31 maio, 2015

"A GRATIDÃO É A MEMÓRIA DO CORAÇÃO"

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BiBó PoRtO, carago!!
#9anos #2006|2015
#orgulho #paixao #dedicacao
Tudo Pronto, Aqui Ninguém Desarma... tudoPORTOdos!!


BiBó PoRtO, carago!!
#9anos #2006|2015
#orgulho #paixao #dedicacao
REINALDO VENTURA
"A Gratidão é a Memória do Coração"

créditos: #design.brunosousa e #fotosdacurva

BiBó PoRtO, carago!!
#9anos #2006|2015
#orgulho #paixao #dedicacao
REINALDO VENTURA
"A Gratidão é a Memória do Coração"

créditos: #zinhoprod

capas da imprensa

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30 maio, 2015

QUEM EM 90 MINUTOS NÃO SABE APOIAR...

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... LIMITA-SE A ASSOBIAR!!!

Fim de época no nosso Clube. Muito longe do desejado por todos, os últimos dias foram marcados por vários acontecimentos. A recepção à equipa no Olival com “pás e picaretas”, como escrevi a semana passada, a troca de palavras entre o Dragões Diário e os Super Dragões e os últimos dois jogos de futebol e andebol, em contraste absoluto.

Sexta-feira, recepção ao Penafiel na 34ª e última jornada do campeonato. Só nós jogámos na sexta-feira, todas as outras equipas jogaram no Sábado. Presumo que tenha sido um prémio a todo o plantel pelos imensos títulos conquistados!! Jogam mais cedo, vão de férias mais cedo, recebem o mesmo e nós que cá fiquemos a aturar encornados.

Durante a semana que antecedeu este último jogo com o Penafiel e entre (mais uma) viagem a Odivelas, os ultras do FC Porto, tanto os Super Dragões como o Colectivo, foram-se reunindo para combinar como deveria ser a nossa postura no jogo de despedida de 2014/2015. O que ficou acordado foi o que se viu e com as reacções que se seguiram.

No FC Porto x Penafiel assisti ao 31º jogo em 34 possíveis. E assisti também ao pior ambiente desde que existe o estádio do Dragão. Como já era fácil de prever, sem cânticos, sem entusiasmo vindos da Norte da Sul, os 90 minutos de jogo parecem um funeral.

Antes de dar a minha opinião concreta sobre o que se passou, vou já deixar bem claro para que depois não me interpretem mal. Eu vi jogos na bancada poente do estádio das Antas acompanhado pelo meu pai, por vários familiares e amigos. Desde 2003 a 2009 tive lugar anual no Dragão na central. Não vou atacar as “centrais” pois conheço muito boa gente nas centrais, aliás, muita gente mesmo que anda comigo durante todo o ano em casa e fora atrás do Porto. Ataco sim, os “burgueses/pipoqueiros”, uma raça maligna que se mistura connosco e que tanto pode estar na central, como na arquibancada como em outro lado qualquer.

Aquilo que os Super Dragões e o Colectivo fizeram foi simplesmente um protesto pelo facto de nada ganharmos esta época. Jogo quase todo calados e frases a serem exibidas ao longo dos 90 minutos. Tal como aconteceu em 2006, quando após o “Caso Adriaanse” os SD iniciaram dois ou três jogos calados, a raça maligna tentou puxar cânticos. Obviamente não duraram mais de dez a vinte segundos e rapidamente voltou o ambiente de funeral.

Não contentes com a situação, quando aos 86 minutos (ano da fundação), os Super Dragões começam a cantar cheios de garra o HINO DO FC PORTO, imediatamente seguidos pelo Colectivo, a tal raça assobia estrondosamente. Tive um amigo que me ligou para o estádio a perguntar se estávamos a insultar o treinador ou o presidente!!! Não amigo, estamos a cantar em alto e bom som o NOSSO HINO!!!

Finalizado o hino, abandonámos as bancadas (houve jogos em que a equipa abandonou bem mais cedo o estádio!), continuando o nosso legitíssimo protesto. De gente que andou o ano inteiro atrás da equipa, que gastou o que tinha e o que não tinha e que no final estava em Belém quando entregámos o campeonato aos lampiões.

Uma vergonha e uma falta de respeito para com o Clube e para com quem passa o ano a apoiar. Expliquem-me como se eu fosse muito burro, os pipoqueiros passam o ano a assobiar a equipa mal falhe um passe ou mal atrase para o GR, os ultras passam o ano a sair do estádio sem voz e no momento em que nos manifestamos (com toda a razão!!), tentam puxar pela equipa e assobiam-nos?!?

Espero que esta raça entre em vias de extinção rapidamente. Um tipo que assobia o hino do FCP não é digno de ali estar.

Em contrapartida com o que se passou na sexta-feira, Sábado foi uma grande tarde, um grande jogo (mais um!!) de andebol, um sintonia perfeita entre claques e restantes portistas, o Dragão Caixa apoiou e festejou efusivamente o histórico HEPTA campeonato!!

Arrepiantes alguns minutos ali vividos, pavilhão completamente “à pinha”, sul, norte e bancada central de pé a cantar pelo FC Porto!! “E que lindo é…!!!”

Ainda temos jogos da formação, porém, a nível sénior, está tudo terminado. Que regresse rapidamente pois este “bichinho” de apoiar o mágico Porto tem de ser alimentado! Modo de vida!

Um abraço ultra.

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29 maio, 2015

APELO.

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Assistimos a um final de época desapontante.

Não soubemos ganhar na Madeira, não soubemos ganhar na Luz e não soubemos ganhar em Belém.

É curioso como entrámos para as últimas jornadas separados por uma distância mínima – apenas três pontos – mas nunca fomos capazes de transmitir ou transparecer uma efetiva convicção de que aqueles pontos eram recuperáveis.

Nervos, disparos do treinador para tudo e para todos, jogos mal conseguidos.

Não se sentia, pelo menos eu nunca senti, a equipa com capacidade, sobretudo anímica, para dar a volta e roubar o título à turma de encarnado.

E agora?

Agora, Lope ficou.

A escolha, por parte do Presidente, demonstra uma confiança inabalável no treinador, mas é arriscada.

O início da próxima época vai ser fulcral, uma vez que a margem de erro e de tolerância será vizinha do zero.

A união de todos (treinador com a equipa, direcção com a equipa e treinador e adeptos com todos) será, por isso, um peça mais do que fundamental - sem a qual o castelo ruirá ao primeiro empate ou derrota.

Dirão: mas para haver união, necessário se torna que todos remem para o mesmo lado.

Respondo: antes disso, é imprescindível saber para onde e por quem se rema.

Nesse sentido, aqui fica um conjunto de perguntas, cuja resposta se impõe (e isto não é apenas um chavão ou frase feita, entendo mesmo que o Presidente deveria prestar estes esclarecimentos aos adeptos):
  • Por que razão a estrutura não saiu em defensa da equipa e do treinador, deixando o técnico sozinho no terreno de combate comunicacional?
  • Essa postura manter-se-á na próxima época?
  • O treinador continuará a ter a, pelo menos aparente, total liberdade para contratar jogadores?
  • Helton renova ou não e, em caso negativo, por que motivo?
  • Em face da quase inexistente transição de jogadores das equipas secundárias para a equipa principal e a falência da denominada Visão 611, qual o modelo a adotar nos próximos anos em relação à formação e à equipa B?
  • Qual o modelo de gestão a adotar nos próximos anos para equilibrar as contas (aposta na formação, encerramento de mais modalidades ou secções, diminuição do tecto salarial e etc.)?
  • Quais as verdadeiras relações com os clubes da segunda circular?
  • Qual é a visão a médio–longo prazo (5 anos) para o projeto Porto Canal?
  • Qual o papel reservado no futuro para as várias individualidades (agentes, comissionistas, representantes e etc.) que gravitam em torno do FCPorto?
  • Quais serão as medidas a adotar com vista a blindar o balneário e a estrutura (dantes, vendiam-se jornais com as contratações dos clubes de Lisboa que acabavam no FCPorto sem nunca se fazer reportagens ou capas sobre o interesse dos azuis e brancos; hoje em dia, semanas ou mesmo meses antes de assinarem contrato, já tudo de sabe e tudo se comenta)?
Antes do jogo jogado, das equipas entrarem em campo e do apito se ouvir, parece-me que o universo FCPorto tem de se unir em torno de um projeto credível, objetivo e claro.

A sensação com que fico é que, nos últimos tempos, deixámos de perceber para onde querem levar o clube, circunstância que causa uma natural dessintonia entre adeptos, direção e equipa.

