhança do que já aconteceu noutros grandes jogos, há sempre aqueles que se misturam no meio das claques e que não sabem que comportamento ali devem adoptar. Ali apoia-se, qualquer problema que possam ter deve ser resolvido fora do estádio. O apoio há equipa deve estar em primeiro lugar e nunca se deve colocar os interesses individuais acima disso, pois quem sai prejudicado é exclusivamente o FC Porto. E todos sabemos o quanto as claques são importantes para o clube.

Perdemos 0-1 mas passamos a eliminatória. Pensar num adversário de cada vez é o segredo. Venha o CSKA de Moscovo!

No próximo fim-de-semana deslocação ao Algarve, jogamos em Olhão, Sábado, às 20h15.
    “A mim não me interessa onde tu vais jogar,
    seja onde for, sabes que eu vou lá estar!”
Um abraço ultra

agenda de jogos - 25Fev a 04Mar

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24 fevereiro, 2011

Derrota com sabor a vitória

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assistência: 35.609 espectadores.

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra), Assistentes: Peter Kirkup e Stephen Child, Assistentes adicionais: André Marriner e Michael Oliver; Quarto árbitro: Stuart Attwell

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Varela.
Substituições: Falcao por Guarín (75m), João Moutinho por Sapunaru (75m) e Varela por Maicon (84m).
Não utilizados: Beto, Rodríguez, James e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.

SEVILHA: Javi Varas; Sergio Sánchez, Alexis, Fazio e Fernando Navarro; Rakitic e Zokora; Jesús Navas, Kanouté «cap.» e Perotti; Negredo.
Substituições: Zokora por Medel (46m), Sergio Sánchez por Luís Fabiano (55m) e Perotti por Rodri (85m).
Não utilizados: Dani Jiménez, Renato, Escudé e Dabo.
Treinador: Gregorio Manzano.

Marcadores: Luís Fabiano (71m).

Disciplina: cartão amarelo a Fernando Navarro (13m), Alexis (22m e 77m), Belluschi (48m), Luís Fabiano (84m); cartão vermelho a Alvaro (71m), Alexis (77m).

A derrota por 1-0 nesta segunda mão dos 16 avos de final da Liga Europa, juntamente com a vantagem de 2-1 alcançada em Espanha na primeira volta permite ao FC Porto seguir em frente na prova e defrontar os russos do CSKA nos oitavos de final da Liga Europa.

O FC Porto dominou praticamente os primeiros 70 minutos de jogo, até ao golo do Sevilha, dando a entender que a equipa espanhola chegou ao Porto com a estratégia de adormecer o Dragão para depois apunhalá-lo nos minutos finais.

Com Falcao no ataque e Alvaro Pereira na defesa, o FC Porto ganhou outra mobilidade, permitindo que o seu jogo fosse mais fluido e dinâmico.

No primeiro tempo, o FC Porto enviou uma bola à barra, num cabeceamento de Falcao (que regressou à competição um mês depois) ao minuto 33 e, dois minutos antes, Alvaro Pereira testou a atenção do guardião Javi Varas com um remate colocado enviado fora da área.

Nota ainda para o descuido do árbitro Howard Webb que assinalou falta a Alexis sobre Hulk perto da grande área e esqueceu-se de mostrar o segundo cartão amarelo, e consequente cartão vermelho, ao defesa do Sevilha.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, o relvado do Estádio do Dragão pareceu estar inclinado em direcção à grande área de Sevilha, tal era a pressão ofensiva do FC Porto sobre o Sevilha.

Falcao, João Moutinho e Hulk estiveram muito perto de marcar mas deixaram as celebrações para o adversário quando Luís Fabiano fez o golo para o Sevilha. Ao minuto 70, Negredo isolou Luís Fabiano na área e o brasileiro rematou cruzado para o fundo da baliza portista, sem hipóteses de defesa para Helton.

A vencer por 0-1, os sevilhanos apostaram tudo dentro de campo, colocando a maior parte dos seus jogadores no lado adversário para tentar empatar a eliminatória. Este espaço permitiu ao FC Porto atacar em velocidade mas a eficácia não quis nada com a formação azul e branca.

Os corações azuis e brancos só descansaram quando o juiz da partida apitou para o final do encontro. Um grande jogo de futebol entre duas grandes equipas mas que deu a sensação que a equipa azul e branca podia ter goleado o Sevilha.

O Estádio do Dragão apresentou-se quase cheio esta quarta-feira à tarde, mesmo sendo um horário difícil para os trabalhadores, mostrando que os adeptos portistas acreditam na carreira dos Dragões nesta Liga Europa.

PS - em 2011, vamos na 3ª derrota no Estádio do Dragão... vale o que vale!!

