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Confesso que já tinha outro post preparado para o dia de hoje que não este.
No entanto, quando ao final da tarde fiz a minha habitual passagem pelas edições on-line dos jornais desportivos, uma frase captou de imediato a minha atenção: “Impedir FC Porto de ser Campeão”.
Bem, quando li este título, pensei que fosse JJ em mais uma das suas divagações lunáticas, ou por ventura mais um espasmo cerebral do Orelhas, ou até mesmo um dejecto bocal de um qualquer rui gomes da silva deste país.
Mas não! Afinal a pérola vinha do Ice Man, Van Wolfswinkel, o tal ponta de lança dos lagartos que toda a gente quer, mas é se for de borla, pois a pagar parece que ninguém o leva.
O artista do país das tulipas, numa visita ao IPO da capital do império, saiu-se com esta.
Ora bem, eu se estivesse sem receber o meu salário, se eu falhasse 3 penalties em 3 tentativas, se eu fizesse gestos obscenos para os meus adeptos depois de marcar um golo, se eu estivesse a 30 pontos do primeiro lugar e se eu pudesse apenas ganhar uma taça de vinho maduro tinto no decorrer da presente época, certamente estaria caladinho.
No entanto, quando me perguntassem sobre o jogo, dizia que queria ganhar porque o sporting é um grande clube, porque quero chegar ás competições da UEFA, porque é um clássico e os clássicos são jogos especiais, enfim, valorizaria o que de positivo poderia fazer e não estaria preocupado com as implicações que esse jogo poderia ter num adversário com mais 30 pontos, e que como tal, não é do meu campeonato.
Mas isto seria eu a dizer!
Mas pelos vistos, o artista que se calhar queria ter vindo no lugar do “Levezinho”, está mais preocupado com os reflexos que este jogo pode ter na nossa campanha. Pelos vistos, o que ele quer é ajudar os seus bons vizinhos. Pelos vistos, ele que tem feito uma época ridícula, está a apostar tudo no jogo contra nós, bem ao estilo das equipas de fundo da tabela que fazem frente aos clubes grandes o jogo da sua vida.
Pobre holandês, pobre sporting!
A dimensão a que chegaram, o ridículo a que chegaram, a chacota pública a que estão destinados, o gozo geral de que são alvo, só me faz acreditar que o Belenenses terá um sucessor, ou que o Estrela da Amadora poderá ter companhia em breve.
Já anteriormente o candidato à presidência do clube Carlos Severino, havia dito coisas que me recuso a reproduzir, pois por em causa o profissionalismo e honra de alguém como Jesualdo Ferreira, induzindo a que este faria de propósito para desmoralizar jogadores por estes defrontarem o FC Porto, é de alguém doente, esquizofrénico, que vive num mundo de ilusão e fantasia, pelo que nem merece qualquer comentário adicional.
Mas as declarações asquerosas destes indivíduos, devem essencialmente fazer tocar todas as campainhas (se é que elas ainda não tinham tocado) em relação ás dificuldades que vamos encontrar no próximo sábado no segundo maior WC do país.
Desenganem-se aqueles que pensam que o que os lagartos querem é estragar a vida aos lampiões, ou que a rivalidade é muito superior entre eles. Meus amigos, é contra o Grande do futebol português, é contra o Dominador do futebol português que eles vão querer mostrar que afinal estão vivos e que afinal ainda não será no próximo ano que jogarão a Segunda Liga.
O ódio que se tem por quem mais vence, por quem mais ganha, por quem mais domina e controla, é muito superior a tudo o resto. Aliás, estamos bastante escaldados de jogos contra os calimeros, em que passam tempos e tempos sem dar uma para a caixa, e depois agigantam-se perante nós.
Por tudo isto, pede-se um Porto à sua altura, um Porto dominador, de raça, atitude competitiva, ambição e espírito vencedor. Um Porto guerreiro, um Porto que lute e que tenha uma vontade indomável de mais uma vez mostrar na capital do império que aqui nasceu Portugal e aqui vive o campeão.
Deixo aqui (vídeo) apenas uma pequena recordação (vejam a entrega da taça!) do que é esse espírito, do que é esse orgulho em vestir as nossas cores, lutar por elas e levar o seu nome, o seu brasão e as suas vitórias bem alto, independentemente das adversidades. O local não é o mesmo, mas o adversário e os adeptos são!
Se tivermos esta garra, ATÉ OS COMEMOS!
Não marquei presença neste dia (os 13 anos de idade não foram suficientes para convencer o meu pai a ir) mas sábado lá estarei para gritar bem alto o nome do meu Porto, contra aqueles que podem estar em baixo mas que nunca me esquecerei do que já nos fizeram.
Até sábado, no sítio do costume!
Um abraço,
No entanto, quando ao final da tarde fiz a minha habitual passagem pelas edições on-line dos jornais desportivos, uma frase captou de imediato a minha atenção: “Impedir FC Porto de ser Campeão”.