Digam-nos, com clareza e retidão, para onde vamos, que nós, pelo FCPorto, caminharemos, todos juntos, sem sequer olhar para trás, até onde for preciso.

Fica o apelo de fim de temporada.

Pedro Ferreira de Sousa

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28 maio, 2015

PI·UR·SA

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pi·ur·sa
(talvez de pi[or] + ursa)

Ora bem. Tenho esta particularidade comigo. Ando toda uma época futebolística espevitada e ladina, vibrando ali, comentando aqui e criticando acolá um pouco por toda a parte do hemisfério norte e termino-a de rastos, sempre que os resultados não correspondem às expectativas. Para enfrentar o calor da silly season e a escassez de notícias sumarentas relacionadas com o nosso clube, desapareço do mapa, retiro-me do campo, e passo invariavelmente uns tempos sem dar sinal de vida. Entro em hibernação, tipo ursa. O período desse descanso varia. Segundo uma pesquisa da Universidade do Alasca recentemente divulgada, o meu metabolismo fica reduzido a 25% da sua capacidade, a temperatura do corpo baixa em média 6 oC e a frequência cardíaca cai de 55 para apenas 9 batimentos por minuto... a entrada de oxigénio é mínima. Paralelamente, o organismo compensa esses desequilíbrios.

Isso acontece, pois, quando a época do meu Porto desilude. Este ano não me senti desiludida. Não. Longe disso. Tentem antes furibunda, desesperada, defraudada, desnorteada, outras coisas acabadas em .ada. Já tivemos muitos anos maus, péssimos até. Este foi... simplesmente aterrador. Um descalabro. Porquê? Em primeiro lugar, porque as esperanças na casa de partida não poderiam ser maiores. Parti para a nova temporada com as malas carregadinhas delas e até rebentarem pelas costuras. Fui arrogante, fui sobranceira, fui parva até. Abusei da soberba e todos sabemos que isso é um pecado mortal e que não se faz. Confiei cegamente na reconquista do título e fui daquelas que usava os éshetegues #RESGATE #WARRIORS #MATAOMOURO #AJOELHEMINFIEIS #ESTAMOSJUNTOS #SOMOSPORTO, até à santa exaustão. Andei praticamente a levitar de felicidade e já sonhava com as parangonas * gloriosas do fim da época.

A modos que... doeu. Doeu muito e imenso e like hell. Fiquei catatónica, fiquei pior do que ursa ** e apenas saí da hibernação já iniciada para escrever esta crónica. Continuo catatónica. Sei que, se me mexer muito, desato a disparar contra tudo e todos e contra aqueles que me puseram (a mim e a centenas de milhares - é seguro dizer milhões, certo? - de Portistas) assim. Senão, vejamos:
  1. O raio dos &%$#$%$&#%** dos mouros, mais o raio que os parta e os carregue, cambada enorme de imbecis.
  2. O raio da corrupta APAF, do seu presidente e o raio dos pulhas dos seus lacaios.
  3. O raio da aprostitutizada ***, vergonhosa, fanática Comunicação Social minus o Porto Canal (corações, corações).
  4. O raio da porra dos sistemáticos, cirurgicamente planeados roubos de catedral (com os seus nártexes, naves, transeptos, ábsides, pináculos e… capelas radiantes).
  5. O raio do facto de o rui gomes da silva-sem-maiúsculas-e-com-3-almofadas continuar vivo e destilar gosma.
  6. O raio da porcaria do azar, mais o raio da porcaria da falta de sorte.
  7. O raio do inferno da ilha da Madeira, mais o raio de quem a pôs no mapa! ****
  8. O raio do Bayern de Munique e a Noite da Abada Maldita.
  9. O raio do autocarro de 8 pisos estacionado pelo Boavista, os “remendados” vermelhos cá do burgo.
  10. O raio da nossa falta de dedicação, sabedoria, manha, maturidade, empenho e da simples vontade de ser feliz.
  11. O raio dos jogadores encabeçados pela super-hiper-mega-desilusão chamada Yacine Brahimi (que não posso ver nem pintado ou revestido a Pintarolas!).
  12. O raio do meu adorado treinador que não teve a arte ou o engenho de abanar com o raio dos jogadores e pô-los a jogar como homens e à Porto.
  13. O raio da SAD e do seu elenco pago a peso de ouro que deixou - impávida e serena, rainha de virtudes, monumento de gelo - que tudo isto acontecesse, tudo isto se passasse, todo o regabofe continuasse... que tudo fosse dito e feito e celebrado, que fôssemos gozados como se não houvesse amanhã! *****
  14. O raio do Platini, esse sacana, que deve ter tido alguma culpa no cartório.
  15. O raio do sol brilhar, da chuva cair, das nuvens se acumularem nas nossas cabeças, da lua continuar feito cínica lá no seu alto.
  16. O raio das águas continuarem a passar debaixo das pontes.
  17. O raio da vida, essa pulha dessa ingrata.
É o raio de muito raio acumulado. Um campeonato fraudulento, falso como um Judas Iscariote que este ano até se deu ao luxo de não atraiçoar Jesus. Só para nos lixar. Um campeonato ao qual não reconheço campeão (era o que mais faltava!) e que põe em causa – ATRAIÇOA! – os valores, os pilares que desde sempre nortearam o nosso Clube e que ergueram o nosso mundo: a garra, a ambição, o antes-quebrar-que-torcer, o tão nosso contra-tudo-e-contra-todos, a luta pelos ideais, a sede de justiça, a obstinação, a perseverança. Um campeonato ganho de modo pornográfico e perdido de modo bacoco e inacreditável que mancha a nossa Honra e a nossa História. Sinto-me espoliada. Esbulhada. Eu sei, eu sei: vocês também.
Venham daí os éshetegues!
#ESTAMOSJUNTOS #SOMOSPORTO #VAMOSCONTINUARASERPORTO

* - caracteres tipográficos de 18, 21 ou mais pontos.
** - v. título
*** - palavra acabadinha de inventar.
**** - Tristão Vaz Teixeira e João Gonçalves Zarco, eu sei, e, como se já não bastasse, agora são três (TRÊS!) os clubes que teremos de defrontar naquele território do demo.
***** - Mas houve!!!!!!

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27 maio, 2015

OS 3 PECADOS MORTAIS.

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Se ousarmos fazer uma análise séria e completa sobre a performance competitiva do FC Porto durante esta época, mesmo considerando que em termos de títulos conquistados a sua produção foi totalmente nula, ainda assim, poderemos traçar um quadro ou um cenário com algumas situações positivas, tendo em conta o trajeto na Liga dos Campeões, onde esteve bastante perto de chegar às meias-finais da competição, e as muitas e boas exibições que produziu internamente durante um largo período de tempo. Espero que estas ilações sirvam de aviso e lição para o próximo ano, mesmo sabendo de antemão (minha opinião) que foram cometidos 3 pecados mortais que se traduziram na situação actual:
  1. A forma como Lopetegui iniciou a época. Se por um lado a decisão de trocar constantemente o onze inicial poderia indiciar que havia uma pretensão objetiva de conquistar um grupo de trabalho novo, não deixando ninguém contrariado e ao mesmo tempo proporcionando a todos os elementos do plantel a competição que todos os jogadores necessitam para melhorar os seus índices de rendimento, por outro lado, com aquela tomada de posição, veio mais tarde a provar-se que tinha sido uma decisão errada. Funcionou ao contrário do que se pretendia, pois foi nesse período que a equipa perdeu os pontos que mais tarde vieram a fazer imensa falta, também por Lopetegui naquele momento ainda não ter uma clara visão das reais potencialidades do plantel, e ao mesmo tempo da realidade do futebol português;

  2. A derrota caseira, pelo diferencial de golos que o rival de sempre conseguiu concretizar, o que lhe trouxe não só a vantagem dos três pontos conquistados em casa alheia, como também o próprio resultado dificultou em muito uma possível reviravolta na vantagem entre os dois clubes em caso de empate. Resultado que mexeu no estado anímico da equipa, a que se pode juntar a eliminação na taça com o scp, igualmente em casa, que também deixou marcas e desconfianças para o futuro;

  3. As opções táticas de Lopetegui em dois momentos cruciais. Tanto no jogo decisivo na galinheiro – em que não assistimos a uma vontade extrema de lutar pelo melhor resultado até ao último segundo do jogo, conjugado com o errado esquema tático que (minha opinião) deveria ter sido enquadrado no esquema habitual da equipa e não mostrar qualquer receio ao adversário jogando o jogo pelo jogo – como também no jogo com os alemães do bayern de munique - sabendo que não poderia contar com os seus habituais laterais, entendeu, quanto a mim mal, povoar o meio campo em detrimento de tapar as alas, por onde o bayern pautou sempre o seu jogo. Resumidamente, dois momentos cruciais, duas opções erradas em termos tácticos.
Lopetegui, naturalmente, será o treinador do FC Porto na próxima temporada, estará mais preparado, mais acautelado, e... VAI GANHAR!