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «Foi preciso muita concentração e disciplina. Tivemos grandes oportunidades que não se concretizaram. A vitória na primeira-mão foi importante e isso leva à passagem à próxima fase, neste que era intitulado como um jogo da Liga dos Campeões. Somos um grupo forte, com desejo e crença. O CSKA é uma equipa competitiva, cria outro desafio. Mas esta equipa está preparada para os objectivos de alimentar o sonho de duas competições.»

Hélton: «Com o sofrimento que tivemos no final da partida, foi complicado, mas cumprimos o objectivo de passar. No final do jogo, cumprimentei e dei os parabéns ao guarda-redes do Sevilha, esteve realmente muito bem. O momento é de festa, de comemorar, porque não foi fácil. Amanhã, voltaremos ao trabalho a pensar no jogo de sábado, que é o mais importante.»

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 39

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O jogo em SEVILHA correu-nos às mil maravilhas e vencemos por 1 a 2. Os melhores em campo desse jogo são:

1º - Rolando (um bom golo e muita segurança a defender).
2º - Helton (a segurar o resultado com um par de boas defesas).
3º - Belluschi (exibição brilhante deste mago argentino).
4º - Fernando (excelente a recuperar bolas e simples a sair a jogar).
5º - Fucile (com muito trabalho pela frente, deu bem conta do recado).

Em casa recebemos e perdemos por 0 a 1 frente ao SEVILHA, mas mesmo assim conseguimos passar à próxima fase. Para melhores em campo podem votar em:
    "Helton, Fucile, Otamendi, Rolando, Alvaro, Fernando, Belluschi, Moutinho, Varela, Hulk, Falcao, Sapunaru, Guarin e Maicon".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

Tribunal d'O JOGO - liga Europa 2010/11, 16 avos, 2ªm

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Tribunal O JOGO: FC Porto 0-1 Sevilha FC

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra) / Assistentes: Peter Kirkup e Stephen Child / Assistentes adicionais: André Marriner e Michael Oliver / 4º Árbitro: Stuart Attwell.


Um inglês com sotaque espanhol

Howard Webb é considerado um dos melhores árbitros ingleses em actividade. Deram-lhe para apitar as finais da última Liga dos Campeões e do Campeonato do Mundo, mas ontem cometeu alguns erros em prejuízo do FC Porto. Logo aos 3' ficaram muitas dúvidas no lance entre Hulk e Navarro, com o brasileiro a queixar-se de uma grande penalidade que parece mesmo ter existido. Aos 37', Alexis fez uma gravata a Hulk, mas o inglês perdoou-lhe o segundo amarelo. Só lho mostraria aos 77', depois de mais uma falta sobre o Incrível, que também se queixou de falta no lance dividido com Fazio aos 70'. Antes disso ignorou uma agressão de Perotti a Fucile. Em contrapartida, o inglês não teve quaisquer contemplações em relação a Álvaro Pereira, que viu o vermelho directo por falta sobre Medel.



fonte: ojogo.pt

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23 fevereiro, 2011

Dragão ou Morcão?? Diego.

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Diego

Data de nascimento: 28-02-1985 (25 anos)
Posição: Médio.
Clube anterior ao FC Porto: Santos.
Clube posterior ao FC Porto: Werder Bremen.
Clube actual: Wolfsburg.

Épocas no FC Porto: 2 (2004/05, 05/06)
Campeonatos ganhos no FC Porto: 1

Pontos de exclamação: A herança era pesada: substituir Deco! Na altura com os seus 19 anos, rotulado de craque, e com os olhos de todos os tubarões europeus sobre ele, Diego foi um... flop! Para grande surpresa minha! O treinador também não ajudou pois utilizava um esquema que não necessitava de médios criativos(!!), achava ele! Apanhou uma das piores épocas do clube nos últimos anos, na ressaca da vitória europeia, o que também estragou! Mas lá que tinha uns pezinhos de meter inveja e uma classe acima da média... bom, lá isso ninguém pode por em causa!

Reticências: Custou uns parcos 7 milhões de euros e dele se esperava mundos e fundos, ficou-se pelos fundos! Saiu de mansinho, e sem grande alarido!

Alguns jogadores importantes com quem jogou: Vítor Baía, Jorge Costa, Raul Meireles, Benni McCarthy, Quaresma, Pepe.

