31 julho, 2012

Que eu saiba, o Andebol não acabou...

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Pois é, o site oficial do FC Porto e o Porto Canal não sabem, ou não querem saber (?!), mas o Lucho sabe que os treinos da equipa de andebol do FC Porto, tetracampeã Nacional, já se iniciaram há 8 dias (23 de Julho). Sabe-se ainda que o grande reforço para esta época, é o lateral direito, João Ferraz, oriundo do Madeira SAD.

Nas próximas 4 semanas, Obradovic procurará, como é seu timbre, aprimorar o físico dos tetracampeões para que na supertaça Nacional (em Fafe na 1ª prova oficial da época), no dia 31 de Agosto, se consiga atingir o 1º objetivo da temporada (apuramento para a final da supertaça).

No sorteio que se realizou na última sexta-feira (onde Gilberto Duarte foi consagrado MVP do campeonato anterior e Laurentino o melhor guarda redes), foi então definido que numa das meias-finais da supertaça se encontrassem FC Porto e Benfica (no outro jogo teremos um Madeira-Sporting). Se o FC Porto vencer este clássico de 31 de Agosto, jogará então a final dois dias depois (2 de Setembro), também em Fafe.

É o regresso do modelo antigo desta supertaça (última edição nestes moldes foi em 1995/96, depois jogou-se em final única até 2002/03) que nas duas últimas edições (2009/10 e 2010/11 sendo que em 2011/12 a prova não se realizou) era mais “taça da liga” (uma outra competição que se jogou entre 2003/04 e 2008/09) que outra coisa.

O FC Porto procura assim, a sua 6ª supertaça na 17ª edição desta prova, sendo atualmente o clube com mais vitórias nesta competição (FC Porto e ABC Braga têm 5 supertaças ganhas, Benfica 3, Sporting 2 e Belenenses 1), devendo-se salientar ainda que a última ganha pelos Portistas teve como palco a Cidade de Portimão (24 de Janeiro de 2010), onde o FC Porto bateu na final o Belenenses por 29-28 (1º troféu de Obradovic no FC Porto). Se somarmos as 6 taças da liga às 16 supertaças disputadas, temos o FC Porto com 8 troféus, ABC de Braga e Benfica com 5, e Sporting e Belenenses com 2.

No campeonato, também já sorteado, o FC Porto desloca-se na 1ª jornada ao recinto dos Lisboetas do Camões (recém-primodivisionário), em jogo agendado para 15 de Setembro. Na 3ª ronda, haverá deslocação dos dragões à Luz, enquanto o Sporting se desloca ao Dragão Caixa apenas na 9ª jornada.

O FC Porto procura um inédito pentacampeonato, e procura também assumir de forma isolada o estatuto de clube com mais campeonatos na modalidade (FC Porto e Sporting lideram ambos com 17 títulos). Antes da 1ª jornada do campeonato, o FC Porto joga a 8 e 9 de Setembro em Belgrado o acesso à fase de grupos da Champions League, sendo que na meia-final, defronta os anfitriões do RK Partizan (Sérvia). No outro jogo, defrontam-se HC Lovcen do Montenegro e o RK Sloga da Bósnia e Herzegovina. Quem ganhar a final do dia 9, apura-se para a Champions, os restantes, serão reencaminhados para a nova EHF Cup.

Na próxima 3ª feira, abordarei o hóquei em patins (infelizmente, o basquetebol é mesmo "finito") e depois, seguem-se duas semanas de férias.

Um abraço do Lucho.

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30 julho, 2012

A Música do costume…

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Depois de “S. Joãos” e Polónia
A cambada regressa das férias.
Futebol! Só de memória,
Num país que é de misérias!

Na Seleção valorizamos ativos,
Ficamos reféns do nosso valor.
Outros aumentam passivos,
Muitos nomes, o mesmo fedor!

A cantiga é sempre a mesma,
Verão, são os seus campeonatos.
Contra Madrid, versão lesma,
Sai camarões do Eusébio, pós patos!

No Dragão, apenas os nomes possíveis,
E mais os putos de pelo na venta!
Deuses Olímpicos, só os Incríveis,
Que deixam a imprensa numa tormenta!

Mas o clube não é só Futebol,
E das “Amadoras” temos orgulho!
Que das “Bluegoesferas” se faça farol,
O Caixa precisa do nosso “barulho”!

Serve de tónico, a cidade do Moliceiro,
Em Agosto, quando a época se inicia.
Em Maio, o nosso lugar é o primeiro,
Em todas as modalidades, espalharemos azia!

Abraço e fiquem por aí…que eu fico!

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29 julho, 2012

Chumbados nos penalties

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28/07/2012

Valência-FC Porto, 1-1 (2-0 nos penaltis)
Trofeu Naranja.
28 de Julho de 2012.
Estádio Mestalla, em Valência.
Assistência: cerca 30 mil espectadores.

Árbitro: Mateo Valero.
Assistentes: Noval Font e Sergi Nizhelovskly.
Quarto árbitro: Ruiz Garcia.

VALÊNCIA: Diego Alves; João Pereira, Victor Ruiz, Ricardo Costa e Mathieu; Parejo, Tino Costa, Feghouli e Guardado; Soldado e Jonas.
Jogaram ainda: Bernard, Pablo Hernandez, Vieira, Gago, Barragán, Paco Alcacér.
Treinador: Mauricio Pellegrino.

FC PORTO: Helton; Miguel Lopes, Maicon, Otamendi e Sereno; Fernando, Defour e Lucho; James, Jackson Martínez e Atsu.
Jogaram ainda: João Moutinho, Rolando, Mangala, Addy, Castro, Djalma, Kelvin, Kléber, Varela e Iturbe.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Lucho (57m), Jonas (63m).
Cartão amarelo: Sereno (77m).

O FC Porto perdeu em Valência, no desempate por pontapés da grande penalidade, depois do 1-1 no tempo de jogo. Os Dragões fizeram uma boa partida durante mais de uma hora, Lucho voltou a marcar um grande golo e a equipa deixou boas indicações para os jogos oficiais, que começam dentro de duas semanas.

O jogo começou com ascendente do Valência, que logo aos quatro minutos esteve perto de marcar, com Soldado a aproveitar um mau passe de Maicon para rematar para a defesa de Helton, com Feghouli a recargar para fora.

Durou pouco o domínio dos espanhóis, com o FC Porto a subir linhas e a circular a bola. Aos 11 minutos Jackson Martínez ensaiou o remate de fora, com o pé esquerdo, com a bola a passar por cima da trave.

Com o jogo equilibrado, Parejo isolou Soldado, mas o remate do avançado saiu ao lado. Responderam os Dragões, com um grande remate de longe de Otamendi, com a bola a bater com estrondo na trave.

