«NA SENDA DOS MAGRIÇOS» ?
Devo ter sido um dos raros portugueses que não viram o Portugal-Irão: não vi em directo, não vi em diferido, não vi resumos, não vi sequer os golos. Não vi nada: acompanhei a marcha do resultado por SMS e foi tudo. Pela primeira, e espero que última vez na minha vida, falhei por completo um jogo de Portugal no Mundial - como, aliás, falhei todos os jogos do Mundial entre sexta e segunda, excepto 20 minutos do Brasil-Austrália, vistos numa televisão de aeroporto. Mas é assim a vida: umas vezes podemos escolher, outras não há escolha possível e só resta conformarmo-nos.
Onde estive forçadamente arredado do Mundial, é, todavia, uma das pátrias do futebol: a Itália. Mais precisamente, Turim, onde o recente escândalo de viciação de resultados que abala o cálcio ameaça remeter o clube emblemático da cidade e da Fiat, a Juventus, campeão em título, para a segunda divisão. Desde há muitos anos que tenho para mim que a Itália é o país mais civilizado do mundo, naquilo que eu entendo por civilização. E, apesar da paixão com que os italianos vivem o futebol, não foi, por isso, com grande estranheza que eu vivi três dias em Itália sem dar pelo Mundial e sem escutar nenhuma conversa sobre futebol, nem sequer uns lamentos pelo tropeção da Squadra Azurra frente aos americanos. Bandeiras nacionais nas janelas raríssimas, nos ' carros nenhuma, e tema do fim-de-semana e de todas as conversas, não o Mundial, mas a prisão de Vittorio Emanuel de Sabóia, pretendente ao trono de Itália e descendente directo do Rei do mesmo nome que unificou o país, miseravelmente acusado de associação de malfeitores para promoção da prostituição. Sic transit gloria regia...
No avião que domingo me trouxe de volta procurei, como um náufrago, relatos da prestação da Selecção frente ao Irão. No Diário de Notícias, o título, que dava o mote a quase todos os textos da nossa imprensa: "Na senda dos Magriços". Um coro de elogios sem freio atravessava toda a nossa imprensa, com a excepção, também no Diário de Notícias, de alguém que, escrevendo num blogue sob o pseudónimo de Maradona, dizia cobras e lagartos da nossa prestação, dizendo que pouco tinha melhorado em relação ao jogo com Angola. Na imprensa internacional, e com excepção do L´Équipe, os encómios também não eram muitos e podiam ser resumidos na frase do La Nácion, de Buenos Aires: "Não assustam ninguém".
Desembarquei baralhado nas conclusões, mas movido por um incontrolável desejo patriótico de caracóis com imperial, que me fez rumar de imediato a uma tasca em Alcântara, onde dois sujeitos, fardados com aquilo a que um leitor do Público chamou "traje do patriota futebolístico", discutiam se Portugal iria ser campeão do mundo ou se perderia para o Brasil, e isto depois de considerarem devidamente o peso da ameaça representada também pelas possibilidades de Angola (certamente, trata-se de leitores atentos dos bilhetes-postais do Professor Marcelo, na última página deste jornal). Encolhido no meu canto, debruçado sobre o meu pires de caracóis e a minha imperial, só rezava a todos os santinhos para que ninguém me perguntasse o que tinha eu achado da notável exibição contra o Irão e das nossas infalíveis probabilidades de sermos campeões do mundo, para que eu não tivesse de responder, para grande consternação da assembleia, que não tinha visto o jogo e que, enfim, em todo o caso achava que 1-0 a Angola e 2-0 ao Irão não era bem comparável à saga de 66: 3-1 à grande Hungria de então, 3-0 à Bulgária, e 3-1 ao Brasil de Pele, até chegarmos aos oitavos-de-final.
Acabrunhado com a sensação de ter perdido, sem remissão possível, um dos grandes momentos do futebol português, se não mesmo da história de Portugal, baralhado com a nenhuma importância que a imprensa lida à pressa tinha dado ao facto de um tal José Silva (o mais português de todos os nomes), investigador em Edimburgo, ter publicado um artigo na mais prestigiada revista cientifica do mundo, a Nature, onde revela a descoberta que está à beira de conseguir - o rejuvenescimento das células velhas da pele, isto é, a hipótese louca da eterna juventude - fui sentar-me em ânsia de zapping diante do televisor, na esperança tardia de poder enfim ver o Portugal-Irão.
