REWIND... Recordar é viver!!

CHAMPIONS LEAGUE, 1/8 FINAL (25/02/2004)

FC PORTO-MANCHESTER UNITED 2-1
Estádio do Dragão, no Porto. 49977 espectadores.

FC PORTO
Vítor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa, Ricardo Carvalho e Nuno Valente; Pedro Mendes, Maniche, Deco e Alenitchev (Jankauskas 62'); Carlos Alberto (Ricardo Fernandes 74') e McCarthy (Bruno Moraes 82').
Golos: McCarthy (29', 78')

Passaram quase três meses sobre o prestigiante empate em Madrid. Era o primeiro jogo europeu no novíssimo estádio do Dragão. De início, o FC Porto teve dificuldade em impor o seu jogo. Ainda por cima, aos 14 minutos, Fortune inaugurava o marcador, em recarga a um livre apontado por Scholes. Os ingleses, sem terem feito nada para isso, já estavam em vantagem. O FC Porto estava com dificuldades em reagir, mas aos 29 minutos, uma boa jogada envolvendo Carlos Alberto e Alenitchev é aproveitada por McCarthy, que consegue empatar o jogo. A partir daí o FC Porto tomou conta do jogo. Do outro lado, o Manchester parecia mais interessado em deixar passar o tempo. Os esforços dos Dragões acabaram por ser premiados: Nuno Valente cruzou para McCarthy fazer o golo da vitória (78'). Roy Keane, mostrando mau perder, seria expulso depois de pisar Vítor Baía. Era uma baixa de vulto para a 2ª mão. No FC Porto, acreditava-se que era possível passar aos 1/4 de final!

CHAMPIONS LEAGUE, 1/8 FINAL (09/03/2004)

MANCHESTER UNITED-FC PORTO 1-1
Estádio Old Trafford, em Manchester.

FC PORTO
Vítor Baía; Paulo Ferreira, Jorge Costa (Pedro Emanuel 37'), Ricardo Carvalho, Nuno Valente; Costinha, Maniche, Deco, Alenitchev (Ricardo Fernandes 81'); Carlos Alberto (Jankauskas 61') e McCarthy.
Golos: Costinha (90')

As aves agoirentas que abundam no futebol português trataram logo de nos fazer o enterro. Ganhar a Taça UEFA é uma coisa, agora eliminar o Manchester United, já parecia ser «dose» demais para o FC Porto.

Antes do encontro, houve algumas trocas de palavras menos agradáveis entre os técnicos dos dois clubes. Alex Ferguson, pelo lado do Manchester, mostrava-se «nervoso». Mourinho reagia com naturalidade: «mas afinal, do que é que eles têm medo?», dando a entender que o Manchester era favorito.

Mas era preciso prová-lo na prática.

O jogo veio provar exactamente o contrário. Quem esperava um domínio sufocante do Manchester enganou-se redondamente. Ainda assim, foram os ingleses que criaram mais perigo. O golo acabou por surgir numa típica jogada do futebol britânico, com um bom cruzamento de Giggs a ser aproveitado por Scholes (32'). Ainda antes do intervalo, Jorge Costa lesionou-se. As coisas estavam complicadas para o FC Porto. Antes do intervalo, Carlos Alberto ainda teve o golo nos pés, mas revelou inexperiência perante o guarda-redes Tim Howard.

Na 2ª parte, Maniche, Carlos Alberto e Alenitchev tentaram o golo. Com o passar do tempo, o FC Porto dominava a partida mas não conseguia concretizar. O barulho ensurdecedor de Old Trafford foi substituído pelo nervoso míudinho. A desgraça para os da casa estava iminente. Num último esforço, o FC Porto conseguiu um livre perigoso. McCarthy fez um excelente remate, Tim Howard defendeu, mas na recarga lá estava Costinha a conseguir o empate (90'). Foi um balde de água fria para a equipa da casa, mas foi um prémio para uma equipa do FC Porto que acreditou até ao fim. Os 1/4 de final estavam alcançados.

# excertos de texto “emprestadados” do Portal dos Dragões