Na segunda parte foi o FC Porto a entrar mais forte e a tomar conta do jogo, jogando mais tempo no meio-campo do adversário. Na sequência de um canto, no entanto, o Valência quase chegou à vantagem, com o ex-portista Ricardo Costa a cabecear ao poste.

Respondeu o FC Porto, com um grande golo de Lucho Gonzalez, aos 57 minutos: canto da esquerda e Lucho a fazer um grande remate de pé esquerdo, fazendo a bola entrar no ângulo superior direito da baliza de Diego Lopez.

No minuto seguinte, depois de um grande passe de Lucho, Atsu quase ampliava, mas o remate saiu ao lado.

O Valência acabaria por empatar, aos 63 minutos, com Jonas a concluir de cabeça um centro da esquerda.

Seguiram-se as substituições, com o FC Porto a trocar a equipa, com excepção do guarda-redes Helton, o que fez a equipa perder ritmo e o controlo do jogo. O Valência ameaçou algumas vezes a baliza, mas a melhor oportunidade pertenceu aos Dragões, quando Djalma, isolado, rematou contra o corpo do guarda-redes Diedo Lopez.

No final, procedeu-se ao desempate por pontapés da marca da grande penalidade, com o FC Porto a perder, não conseguindo transformar nenhum remate. Kléber e Kelvin permitiram a defesa, Iturbe chutou ao lado e Moutinho ao poste. Pelo Valência marcaram Parejo e Gago

DECLARAÇÕES

...

fonte: fcporto.pt

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28 julho, 2012

Provar o próprio veneno!

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Pasmem-se: Libras-Boas está revoltado, porque o seu melhor jogador, a poucos dias de começar a pré-época, decidiu que queria ir embora, ganhar mais dinheiro, borrifando-se para o contrato que assinou e para os adeptos do seu clube. Onde é que eu já vi este filme? Humm... Como é óbvio, o Libras-Boas está indignado até porque isso é algo que ele nunca fez e, por isso, tem toda a autoridade moral para dar lições de ética aos seus jogadores. Ver o menino da Cadeira de Sonho provar do seu próprio veneno é algo que me está a dar um incontrolável prazer.

Mini é a tua tia!

Nesta pré-época, ficou provado que nem sempre as comparações são justas. Há muito que, em Portugal e na Argentina, Iturbe é apontado como sendo o Mini-Messi. Discordo em absoluto deste epíteto, e passo a explicar a teoria que elaborei hoje à tarde, enquanto pintava as unhas dos pés. Para começar, Iturbe não foi comprado no Mini-Preço ao contrário do que, em tempos, o Sporting fez com o Liedson. Depois não pode ser Mini-Messi porque, pensando bem, ser a versão mini de uma criatura que mede uns escassos 169 centímetros, é um claro indicador de raquitismo e o Porto não contrata anões (esqueçamos, por momentos, o Rui Barros).

Passemos agora ao óbvio: Messi nunca foi contratado pelo FC Porto, o que, logo à cabeça, torna Iturbe numa criatura superior a todos níveis. Por último, quem viu o golo que Iturbe marcou ao Celta de Vigo (repito: Celta de Vigo), percebe que aquilo tem potencial para ser, no mínimo, um Ferrari – nunca um Mini.

No dia em que os adeptos gritarem “ Iturbe, Iturbe!” só para chatear o Cristiano Ronaldo, ainda me vou rir dos Mini-jornalistas que hoje o chamam Mini-Messi. Deviam era chamar Velho-Iturbe àquele tipo que dá uns toques no Barcelona.

Anedota do fim-de-semana

Hoje, Mourinho na antevisão do treino que fez no nosso Salão de Festas disse que, em Portugal, os clubes deviam ser mais tolerantes para com os árbitros. Ver Mourinho apelar à tolerância com as arbitragem no Salão de Festas é o mesmo QUE ver o Relvas apelar ao rigor no Ensino Superior na Universidade Lusófona ou o Hitler apelar aos Direitos Humanos num forno de Auschwitz.

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27 julho, 2012

Basket, Bluegosfera e Londres

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1. Ainda o basket. Da última vez que escrevi aqui, tinha acabado de sair a primeira notícia n’A Bola; agora, está tudo confirmado e choramos o provável fim de mais uma modalidade. Quero, porém, tentar manter acesa a esperança de que realmente seja apenas uma suspensão... E vamos ver como lidarão a LPB e a federação com o panorama - desportivo e financeiro - da próxima época. Aguardemos.

Para a história fica, contudo, a forma muito pouco correcta como o clube lidou com a situação. Entre a primeira notícia n’A Bola e o comunicado da direcção (primeira e única manifestação oficial sobre este assunto) passaram 7 dias. 7 dias em que os adeptos do FC Porto, e até os associados, ficaram completamente às escuras, sem saber se deviam acreditar neste jornal ou naquele, se era boato, se era mentira, se tinha fundamento ou não tinha. Não podia ter sido assim.

Fico triste pelo clube, por nós, pelos atletas, mas também, em grande medida, por Moncho Lopez, que no tempo em que cá esteve conquistou todo o meu respeito e admiração, não apenas pelo muito que vale enquanto treinador mas sobretudo pela sua postura, de uma entrega e humildade insuperáveis. Sabendo - ele e nós - que podia dedicar-se a clubes ou ligas de valia e recompensa superiores, optou por ficar por cá porque aqui era feliz. Ao contrário de muita gente no meio desportivo, ambição e dinheiro não eram tudo para este galego que encontrou aqui a sua casa. Sei que não faz sentido esperar que aceite a proposta que lhe foi feita, independentemente dos números, que desconhecemos. Estamos a falar de um treinador de nível mundial, ex-seleccionador de Espanha, e convidamo-lo agora a orientar camadas jovens num clube que não se sabe se e quando voltará a ter equipa sénior? É no mínimo caricato.

Desejo o melhor para Moncho, que não merece menos, e por isso, por um lado, até prefiro que não aceite. Mas por outro lado não consigo deixar de pensar que, se ele ficar, a pequena chama da esperança será um bocadinho menos ténue. Porque a formação estará bem entregue (parte do currículo de Moncho Lopez está intimamente ligado ao basquetebol de formação), porque sabemos que, enquanto cá estiver, lutará com unhas e dentes pelo regresso dos seniores e até porque a atenção e vigilância dos adeptos sobre a modalidade, o prometido regresso ou um eventual encerramento definitivo será maior se Moncho continuar. Sei que não lhe posso pedir isso. Não lho peço. Mas não consigo deixar de pensar na possibilidade...