#aquininguemdesarma

A MENINA DANÇA A VALSA?

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Bayern Munique 1-2 FC Porto
27 de Maio de 1987
Taça dos Clubes Campeões Europeus 1987, final
Estádio do Prater (agora Ernst Happel), em Viena (Áustria)

árbitro: Alexis Ponnet (Bélgica).

Bayern Munique: Pfaff, Eder, Nachtweih, Pfluegler, Winklhofer, Flick (Lunde 81m) Matthaeus, Brehme, Koegl, Hoeness e Rummenigge.
Suplentes não-utilizados: Aumann, Willmer, Bayerschmidt e Kutschera.
Treinador: Udo Lattek.

FC Porto: Mlynarczyk, João Pinto, Eduardo Luís, Celso, Inácio (Frasco 65m), Jaime Magalhães, André, Sousa, Quim (Juary 45m), Futre e Madjer.
Suplentes não-utilizados: Zé Beto, Festas e Casagrande.
Treinador: Artur Jorge.

Marcadores: Koegl (24m), Madjer (77m) e Juary (79m).

O Bayern de Munique era um colosso do futebol europeu. O FC Porto tinha-se mostrado, anos antes, numa outra final europeia (Taça das Taças) num jogo em que a também poderosa Juventus teve de porfiar para vencer.

Até ao momento em que se começou a desenhar a brilhante segunda parte protagonizada pelo conjunto portista, quase ninguém ousava apostar na vitória do grande FC Porto.

Com Paulo Futre endiabrado, o argelino Rabah Madjer empatou a contenda com um sublime toque de calcanhar, quando estavam decorridos 77 minutos. Apenas dois minutos volvidos, coube ao avançado brasileiro Juary (entretanto lançado na partida) desviar a bola para o fundo das redes, após um cruzamento do lado esquerdo do próprio Madjer.

O FC Porto, pela primeira vez na sua história, era Campeão Europeu!

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26 maio, 2015

HEPTACAMPEÕES NACIONAIS DE ANDEBOL NUM FINAL DE TARDE INESQUECIVEL!

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Ao vencer a memorável finalíssima do último sábado por 34-32, o andebol do FC Porto voltou, mais de 40 anos depois, ao topo da modalidade em nr. de troféus oficiais ganhos. Assim, com este HEPTA, o andebol azul e branco chega aos 36 títulos e iguala o até então líder de muitos e muitos anos, Sporting. E em Agosto/Setembro, quando se realizar a supertaça, poderemos ficar isolados (37-36) neste importante “dossier”. FC Porto tem então 20 campeonatos, 6 supertaças, 3 taças da liga e 7 taças de Portugal. Em termos de campeonatos, o FC Porto lidera já com 3 de avanço (20 contra 17 do scp) e o borrego leonino aqui na invicta já leva mais de 15 anos (27 jogos do campeonato e 26 vitórias do FC Porto e um empate, com a última vitória do scp a datar já de Fevereiro de 2000!).

O sporting deu luta, muita luta mesmo, mas ficou provado ao longo de toda a prova que os dragões eram mesmo a melhor equipa, e por isso foram vencedores da fase regular, e no play-off continuaram imponentes. O leão já não vence o campeonato desde 2000/01. Ainda sobre este HEPTA histórico (recorde já era o HEXA), deve ainda ser realçado que o FC Porto desde 1998/99, inclusive, conseguiu nestas 17 épocas ganhar sempre pelo menos um troféu, conseguindo nesse período 21 troféus contra 15 ganhos nos 46 anos anteriores a 1998. Esta história de glória azul e branca no Andebol tem um nome, José Magalhães, actual director geral da secção, para além de ter sido treinador principal em 1998/1999, quando acabamos com os 31 anos de jejum de campeonato. Já nestes últimos 6 anos, o nome a destacar é OBRADOVIC, um treinador que já está na história deste nosso mágico clube!



ANDEBOL
(1º FC Porto-62p; 2º sporting-58p; 3º abc-55p; 4º slb-54p)
  • sporting 25-24 FC PORTO (a.p.)
  • FC PORTO 34-32 sporting (a.p.)
FUTEBOL CLUBE DO PORTO - HEPTACAMPEÃO NACIONAL 2008/15.

No jogo da última 4ª feira, o FC Porto foi infeliz, pois a 8 segundos do intervalo do prolongamento, Gilberto atirou aos 2 postes e ainda houve tempo para os leões empatarem. Seria decisivo a meu ver, pois 2 golos de vantagem e posse de bola no recomeço, seriam suficientes para o HEPTA ficar logo ali decidido em Odivelas. Mas foi preciso jogar-se a negra, com muita sorte à mistura para a equipa verde e branca. Destaque nesta 4ª partida da final para os 9 golos de Yoel Morales.

Na negra, onde marquei presença, o FC Porto foi sempre a melhor equipa e esteve até a ganhar por 6 golos (20-14) aos 37 minutos. No entanto, a equipa rival nunca desistiu e o FC Porto logo nessa fase ficou sem um dos seus melhores marcadores do jogo, João Ferraz, expulso injustamente. Os leões foram-se aproximando com mérito, sorte e alguma ajuda, e acabaram por igualar a 25 bolas de livre de 9m já com o tempo esgotado e o jogador sem apoios no momento do remate (golo ilegal na minha opinião).

Depois, no 1º prolongamento, a coisa esteve mesmo negra, pois o FCP iniciou com menos 2 jogadores e rapidamente se viu a perder por 2. No entanto, a raça da equipa é inesgotável e conseguiu-se evitar o KO, empatando a 30 bolas e obrigando a um novo prolongamento, com Hugo Santos em grande nesta fase.

No 2º prolongamento, com um Dragão Caixa em êxtase, o FC Porto fez o 33-31 mesmo ao virar de campo por Gilberto e o HEPTA começou a desenhar-se. O 34-32 de Moreira acabou com as dúvidas. A festa e a emoção de todos os presentes começara. Esta equipa de Andebol do FC Porto é fantástica, merece tudo dos adeptos e por isso eles nunca faltam ao longo de toda a época desportiva.

Destaque para os 10 golos do capitão Ricardo Moreira, 5 de Daymaro Salina, 4 de Gilberto Duarte, João Ferraz e Hugo Santos e 3 de Alexis Borges. Depois, com 2 aparece Kasal e com 1 Nuno Roque (bom jogo) e Yoel Morales. Grande jogo também fez Quintana que não teve ajuda de Laurentino lesionado desde a 3ª partida.

Somos HEPTACAMPEÕES NACIONAIS! Parabéns FC PORTO!

Uma última nota para anunciar que segundo o jornal OJOGO, deveremos, desta vez, ter entrada direta na fase de grupos da EHF Champions League! Óptima notícia.



BASQUETEBOL
(1º FCP Dragon force-40p; 2º eléctrico-36p; 3º terceira-32p)
  • eléctrico 70-77 FC PORTO DRAGON FORCE
No Dragão Caixa, o FCP Dragon Force já tinha demonstrado muita superioridade e por isso já se previa que a revalidação do título ocorresse logo ao 3º jogo. Assim foi, mas com a turma Alentejana a dar luta e a obrigar os pupilos de Moncho a suarem e muito a camisola. Ganhamos por 70-77 com justiça e mérito. Que 2015/16 comece rapidamente na LPB e com o nome FC PORTO.

Neste jogo que valeu a conquista da taça da Proliga pela 2ª vez consecutiva, destaque para os 18 pontos de Bastos, 15 de Queiroz, 13 de Monteiro, 11 de Galina e 10 de Ferran Ventura. Parabéns miúdos!



Um abraço do Lucho. Vou também de férias, pois só em Agosto/Setembro voltam as provas oficiais das modalidades do nosso FC PORTO.