Um cheirinho de Diego:



Foi interessante a votação em Carlos Alberto, diria mesmo bastante interessante! Depois de uma luta taco a taco entre a opção "Dragão" e a opção "Nem Dragão, Nem Morcão, há um senão", venceu expressivamente a primeira. Carlos Alberto é portanto Dragão. Assim decidiram 70 dos nossos votantes, com certeza bem recordados daquele golo na final da Champions! Mais comedidos foram os 40 votos em "Nem Dragão, nem Morcão, há um senão", onde eu me incluo. 6 votos recaíram em Morcão, a quem Carlos Alberto nunca convenceu, nem que tenha tatuado nas costas as taças europeias ganhas. Já sabem, bIbÓ pORto escolheu, está escolhido!


Na próxima semana estará por aí um "homem das arábias", que passou de proscrito a titular em 2 épocas, e que como bónus marcou um dos golos mais memoráveis da Champions! É esse mesmo!

Saudações e bons votos,
Dragon Soul


«A vitória em Sevilha não resolveu a eliminatória»

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André Villas-Boas pediu esta terça-feira que os adeptos do FC Porto se unam em torno da equipa, de forma a assegurar a qualificação para os oitavos-de-final da UEFA Europa League. Apesar da vitória em Sevilha (2-1), o treinador lembrou que a eliminatória ainda não está resolvida e que os espanhóis estão muito motivados para não deixar fugir o objectivo europeu.

Competência para vencer
«É importante transmitir a mensagem de que vitória em Sevilha foi importante, mas não resolveu a eliminatória. Entre os adeptos, há a sensação de trabalho feito, algo que refuto completamente. O Sevilha teve um número grande de oportunidades no seu terreno. Só um FC Porto competente vai levar de vencida esta equipa. A vitória em Espanha foi boa, mas tudo pode acontecer. É importante que os adeptos se unam em volta da equipa e que o FC Porto seja competente para passar à fase seguinte.»

Melhorar no Dragão
«Queremos evitar alguns erros que cometemos em Sevilha, em termos do que é a nossa posse de bola e o nosso jogo. O FC Porto evidencia-se por isso e é importante que os jogadores se sintam bem com a bola amanhã. Dessa forma, eles terão menos oportunidades de golo e nós teremos mais controlo e mais oportunidades. Não podemos pensar que o empate nos serve, mas temos sim de pensar em conseguir uma vitória, que seguramente nos levará à próxima fase.»

O regresso de Falcao
«O jogador leva algum tempo a treinar com o grupo, mas tinha uma lesão que pedia alguns cuidados, enquanto ele não se sentisse confiante no seu todo. Foi uma lesão desta natureza que agravou a maior lesão da carreira desportiva do Falcao, no outro joelho. Por outro lado, a equipa manteve um rendimento global espectacular. O Falcao regressa a uma lista de 18 convocados, pelo que as suas probabilidades de regressar são grandes.»

Adversário «no limite»
«Podemos encontrar um Sevilha com dois tipos abordagem: uma equipa a começar agressivamente para chegar ao golo e a correr riscos ou então um colectivo organizado, à espera de oportunidades certas para castigar o adversário. A equipa está no limite de se querer encontrar e de se querer motivar. Quer transcender-se e dar o máximo em campo. Está será porventura a última oportunidade para se redimir esta época.»

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Maicon, Alvaro Pereira, Fucile, Rolando, Sapunaru e Otamendi.
Médios: Guarín, Belluschi, João Moutinho, Fernando e Rúben Micael.
Avançados: Falcao, Cristian Rodríguez, Hulk, Varela e James.

capas da imprensa

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22 fevereiro, 2011

O sonho comanda a vida...

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    “Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida, que sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.”
Este excerto de um poema de António Gedeão traduz na perfeição o estado de espírito dos quase 1500 espectadores que estiveram na tarde de domingo no dragão caixa a assistir ao jogo de andebol da EHF Cup em que os nossos guerreiros conseguiram vencer os Espanhóis do Ademar Leon por 26-25. Na 2ª mão a tarefa é muito mais “espinhosa” mas não impossível. A coragem da equipa aliada a alguma sorte que é sempre necessária nestes duelos pode traduzir-se numa enorme surpresa com o FC Porto a ter a real possibilidade de eliminar uma equipa super-favorita. Que o sonho partilhado pela massa adepta, equipa técnica e jogadores tenha correspondência efectiva no próximo sábado em Leon, que diga-se, não é assim tão longe do Porto…



ANDEBOL

FC Porto ganha em casa do Sporting e vence também na EHF Cup...
( 1º FC PORTO-50 pts e 18 jgs; 2º ABC Braga-47 pts e 18 jgs; 3º Madeira-45 pts e 19 jgs...)
  • Sporting 21-26 FC Porto
  • FC Porto 26-25 Ademar Leon
Na quarta-feira sem Wilson e ainda sem Tiago o FC Porto venceu por 26-21 no recinto do Sporting com uma 2ª parte de bom nível a fazer toda a diferença pois ao intervalo perdíamos por 1 golo. Grandes prestações de Nuno Grilo (6 golos), Filipe Mota (5), Ricardo Moreira (4) e Gilberto Duarte (4), sem esquecer a excelente performance do guardião Laurentino. Boa arbitragem da dupla Leiriense Roberto e Daniel Martins. Os leões estão já a 9 pontos dos Dragões e no próximo duelo até dava jeito se pontuassem em Braga. Nessa mesma ronda (a 2 de Março) o Porto joga em Belém (20h).