2. No passado Sábado tive a grata experiência de participar do I Encontro da Bluegosfera, no fabuloso auditório José Maria Pedroto, no Estádio do Dragão. Queria deixar aqui expresso o meu agradecimento ao clube por nos ter cedido as instalações e especificamente ao Rui Cerqueira, por ter marcado presença e intervindo no início do evento, respondendo inclusivamente a questões de forma bastante específica, o que revelou uma atitude de abertura do clube ao sócio/adepto que é mesmo muito bem-vinda. Agradeço também, é claro, aos organizadores, e ainda a todos os presentes, sobretudo àqueles que contribuíram activamente para o debate. Senti-me pequena perante o conhecimento e dedicação de alguns dos participantes e honrada por conhecê-los e ter a oportunidade de trocar ideias com eles. Aprendi muito nessa tarde, levei para casa muito em que pensar e quando digo que cresci como Portista graças a este encontro não estou apenas a florear o texto com palavras bonitas e vazias. Cresci mesmo. E bem estava a precisar desta injecção de energia azul e branca depois da desilusão que foi a semana anterior, que honestamente até me roubou muito do entusiasmo para o próprio evento. No convívio e partilha com os nossos, no entanto, recuperei-o e multipliquei-o.

Na realidade ninguém do clube nos ouviu, estivemos a falar uns para os outros, mas isso também é importante. Mesmo que por vezes nos sintamos - ou estejamos mesmo - longe dos centros de decisão, manter-nos informados, reflectir e discutir o clube é fundamental para que possamos contribuir para o seu crescimento, seja de forma mais directa ou menos directa, seja hoje, amanhã, ou num futuro mais distante. Lançou-se no Sábado a semente de algo muito interessante; que saibamos regá-lo daqui para a frente é o que espero.

3. Adoro Jogos Olímpicos! Apesar de todo o desnecessário aparato, do circo mediático e dos condicionamentos comerciais e publicitários, adoro ver atletas de topo a disputar a mais importante competição do mundo, a dar o melhor de si e a desafiar os próprios limites. Durante os Jogos Olímpicos, até modalidades que pouco me dizem se tornam interessantes. Em 2008 tive disponibilidade para ajustar os relógios pelo fuso-horário de Pequim; este ano felizmente tenho um trabalho que me permite ligar um stream dos Jogos e ir espreitando a competição todo o dia, todos os dias. Cá estarei então a torcer pelo escrete canarinho e em particular pelos nossos rapazes, bem como pela nossa golfinha Sara Oliveira. E como esta camisola não se despe nunca, sei que o entusiasmo será também redobrado durante as provas daqueles que sejam dragões, como o Gustavo Lima ou o Rui Costa. E ainda por cima diz-se que o Paul McCartney vai tocar na cerimónia de abertura... Let the Games begin!

Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu…

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O Porto, só o Porto, vive no meu coração!! O Bi-Campeão voltou!!

Rola a bola novamente, volta a alegria de ver o mágico Porto jogar. Depois de cerca de um mês parados, estamos de regresso à habitual rotina. Apoiar o FC Porto em qualquer estádio e em qualquer pavilhão, de Norte a Sul do país, das ilhas à Europa, sempre com o mesmo espírito. As saudades apertavam e no último fim-de-semana começámos a matá-las.

Depois do regresso aos treinos um dia após a final do EURO 2012, a nossa equipa viajou até à Suíça onde permaneceu em estágio durante uma semana. Lá se efetuaram dois jogos, com duas vitórias e apoio dos nossos emigrantes. Em ambos os encontros foi perfeitamente visível e audível a presença dos adeptos portistas, que mesmo sendo jogos amigáveis fizeram questão de mostrar que não se falha ao dever. Alguns núcleos das nossas claques estiveram presentes, não só de cidades da Suíça como também de muitas outras de países da Europa central.

À chegada ao aeroporto Sá Carneiro, uma semana após a partida, o FC Porto ouviu incentivos da nossa parte, que lá nos deslocámos para dar força a Vítor Pereira e seus comandados.

O primeiro jogo em território nacional foi no último Sábado, em Viseu. Contra a equipa que me deu uma tremenda alegria no dia 25 de Novembro de 1999, o bicampeão nacional ganhou categoricamente por 3-0. Atrás de uma das balizas estiveram os Ultras Porto, ainda que em regime de pré-época, diga-se. Debaixo de um calor abrasador, fizemos-nos à estrada. Uma bela tarde em Viseu, juntamente com vários galegos que lá estiveram também. Super Dragões e Colectivo presentes. Razoável foi a prestação das claques ao longo dos 90 minutos, e a presença dos seus elementos. Melhores na segunda parte do que na primeira, tempo ainda para durante os segundos 45 minutos o “speaker” pedir aos espectadores presentes no estádio do Fontelo um aplauso para os “Super Dragões”, que respondiam com cânticos.

Um estádio pequeno mas acolhedor, que me encheu as medidas pelo facto da Curva ser à moda antiga: uma verdadeira curva, em pedra… e sem cadeiras!! Do outro lado estavam cerca de 20 adeptos do Celta, que se ouviram raramente.

No final do jogo, já cá fora, ainda conseguimos pôr um grupo de espanhóis a cantar “ohoh 7-0!”, foi portanto de forma bastante positiva que começámos esta nova temporada 2012/2013. Um Sábado bem pensado na companhia dos meus.


Falta duas semanas para o arranque oficial da temporada, prometemos mais um ano de muita luta ao lado do nosso Clube, muita raça e força transmitidas da bancada para dentro do campo, nos bons e nos maus momentos. Mais um ano em que muita coisa vai-se virar para segundo plano, para respeitarmos os nossos próprios valores e a nossa própria mentalidade.

Una buena fin de semana y un abrazo ... desde Valencia!!!

I Encontro da Bluegosfera na Porto Canal

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com especial agradecimento ao Lucho pela gravação/disponibilização do vídeo no YouTube

fonte: portocanal.pt, FLASH PORTO, em 25.07.2012


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26 julho, 2012

Bola(s)... Já Podia Rolar!

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Por estes dias é sempre assim... Ser Dragão é um estilo de vida, cujo trimestre coincidente com o desfecho de estação primaveril e o inicio da época veraneante, mais não exponencia em mim, que o habitual desconforto de quem se sente incapaz de adulterar o curso cronológico da silly-season, circunstanciando de forma mais exaustiva a sintomatologia de ressaque e/ou distúrbio compulsivo face a ausência de Futebol.

Sim estivemos no Euro, sim há quem nos represente e leve o FC Porto até as Olimpíadas em Londres, sim e Futebol??? Sim falo daquele rolar da bola, que segue rituais, manias, junta classes assimétricas tanto ao nível da carteira como ao nível das idiossincrasias, mas que segrega em nós uma diversidade compulsiva pelo que melhor se faz no Dragão... Ganhar, Vencer, Conquistar!

Percebo facilmente, que uma orgânica de matriz vencedora, que comuta sinergias de eficiência e competitividade carece sempre de um período de reflexão, critério e análise, sistematizando de forma contextual o protótipo de planificação orientada, onde cada pré-temporada se encarrega de fazer o corte com o passado, quer seja por força do mercado ou outras conceções verticais ao nível do sucesso dentro da própria equipa técnica.