ANÁLISE À EPOCA 2014/2015 – JOGADORES

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Cumprindo a minha tradição neste blog há já alguns anos, aqui vai a minha análise ao desempenho dos jogadores na época 14/15:

FABIANO – Teoricamente este seria o ano da confirmação para um GR que já tinha demonstrado bom potencial no ano passado. É com imensa pena que o digo, mas a verdade é que Fabiano não demonstrou as características necessárias que se impõem a um GR do FC Porto. Não deixa também de ser verdade que a herança deixada pelos últimos GR do clube não era fácil (Helton, Baía e antes Młynarczyk) mas parece-me evidente que Fabiano errou em momentos onde não poderia errar. Nos momentos importantes os grandes GR têm de transmitir confiança, qualidade e tranquilidade e Fabiano esteve mal pelo menos em dois momentos importantes: derrota no Dragão por 2/0 frente ao rival direto, onde foi muito mal batido no 2º golo defendendo para a frente um remate fraco (algo inadmissível num GR que joga ao mais alto nível), um lance que complicou muito a reviravolta num jogo onde o FC Porto até estava a ser superior e desastre de Munique, onde a sua cara de pânico e a forma lenta como se fez a pelo menos 2 golos ajudaram a revelar que se calhar Fabiano não será o GR que todos gostaríamos que fosse.

HELTON – Regressou após longo período de lesão e não comprometeu nos jogos que realizou. Agarrou a titularidade após o desastre de Munique e é triste constatar que num clube com tantos GR, inclusive na equipa b, o melhor é um que tem 37 anos. Deverá permanecer mais um ano porque a sua saída seria apenas mais um problema a juntar a todos os outros que irão surgir neste defeso.

FERNÁNDEZ – Com Ricardo, mais uns quantos GR na B e juniores, não percebi, não percebo, nem provavelmente irei perceber o porquê de se ter ido buscar um GR a uma equipa do fundo da tabela da Liga Espanhola. Não acrescentou nada, apenas aumentou de forma desnecessária o contingente espanhol e a folha salarial.

DANILO – A melhor época ao serviço do FC Porto. O melhor defesa do FC Porto este ano, bem a defender e ainda melhor a atacar. Vendido para o Real por muitos milhões de €. Onde estão as alminhas que tanto duvidaram em relação ao preço pago pelo FC Porto pela aquisição deste lateral internacional brasileiro?!?! Pois, arrumaram a viola dentro do saco. Um excelente negócio, honra seja feita à SAD!

ALEX SANDRO – Uma época de altos e baixos. Um final de época miserável, que teve no jogo do restelo o seu expoente máximo. É muito simples: se tem vontade para continuar com a cabeça no lugar certo, que fique como mais-valia, se quer sair para outro lado que vá e rápido. Com o passar dos anos cada vez me convenço mais que é melhor um jogador mais fraco motivado do que um bom jogador contrariado. Dá sempre a sensação que Alex Sandro pode dar muito mais do que aquilo que tem dado ao longo desses anos.

JOSE ANGEL – Nas oportunidades que teve demonstrou muito pouco face a um ordenado seguramente muitas vezes superior a qualquer dos laterais da equipa b. Época muito fraca.

REYES – Não evoluiu praticamente nada em relação à época anterior. Nervoso, pouco concentrado e desastrado nos jogos em que jogou a verdade é que cada vez mais há a sensação que o mexicano foi um tiro ao lado da SAD. A verdade é que não se pode acertar sempre e a SAD já acertou muitas vezes, desta vez parece que falhou redondamente. Espero estar enganado em relação ao futuro deste central.

MARTINS INDI – Foi titular até à derrota nos Barreiros, jogo onde curiosamente me lembro de ter falhado um golo de baliza aberta que poderia ter mudado o rumo do jogo. Ainda assim, quando jogou demonstrou qualidade e concentração, apesar de por vezes exagerar no contacto físico.

MAICON – Foi dos mais utilizados no eixo central, alternando a dupla ora com Martins Indi, ora com Marcano. Deste modo, foi um dos responsáveis por termos sido a defesa menos batida do campeonato. Diria que não fossem aqueles terríveis 25 minutos em Munique em que Maicon esteve, juntamente com quase toda a equipa, em “paragem cerebral”, teria sido uma época a muito bom nível. Boa época ainda assim!

MARCANO – Ganhou a titularidade no exato momento em que Martins Indi a perdeu. Exibiu-se a bom nível durante largo período até que, mais uma vez o maldito Munique, entrou em “paragem cerebral” durante 25 minutos e também ele contribuiu para um desastre completo. Apesar disso, e porque uma época não se analisa num jogo, o espanhol teve um bom desempenho na sua primeira época. É um elemento a manter pela experiencia e qualidade que adiciona ao plantel.

RICARDO PEREIRA – A maior parte dos jogos que realizou foram na taça da Liga ou na equipa b. Quando jogou na equipa principal demonstrou alguma qualidade no momento ofensivo mas a defender está muito longe de um nível aceitável para o FC Porto. Tem de evoluir mais.

CASEMIRO – Vinha com selo de internacional brasileiro e jogador do Real Madrid. Começou a época com exibições muito aquém do esperado, demasiado impetuoso e faltoso e com demasiados passes falhados. À medida que a época foi decorrendo melhorou muito até se tornar uma das peças fundamentais do meio-campo. Para além do bom sentido defensivo, tem um excelente remate (marcou 4 golos) e envolve-se bem nas ações ofensivas. Dava jeito que ficasse pelo mais um ano, pois conhecendo melhor onde está, pode ser um elemento fundamental na próxima época.

RÚBEN NEVES – Uma aposta contínua de Lopetegui num jovem vindo da formação do clube, algo que pelo que me lembro raramente tinha acontecido nos últimos anos. Mostrou muita qualidade para a idade que tem e uma enorme margem de progressão.

CAMPAÑA – Pergunto: para quê ter ido buscar um jogador que fez 139 minutos no campeonato? Não percebi a sua contratação e pelos vistos a sua utilidade foi tão reduzida que nem vou comentar muito o seu desempenho.

HERRERA – É dos casos mais estranhos que tenho visto nos últimos anos. Herrera marca golos? Marca. Herrera envolve-se muito bem nas ações ofensivas, aparecendo muito em zonas de finalização? Sim. Herrera tem qualidade? Tem. Tudo isto é verdade mas tem um problema muito grave para um jogador do futebol de hoje em dia: a lentidão com que executa as suas ações fá-lo perder imensas bolas em zonas de construção, o que é grave no modelo de jogo que Lopetegui implementou. Tenho imensas dúvidas em relação à utilidade da sua continuidade. O jogo que fez no restelo por exemplo, em que falhou sem exagero mais de 70% dos passes que tentou fazer num jogo que pelo menos adiaria o título, adensaram as minhas dúvidas em relação a este jogador. Veria com bons olhos uma possível saída mediante um bom negócio porque tenho muitas dúvidas que Herrera consiga ter concentração para se tornar num jogador com fiabilidade máxima, apesar da qualidade que inegavelmente tem.

ÓLIVER – Um jogador de enorme qualidade que infelizmente deve ter tido a sua primeira e última época de Dragão ao peito. Teve momentos de grande qualidade, tecnicamente muito bom, apesar do apagamento em alguns jogos decisivos.

QUINTERO – É um desperdício a forma como Quintero praticamente rejeita o papel que poderia ter na equipa. Não se pode queixar de falta de oportunidades mas não correspondeu ao que a sua qualidade lhe poderia levar. É um jogador de elevada qualidade técnica que não percebo como desperdiçou praticamente uma época inteira. Um caso difícil de resolver para o ano porque rendendo o mesmo que este ano, será pouco útil.

BRAHIMI – Uma primeira parte da época a grande nível, com golos importantes e muita importância na manobra ofensiva da equipa. Depois do regresso da CAN não foi o mesmo jogador. Espero que ficando para a próxima época seja o “bom Brahimi” em vez do “apagado Brahimi” dos últimos meses.

EVANDRO – Sinceramente não me parece que seja melhor jogador que Carlos Eduardo ou Josué. Um jogador de média qualidade que pode ser útil mas nunca será titular.

QUARESMA
– Em minha opinião, foi de entre todas as épocas de Dragão ao peito, a época de menor fulgor exibicional de Quaresma. É verdade que marcou alguns golos importantes e fez também assistências mas não conseguiu grande regularidade nas boas exibições. Ainda assim a exibição frente ao Bayern é digna de registo, numa grande vitória perante uma das mais fortes equipas mundiais.

