Devem ter uma ideia mais ou menos formada sobre o tipo de adepto do FCPorto que eu sou.
Vou procurar, com estas linhas, ajudar a moldar essa vossa opinião. Começo logo por vos surpreender se vos disser que até aos meus 11/12 anos pouco ou nada ligava ao futebol. A primeira recordação que guardo na minha memória recua até 1986 e uma tarde de domingo em que observei o meu pai, com uma concentração quase religiosa, a escutar via rádio um relato de um jogo do Porto com o Covilhã. Lembro que o observei com atenção, que o ouvi a insultar a equipa do Covilhã que só sabia jogar contra o Porto, lembro a euforia depois dos golos do Gomes. Fiquei feliz pelo meu pai, disse-me ele, que o Porto tinha sido bicampeão. Dois ou três meses depois de rádio encostado ao ouvido, o meu pai estava triste, o Porto perdia por 2-0 em Guimarães, pedi-lhe o rádio, queria ouvir um pouco. Dei sorte, Juary, que não conhecia de lado nenhum, fez os 2 golos do Porto nos últimos instantes. Deu empate mas a partir daí, a partir desse instante, o Porto tomou conta do meu coração. A paixão, um ideal, o sentimento foi crescendo de forma quase exponencial e se calhar irracional, mas hoje, como nos últimos 20/21 anos, a minha vida quase se confunde com o pulsar do Dragão.
Hoje, aqui sentado, a escrever para vocês, lembro muita coisa, ora com um sorriso, ora com uma lágrima que me percorre lentamente a face, lembro acima de tudo, mil e um cenários todos com o azul e branco em grande plano:
Recordo as tardes de domingo, de rádio colado ao ouvido, devorando os relatos do Gomes Amaro e o seu Quadrante Norte, os gritos depois dos golos do Gomes, meu ídolo de criança. Lembro as repetições dos golos que até gravava, em cassetes áudio e me punha a relatar durante a semana, recordo algumas lágrimas de emoção, recordo os abraços efusivos ao meu irmão depois de alguns jogos dramáticos, recordo também a desolação depois de alguns domingos mais cinzentos...
Recordo, aquele instante supremo da 1ª vez que entrei nas Antas, os passos acelerados pelas ruas da Invicta, o pulsar agitado do meu coração, aquela moldura humana que encheu o Estádio, aquela visão fantástica do relvado das Antas, lindo, perfeito, verdadeiro palco de magia, os 11 deuses azuis e brancos a entrarem no relvado, inesquecível tarde. Foi no dia 11 de Janeiro de 1987 e o jogo ficou 2-2 ante o V.Guimarães. Recordo os golos de Juary e Casagrande e recordo que um dos senhores que foi comigo disse ao meu pai que não me devia levar mais ao futebol, que tinha ficado branco como a cal quando o Porto perdia.
Recordo a magia da final de Viena, o golo genial de Madjer, o Juary de joelhos a festejar o 2º golo, o João Pinto com a Taça dos Campeões na mão em louca correria pelo Prater e eu ali aos gritos, aos saltos como um louco... Recordo a madrugada de Dezembro de 1987 e a vitória na Intercontinental em Tóquio, o golo do Gomes e o chapéu do Madjer, a neve que não gelou aqueles heróis nem o nosso coração que vibrou com mais aquela glória...
Recordo os golos fantásticos, as tardes memoráveis, os jogos dramáticos nas Antas, a tensão, o nervosismo, a euforia, os abraços que dei a tanta gente que não conhecia de lado nenhum, os meus amigos de bancada...Instantes sublimes, emoção a rodos, sentimento que nos une, paixão comum, tanto Porto...
Recordo as glórias que assisti no pavilhão Américo de Sá, no hóquei, no basquetebol e no andebol com destaque para o findar do jejum de 31 anos que ocorreu em 1999, grande noite essa, que não mais esquecerei, recordo o campo de treinos por trás do Estádio das Antas e tantos jovens com futuro promissor que lá fui vendo...
Recordo os fins de semana com amigos em que gozavam comigo quando chegavam ao café e eu já não queria saber de mais nada a não ser da televisão onde jogava o Porto... Recordo os gritos na sala da minha casa que até assustavam a minha mãe, recordo que quando a coisa corria mal eu e o meu irmão íamos ver o Porto para a televisão a preto e branco que, dizíamos nós, dava mais sorte... E dava mesmo.