Mas, não, esperança vã. Em vez disso, tive, sim, ocasião de ver duas coisas absurdas, despropositadas, acima de tudo inconvenientes. Uma foi proporcionada pela RTP-Memória: a revisão de um Portugal-Letónia de 1995, jogo de qualificação para o Europeu de 96, jogado no antigo Estádio das Antas. A Selecção era treinada por António Oliveira e formada por sete (!) jogadores do FC Porto (Baía, Paulinho Santos, Fernando Couto, Jorge Costa, Secretário, Folha e Domingos) e mais quatro já então estrangeirados de luxo: Figo, Rui Costa, Paulo Sousa e Futre. Aos 20 minutos de jogo e antes de termos adormecido, venci amos já por 3-0, e sabem o que me pareceu verdadeiramente inconveniente e sei que não devia confessar de maneira alguma? Jogavam muito melhor do que agora! Incomodado, mudei de canal e subitamente dei com o seleccionador a falar: era o canal Giga Shoping e passava a integral do anúncio ao relógio oficial da Selecção e da Federação, protagonizado por Luiz Felipe Scolari. Passaram duas vezes seguidas o anúncio, o que me deu para não ficar com dúvidas sobre a mensagem clara: quem é bom patriota, está com a Selecção de Scolari e usa o relógio oficial, na módica quantia de 125 euros, podendo ser pagos em seis suaves prestações. E assim me fui deitar, exausto de Pátria.
Segunda-feira, li a já mais calma imprensa desportiva. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Nem Berlim nem Alcácer-Quibir. Algumas coisas tidas como óbvias: foi melhor contra o Irão do que contra Angola - o que não era difícil de acontecer; voltou o melhor meio-campo, o tal que Mourinho construiu no FC Porto campeão europeu e que Scolari só descobriu depois de todos os outros e depois de ter perdido o jogo inaugural do Europeu de 2004 - Costinha, Deco e Maniche; e que, se a meta mínima dos oitavos-finais já está adquirida, falta ainda um teste de verdade, que se espera possa ser já contra o México. Tudo visto (e não visto) e tudo ponderado, acho que o mais urgente, o mais importante e o mais indispensável está conseguido. Sinceramente, não acho relevante que os dois primeiros jogos não tenham sido de encher o olho: é muito mais relevante que se tenha melhorado do primeiro para o segundo, porque se isso não tem sucedido é que seria preocupante. Agora, conseguida a qualificação, chegamos à fase das decisões e já contra o México. Chegamos na mais cómoda das situações, mas, apesar de tudo, a exigir uma decisão de Scolari: jogamos para o primeiro lugar ou para o segundo, apostamos na Holanda ou na Argentina, poupamos os jogadores amarelados e os mais cansados ou não poupamos ninguém? Seja qual for a decisão e o resultado do jogo com o México, porém, trata-se apenas de um jogo de transição. O importante virá a seguir: aí é que está a linha traçada na areia, para além ou para aquém da qual se fará a história desta nossa participação no Mundial da Alemanha.
PS- Ao contrário do que Luiz Felipe Scolari presumiu na sua ignorância, eu sou um apaixonado de longa data do Brasil e leitor atento da sua imprensa e dos seus escritores. E uma das coisas que eu gosto no Brasil é que lá os intelectuais, como depreciativamente lhes chama Scolari, ocupam-se regularmente de futebol, tal qual os que nunca leram um livro. Na semana passada, dois intelectuais brasileiros, que, por acaso, são os dois escritores vivos mais prestigiados do Brasil, Luís Fernando Veríssimo e João Ubaldo Ribeiro, escreveram sobre a prestação inaugural da Selecção brasileira no Mundial e arrasaram-na. Até à data, não consta que Carlos Alberto Parreira os tenha tratado de "bosta".
in "A BOLA", 2006.06.20
Devo ter sido um dos raros portugueses que não viram o Portugal-Irão: não vi em directo, não vi em diferido, não vi resumos, não vi sequer os golos. Não vi nada: acompanhei a marcha do resultado por SMS e foi tudo. Pela primeira, e espero que última vez na minha vida, falhei por completo um jogo de Portugal no Mundial - como, aliás, falhei todos os jogos do Mundial entre sexta e segunda, excepto 20 minutos do Brasil-Austrália, vistos numa televisão de aeroporto. Mas é assim a vida: umas vezes podemos escolher, outras não há escolha possível e só resta conformarmo-nos.