Concebo por inerência própria do know-how processual desportivo, que esta etapa de crescimento dentro do macro ciclo que é 2012/13, é o pilar mestre do sucesso, tão somente por axiomas, como compreensão das limitações e busca pela solução especifica, serem elementos interdependentes de um algoritmo de sucesso, que autorizam apenas a possibilidade de up-grades e nunca o reset como resolução.

Ainda é cedo para que inaugure á cabeça o debitar e solidificar de opinião sobre a nova versão do Dragão, até porque o Bicampeão aparece ainda muito disfarçado e retocado por valores cujo seu valor é um enorme enigma, porque ninguém esquece o titubeante que foi o pulso do homem que maneja o leme da nau Azul e branca.

Vítor Pereira é uma parafernália de percepções cognitivas acerca do jogo sobretudo ao nível da concessão táctica, conceito estratégico e inteligibilidade ao nível do treino, mas mesmo alcandorado à máxima, “Quem Treina o Porto, habilita-se a ser Campeão”, nem sempre a lógica é tão direta, e é preciso acreditar que uma época, seja suficiente para transformar os dilemas emocionais, tornando-o mais capaz de moldar a complexidade que o tolhe nas decisões, deixando-o preso a incerteza entre o crescer contrariando as adversidades/fragilidades ou nutrir o ADN do Dragão potenciando forças como principio base de crescimento e construção.

Para além das questões teóricas da pré-epoca, na prática o que de melhor esta fase embrionária do futebol traz é que essencialmente cada “amigável” é uma nova oportunidade para aprender e compreender não só os conceitos táticos, mas lidar com a sensação do que pode significar perder e o alterar dos estados de confiança e medos próprios.

A pré-temporada é o período onde nada se ganha mas tudo se conquista e talvez por isso repudie o futebol que se vê por esta altura, mormente quando o plantel e o Dragão estão demasiados expostos ao mercado degolador das nossas maiores figuras e talentos a troco vastas vezes de um necessário equilíbrio dos cofres e restabelecer de créditos bancários.

São receios desequilibradores que deixam a equação para o TRI com demasiadas variáveis e fatores X, face aquilo que é já uma imagem de futebol capaz, feito de posse que privilegia o coletivo, mas que segundo VP se quer escudado numa componente de índole física fulgente, capaz de conferir competência as vertentes agressividade e velocidade de processos quer na cinética ofensiva quer aos processos defensivos.

Se não houvesse mercado, e mormente os diversos estádios de preparação e ausência de parte dos jogadores diria que está garantido um processo de continuidade na ideia de pressão alta e na forma rendilhada como se trabalha para garantir o melhor caminho até as redes adversárias, é um modo de vida uma base genética bem justa posta ao 4x3x3, mas ao qual o Amanhã pode guilhotinar em pedaços aquele que se julga um Onze capaz e rotinado.

Para já fico na observância de não termos laterais de raíz e para colmatar tal défice as adaptações serem o recurso (Djalma/Sereno/Mangala), subindo no relvado a casa tactica 6 e que tanta celeuma despertou como fio condutor das saídas em transição defesa/ataque, continuam entregues ao “polvo” como fiel depositário da titularidade, lembrando o emagrecimento na zona nevrálgica o mercado só ameaça piorar a qualidade do sector se Moutinho/Fernando levarem rumo a outras paragens.

Jackson é o novo 9, ser ou não ser quem vai fazer golos, fica a questão, por agora, a hora de jogo em que se mostrou deixou perceber capacidade para vir fora dos centrais segurar, tabelar com os médios e envergadura para discutir pelo ar as bolas que o excesso de flanqueadores podem trazer a largura de jogo dos Dragões. Hulk continuará a ser o agitador de mercados, Iturbe, Atsu e poucos mais, as renovadas esperanças de antevermos brotar crescente talento pelas mãos de VP.

Enquanto procuramos argumentos, elementos factuais de melhor e/ou mais capaz competência para com o genoma e hegemónico destino desde 1893, é de elementar clarividência ressalvar que mesmo que o esboço seja ainda rudimentar, existe um objetivo primordial, a manutenção do ceptro luso, o TRI como ambição, sem claro tirar o enfoque a nova aventura europeia, angustia de tão amargo sabor na pretérita temporada, cujo os nossos pergaminhos defraudou.

O que o destino nos reserva já todos sabemos... oficialmente que role a bola, que estou cansado de a fazer bulir mentalmente para mais uma Temporada de Sonhos…

Temos qualidade, quantidade e juventude!

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25/07/2012

Santa Clara-FC Porto, 0-3
Trofeu Pedro Pauleta
25 de Julho de 2012.
Estádio de S. Miguel, em Ponta Delgada.
Assistência: cerca de 6.000 espectadores.

Árbitro: André Almeida.
Assistentes: Cristóvão Moniz e Nelson Moniz.
Quarto árbitro: Luís Cabral.

SANTA CLARA: Hélder Godinho; André Simões, Accioly, Paulo Monteiro e Serginho; Toni, Pedro Cervantes e Pacheco (cap.); Platini, Reguila e Hugo Santos.
Jogaram ainda: Porcellis, Luiz Carlos, Godinho, Minhoca, Pipo, Marco Lança, Hugo Rego, Diogo Moniz, João Ventura e Vítor Hugo.
Treinador: Luís Miguel.

FC PORTO: Fabiano; Djalma, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, Defour e Lucho (cap.); James, Jackson Martínez e Iturbe.
Jogaram ainda: Kadú, Kelvin, Castro, Sereno, Atsu, Kleber, Miguel Lopes, João Moutinho, Rolando, Varela e Addy.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: Lucho (38m, pen.), Atsu (80m) e Castro (92m).
Cartão amarelo: Pedro Cervantes (35m).

O FC Porto conquistou esta quarta-feira o Troféu Pedro Pauleta, após vencer por 3-0 o Santa Clara, nos Açores. Valeram os golos de Lucho, de penálti, e de Atsu e Castro, já na segunda parte, período em que alguns jovens do plantel se mostraram a grande altura. Os Dragões repetiram o resultado registado frente ao Celta de Vigo, no sábado, e continuam sem sofrer golos nesta época.

A primeira parte foi completamente dominada pelo FC Porto, mesmo tendo decorrido num ritmo de pré-época. Neste momento da preparação das equipas, ainda não é possível imprimir uma velocidade entusiasmante à troca de bola e disso se aproveitou a formação açoriana para fechar as suas linhas e tentar o contra-ataque.

Num estádio em que a relva se apresentou algo alta, e em que o público era maioritariamente constituído por adeptos azuis e brancos, Maicon criou o primeiro lance de grande perigo, na conversão de um livre directo. Hélder Godinho defendeu a bola para canto e, na sequência da sua conversão, Jackson Martínez, de cabeça, voltou a obrigar o guardião a uma defesa apertada.