Bem, quando li este título, pensei que fosse JJ em mais uma das suas divagações lunáticas, ou por ventura mais um espasmo cerebral do Orelhas, ou até mesmo um dejecto bocal de um qualquer rui gomes da silva deste país.
Mas não! Afinal a pérola vinha do Ice Man, Van Wolfswinkel, o tal ponta de lança dos lagartos que toda a gente quer, mas é se for de borla, pois a pagar parece que ninguém o leva.
O artista do país das tulipas, numa visita ao IPO da capital do império, saiu-se com esta.
Ora bem, eu se estivesse sem receber o meu salário, se eu falhasse 3 penalties em 3 tentativas, se eu fizesse gestos obscenos para os meus adeptos depois de marcar um golo, se eu estivesse a 30 pontos do primeiro lugar e se eu pudesse apenas ganhar uma taça de vinho maduro tinto no decorrer da presente época, certamente estaria caladinho.
No entanto, quando me perguntassem sobre o jogo, dizia que queria ganhar porque o sporting é um grande clube, porque quero chegar ás competições da UEFA, porque é um clássico e os clássicos são jogos especiais, enfim, valorizaria o que de positivo poderia fazer e não estaria preocupado com as implicações que esse jogo poderia ter num adversário com mais 30 pontos, e que como tal, não é do meu campeonato.
Mas isto seria eu a dizer!
Mas pelos vistos, o artista que se calhar queria ter vindo no lugar do “Levezinho”, está mais preocupado com os reflexos que este jogo pode ter na nossa campanha. Pelos vistos, o que ele quer é ajudar os seus bons vizinhos. Pelos vistos, ele que tem feito uma época ridícula, está a apostar tudo no jogo contra nós, bem ao estilo das equipas de fundo da tabela que fazem frente aos clubes grandes o jogo da sua vida.
Pobre holandês, pobre sporting!
A dimensão a que chegaram, o ridículo a que chegaram, a chacota pública a que estão destinados, o gozo geral de que são alvo, só me faz acreditar que o Belenenses terá um sucessor, ou que o Estrela da Amadora poderá ter companhia em breve.
Já anteriormente o candidato à presidência do clube Carlos Severino, havia dito coisas que me recuso a reproduzir, pois por em causa o profissionalismo e honra de alguém como Jesualdo Ferreira, induzindo a que este faria de propósito para desmoralizar jogadores por estes defrontarem o FC Porto, é de alguém doente, esquizofrénico, que vive num mundo de ilusão e fantasia, pelo que nem merece qualquer comentário adicional.
Mas as declarações asquerosas destes indivíduos, devem essencialmente fazer tocar todas as campainhas (se é que elas ainda não tinham tocado) em relação ás dificuldades que vamos encontrar no próximo sábado no segundo maior WC do país.
Desenganem-se aqueles que pensam que o que os lagartos querem é estragar a vida aos lampiões, ou que a rivalidade é muito superior entre eles. Meus amigos, é contra o Grande do futebol português, é contra o Dominador do futebol português que eles vão querer mostrar que afinal estão vivos e que afinal ainda não será no próximo ano que jogarão a Segunda Liga.
O ódio que se tem por quem mais vence, por quem mais ganha, por quem mais domina e controla, é muito superior a tudo o resto. Aliás, estamos bastante escaldados de jogos contra os calimeros, em que passam tempos e tempos sem dar uma para a caixa, e depois agigantam-se perante nós.
Por tudo isto, pede-se um Porto à sua altura, um Porto dominador, de raça, atitude competitiva, ambição e espírito vencedor. Um Porto guerreiro, um Porto que lute e que tenha uma vontade indomável de mais uma vez mostrar na capital do império que aqui nasceu Portugal e aqui vive o campeão.
Deixo aqui (vídeo) apenas uma pequena recordação (vejam a entrega da taça!) do que é esse espírito, do que é esse orgulho em vestir as nossas cores, lutar por elas e levar o seu nome, o seu brasão e as suas vitórias bem alto, independentemente das adversidades. O local não é o mesmo, mas o adversário e os adeptos são!
Se tivermos esta garra, ATÉ OS COMEMOS!
Não marquei presença neste dia (os 13 anos de idade não foram suficientes para convencer o meu pai a ir) mas sábado lá estarei para gritar bem alto o nome do meu Porto, contra aqueles que podem estar em baixo mas que nunca me esquecerei do que já nos fizeram.
Até sábado, no sítio do costume!
Um abraço,
Relativamente à nossa prestação, à prestação dos grupos ultra do FC Porto, que é o que concretamente aqui interessa nesta crónica, foi mais um jogo bem conseguido. No nosso habitat natural, ou seja, na bancada do estádio onde o FC Porto está a jogar, cantamos durante os 90 minutos, o que nesta altura do ano, para além de apoiar a equipa, também nos ajuda a combater o imenso frio que se faz sentir. De pé, com os olhos postos no relvado do estádio do Dragão, empurramos sempre a equipa para a frente!