Onde estive forçadamente arredado do Mundial, é, todavia, uma das pátrias do futebol: a Itália. Mais precisamente, Turim, onde o recente escândalo de viciação de resultados que abala o cálcio ameaça remeter o clube emblemático da cidade e da Fiat, a Juventus, campeão em título, para a segunda divisão. Desde há muitos anos que tenho para mim que a Itália é o país mais civilizado do mundo, naquilo que eu entendo por civilização. E, apesar da paixão com que os italianos vivem o futebol, não foi, por isso, com grande estranheza que eu vivi três dias em Itália sem dar pelo Mundial e sem escutar nenhuma conversa sobre futebol, nem sequer uns lamentos pelo tropeção da Squadra Azurra frente aos americanos. Bandeiras nacionais nas janelas raríssimas, nos ' carros nenhuma, e tema do fim-de-semana e de todas as conversas, não o Mundial, mas a prisão de Vittorio Emanuel de Sabóia, pretendente ao trono de Itália e descendente directo do Rei do mesmo nome que unificou o país, miseravelmente acusado de associação de malfeitores para promoção da prostituição. Sic transit gloria regia...
No avião que domingo me trouxe de volta procurei, como um náufrago, relatos da prestação da Selecção frente ao Irão. No Diário de Notícias, o título, que dava o mote a quase todos os textos da nossa imprensa: "Na senda dos Magriços". Um coro de elogios sem freio atravessava toda a nossa imprensa, com a excepção, também no Diário de Notícias, de alguém que, escrevendo num blogue sob o pseudónimo de Maradona, dizia cobras e lagartos da nossa prestação, dizendo que pouco tinha melhorado em relação ao jogo com Angola. Na imprensa internacional, e com excepção do L´Équipe, os encómios também não eram muitos e podiam ser resumidos na frase do La Nácion, de Buenos Aires: "Não assustam ninguém".
Desembarquei baralhado nas conclusões, mas movido por um incontrolável desejo patriótico de caracóis com imperial, que me fez rumar de imediato a uma tasca em Alcântara, onde dois sujeitos, fardados com aquilo a que um leitor do Público chamou "traje do patriota futebolístico", discutiam se Portugal iria ser campeão do mundo ou se perderia para o Brasil, e isto depois de considerarem devidamente o peso da ameaça representada também pelas possibilidades de Angola (certamente, trata-se de leitores atentos dos bilhetes-postais do Professor Marcelo, na última página deste jornal). Encolhido no meu canto, debruçado sobre o meu pires de caracóis e a minha imperial, só rezava a todos os santinhos para que ninguém me perguntasse o que tinha eu achado da notável exibição contra o Irão e das nossas infalíveis probabilidades de sermos campeões do mundo, para que eu não tivesse de responder, para grande consternação da assembleia, que não tinha visto o jogo e que, enfim, em todo o caso achava que 1-0 a Angola e 2-0 ao Irão não era bem comparável à saga de 66: 3-1 à grande Hungria de então, 3-0 à Bulgária, e 3-1 ao Brasil de Pele, até chegarmos aos oitavos-de-final.
Acabrunhado com a sensação de ter perdido, sem remissão possível, um dos grandes momentos do futebol português, se não mesmo da história de Portugal, baralhado com a nenhuma importância que a imprensa lida à pressa tinha dado ao facto de um tal José Silva (o mais português de todos os nomes), investigador em Edimburgo, ter publicado um artigo na mais prestigiada revista cientifica do mundo, a Nature, onde revela a descoberta que está à beira de conseguir - o rejuvenescimento das células velhas da pele, isto é, a hipótese louca da eterna juventude - fui sentar-me em ânsia de zapping diante do televisor, na esperança tardia de poder enfim ver o Portugal-Irão.