O avançado colombiano, que se estreou a titular, revelou um bom domínio de bola e muita vontade de combinar com os seus colegas de ataque. Para além disso, mostrou a sua habilidade como cabeceador. Na sequência de um livre de James, aos 29 minutos, testou de novo os reflexos de Hélder Godinho. O Santa Clara apenas criou perigo em cima do intervalo, numa situação resolvida com uma boa saída, a punhos, de Fabiano.

O segundo tempo, como era de esperar, foi marcado por muitas trocas em ambas as equipas. Miguel Lopes, Rolando, João Moutinho e Varela, os quatro portistas que integraram a selecção portuguesa no Europeu 2012, fizeram os primeiros minutos da época.

Como resultado, a equipa portista ganhou alguns metros no terreno e, com a irreverência de Kléber, Atsu e Kelvin no ataque, previa-se que pudesse surgir um golo, num lance de talento individual. O 2-0 acabou por aparecer numa jogada em que esse brilhantismo “encaixou” no colectivo. João Moutinho descobriu Kelvin na esquerda, este serviu Christian Atsu, que, também de pé esquerdo, rematou de “trivela” e assinou um belo golo.

Antes do apito final, mais um belo lance que resultou em golo, com dois intervenientes “repetentes”. Atsu encontrou Kelvin à entrada da área e o brasileiro efectuou uma assistência deliciosa para Castro, de forma fria, não perdoar. E já que falamos de jovens, destaque-se igualmente o guardião Kadú, que merece uma referência pela excelente defesa a remate de Pacheco, aos 72 minutos.

O capitão Rolando ergueu a Taça, que foi entregue por André Bradford, secretário regional da Presidência do Governo dos Açores. Quanto à partida, tratou-se, em resumo, de mais um bom teste dos Dragões, em que também os internacionais portugueses tiveram direito a somar minutos, por forma a ganhar ritmo. A próxima etapa da preparação portista é em Valência, já no sábado (20h30 de Portugal Continental), frente à formação da casa.

DECLARAÇÕES

O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, tirou boas indicações do particular frente ao Santa Clara, que os dragões venceram por 3-0.

«Não fomos uma equipa fresca mas tivemos uma boa segurança na circulação de bola, boa transição defensiva. Marcámos três golos e mais uma vez não sofremos. Estamos em crescendo e vamos chegar preparados aos jogos a sério», afirmou o técnico portista no final do encontro.

Vítor Pereira diz que não sabe se vai ser um ano positivo mas que o FC Porto vai estar à altura: «Se calhar nem Deus sabe (se vai ser um ano positivo). O tempo, os resultados, a evolução e os adversários também contam. Vai ser um ano difícil e competitivo mas estou convicto que o FC Porto vai estar à altura dos desafios.»

Ainda sobre Hulk e João Moutinho, garantiu que conta com ambos para esta época.

«São nossos jogadores, são muito valiosos e estou a contar com eles», afirmou o técnico. Recorde-se que Hulk e João Moutinho estão na mira de clubes ingleses, nomeadamente do Tottenham de André Villas Boas.

Vítor Pereira elogiou ainda jovens como Iturbe, Atsu e Kelvin: «São miúdos com talento, fazem falta à equipa. É importante que cresçam com qualidade. Tenho gostado do trabalho deles. Têm condições para lutar pelo seu espaço.»

Em relação a Álvaro Pereira, que não acompanhou a comitiva aos Açores, o treinador do FC Porto disse que o jogador não estava em condições de jogar.

fonte: fcporto.pt

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25 julho, 2012

Telegrama de Férias.

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Pois é meus amigos Portistas, o Antas também tem direito a férias, sendo assim, o ritual de ter o telemóvel desligado é da ordem e claro, hoje o post é em sistema simples e eficaz... em sistema de telegrama, porque fica mais barato e ninguém me cobra IVA.

Situação triste com o suspender do basquetebol sénior do FC Porto. Ponto.
Mandar um grande abraço a toda secção de basquetebol, em especial ao Moncho. Ponto.

Parabéns ao meu amigo Renato por derrotar duas vezes os parolos de Valongo. Ponto.
Agora, muito boa sorte para a final four e que tragas o campeonato. Ponto.

Continuam as campanhas de verão da SIC com o presidente do beira-mar "chamussas kebab" a dizer que era fã da carneirada. Ponto.

Meus amigos, ficam aqui os pontos importantes e a reter, porque estou de ferias, e aqui, a entidade patronal é pior que o governo, além de já não haver subsídios, nem ferias ou siestas tenho sequer direito.

Como sempre, um Abraço tripeiro e muito... muito Portista. Ponto.

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XIII)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto

Capítulo 6: 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XIII)

Época 1954-1955

Início da época 1954-55
Treinador: Fernando Vaz, sempre ligado ao "mestre" Cândido de Oliveira, tinha-o antecedido e agora sucedia-lhe no FC Porto.
Desde que chegou (durante o mês de Janeiro de 1953), Cândido cumpriu o seu tempo até ao fim duma época de 1953-54 em que, com uma equipa fabulosa, viu goradas as expectativas legitimamente criadas. Um frustrante 2.º lugar no Campeonato, a 7 pontos do primeiro, e a eliminação da Taça de Portugal pelo Sporting, nas Antas, determinaram o fim de uma relação desportiva que se augurava mais profícua e prolongada.
Fernando Vaz começava a época 1954-55 com responsabilidades acrescidas mas… haveria de ser o último treinador do grande “jejum”!
Jogadores: para a época que ia começar foi contratado José Martínez Dieste, formado no Desportivo da Corunha, que jogava quer a médio quer a avançado. De regresso, depois de um ano de ausência, estava Joaquim Machado um bom médio defensivo. Na equipa principal ingressavam também os ex-juniores Campeões Nacionais, os irmãos Sarmento (Ângelo Sarmento, defesa, e Albano Sarmento, avançado).

12 Set.1954 – 1.ª jornada: o FC Porto deslocou-se às Salésias para defrontar o Belenenses. Antes do jogo os atletas portistas cumpriram, solenemente, um ritual que perdura até hoje.

Homenagem a Pepe e ao Clube da "cruz de Cristo", gesto nobre que honra os portistas
Os jogadores do FC Porto foram colocar um ramo de flores no monumento de homenagem a Pepe (ex-jogador de Belém, falecido prematuramente). A cerimónia havia de se tornar num ritual sempre que os azuis do Norte visitavam os azuis do Sul. Ainda hoje, o preito do FC Porto a Pepe é, também, uma homenagem ao clube da "cruz de Cristo" que, por sua vez, no Porto, homenageia Pavão depois do seu trágico desaparecimento em 1973. Gestos nobres que honram quem os exerce. E que enchem de orgulho os adeptos de ambos os Clubes.