Recordo os meus tempos de estudante em Braga e tantas glórias lá vividas com colegas fantásticos, verdadeiros amigos, alguns até, de gostos clubísticos diferentes... Noites de magia, festejadas até tarde e até com alguns excessos próprios da idade...
Mais recentemente, recordo a épica final de Sevilha, o golo do Derlei, instante sublime, mágico, quase missão impossível, a loucura, os saltos até ao céu, as lágrimas de emoção, o abraço sentido à minha mãe que me fez chorar que nem uma criança. A vida é feita destas coisas, de paixão, de amor, de sentimento. Recordo também a inauguração do Dragão, a vitória ao Manchester, o golo de Costinha em Old Trafford e eu correndo no café onde via o jogo acompanhando pela TV a louca correria de Mourinho.... A final de Gelsenkirchen, os golos de Deco, Carlos Alberto e Alenichev, a glória suprema do FCPorto 20 anos depois... A noitada nas ruas da Invicta, o esperar dos heróis no aeroporto...
São belas recordações, tantas e tantas glórias vividas por este adepto que não é mais que um vosso colega de bancada. Todos juntos, a nossa união, a nossa força é que faz do FCPorto o maior clube do Mundo. Os nossos Deuses estão já prontos para encantarem com muita magia os relvados de todo o Mundo e nós lá estaremos sofrendo, vibrando, cantando, lutando, todos juntos de bandeira na mão. A glória espera por nós, ano após ano. E pronto, o Lucho abriu-vos o coração.
Espero agora que me contem as vossas loucuras pelo nosso Porto, as noites de glória e a forma como as viveram. Sim, porque eu não sou o único... a olhar o céu. E não sou o único... a ver as estrelas todas de azul e branco.
Todos de pé, bandeiras no ar
Todos de azul de pé a gritar
O Porto é o maior e o resto é conversa
E todos juntos, todos mão na mão
Todos gritando viva o Campeão
E todos juntos sempre
É sempre uma festa
E essa festa é festa de tanta gente
Que ser do Porto é nunca estarmos sós
É gritarmos sozinhos e de repente
Ter um milhão de vozes na nossa voz...
(toda a canção aqui, em MP3).
ps1 - Depois do torneio ganho em Itália, o FCPorto deslocou-se à Holanda e, uma vez mais, não deixou os seus créditos por mãos alheias. Segunda taça disputada, segunda taça ganha. O Liverpool bem tentou mas o troféu veio para a Cidade Invicta. Este FCPorto 2007/08 promete... E, já agora, fixem os nomes de Leandro Lima e Mariano Gonzalez.
ps2 - A equipa de andebol do FCPorto iniciou ontem, em Santo Tirso, a preparação para a nova época. Carlos Resende e o seu grupo de jogadores tudo irão fazer para que o título volte à Invicta, 4 anos depois.
Vou procurar, com estas linhas, ajudar a moldar essa vossa opinião. Começo logo por vos surpreender se vos disser que até aos meus 11/12 anos pouco ou nada ligava ao futebol. A primeira recordação que guardo na minha memória recua até 1986 e uma tarde de domingo em que observei o meu pai, com uma concentração quase religiosa, a escutar via rádio um relato de um jogo do Porto com o Covilhã. Lembro que o observei com atenção, que o ouvi a insultar a equipa do Covilhã que só sabia jogar contra o Porto, lembro a euforia depois dos golos do Gomes. Fiquei feliz pelo meu pai, disse-me ele, que o Porto tinha sido bicampeão. Dois ou três meses depois de rádio encostado ao ouvido, o meu pai estava triste, o Porto perdia por 2-0 em Guimarães, pedi-lhe o rádio, queria ouvir um pouco. Dei sorte, Juary, que não conhecia de lado nenhum, fez os 2 golos do Porto nos últimos instantes. Deu empate mas a partir daí, a partir desse instante, o Porto tomou conta do meu coração. A paixão, um ideal, o sentimento foi crescendo de forma quase exponencial e se calhar irracional, mas hoje, como nos últimos 20/21 anos, a minha vida quase se confunde com o pulsar do Dragão.
Hoje, aqui sentado, a escrever para vocês, lembro muita coisa, ora com um sorriso, ora com uma lágrima que me percorre lentamente a face, lembro acima de tudo, mil e um cenários todos com o azul e branco em grande plano:
Recordo as tardes de domingo, de rádio colado ao ouvido, devorando os relatos do Gomes Amaro e o seu Quadrante Norte, os gritos depois dos golos do Gomes, meu ídolo de criança. Lembro as repetições dos golos que até gravava, em cassetes áudio e me punha a relatar durante a semana, recordo algumas lágrimas de emoção, recordo os abraços efusivos ao meu irmão depois de alguns jogos dramáticos, recordo também a desolação depois de alguns domingos mais cinzentos...