Mas, não, esperança vã. Em vez disso, tive, sim, ocasião de ver duas coisas absurdas, despropositadas, acima de tudo inconvenientes. Uma foi proporcionada pela RTP-Memória: a revisão de um Portugal-Letónia de 1995, jogo de qualificação para o Europeu de 96, jogado no antigo Estádio das Antas. A Selecção era treinada por António Oliveira e formada por sete (!) jogadores do FC Porto (Baía, Paulinho Santos, Fernando Couto, Jorge Costa, Secretário, Folha e Domingos) e mais quatro já então estrangeirados de luxo: Figo, Rui Costa, Paulo Sousa e Futre. Aos 20 minutos de jogo e antes de termos adormecido, venci amos já por 3-0, e sabem o que me pareceu verdadeiramente inconveniente e sei que não devia confessar de maneira alguma? Jogavam muito melhor do que agora! Incomodado, mudei de canal e subitamente dei com o seleccionador a falar: era o canal Giga Shoping e passava a integral do anúncio ao relógio oficial da Selecção e da Federação, protagonizado por Luiz Felipe Scolari. Passaram duas vezes seguidas o anúncio, o que me deu para não ficar com dúvidas sobre a mensagem clara: quem é bom patriota, está com a Selecção de Scolari e usa o relógio oficial, na módica quantia de 125 euros, podendo ser pagos em seis suaves prestações. E assim me fui deitar, exausto de Pátria.
Segunda-feira, li a já mais calma imprensa desportiva. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Nem Berlim nem Alcácer-Quibir. Algumas coisas tidas como óbvias: foi melhor contra o Irão do que contra Angola - o que não era difícil de acontecer; voltou o melhor meio-campo, o tal que Mourinho construiu no FC Porto campeão europeu e que Scolari só descobriu depois de todos os outros e depois de ter perdido o jogo inaugural do Europeu de 2004 - Costinha, Deco e Maniche; e que, se a meta mínima dos oitavos-finais já está adquirida, falta ainda um teste de verdade, que se espera possa ser já contra o México. Tudo visto (e não visto) e tudo ponderado, acho que o mais urgente, o mais importante e o mais indispensável está conseguido. Sinceramente, não acho relevante que os dois primeiros jogos não tenham sido de encher o olho: é muito mais relevante que se tenha melhorado do primeiro para o segundo, porque se isso não tem sucedido é que seria preocupante. Agora, conseguida a qualificação, chegamos à fase das decisões e já contra o México. Chegamos na mais cómoda das situações, mas, apesar de tudo, a exigir uma decisão de Scolari: jogamos para o primeiro lugar ou para o segundo, apostamos na Holanda ou na Argentina, poupamos os jogadores amarelados e os mais cansados ou não poupamos ninguém? Seja qual for a decisão e o resultado do jogo com o México, porém, trata-se apenas de um jogo de transição. O importante virá a seguir: aí é que está a linha traçada na areia, para além ou para aquém da qual se fará a história desta nossa participação no Mundial da Alemanha.
PS- Ao contrário do que Luiz Felipe Scolari presumiu na sua ignorância, eu sou um apaixonado de longa data do Brasil e leitor atento da sua imprensa e dos seus escritores. E uma das coisas que eu gosto no Brasil é que lá os intelectuais, como depreciativamente lhes chama Scolari, ocupam-se regularmente de futebol, tal qual os que nunca leram um livro. Na semana passada, dois intelectuais brasileiros, que, por acaso, são os dois escritores vivos mais prestigiados do Brasil, Luís Fernando Veríssimo e João Ubaldo Ribeiro, escreveram sobre a prestação inaugural da Selecção brasileira no Mundial e arrasaram-na. Até à data, não consta que Carlos Alberto Parreira os tenha tratado de "bosta".
in "A BOLA", 2006.06.20
amei o recadinho pro xulo escarrollari...............
ResponderEliminarapoio 100% o miguel sousa tavares
aquele abraço
um senhor que sabe o que escreve..........