No jogo, o Belenenses não guardou “respeito” à equipa do FC Porto. Vicente, que se estreava, desfeiteou Barrigana logo no início.
Belenenses 1 – FC Porto 0
Árbitro: Evaristo Silva (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Osvaldo Cambalacho; Porcel, José Valle e Eleutério; Carlos Duarte, Perdigão, Hernâni, Pedroto e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcador: 1-0 Vicente (6’).

19 Set. – 2.ª jornada: no primeiro jogo em “casa” o FC Porto não foi além de um empate com o SC Braga.
FC Porto 1 – SC Braga 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Manuel Lousada (Santarém)
FCP – Barrigana; Virgílio e Osvaldo Cambalacho; Porcel, José Valle e Eleutério; Carlos Duarte, Pedroto, Hernâni, Perdigão e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 Hernâni (22’); 1-1 Gabriel (43’).

26 Set. – Pesada derrota na 2.ª visita a Lisboa. A equipa portista continuava sem ganhar e o Sporting isolava-se no comando.

3 Out. – 4.ª jornada: os pupilos de Fernando Vaz abriram o livro e deram uma lição ao Lusitano.
FC Porto 9 – Lusitano de Évora 0
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Santos Marques (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, Sarmento II e Joaquim Machado; Carlos Duarte, Monteiro da Costa, António Teixeira, José Maria e Carlos Vieira.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 António Teixeira (6’); 2-0 Monteiro da Costa (20’); 3-0 António Teixeira (22’); 4-0 Pedroto (34’); 5-0 Carlos Duarte (53’); 6-0 António Teixeira (61’); 7-0 Monteiro da Costa (63’); 8-0 Carlos Duarte (76’); 9-0 Monteiro da Costa (86’).

10 Out. – 5.ª jornada: no dia em que houve “escândalo” em Lisboa (a Académica derrotou o Sporting por 1-0) o FC Porto conquistou a segunda vitória no Campeonato.
FC Porto 2 – Barreirense 0
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Hermínio Soares (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, Sarmento II e Joaquim Machado; Carlos Duarte, Monteiro da Costa, António Teixeira, José Maria e Carlos Vieira.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 José Maria (55’); 2-0 Monteiro da Costa (87’).

17 Out. – 6.ª jornada: desta vez a lição foi em Coimbra!
Académica 1 – FC Porto 3
Estádio Municipal de Coimbra
Árbitro: Joaquim Campos (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, Sarmento II e Joaquim Machado; Hernâni, Monteiro da Costa, António Teixeira, Dieste e Carlos Vieira.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Mário Wilson (14’ auto golo); 0-2 António Teixeira (25’); 1-2 André (27’); 1-3 Hernâni (69’).

24 Out. – 7.ª jornada: o Atlético veio ao Porto ensinar como se fazia! Nas Antas os alcantarenses ganhavam por 3-0 ao intervalo; no fim do jogo o empate era um mal menor para o FC Porto.
FC Porto 3 – Atlético 3
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Cunha Pinto (Setúbal)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Hernâni, Dieste, António Teixeira, Monteiro da Costa e Carlos Vieira.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Legas (5’); 0-2 Mesiano (35’); 0-3 Rinaldi (44’); 1-3 Carlos Vieira (62’); 2-3 António Teixeira (70’); 3-3 Hernâni (81’).

31 Out. – 8.ª jornada: a equipa portista resolveu o jogo de Setúbal na primeira parte. E o resultado até podia ser mais dilatado não tivesse Hernâni falhado um penalty (atirou ao lado) aos 31 minutos. Nesta ronda do Campeonato o SC Braga foi ao Estádio Nacional, em Oeiras, bater o Benfica (1-0).
Vitória de Setúbal 0 – FC Porto 2
Campo dos Arcos (Setúbal)
Árbitro: Joaquim Campos (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Hernâni, Dieste, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Hernâni (12’); 0-2 António Teixeira (46’).

7 Nov. – 9.ª jornada: na estreia de Pinho no Campeonato, mais um ponto desperdiçado em “casa” e as contas a complicarem-se…
FC Porto 1 – Vitória de Guimarães 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Jaime Pires (Lisboa)
FCP – Pinho; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Hernâni, Monteiro da Costa, António Teixeira, Dieste e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Juanin (2’); 1-1 António Teixeira (44’).

14 Nov. – 10.ª jornada: o FC Porto perdeu com o Benfica (0-1) com um golo de Águas e… um frango de Barrigana. Este desabafou: “Frango? É animal que não tenho na minha capoeira.”

21 Nov. – 11.ª jornada: no derby do Porto os das Antas deram uma mão de golos aos vizinhos.
FC Porto 5 – Boavista 0
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Mário Ribeiro Sanches (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Carlos Duarte, Monteiro da Costa, António Teixeira, Hernâni e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 José Maria (33’); 2-0 Ângelo Carvalho (38’ gp); 3-0 Carlos Duarte (61’); 4-0 Hernâni (73’); 5-0 Hernâni (85’).

1 Dez.1954 – A desforra da inauguração… Benfica 1 – FC Porto 3
Na inauguração do Estádio da Luz, o FC Porto, convidado para o evento, retribuiu ao Benfica a vitória deste na inauguração do Estádio das Antas. O FC Porto ganhou por 3-1 e levou para o Norte o Troféu Cosme Damião. Foi a vez do Tejo chorar...
A comitiva do FC Porto presente, era liderada pela glória portista Valdemar Mota a quem coube empunhar o estandarte do Clube durante o desfile solene.
Para o jogo inaugural o FC Porto apresentou a seguinte equipa:
Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Carlos Duarte, Hernâni, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria. Jogaram ainda Perdigão, Eleutério e Carlos Vieira.
Os azuis-e-brancos venceram por 3-1 com os golos da vitória apontados por Jacinto na própria baliza (1.º golo no novo estádio), Carlos Duarte e Perdigão. Era a primeira de muitas vitórias no antro do milhafre…

E houve festa no regresso à “Invicta Cidade”! Uma multidão recebeu os jogadores na estação de S. Bento, sendo patente a euforia dos portuenses ocasionada pela vitória em Lisboa. Para os adeptos portistas estava vingada a derrota na inauguração do Estádio das Antas.

Futebol com salários inflacionados
Em 1954 o Benfica contratou o treinador Otto Glória. Otto ficou a ganhar muito mais do que era habitual no futebol português onde, tímida mas decididamente, se davam passos irreversíveis a caminho do profissionalismo sem disfarces. O valor proporcionado ao treinador brasileiro veio, logicamente, inflacionar salários de técnicos e jogadores. Vejamos o que pagavam mensalmente os principais clubes a treinadores e adjuntos:
• Benfica – Otto Glória, treinador, 12 contos; Valdivielso, treinador-adjunto, 6 contos;
• Sporting – Tavares da Silva, director técnico, 10 contos; José Szabo, treinador de campo, 6 contos; Abrantes Mendes, adjunto, 2 contos;
• FC Porto – Fernando Vaz, treinador, 7 contos; Artur Baeta, treinador-adjunto, 4 contos; Artur de Sousa (Pinga), treinador-adjunto, 2,5 contos;
• Belenenses – Fernando Riera, treinador, 6 contos; Próspero Benitez, treinador-adjunto, 3 contos.