No domingo fui um dos felizes contemplados com uma grande tarde de andebol com 1435 espectadores no dragão caixa (o dobro dos espectadores que estiveram no sábado no basquetebol, 706) a assistirem a um belo encontro de andebol com o regresso (com homenagem) de Ricardo Costa ao pavilhão do seu antigo clube. O Porto nunca temeu o seu forte opositor (sempre na luta pelo pódio na liga Espanhola) e esteve mesmo a vencer por 4 golos a 10 minutos do fim (24-20). A dupla Norueguesa logo se esforçou por equilibrar o marcador e acabamos com um livre de 7m falhado pelo melhor jogador em campo, Nuno Grilo. Seria o 27-25 mas mesmo assim a vitória tangencial é um justo prémio para a nossa equipa que enfrentou olhos nos olhos os seus rivais. Em Espanha ver-se-á quem passa aos quartos de final. Será por certo mais um grande jogo no próximo sábado pelas 17h Portuguesas. No jogo deste domingo Nuno Grilo e Dario Andrade marcaram 6 golos cada e Tiago Rocha 4 (um regresso muito saudado) sendo estes 3 mais Laurentino os Portistas mais em destaque nesta partida memorável. Agora é dar asas ao sonho…





BASQUETEBOL

FC Porto ganha ao Sampaense numa tarde muito tranquila...
(1º FC PORTO-29 pts e 15 jgs; 2º A.Coimbra-28 pts e 16 jgs; 3º Benfica-27 pts e 15 jgs...)
  • FC Porto 94-79 Sampaense
Além do jogo de domingo do andebol estive também no sábado no basquetebol apoiando os pupilos de Moncho Lopez (muito saudado pela assistência) na partida frente ao Sampaense. Foi uma partida fácil com o Porto a vencer por 25 pontos no final do 3º período (70-45) mesmo com 3 ausências importantes, Santos, Andrade e Miranda. No período final Moncho rodou os mais jovens só não jogando o júnior Miguel Cardoso. Stempin e Terrell foram os Dragões mais valiosos com 17 pontos e 9 ressaltos para o primeiro e 10 pontos e 16 ressaltos para o segundo. Pontuações também interessantes para Diogo Correia (13 pontos), Nuno Marçal (14) e Sean Ogirri (11). No sábado há jogo complicado em Penafiel (21h30), adversário quem vem de 4 vitórias consecutivas.



HÓQUEI EM PATINS

FC Porto já está apurado para a F8 mas agora é ganhar em Porto Santo...
( 1º Benfica-49 pts e 18 jgs; 2º Oliveirense-47 pts e 18 jgs; 3º FC PORTO- 46 pts e 18 jgs...)
  • Cronenberg 2-3 FC Porto
O Porto ganhou na Alemanha mas passou por dificuldades inesperadas tendo que dar a volta à desvantagem de 2-1 que surgiu nos instantes iniciais da 2ª metade. Emanuel Garcia bisou no jogo e Gonçalo Suíssas fez o outro golo da vitória tangencial dos Dragões. Com este resultado e a vitória do Valdagno (7-3) sobre o Coutras, Portugueses e Italianos estão já apurados para a fase final (F8) que decorrerá de 12 a 15 de Maio. O Porto volta à acção amanhã (20h, logo após o Porto/Sevilha) recebendo o Cambra e joga depois no sábado (16h) em Porto Santo. Duas vitórias nestes 2 jogos (mais difícil o 2º deles) tornarão o jogo (Porto/Benfica) do dia 5 de Março escaldante…



DRAGÃO DE OURO DA SEMANA

NUNO GRILO (ANDEBOL)

Duas grandes exibições de Nuno Grilo em Lisboa diante do Sporting e no Porto diante do Ademar Leon. Com Wilson ausente algumas semanas Nuno Grilo tem-se afirmado em pleno e chegou mesmo a ter momentos de puro brilhantismo nestas duas partidas. Marcou 6 golos em cada um dos jogos (já com o Águas Santas tinha sido dos mais influentes) e foi de longe o melhor Portista em campo nas duas partidas. Não merecia ter falhado aquele livre de 7 metros a 14 segundos do fim do jogo de domingo…



Saudações Portistas,
Lucho.