ResponderEliminarabraço
Porque criticam os pasquins (Bola e Record)? O MST é o vosso pasquim oficial e de serviço. Dali só sai água do Rio Douro.
ResponderEliminarnao a pior que este cromo.......
ResponderEliminarJá agora, aonde é que conseguiste a crónica do MST? Não estava no site online.
ResponderEliminarred devil quando falares do MST lava bem essa boca e aproveita faz também uma lavagem ao cérebro pk dessa cabeça só sai é merda.
ResponderEliminarJá agora faz um favor a todos e se vires k não morres mata-te. O mundo em particular e toda a nação portista em particular agradecem.
Só para acabar pk já estou a perder o meu precioso tempo kom uma koisa tão insignificante como tu, se tiveres coragem começa a deixar os teus arrotos cerebrais assinados k o verdadeiro nome e não com um nick (ainda por cima ridículo, eheheheheh...)
Olha os direitos de autor do artigo. Fazer copy e past não vale, sem referencia de ontem foi copiado, pois normalmente quem faz isso é o Jose da silva no blog Sou portista com orgulho
ResponderEliminarSr. Carlos Dias,
ResponderEliminarNão entendi... não entendi...
Ou percebi mal, ou então explicou-se muito mal!!!
"sem referência" ???
Se ler o artigo até ao fim, concerteza, encontrará no final lá bem visivel e de cor diferente, para sobressair, a indicação "in A BOLA, 2006.06.20".
Eu acho que sei o que isso quer dizer... acho eu!!!... agora já penso que se calhar achava!!!
Eu não roubei nada... tá lá a "fonte"... limitei-me a fazer uso do que está disponivel no próprio site d'A BOLA pela mesma via. Roubei algo? Tou a tirar algum beneficio próprio, material ou financeiro com algo?
Acho que não... acho que não!!
Aqui, só vem quem quer... depois se lê ou não, isso é um problema de cada visitante, não meu!!!
Não é suficiente? ou fui eu mesmo que entendi tudo mal ???
Queira esclarecer!!!
AkElE aBraÇo aZuL
A ABOLA não costuma disponiblizar online a cronica do MST no proprio dia da sua saida em formato papel, por isso é que falei, pois o JSP tem o trabalho de digitalizar a edição de papel e depois dispõe no seu blog, que sou frequentador assiduo. É só isso.
ResponderEliminaro sr. carlos vai aprender a ler meu le primeiro e depois comenta ok ? rssssssssssssssss
ResponderEliminardeves ser loiro dahhhhhh
aquele abraço
Miau, aprender a ler?
ResponderEliminarVoces devem ser todos é analfabetos.
A ABOLA não coloca disponivel no seu site a cronica do MST ás terças feiras.
Logo das duas uma: ou digitalizas-te coisa que parece-me que não fizeste ou copias-te do blog do JSP que digitaliza as cronicas do MST e coloca no seu blog na propria terça feira.
O teu post do MST tem data 20 junho terça feira 19h11, logo essa crónica não estava disponivel no site oficial da abola.
Mas enfim..
Carlos Dias,
ResponderEliminarAntes de fazer o meu comentário aqui a esta troca de "galhardetes", pretendia fazer-lhe apenas um reparo, ou seja, quando se quiser referir a "alguém especificamente", agradecia que o fizesse no SINGULAR e não no PLURAL, se é que me faço entender, porque acho eu, estaremos todos do mesmo lado da barricada, ou não?.... para bom entendedor (que acredito que seja), acho que meia palavra chega.
Portanto, sobre este reparo, acho que estamos esclarecidos e bem entendidos.
Quanto ao assunto verdadeiramente aqui em questão, e para perceber que nada nem nunca me custou a admitir o que faço, neste caso especifico, e agradeço que não entenda "EM TODOS", não me custa mesmo nada admitir que por um acaso, fiz um copy past da crónica que o caro Dragão JSP colocou no seu blog, do qual eu sou tb há muito frequentador assíduo, como poderá comprovar na minha lista de links, onde ele está direccionado para o efeito... e para o perceber, foi por esse blog e outros que tais, que me motivou a tb eu próprio criar o meu que tento fazê-lo da melhor forma que o sei fazer... e acho que todos o tb fazem, cada um há sua maneira... na verdade, até prova em contrário, 2 cabeças pensam sempre melhor que 1, verdade?