Recordo, aquele instante supremo da 1ª vez que entrei nas Antas, os passos acelerados pelas ruas da Invicta, o pulsar agitado do meu coração, aquela moldura humana que encheu o Estádio, aquela visão fantástica do relvado das Antas, lindo, perfeito, verdadeiro palco de magia, os 11 deuses azuis e brancos a entrarem no relvado, inesquecível tarde. Foi no dia 11 de Janeiro de 1987 e o jogo ficou 2-2 ante o V.Guimarães. Recordo os golos de Juary e Casagrande e recordo que um dos senhores que foi comigo disse ao meu pai que não me devia levar mais ao futebol, que tinha ficado branco como a cal quando o Porto perdia.
Recordo a magia da final de Viena, o golo genial de Madjer, o Juary de joelhos a festejar o 2º golo, o João Pinto com a Taça dos Campeões na mão em louca correria pelo Prater e eu ali aos gritos, aos saltos como um louco... Recordo a madrugada de Dezembro de 1987 e a vitória na Intercontinental em Tóquio, o golo do Gomes e o chapéu do Madjer, a neve que não gelou aqueles heróis nem o nosso coração que vibrou com mais aquela glória...
Recordo os golos fantásticos, as tardes memoráveis, os jogos dramáticos nas Antas, a tensão, o nervosismo, a euforia, os abraços que dei a tanta gente que não conhecia de lado nenhum, os meus amigos de bancada...Instantes sublimes, emoção a rodos, sentimento que nos une, paixão comum, tanto Porto...
Recordo as glórias que assisti no pavilhão Américo de Sá, no hóquei, no basquetebol e no andebol com destaque para o findar do jejum de 31 anos que ocorreu em 1999, grande noite essa, que não mais esquecerei, recordo o campo de treinos por trás do Estádio das Antas e tantos jovens com futuro promissor que lá fui vendo...
Recordo os fins de semana com amigos em que gozavam comigo quando chegavam ao café e eu já não queria saber de mais nada a não ser da televisão onde jogava o Porto... Recordo os gritos na sala da minha casa que até assustavam a minha mãe, recordo que quando a coisa corria mal eu e o meu irmão íamos ver o Porto para a televisão a preto e branco que, dizíamos nós, dava mais sorte... E dava mesmo.
Recordo os meus tempos de estudante em Braga e tantas glórias lá vividas com colegas fantásticos, verdadeiros amigos, alguns até, de gostos clubísticos diferentes... Noites de magia, festejadas até tarde e até com alguns excessos próprios da idade...
Mais recentemente, recordo a épica final de Sevilha, o golo do Derlei, instante sublime, mágico, quase missão impossível, a loucura, os saltos até ao céu, as lágrimas de emoção, o abraço sentido à minha mãe que me fez chorar que nem uma criança. A vida é feita destas coisas, de paixão, de amor, de sentimento. Recordo também a inauguração do Dragão, a vitória ao Manchester, o golo de Costinha em Old Trafford e eu correndo no café onde via o jogo acompanhando pela TV a louca correria de Mourinho.... A final de Gelsenkirchen, os golos de Deco, Carlos Alberto e Alenichev, a glória suprema do FCPorto 20 anos depois... A noitada nas ruas da Invicta, o esperar dos heróis no aeroporto...
São belas recordações, tantas e tantas glórias vividas por este adepto que não é mais que um vosso colega de bancada. Todos juntos, a nossa união, a nossa força é que faz do FCPorto o maior clube do Mundo. Os nossos Deuses estão já prontos para encantarem com muita magia os relvados de todo o Mundo e nós lá estaremos sofrendo, vibrando, cantando, lutando, todos juntos de bandeira na mão. A glória espera por nós, ano após ano. E pronto, o Lucho abriu-vos o coração.
Espero agora que me contem as vossas loucuras pelo nosso Porto, as noites de glória e a forma como as viveram. Sim, porque eu não sou o único... a olhar o céu. E não sou o único... a ver as estrelas todas de azul e branco.
Todos de pé, bandeiras no ar
Todos de azul de pé a gritar
O Porto é o maior e o resto é conversa
E todos juntos, todos mão na mão
Todos gritando viva o Campeão
E todos juntos sempre
É sempre uma festa
E essa festa é festa de tanta gente
Que ser do Porto é nunca estarmos sós
É gritarmos sozinhos e de repente
Ter um milhão de vozes na nossa voz...