TELLO – Começou a época de forma intermitente com alguns problemas na definição das jogadas (em alvalade poderia ter feito o 2/1 a um minuto do fim). Mas quando acertou o passo, com a sua velocidade estonteante e qualidade típica de alguém formado na famosa cantera de Camp Nou, passou a ser um elemento fundamental na equipa. Marcou golos importantes que nos mantiveram na luta, nomeadamente em Braga e no Dragão frente ao scp mas na altura decisiva da época lesionou-se e falhou desafios importantes como Munique e galinheiro. E que falta fez a velocidade e criatividade do espanhol. É importante que continue porque é um jogador com enorme qualidade.

HERNÂNI – Confesso que foi uma supressa agradável por aquilo que vi nas oportunidades em que teve para jogar. É rápido e ágil na frente de ataque o que por si só é por vezes uma “pedrada no charco” em jogos muito fechados, o que acontece em 90% dos jogos da liga Portuguesa. Pode ser um jogador útil no futuro.

ADRIÁN – É um jogador com cartel em Espanha, fez inclusive uma boa carreira no Atlético Madrid onde foi campeão, venceu Liga Europa e Supertaça Europeia, sendo que numa das épocas marcou 19 golos e juntamente com Falcao formou uma das duplas mais temíveis de Espanha. Pareceu-me que nunca se adaptou ao esquema de jogo do FC Porto, que há muitos anos joga com 2 extremos e 1 ponta-de-lança. Adrián sempre foi um jogador útil num esquema com 2 avançados porque nem é um ponta-de-lança para fazer muitos golos, nem é um típico extremo, por isso é um problema interessante para Lopetegui poder resolver na próxima época. Não duvido que se demonstrar todo o seu potencial na próxima época pode vir a ser muito importante. Não faltam exemplos de jogadores com primeiras épocas fracas que depois demonstraram muita qualidade. Esperemos então para ver e não façamos juízos definitivos em relação a Adrián López.

ABOUBAKAR – Em 11 jogos completos marcou 8 golos o que é um bom registo para um avançado. É um jogador com remate fácil e boa movimentação, pode ser importante para a próxima época, se bem que com características diferentes de Jackson. GONÇALO – O golo que marcou na Taça da Liga em frente à Académica e o respetivo festejo “à Domingos” fez-nos lembrar bons velhos tempos em que tínhamos um grande avançado oriundo da formação do clube que sentia o clube. É um avançado possante com excelentes índices técnicos mas falta confirmar o mais importante num avançado: a sua capacidade de finalização.

JACKSON – Não há dúvidas para ninguém que Jackson é um dos melhores pontas-de-lança mundiais da atualidade. Foi 3 vezes seguidas o melhor marcador do campeonato, contribuiu muito para o tricampeonato de 2013 (sim conseguimos um tri há 2 anos, parece que foi há um século atrás!) e foi sempre um bom profissional dentro de campo (apesar de algumas conversas infelizes fora dele). Esta época esteve mais uma vez a um bom nível, marcou muitos golos importantes e na Champions foi também muito importante. Nos quartos da Champions demonstrou mesmo que é um jogador de top mundial, primeiro num jogo fantástico no Dragão e depois em Munique foi o único a remar contra a maré e na 2ª parte podia mesmo ter feito o 5/2 logo após o 5/1, golo que nos faria reentrar na eliminatória a 15 minutos do fim. Lutou sempre e muito. Apesar da boa época, fez uma ponta final terrível, falhou um golo certo no restelo que adiaria por mais uma semana o título e falhou imensos golos no jogo de despedida frente ao Penafiel. Provavelmente sairá daqui a algumas semanas. Não será difícil algum clube dar 35 milhões por Jackson, estranho seria o colombiano sair por menos, acho até que 40 milhões era o preço justo para Jackson. Dado o previsível forte encaixe financeiro, dado que o FC Porto detém 95% do passe do colombiano, torna-se imprescindível investir forte num ponta-de-lança para substituir Jackson.

OFICIAL - ALBERTO BUENO JÁ FALOU À DRAGÃO.

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Alberto Bueno veio ao Porto para assinar contrato. O avançado espanhol vinculou-se por cinco temporadas e já falou à Dragão, prometendo esforçar-se por melhorar os 17 golos que apontou em La Liga, mas não resumiu o seu jogo à finalização.



“Estou numa fase muito boa da carreira”
Avançado assina por cinco anos com os Dragões e espera superar a boa época de 2014/15, ao serviço do Rayo Vallecano​​​​

​Alberto Bueno, avançado espanhol de 27 anos, é reforço do FC Porto até 2020 e tem uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros. O jogador, que representou nos últimos dois anos o Rayo Vallecano, apontou 17 golos na última edição da Liga do país vizinho (foi o sétimo melhor marcador e segundo entre os espanhóis), e chega por isso ao Estádio do Dragão “numa fase muito boa da carreira”. Para além do Rayo, Bueno já representou Real Madrid, Valladolid e os ingleses do Derby County, sendo ainda internacional espanhol por todas as categorias até aos Sub-21. Regressar a um grande clube da Europa e triunfar é por isso “um grande desafio”.

“Estou numa fase muito boa da carreira, vou poder aprender com quem me vai rodear e tenho muita vontade e ambição de fazer o meu trabalho ao serviço de um grande clube. Não sei como vai ser a próxima temporada, mas quero fazer as coisas bem e melhorar os meus números e o meu jogo, que não passa apenas por fazer golos”, afirmou o avançado ao www.fcporto.pt e Porto Canal.

No Porto, Alberto Bueno reencontra o treinador Julen Lopetegui, que o orientou no Real Madrid Castilla, filial do clube da capital espanhola, na época 2008/09. Foi precisamente nessa temporada que o dianteiro efectuou alguns jogos pela formação principal, na Liga Espanhola, Taça do Rei e Liga dos Campeões. “Tive a honra de trabalhar com ele durante um ano. A nível individual aprendi muito e, quando ele me transmitiu o desejo de que viesse para este grande clube, não pensei duas vezes. Agrada-me voltar a trabalhar com ele e estou ansioso para começar a temporada, porque tenho muitos objectivos para cumprir aqui”, revelou

O madrileno já recolheu informações sobre os azuis e brancos e, mesmo antes de se iniciarem as conversações para a sua contratação, o espanhol já via o FC Porto como um “clube muito bem estruturado”, com relevo a “nível europeu” e que tem “dominado o Campeonato nacional nas últimas décadas”. "Amigos e familiares disseram-me maravilhas da cidade, que a pouco a pouco irei conhecendo. Tive a possibilidade de partilhar o balneário com o Abdoulaye e o Licá, que me transmitiram que o FC Porto tem uma grande massa adepta e é um clube de grande exigência, preparado para conseguir títulos. Vou dar um salto de qualidade importante neste momento da minha carreira”, assumiu.

O espanhol recordou a vitória caseira dos Dragões sobre o Bayern Munique, que acompanhou pela televisão, e confessou que o ambiente no estádio o deixou “com pele de galinha”. A participação na Champions é um dos grandes desafios em 2015/16, mas, acima de tudo, Bueno diz-se “à disposição do treinador e companheiros” para o que for necessário, sem esconder que prefere jogar “por trás de um jogador referência”, como segundo avançado. Porém, o principal objectivo é conseguir que “o colectivo se reforce” com as suas qualidades e “fazer as pessoas felizes”. Afinal de contas, o futebol “serve para isso”.

fonte: fcporto.pt

GELSENKIRCHEN, UM SONHO NUNCA VEM SÓ.

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Mónaco 0-3 FC Porto
Liga dos Campeões 2004, final
26 de Maio de 2004
Estádio Arena Aufschalke, em Gelsenkirchen (Alemanha)

árbitro: Kim Milton Nielsen (Dinamarca)

Mónaco: Flavio Roma, Hugo Ibarra, Julien Rodriguez, Gaël Givet (Sébastien Squillaci, 72m), Patrice Evra, Edouard Cissé (Shabani Nonda 64m), Lucas Bernardi, Akis Zikos, Ludovic Giuly (Dado Pršo 23m), Jérôme Rothen e Fernando Morientes.
Suplentes não-utilizados: Tony Sylva, Jaroslav Plašil, Emmanuel Adebayor e Hassan El-Fakiri.
Treinador: Didier Deschamps.

FC Porto: Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Pedro Mendes, Costinha, Maniche, Deco (Pedro Emanuel 85m), Carlos Alberto (Alenitchev, 60m) e Derlei (Benny McCarthy 78m).
Suplentes não-utilizados: Nuno, Bosingwa, Ricardo Costa e Edgaras Jankauskas.
Treinador: José Mourinho.

Marcadores: Carlos Alberto (39m), Deco (71m) e Alenitchev (75m).

Esta, mais não é do que a prova provada de que "o sonho de muitos... é a realidade de poucos!".