Campeonato Nacional (continuação)

12 Dez. – 12.ª jornada: vitória merecida que custou a forjar ante os fabris do Barreiro.
CUF 0 – FC Porto 2
Campo de Santa Bárbara (Barreiro)
Árbitro: Abel Macedo Pires (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Carlos Duarte, Hernâni, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 José Maria (50’); 0-2 António Teixeira (64’).

2 Jan.1955 – 13.ª jornada: Barrigana lesionou-se e Pinho, que o substituiu, defendeu penalty do serrano Cabrita.
FC Porto 2 – Sp Covilhã 0
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Fernando Valério (Setúbal)
FCP – Barrigana (Pinho, 15’); Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Carlos Duarte, Monteiro da Costa, António Teixeira, Hernâni e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 Hernâni (12’); 2-0 José Maria (65’)

9 Jan. – 14.ª jornada: entrada na 2.ª volta com derrota nas Antas, num jogo em que Monteiro da Costa não completou os 90 minutos. O Belenenses ganhou os dois jogos do Campeonato ao FC Porto.
FC Porto 0 – Belenenses 1
Estádio das Antas (Porto)
Árbitro: Evaristo Silva (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Joaquim Machado; Hernâni, Dieste, António Teixeira, Monteiro da Costa e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 0-1 Perez.
Nota: Monteiro da Costa foi expulso aos 70’ de jogo.

16 Jan. – 15.ª jornada: na 1.ª volta, nas Antas, o FC Porto tinha empatado, mas desforrou-se vencendo em Braga.
SC Braga 1 – FC Porto 2
Estádio 28 de Maio (Braga)
Árbitro: Santos Marques (Lisboa)
FCP – Barrigana; Virgílio e Ângelo Carvalho; Pedroto, José Valle e Porcel; Carlos Vieira, Dieste, António Teixeira, Perdigão e José Maria.
Treinador: Fernando Vaz
Marcadores: 1-0 Imbelloni (7’); 1-1 Perdigão (12’); 1-2 Carlos Vieira (71’).
Nota: Abel, do SC Braga, lesionou-se e saiu aos 20 minutos de jogo.

23 Jan. – À 16.ª jornada, beneficiando dos empates do Sporting nas Antas (1-1) e do Belenenses em Coimbra (2-2), o Benfica aumentava para três pontos a sua vantagem sobre o Belenenses e o Sporting de Braga e para quatro sobre o Sporting e o FC Porto. Os azuis-e-brancos mantinham-se na luta, apesar da irregularidade do seu desempenho.

  • No próximo post.: Capítulo 6, 1951 a 1960 – Contestação a Lisboa; a “dobradinha” (Parte XIV) – Época 1954-55; Eleições… livres! Dr. Cesário de Sousa Bonito, Presidente; Campeonato Nacional (continuação); castigos após derrota; FC Porto 5 – Real Madrid 2, vitória assinalada em toda a Europa! Taça de Portugal; estatística dos golos na época.

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24 julho, 2012

Never Say Goodbye...

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Ainda não caí em mim, ainda não acredito que a direcção do FC Porto tomou esta decisão (acabar com o basquetebol) sem respeitar a gloriosa história da modalidade no nosso clube e sem qualquer tipo de consulta aos sócios.

Com um triste, vazio e inócuo comunicado no nosso site, a direcção do nosso clube colocou um travão em 88 anos de história e nada, absolutamente nada, explicou aos sócios sobre os motivos para tão radical decisão. Jorge Nuno Pinto da Costa e Júlio Matos são os responsáveis, e são os seus nomes que ficam para sempre ligados a este triste momento.

Naturalmente espero o pedido de demissão do em tempos capitão do Porto. Deixou de fazer sentido o seu nome na direcção do clube.

Aos Guerreiros do basquetebol e à equipa técnica formada por Moncho López e Diogo Gomes, ficam palavras de conforto e votos de sucesso no seu futuro, uma vez que, muito sinceramente, não acredito nas reais intenções do FC Porto em retomar a equipa sénior no futuro.

Ao MEU TREINADOR:

Vai-me custar muito, Moncho, chegar ao Dragão Caixa em Setembro e não ver a nossa equipa de basquetebol, vai-me custar muito não o ver virado para nós e aplaudindo-nos, incentivando-nos no apoio aos nossos guerreiros. Foi um golpe muito grande na ilusão em que vivia o meu Portismo. A lição de Portismo que nos davas semanalmente Moncho, é algo que nunca mais se apagará da nossa memória, o Porto Sentido que tanto gostavas de ouvir é eterno, e nos jogos de andebol e de hóquei da próxima época, nos momentos de pausa, fecharemos os olhos e recordaremos a nossa modalidade e o nosso treinador, aliás, o melhor treinador de sempre da história do nosso campeonato de basquetebol!

Mesmo neste momento de grande desilusão incentivaste-me, dizendo-me:
“não te sintas mal, e não percas o entusiasmo e a paixão com as quais fazes, como dizes, tantos sacrifícios pois o FC Porto precisa desses sacrifícios, precisa de que acompanhes as modalidades que continuarem, precisa de que escrevas cada semana essa fantástica cronica que acaba por ser a voz do Dragão Caixa, a nossa língua, o mecanismo de expressão dos profissionais que trabalham nas modalidades, não quero que estejas triste, não fiques desiludido com o clube, por favor!”.
Escreveste-me ainda:
“Tu és FC Porto, eu sou e serei sempre FC Porto. Se por decisões doutras pessoas tenho de abandonar o leme da equipa do meu Coração, aceitarei isso como um castigo, mesmo sem saber que eu fiz para merecê-lo. Mas digo-te uma coisa, ninguém pode tirar-me o amor que sinto pelo clube, e lá para onde eu for, quero que a tua voz continue a se ouvir, quero cada terça, poder espreitar para dentro das portas e janelas das modalidades que sobreviverem e gritar com forca que aquele é o meu clube, o meu grande amor, o nexo de união entre todos nós”.
Escreveste-me isto e deixaste-me profundamente emocionado.

Choraste quando foste campeão no Dragão Caixa, e na final deste ano, vieste-nos pedir desculpa de lágrimas nos olhos. Conquistaste o coração de todos as adeptos e por isso esta despedida custa muito mais. Dizes que vais gritar no futuro, que este é o teu clube, mas meu caro treinador, quero que saibas que no futuro também eu vou gritar para todos, dizendo, “que este foi o melhor treinador que alguma vez eu vi no pavilhão Dragão Caixa”.