Um jogo em que apenas meia dúzia de agentes ajudavam a que nada daquilo se passasse. É tão triste saber que numa organização de um evento desportivo, é a própria Polícia que gere o número de efectivos e a qualidade do mesmo, e onde o preço até está tabelado, uma módica quantia de 60€.
Vitória importante a garantir a presença na final four da taça e jogo muito bem conseguido pelos pupilos de Obradovic.
Na 2ª parte chegamos aos 5-1. Depois, nos últimos 9 minutos da partida, de 5-2 passou-se para 13-2 com 8 golos consecutivos dos azuis e brancos, que assim abrilhantaram um final de tarde para os cerca de 1000 espectadores presentes que foram depois ajudar ainda a nossa equipa de futebol a derrotar o Rio Ave.
Ricardo Barreiros e Jorge Silva marcaram 3 golos cada, Tiago Losna, Vitor Hugo e Helder Nunes bisaram, sobrando um golo para Caio.
Com o equipamento ilustrado o FC Porto, treinado por José Maria Pedroto, conquistou a Taça de Portugal batendo o Vitória de Setúbal por 2-1. Na caminhada até à final, no Jamor, os portistas eliminaram: Beira-Mar (2-1, 2-0), Varzim (4-0, 5-1), Sporting da Covilhã (4-0, 5-1), Belenenses (3-1, 0-0) e Benfica (2-2, 3-0).
Américo, excepcional guarda-redes, um dos melhores que o FC Porto teve nas suas fileiras. Seguro, temerário, ágil, tranquilo e atento, muito bom a sair dos postes, excelente entre eles, foi um verdadeiro senhor das balizas azuis-e-brancas durante a década de 60. Quem não recorda, com admiração, as defesas “impossíveis” de Américo?!
Cha Cha Cha é a grande figura do Campeonato, do Porto desta época e hoje voltou a ser do jogo, estando no entanto nos piores e nos melhores momentos. Falhou uma grande penalidade de forma ridícula (já lá vamos...), marcou uma outra e fez ainda a cambalhota no marcador, num jogo em casa onde fomos novamente forçados a correr atrás do prejuízo (resultado).
Não conseguíamos criar perigo para a baliza de Oblak e foi mesmo o Rio Ave a adiantar-se no marcador por Braga num belo lance individual, no entanto Maicon (não aproveitou de forma alguma a oportunidade que Mangala lhe deu, não retirando o francês da titularidade a partir da próxima semana, a meu ver) abordou mal o lance e Braga fez o resto contornando Helton e empurrando para a baliza deserta. O panorama era o mesmo do último desaire caseiro, mas havia agora que correr atrás do resultado.
Até final nada de importante a realçar, vencemos, estamos líderes e ficamos de sofá a assistir ao complicado jogo que o rival terá pela frente na noite de Domingo. Nós, aconteça o que acontecer, mais uma jornada na liderança e a próxima, apesar de em Alvalade onde vão querer fazer deste o jogo da época, terá de ser forçosamente com mais 3 pontos. Até lá, descansem e recuperem da fadiga de uma semana exigente.
Mais dificuldades
10 euros o bilhete, este estádio do Euro 2004, com 30 mil lugares, vai sendo um dos poucos onde não somos roubados. Ficámos como habitualmente num dos topos do estádio, numa deslocação sem perigo nenhum, com uma claque da casa que ocupa o topo contrário ao nosso, mas que tem a sua faixa na bancada central!!
Sábado foi dia das modalidades de pavilhão, hóquei, andebol e basquetebol. Destaque para o hóquei em patins, que recebeu os italianos do Lodi para a Liga Europeia. Um grupo de italianos marcou presença no Dragão Caixa e fizeram-se ouvir durante quase todo o encontro. Grande postura! É sempre bom ver claques ou grupos ultras italianos ao vivo!
Tempo do merecido almoço e ao final da tarde, regresso à nossa segunda casa, desta vez avistando já uma grande movimetação nas redondezas. O espanhóis invadiram a cidade do Porto e por cá passaram várias horas. Consta-se que foram 27 autocarros, mais algumas viaturas particulares. A juntar a isto, houve espanhóis a viajar de carro até Madrid e depois de Ryanair para o Porto e outros ainda que foram até Santiago de Compostela e depois seguiram até ao Porto de carro alugado. Tal como nós quando andamos pela Europa fora, há viagens para todos os gostos!
Um jogo desiquilibrado dentro das quatro linhas, a nosso favor, foi exactamente o mesmo que se passou nas bancadas! O Málaga atravessa certamente a melhor fase de toda a sua história e esta deslocação foi para aquele clube como uma final europeia. Ainda assim, respeito pelo número que cá trouxeram. Tirando uma picardia ou outra (portugueses com espanhóis é histórico!) até considero que, tirando o Villareal, foram os espanhóis mais calmos que por aqui passaram. Atlético de Madrid, Sevilha, Barcelona (no Mónaco) e Valência (na pré-época) eram bem mais temíveis.