Do meu lado, só tenho a agradecer «eternamente» aos jogadores e ao treinador-maravilha dessa grande equipa que foi o FC Porto por me terem proporcionado ver «ao vivo» a final de Sevilha no ano anterior e a de Gelsenkirchen no ano seguinte.

Por terem tornado possíveis os sonhos que eu nem ousava sonhar, por terem desmentido o impossível, por terem feito com que nesse dia 26 de Maio de 2004, uma vez mais, as camisolas azuis e brancas e o nome do FC Porto tenham atravessado os céus do Mundo inteiro e fossem levados pelos satélites a todas as casas do planeta onde mora um adepto deste desporto fantástico.

Nas televisões do Mundo inteiro, milhares de milhões de olhos seguiram as proezas e aprenderam os nomes de Vítor Baía, Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho, Nuno Valente, Maniche, Costinha, Deco, Derlei, McCarthy e Carlos Alberto.

Não adiantava especular se jogariam exactamente aqueles onze ou um ou outro no lugar de algum deles. Se jogaríamos em 4x4x2 ou em 4x3x3, ao ataque ou na expectativa, cansados ou com força, corajosos ou com receio.

Se eu tivesse estado no lugar de Mourinho, depois de feito todo o trabalho de casa, limitar-me-ia a dizer aos jogadores: «Chegaram até aqui, o que é uma honra e uma proeza única. Agora limitem-se a ir lá para dentro e jogar o que sabem, com alegria e orgulho, sem medo nem constrangimentos. Tudo o que acontecer será inesquecível»... e não é que foi mesmo?

capas da imprensa

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25 maio, 2015

9 ANOS DE ORGULHO, PAIXÃO E DEDICAÇÃO

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25 de Maio de 2006 - 25 de Maio de 2015

O tempo realmente voa!

Faz hoje oficialmente 9 ANOS que "nascia um sonho"!

Esse sonho, chegava acompanhado do secreto desejo de nascimento na bluegosfera, de um espaço diferente, um espaço dedicado "a todo o universo Portista"!

Hoje, sem falsas modéstias, pensamos que o objectivo principal há muito foi já conseguido, saindo reforçado a cada dia mais que passa, num projecto que tal como "ontem", existe apenas e tão só, para uma luta e defesa diária do bom nome e honra do nosso FC PORTO.

Por isso, parabéns para todos nós, mas também para todos aqueles que ao longo destes 9 anos de história, ajudaram a tornar este "sonho"... numa bonita realidade!

Ontem, hoje e amanhã, "quanto mais mentirem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles".

Continuamos a contar convosco para o resto desta viagem, com a certeza que também poderão continuar a contar connosco.

OBRIGADO.

ADEPTOS - O COMBUSTÍVEL PARA AS VITÓRIAS.

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Depois do que se passou na passada sexta-feira com alguns “adeptos” a assobiarem o hino do FUTEBOL CLUBE DO PORTO, a vontade de escrever era pouca e o que essa malta merecia era ter este espaço em branco. Apesar disso e pelo respeito que todos vós leitores e em especial o proprietário deste espaço me merecem, vou voltar aos adeptos, mas apenas para falar das coisas boas que estes trazem ao clube, porque estes assobiadores profissionais merecem é o nosso desprezo.

Podia começar a falar dos nossos adeptos por todos os sacrifícios que fazem para estar sempre ao lado do clube, mas o meu destaque inicial vai para 2 amigos que ontem [sábado] se deslocaram a Ponte de Sôr para cumprirem a “promessa” e agradecerem ao grupo de trabalho do basquetebol e à sua equipa técnica a alegria de um campeonato invicto à semelhança da cidade “que na história deu o nome a Portugal”. São 2 adeptos de muitas lutas desde Viena 87 a Dublin 2011, com passagens por Old Trafford 2004, Emirates 2009 ou ainda Valdagno 2010 (Liga Europeia de Hóquei), mas o basquetebol está-lhes no sangue, e é essa sem dúvida a modalidade que mais gostam. São um exemplo para aqueles que há menos tempo, como eu, andam nestas andanças do apoio ao FC Porto. A estes 2 exemplos, uma palavra de enorme agradecimento.

Falar em bons exemplos de apoio este fim de semana é fácil e tivemos um ambiente infernal no nosso pavilhão ontem [sábado] e foi essa força que levou a nossa equipa ao HEPTA. A equipa, depois de uma boa vantagem, passou por um período difícil, mas o apoio dos que lotaram o Dragãozinho foi sempre muito, e felizmente, conseguimos arrastar a equipa para o almejado título. Quando o Dragãozinho se encontra com esta moldura humana, a dificuldade em derrubarem as nossas equipas é muito maior, mesmo que alguns artistas [Duarte Santos, Ricardo Fonseca, Roberto Martins, Daniel Martins, António Trinca, Tiago Monteiro, Fernando Rocha, Luis Lopes, Sérgio Silva, Joaquim Pinto, José Pinto, Miguel Guilherme, etc, etc] tentem. Mas estes enormes adeptos que lotaram o Dragãozinho, já tinham estado em Odivelas sábado e quarta com 2 grandes apoios, mas que infelizmente não culminaram no objectivo pretendido que era a conquista do HEPTA no menor número de jogos possível. Estaria a cometer uma enorme injustiça se não deixasse aqui uma mensagem àquele que por um compromisso, não pode ir ao Dragãozinho, mas quando a sua agenda ficou mais livre lá, esteve à porta do Dragãozinho e foi com uma enorme tristeza que não houve possibilidade de o ver entrar e de contar com um enorme reforço de portismo no nosso meio. Ribas não estavas lá em presença física, mas o teu espírito esteve lá seguramente e também tu ajudaste à conquista desta difícil vitória.

Quando no início do texto falava em sacrifícios, falava de coisas como Odivelas (sábado), Belém (domingo) e Odivelas (quarta) com um acumulado de 1800km em 5 dias, tendo para isso que sacrificar família e trabalho. São estes os exemplos de portismo militante que tento copiar. A estes grandes adeptos que o meu clube tem o meu maior agradecimento.

Para finalizar este texto, não podia deixar de dar um destaque a um grande portista que é presença mais que assídua (não sei se isto existe) no Campo da Constituição, no Olival, em Pedroso, no Dragão e no Dragãozinho. Não falo estar só em jogos, mas facilmente o podemos encontrar num treino dos sub-17 ou dos sub-15. Este exemplo de amor e disponibilidade para o FC Porto, faz com que no fim de todas as épocas, aquelas equipas que alcançam os seus objectivos, sejam agraciadas por ele com uma lembrança. Foi o que se passou no passado sábado com os atletas BICAMPEÕES da Proliga e com os HEPTACAMPEÕES de andebol. Como também tive direito a uma lembrança destes bons momentos, aproveito para deixar aqui um agradecimento público ao José Conceição.

PS - Foi com uma enorme satisfação que recebi mais uma lembrança no passado sábado e foi uma daquelas que nos enchem a alma de orgulho. Ao nosso capitão, Ricardo Moreira, o meu enorme obrigado pela camisola que me ofereceu e assim a possibilidade de completar a coleção de camisolas das modalidades do FC Porto, e posso dizer que o curto mas bonito espólio, conta já com camisolas do capitão Nuno Marçal, camisola do capitão Reinaldo Ventura e agora a camisola do capitão Ricardo Moreira.

Até breve,
Delindro




capas da imprensa

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24 maio, 2015

“BÊS” EMPATAM NA MADEIRA

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marítimo B-FC PORTO B, 0-0

Segunda Liga, 46.ª Jornada
24 de Maio de 2015
Estádio da Imaculada Conceição (Funchal


Árbitro: Sérgio Piscarreta (Algarve).
Árbitros Assistentes: Filipe Pereira e João Ribeiro.
Quarto Árbitro: Anzhony Rodrigues.

MARÍTIMO B: José Sá (g.r.); Armando, Robson, Diney, António Carlos, Pana, Gonçalo Reyes, Filipe Oliveira, Shoya, Aldaír Neto e Ibrahim.
Substituições: Carlos Daniel por Shoya (61m), Kukula por Aldaír Neto (77m).
Não utilizados: Rui Vieira (g.r.); Kaká, Tiago, Ricardo Fernandes e Panin.
Treinador: Ludgero Castro.