Para onde quer que vás, levas a minha admiração e o meu respeito. Digo-te até mais Moncho, que para onde quer que vás, se olhares na bancada e fechares os olhos, conseguirás ver-nos a todos a apoiar-te, verás o Fernando, o Paulo, o Luís, o Pedro, o André, o Joaquim, eu e tantos outros.

Vai-me custar muito seguir em frente (imagino que sintas o mesmo), e mesmo sabendo da dificuldade desse momento, peço-te, não vás embora sem me dares um abraço.

Lucho.

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23 julho, 2012

O meu ponto de vista…

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1º ponto: Fiquei extremamente surpreendido e desgostoso com a notícia do fim da participação da equipa de basquetebol do FC Porto no campeonato nacional da 1ª divisão. O encerramento de qualquer modalidade do FC Porto é uma situação a lamentar, ainda para mais uma modalidade com tanta tradição no clube.

2º ponto: Não sou nem pouco mais ou menos advogado de defesa da SAD. Elogio quando acho que tenho de o fazer, e critico quando vejo situação relativamente à qual discordo, e nos últimos anos, até o tenho feito com alguma frequência. Não gosto nem de seguidismos cegos, nem de estar a “malhar” por tudo e por nada na SAD.

Feitos os pontos prévios que considero necessários para que não haja lugar a interpretações dúbias do que a seguir vou escrever, passo a explicar que detesto demagogia, seja em que situação for, venha de que quadrante vier. No seu habitual artigo semanal, Miguel Sousa Tavares, pessoa por quem tenho consideração, escreveu o seguinte: “o preço da compra do desconhecido Jackson Martinez seguramente que dava para pagar a continuação do basquete, pelo menos mais um ano”.

Este tipo de argumentação é o mais fácil nesta altura de grande desgosto pelo fecho de uma modalidade muito querida aos adeptos Portistas. Para além de ser a argumentação mais fácil, é aquela que os adeptos gostam de ouvir e concordam logo de olhos fechados. Lamento dizê-lo mas acho que esta é uma argumentação demagógica e extremamente simplista de toda esta situação.

Os adeptos do FC Porto estão habituados a ganhar há 30 anos. Estão habituados a ganhar campeonatos, taças e supertaças com uma frequência verdadeiramente estonteante. Além disso, os adeptos já estiveram várias vezes nas nuvens com conquistas de 2 taças dos campeões e 2 taças UEFA, mais 2 taças intercontinentais. Ganhar para o Portista é como respirar, tão natural que nem damos por isso.

Só que os adeptos do FC Porto também têm de ter, por um minuto que seja, os pés na terra e pensar/refletir um pouco sobre as verdadeiras razões do sucesso de um clube ao longo de 30 anos, um caso ímpar de sucesso continuo. Sim, temos um Grande Presidente, temos uma belíssima estrutura, temos fantásticos adeptos que apoiam inequivocamente a equipa e suportam também o seu sucesso, mas não nos podemos nunca esquecer de um "pormenor": os jogadores!

O tipo de argumentação que agora MST utiliza, poderia ter sido utilizado noutras alturas, com outros propósito mas com a mesma ideia essencial: o excessivo peso que o futebol tem nas contas da SAD! Falcao, Hulk, James, Moutinho, Lucho, Lisandro (etc, etc, etc) foram tudo jogadores caríssimos que custaram vários milhões de € pela sua compra e que ao longo da sua estadia no FC Porto auferiram fantásticos salários pagos pelo clube! Qualquer desses montantes daria para pagar uma modalidade. A verdade é que foram os Falcoes, os Moutinhos, os Luchos, os Lisandros (e outros que tais…) que nos permitiram ganhar tantas coisas no futebol, por exemplo ganhar a Liga Europa no ano passado, por exemplo levar-nos ao êxtase nos 5-0 aos encornados. Enfim, foram jogadores com elevado retorno desportivo e que até renderam vários milhões de € ao FC Porto quando saíram para outros clubes europeus.

Toda esta conversa para quê, perguntarão vocês? Nestas coisas, sou muito realista, não podemos fugir de uma questão essencial: o futebol é um desporto que exige elevado investimento (principalmente depois da liberalização do mercado com a lei Bosman) para que depois o sucesso em campo se torne mais fácil, conjuntamente com todas as outras questões de que já vos falei (estrutura, Presidente, etc). Esta é uma questão inevitável e da qual não podemos fugir, por mais teorias muito bonitas que possamos arranjar.

Dito isto, não posso deixar de apontar outras situações que me parecem, essas sim, potenciadoras de problemas financeiros que depois podem colocar em causa a desejável sustentabilidade de todas as modalidades do clube. Se vos falar do facto de termos dezenas e dezenas de jogadores pertencentes aos quadros do clube, muitos deles emprestados por outros clubes, sendo que muitos deles não chegam a vestir sequer a camisola da equipa principal uma única vez, aí sim não estarei a ser demagógico. Aí penso que reside um dos principais problemas financeiros do FC Porto: para quê ter tanta gente emprestada, sendo que muitos deles nem sequer “cheiram” a equipa principal? Gastam-se milhares de € em ordenados, de uma forma que acaba por ser pouco reprodutiva.

Resumindo e concluindo, faço votos para que o ponto do comunicado da direção do clube que diz: “Reunir as condições necessárias, no mais curto espaço de tempo, no sentido de retomar a atividade da equipa sénior de basquetebol” seja mesmo efetivado, acreditando na permanência de Moncho Lopéz como coordenador de todo o basquete do clube. É necessário que se corrijam “gorduras” na estrutura de custos da SAD de modo a não colocar em causa a sustentabilidade das modalidades para alem do futebol. Mas nunca, enveredando pelo caminho fácil da demagogia e do argumento fácil porque esse não nos levará a lado algum!

I Encontro da Bluegosfera - a repetir, com toda a certeza!

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Deixo-vos...

as primeiras impressões

por entre um balanço e um outro balanço...

que dizem outros, de um êxito...

que motivou até algumas reflexões...

por entre um rescaldo a norte e um outro rescaldo mais a sul...

que acabou até a ser fotografado para a posteridade.

Por fim, e sem mais palavras, porque "foi bonito o encontro pá", deixar um agradecimento ao nosso clube, nas pessoas do Sr. Rui Cerqueira (director de comunicação) e da Dra. Patrícia Rocha, pela colaboração e cedência do espaço e todos os meios técnicos que nos foram disponibilizados, mas também, aos meus parceiros de organização (José Correia do reflexão portista e Jorge Bertocchini do porta19), como a todos os oradores que se portaram simplesmente 7 estrelas, e por fim, mas não em último, a todos os participantes que se predispuseram a aturar-nos durante toda uma tarde, quando teria sido fácil, muito mais fácil darem uma saltada até à praia.

OBRIGADO portanto a todos... e fica a promessa de que nos voltaremos a encontrar no II Encontro!

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