Por isso, por vezes, e tb acredito que são muitas as que acontecem, outras nem tanto, o que vou lendo e ouvindo por aí, motiva-me a criar ideias para fazer novos post's.... todos funcionam de igual forma, certo?... ou acho eu, digo!
Obrigado pela explicação de como funciona o site do pasquim d’A BOLA, porque eu sei bem, muito bem aliás, que as crónicas on-line apenas ficam disponiveis para leitura após as 0:00 do dia seguinte à sua publicação impressa… e são todas as crónicas, não unicamente as do MST…. Não me enganei em nada, pois não?
Aproveito igualmente para lhe transmitir que esse pasquim apenas faz parte há vários anos das minhas leituras às 3ª feiras por causa da crónica do MST (e mesmo assim, é a edição impressa emprestada, porque eu não contribuo para essa imprensa de ROTOS e NÚS), e quando tal não me é possível, lá tenho que aguardar pelas 0:00 para a ler on-line.
Contudo, tb é verdade que desde o inicio deste blog, já fiz scanners para word da edição em papel desse pasquim, bem como das crónicas do JMR n’O JOGO, e que depois de corrigidas no respectivo word, coloco-as de imediato no blog… sabe que isso é possível , não é?... fazer scanner de papel para word, sabe não sabe?
Portanto… acredito que tenhamos os 2 razões sobre esta situação aqui relatada, cada um no seu ponto de vista,
Para não voltar a ficar de alguma forma “incomodado” com este tipo de situações, prometo a partir de hoje, colocar a identificação de onde fui “pedir emprestado” o texto do post, além da localização deste onde pode ser lido em papel… tá prometido, ok?
Acho que a situação está devidamente regularizada, “sem mais sangue”… pelo menos da minha/nossa parte, está!
Aproveito igualmente desde já para agradecer as suas visitas aqui ao meu, seu e nosso blog, onde poderemos exponenciar ao limite o que nos move na vida em termos de amores clubisticos… espero continuar assim a receber a sua visita.
E se conhecer pessoalmente o JSP, agradeço lhe envie um abraço meu AZUL e BRANCO e que ele continue sempre a mandar “bomba” nos post’s dele, que são excelentes e muito radicais, os quais muito aprecio.
Me despeço… aKeLe aBrAçO aZuL e BrAnCo
sr.carlos isso que vc diz que nos parecemos deve lhe ficar a matar apesar de nao saber nem querer saber quem vc é por isso va vender o carneiro a outro blog que nos aqui ja temos carneiro pra vender tb nao pra comprar ok..........
ResponderEliminarps:erros todos cometem e faz parte da vida sr. espertinho
sem mais assunto aquele abraço
Ò carlitos dias vai-te foder ok.
ResponderEliminarOk Blue boy.
ResponderEliminarJá fiz parte há algum tempo de uma comissão que pretendia colocar ética nos blogs, sites, tendo-me retirado por outros fazeres profissionais, e onde um dos principais pontos negativos da blogosfera, era toda a gente copiar o copy/past sem fazer referência pelo menos de onde tirou, e já não falo em pedir permissão para publicar textos de outro autor.
E foi nesse contexto que fiz referencia aos textos de MST, que há muito acompanho no Souportistacomorgulho,e que ao navegar vir parar ao teu blog, que ao contrario que possas pensar, aprecio, e deparei-me com o texto de MST e referencia Abola, quando afinal de contas o "verdadeiro autor" dessa digitalizaçao tinha sido o JSP.
Digo desde já que não conheço o JSP de lado nenhum, mas aprecio a sua forma de colocações de posts, sem hipocrisia, diz o que pensa, coisa rara hoje em dia. Mas afinal de contas não foi para isso que os blogs nasceram?
Um abraço e continua o trabalho.
Caro Carlos,
ResponderEliminarDe minha parte... o assunto está esclarecido e mais que esclarecido.
Portanto, não acho necessidade de mais palavreado.
aKeLe aBrAçO