FC PORTO B: Kadu (g.r.); Víctor García, Diego Carlos, Igor Lichnovsky, David Bruno, Leandro Silva, Marko Pavlovski, Pité, João Graça, Frédéric e Leonardo.
Substiuições: Anderson por Leonardo (56m), Sérgio Ribeiro por Pité (71m), Rui Moreira por Pavlovski (83m).
Não utilizados: André Caio (g.r.), Malthe, David Sualehe e Roniel.
Treinador: Luís Castro.

Disciplina: cartão amarelo a Frédéric (41m), Diego Carlos (44m), Gonçalo Reyes (54m e 82m), Pana (75m), Leandro Silva (75m), Ibrahim (80m) e Anderson (90+3m). Cartão vermelho a Gonçalo Reyes (82m).

O FC Porto B despediu-se da época 2014/15 com um empate sem golos frente ao Marítimo B, em jogo relativo à última jornada da Segunda Liga, disputado este domingo no Estádio da Imaculada Conceição, no Funchal. Os azuis e brancos terminam a prova na 13.ª posição, com 61 pontos em 46 jogos disputados.

Ao longo da primeira parte, os portistas foram a equipa com sinal mais no jogo, dispuseram de quatro situações claras de golo, mas pecaram na finalização. Os insulares, já condenados à descida de divisão, só criaram perigo junto da baliza portista quando o intervalo se aproximava.

Nos segundos 45 minutos, o FC Porto B continuou a dominar numa fase inicial, mas o encontro foi mais dividido, já que o Marítimo B reagiu e equilibrou as operações. A fase mais emocionante do jogo estava guardada para o fim. Os Dragões voltaram a estar muito perto do golo, num remate desferido em posição frontal por Frédéric Maciel (87m), tendo os maritimistas respondido por intermédio de Kukula, no lance seguinte. Já em período de compensação, Sérgio Ribeiro, um dos cinco jogadores da equipa de Sub-19 chamados pelo treinador Luís Castro, enviou a bola à barra da baliza à guarda do maritimista José Sá.

fonte: fcporto.pt



RESUMO DO JOGO

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ANDEBOL - HEP7ACAMPEÃO 2008/2015

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FC PORTO-SPORTING, 34-32 (após dois prolongamentos)

Campeonato Fidelidade Andebol 1, final, jogo 5
23 de Maio de 2015
Dragão Caixa, no Porto


Árbitros: Duarte Santos e Ricardo Fonseca (Madeira).

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.), Ricardo Moreira (10), Daymaro Salina (5), Gilberto Duarte (4), João Ferraz (4), Nuno Roque (1) e Hugo Santos (4).
Jogaram ainda: Alexis Borges (3), Yoel Morales (1), Michal Kasal (2), Mick Schubert, Babo e Miguel Martins.
Treinador: Ljubomir Obradovic.

SPORTING: Ricardo Candeias (g.r.), Pedro Portela (7), João Antunes, Pedro Solha (4), Frankis Carol (4), Bruno Moreira e Fábio Magalhães (9).
Jogaram ainda: Rui Silva, Bosko Bjelanovic (1), Pedro Spínola (7), Ricardo Candeias (g.r.), Sérgio Barros e Diogo Domingos.
Treinador: Frederico Santos.

Ao intervalo: 15-12.
Final do tempo regulamentar: 25-25.
Final do primeiro prolongamento: 30-30.
Final do segundo prolongamento: 34-32.

Disciplina: expulsão a João Ferraz (35m), Frankis Carol (60m) e Bosko Bjelanovic (80m).

​Pela primeira na história do andebol português, há um heptacampeão nacional. Após uma muitíssimo discutida eliminatória com o Sporting, cuja negra teve de ter dois prolongamentos para se encontrar o vencedor, o FC Porto bateu este sábado o Sporting, por 34-32, no Dragão Caixa, fechando assim a eliminatória com um 3-2. Foi um encontro emotivo e bem disputado, com algumas interferências da equipa de arbitragem - três elementos quase ommnipresentes nos cinco encontros -, mas em que os azuis e brancos foram justos triunfadores, coroando um domínio da modalidade sem igual em Portugal. E, na verdade, o hepta não poderia ter sido conseguido de forma mais épica.

O jogo arrancou com uma substituição defesa-ataque de cada lado (Alexis Borges por Nuno Roque no lado dos Dragões e João Antunes por Rui Silva nos lisboetas) e, acima de tudo, com uma grande velocidade. Nenhuma das equipas conseguiu uma vantagem superior a um golo até aos 20 minutos, quando Ricardo Moreira fez o 10-8. Aliás, o FC Porto arrancou aí um parcial de 5-0, passando o resultado de 7-8 para 12-8, com o Sporting a falhar repetidamente nos remates. Aos 27 minutos, Alexis Borges foi excluído, mas os Dragões mantiveram a vantagem de três golos (15-12) até ao intervalo.

Nos quatro primeiros minutos da segunda parte, os Dragões conseguiram um parcial de 4-2 que lhes deu a máxima vantagem até então no encontro: cinco golos (18-13). Foi aí que a dupla madeirense Duarte Santos e Ricardo Fonseca decidiu ser protagonista e, como é habitual, sempre em desfavor dos portistas. A expulsão de João Ferraz, por um toque com o cotovelo, foi exageradíssima e, sobretudo, reveladora da falta de critério repetidamente patenteada. Se Bruno Moreira fosse jogador do FC Porto, teria certamente sido expulso logo aos quatro minutos, depois de uma mão na cara de Ferraz que verdadeiramente pôs em causa a sua integridade física e que foi sancionada somente com uma exclusão.

Porém, os Dragões continuaram a encontrar soluções para marcar e a defender bem, chegando aos 45 minutos a vencer por 23-18 e, aparentemente, com o encontro controlado. Aos 52 minutos Nuno Roque fazia o 25-21 e o hepta parecia estar ao virar da esquina. Só que o Sporting aproveitou uma exclusão de Daymaro Salina e chegou ao último minuto a perder por apenas um golo. Uma defesa de Quintana a um remate do guarda-redes Ricardo Candeias parecia decidir o título, mas o ataque forasteiro ainda originou um livre de nove metros, quando o tempo de jogo já se tinha esgotado. É raro, mas o remate de Fábio Magalhães passou a barreira e levou a partida para prolongamento (25-25).

Na primeira parte do primeiro prolongamento, a situação chegou a estar muito complicada para os Dragões, até porque, ao conseguir o empate daquela forma, o Sporting recebeu um significativo reforço emocional. O FC Porto iniciou o prolongamento com menos um jogador e os forasteiros aproveitaram para cavar uma vantagem de dois golos, que só pôde ser desfeita com uma dose muito, mas mesmo muito grande de querer. Quintana foi decisivo e Daymaro acabou por empatar a partida a 29, a três minutos do fim do tempo extra. O Sporting ainda teve um último ataque, com os árbitros a serem muito complacentes com o jogo passivo dos lisboetas, e Quintana teve de defender novo livre de nove metros de Fábio Magalhães, outra vez com o tempo de jogo esgotado.

No segundo prolongamento, um grande tiro de Gilberto Duarte, a segundos do intervalo, permitiu aos portistas agarrar dois golos de vantagem (33-31) e já nada foi capaz de travar o heptacampeonato, até porque Quintana (outra vez ele!) voltou a defender um livre de sete metros de Portela, tal como na primeira parte desse tempo extra. Foi histórico, épico e tratou-se do mais emocionante encontro de andebol jamais disputado no Dragão Caixa. No final, a festa foi a condizer: a força do andebol português está aqui, onde mora o representante nacional na próxima edição da Liga dos Campeões.



DECLARAÇÕES

Obradovic: “A diferença foi o crer e a ambição”

Quem o conhece, sabe que não é fácil arrancar-lhe um sorriso. Mas, no fim do jogo em que o FC Porto se sagrou heptacampeão nacional, após derrotar o Sporting (34-32) pela terceira vez na final, Ljubomir Obradovic não foi capaz de conter a alegria e o regozijo que lhe iam na alma, nem de esconder o sorriso que tão poucas vezes se lhe vê. Começou por felicitar todos os que contribuíram para esta conquista, agradecendo também ao Sporting pela forma como disputou esta final, dando mais valor ao título dos Dragões.

“Parabéns a todos, aos jogadores, à equipa técnica, à administração e aos adeptos do FC Porto. E também à equipa do Sporting, pelo que jogou e nos obrigou a jogar, dando mais mérito à nossa vitória. Defrontámos um adversário muito bom, que tem plantel mais experiente, mas acabámos por ser mais fortes e uns justos vencedores”, afirmou o treinador sérvio, que liderou o banco do FC Porto em seis destas sete épocas de hegemonia azul e branca.

Numa final que só se decidiu na negra, a diferença esteve nos detalhes, como reflecte "a diferença de três golos no marcador de um jogo muito duro, física e psicologicamente”. Mas não só, ressalvou Obradovic. “A diferença foi o crer e a ambição, foi termos acreditado até ao fim, sobretudo quando empatámos no fim dos 60 minutos regulamentares do jogo. Depois de termos sofrido esse golo conseguimos o ânimo de que precisávamos, levantámo-nos e conseguimos passar para a frente no prolongamento, fase em que fomos mais fortes, consistentes e equilibrados”, defendeu o técnico, que também destacou as exibições do guarda-redes Alfredo Quintana, “que fez defesas muito importantes e decisivas”, e do capitão Ricardo Moreira, autor de dez dos 34 golos com que os Dragões derrotaram o Sporting no encontro deste sábado.

Obradovic admitiu que este foi o mais difícil dos seis títulos que conquistou ao leme da equipa azul e branca, por ter sido alcançado no play-off, que mostrou ter como única vantagem a “emoção e o drama”. “De resto, este sistema só tira mérito à equipa mais regular e competitividade ao andebol português, já que as outras equipas terminam a época muito mais cedo. Mas não é a hora de falar sobre isso, hoje o dia é de festa”, rematou.

Ricardo Moreira: “Estamos num clube muito especial”

Aos 33 anos, Ricardo Moreira conquistou pela sétima vez o título de campeão nacional, já que esteve envolvido em todos as épocas da saga do hepta. No jogo decisivo, este sábado, voltou a mostrar a sua importância na equipa: apontou dez golos e não tremeu ao apontar o último livre de sete metros, que deu origem ao resultado final (34-32) e à quase certeza da vitória. No final do encontro, distribuiu méritos pela equipa e elogiou o público.

“Além de sermos um grupo fantástico, estamos num clube muito especial. Acho que merecemos muito este título e fomos mais fortes. Para além disso, temos uns adeptos especiais, que nos apoiaram sempre do primeiro ao último jogo do campeonato, tanto na fase regular como no play-off. Estou muito grato por poder fazer parte desta equipa e fazer história neste grande clube e espero que possamos continuar a repetir esta festa, porque o FC Porto merece”, afirmou, por entre a festa de todo o grupo na arena e nos balneários do Dragão Caixa.

Em relação aos dez golos, que o consagraram como melhor marcador da partida decisiva, Ricardo Moreira admitiu estar “muito contente”. “É um sinal de que os meus colegas me procuram nestes jogos, que confiam em mim nos momentos decisivos”, frisou, para depois abordar a final “duríssima” frente ao Sporting: foram necessários cinco jogos e quatro prolongamentos para decidir o campeão, tudo no espaço de apenas duas semanas.

“Premiar a equipa mais regular através de um jogo em casa é pouco, com este modelo competitivo o campeonato fica nivelado por baixo e acho que o FC Porto merecia ter muito mais vantagem depois de fazer a fase regular que fez, em que só perdemos dois jogos. Acabámos com quatro pontos de vantagem sobre o segundo e chegámos ao play-off e voltámos a partir do zero. Não penso que isso seja justo”, resumiu, antes de voltar à festa com os companheiros.



RESUMO DO JOGO

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BASQUETEBOL - BICAMPEÃO DA PROLIGA 2014/2015

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eléctrico-DRAGON FORCE, 70-77

Proliga, Play-offs, Final, Jogo 3
23 de Maio de 2015
Pavilhão Municipal de Ponte de Sor


Árbitros: Sérgio Silva e Ricardo Severino.

ELÉCTRICO: Luís Prates, Pedro Afonso (6), Fábio Silva, Tiago Pinto (8), João Lanzinha (20), André Ruivo, Paulo Raminhos (4), Artem Melnychuk (9), Aylton Medeiros (12), Mário Neves (11) e Vítor Silvério.
Treinador: Andry Melnychuk.

DRAGON FORCE: Diogo Brito, Diogo Araújo (2), João Ribeiro, André Bessa (2), João Grosso (2), Miguel Queiroz (15), Pedro Figueiredo, João Gallina (11), Ferrán Ventura (10), Pedro Bastos (18), João Torrie (4) e António Monteiro (13).
Treinador: Moncho López.

O Dragon Force sagrou-se este sábado vencedor da Proliga pela segunda época consecutiva depois de bater o Eléctrico (77-70), no Pavilhão Municipal de Ponte de Sor, no terceiro jogo da final do play-off. Os Dragões deslocaram-se ao Alentejo com uma vantagem de 2-0 na eliminatória, alcançada com dois triunfos no Dragão Caixa (92-55 e 103-76).

Debaixo do calor abrasador que se fez sentir no pavilhão alentejano, o conjunto comandado por Moncho López demonstrou frieza suficiente para não deixar o Eléctrico acumular grandes esperanças no adiamento da decisão. O primeiro período foi de maior domínio portista (25-19), mas o equilíbrio foi a nota dominante no segundo parcial (14-14). A vencer por seis pontos ao intervalo, o Dragon Force aumentou ligeiramente a vantagem no caminho para o quarto e derradeiro período do encontro (59-51).

À semelhança daquilo que aconteceu ao longo de toda a partida, os azuis e brancos raramente conseguiram ter uma vantagem superior a dez pontos, permitindo quase sempre uma reacção à formação alentejana, que teve muito mérito na forma como manteve a incerteza no resultado até ao final. Aí, a maior valia individual e colectiva do Dragon Force fez toda a diferença e a 27.ª vitória em outros tantos jogos na finda edição da Proliga tornou-se real.

Ainda que o MVP tenha sido João Lanzinha (20 pontos e 11 ressaltos), importa destacar que o colectivo portista viu cinco elementos marcarem dez ou mais pontos, com Pedro Bastos (18 pontos), Miguel Queiroz (15 pontos) e António Monteiro (13 pontos e 10 ressaltos) em plano de evidência. Depois de dois anos consecutivos a triunfar na Proliga, o futuro do Dragon Force continuará a construir-se na Liga Portuguesa de Basquetebol.



DECLARAÇÕES

Moncho López e jogadores exultam com nova conquista

​​Foram 27 vitórias em outros tantos jogos até o Dragon Force voltar a ter nas mãos o troféu de vencedor da Proliga, o mesmo que ergueu em 2013/14. Na hora da celebração, Moncho López deixou uma palavra a todos os que tornaram este sucesso possível, conseguido naquele que, para o técnico espanhol, “é o melhor e maior clube do mundo”.

“Estou muito feliz, pois este último jogo foi muito complicado. O Eléctrico jogou de forma demasiado agressiva, diria até que jogou sujo, mas soubemos lidar com isso e chegámos à vitória com justiça. À margem disso, estou muito feliz pelo título e não esqueço todos os que contribuíram para este sucesso. Essas pessoas sabem que são e estou-lhes grato. Este título é de muita gente e só poderia ser assim, pois somos o melhor e maior clube do mundo”, declarou Moncho López antes de ser “brindado” pelos seus jogadores com o(s) banho(s) do costume em momentos como este.

O capitão André Bessa, um dos jogadores que esteve na dupla conquista da Proliga em 2013/14 e 2014/15, salientou a importância de erguer troféus no FC Porto e já perspectivou o futuro. “É sempre importante conquistarmos títulos e agora estamos ansiosos por chegar à Liga Portuguesa de Basquetebol. Sabíamos que seria um jogo difícil, mas estivemos muito bem e merecemos a vitória que faltava. Agora é festejar e depois começamos a pensar na próxima época”.

Já Pedro Bastos, melhor marcador do Dragon Force no jogo em Ponte de Sor, com 18 pontos, sublinhou o orgulho que tem na equipa e o compromisso assumido por todos desde o primeiro dia. “Sinto um orgulho enorme nesta equipa e em todo o trabalho que temos feito. Desde o início que nos comprometemos com os objectivos que traçámos e demos o máximo em todos os treinos e em todos os jogos. Agora é desfrutar deste momento, que bem merecemos”.

Miguel Queiroz, que também esteve em excelente plano no Alentejo, ao apontar 15 pontos, manifestou a sua felicidade pela repetição da conquista de 2013/14 e enalteceu a “época quase perfeita” dos azuis e brancos. “Estou muito feliz por termos voltado a conquistar a Proliga. Fizemos uma época quase perfeita, na qual só perdemos um jogo oficial, e devemos estar orgulhosos por isso. Vamos trabalhar para estarmos mais fortes na próxima época, até porque os desafios serão diferentes”.



RESUMO DO JOGO

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