(toda a canção aqui, em MP3).
ps1 - Depois do torneio ganho em Itália, o FCPorto deslocou-se à Holanda e, uma vez mais, não deixou os seus créditos por mãos alheias. Segunda taça disputada, segunda taça ganha. O Liverpool bem tentou mas o troféu veio para a Cidade Invicta. Este FCPorto 2007/08 promete... E, já agora, fixem os nomes de Leandro Lima e Mariano Gonzalez.
ps2 - A equipa de andebol do FCPorto iniciou ontem, em Santo Tirso, a preparação para a nova época. Carlos Resende e o seu grupo de jogadores tudo irão fazer para que o título volte à Invicta, 4 anos depois.
Saudações azuis e brancas,
Lucho.
Obrigado Lucho por partilhares todas essas emoções. Estou emocionado. Um abraço.
ResponderEliminarComo sempre, os teus artigos estão embuídos dessa magia única, capaz de nos fazer recordar momentos tão distantes, enterrados nos escombros da memória. Lucho, já o disse e reafirmo, sem qualquer tipo de bajulação: foste a grande "contratação" deste blog e é com imensa honra que escrevo no mesmo sitio que tu.
ResponderEliminarTantas e tantas memórias que me despertaste. Acreditas que eu gravei (apesar de infelizmente jão não o possuir) esse jogo com o Covilhã. Recordo-me tão bem das peripécias dessa partida. O golo madrugador de Madjer, a reviravolta do último classificado, o empate do Gomes, o golo da tranquilidade (4-2) do lourinho Elói. E as restantes, que foste desfiando, com enorme emoção, só compreensível para quem, como nós, ama incondicionalmente este clube.
Havemos de voltar a viver esses momentos, em finais europeias, estou certo. E lá, comemoraremos juntos, com a malta toda do blog!
Um abraço,
Por aquilo que se tem passado nesta pré-época (o quezilento e fraco jogo realizado entre Benfica e Sporting é a prova disso mesmo...) e por mais baixas que possamos ter tido no plantel (Pepe e Anderson), parece-me que a equipa mais forte, mais personalizada e mais afirmativa é mesmo o FC Porto!!
ResponderEliminarÉ essa capacidade de Pinto da Costa em perante adversidades e saídas de jogadores fundamentais para a equipa, conseguir sempre construir equipas fortes tanto a nível interno como a nível europeu...
Este ano, acho que podemos ir longe na Liga dos Campeões...no campeonato temos de ter cuidado com o Braga e com o Sporting, de resto, parecem-me ser tudo equipas para lutar por objectivos inferiores... :)
Rui Pedro e Fábio ilibados
ResponderEliminarhttp://oantilampiao.blogspot.com/2007/08/desconcelho-de-disciplina.html
Paulo Pereira: Pois, Deus queira q sim, q possamos todos juntos festejar mais momentos de glória Europeia... Todos juntos, Principalmente a fantástica malta do blog do BLUE BOY...
ResponderEliminar"E todos juntos, todos mão na mão
Todos gritando viva o Campeão
E todos juntos sempre
É sempre uma festa"
:)
RCBC: Só falas do Braga e sporting. Não estás a ser mauzinho com os lampiões?:)
Caro Lucho
ResponderEliminarSe o FC Porto jogou e ganhou na pré-época a uma equipa chamada SC IRENE, meu caro amigo, também pode ganhar sem dificuldade a uns indivíduos vestidos de cor-de-rosa... :)
O árbitro Bruno Paixão, da AF Setúbal, foi hoje nomeado pelo Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol para dirigir a partida da Supertaça Cândido de Oliveira 2007, entre o FC Porto e o Sporting, sábado, pelas 21h00, no Estádio Municipal de Leiria.
ResponderEliminarMais uma bomba!
:) estiveste bem RCBC :)
ResponderEliminarbruno paixão? o de campomaior? Estão a brincar... Só pode...
Estilhaço:
ResponderEliminarA tap já pediu desculpas formais.
Isto é um espectáculo.
ResponderEliminarÉ a Mizé e os seus capangas nas férias.
São as fugas de informação para o sr. Manha.
O Sr. Ferreira, o Lucilio e o Pedro Henriques a apitarem os jogos mesmo amigáveis (pudera, estadia em hotel 5 estrelas, bem tratadinhos e bom sol)
O rapto pelos terroristas da TAP para Lisboa.
E agora Bruno Paixão.
É brutttaaaaaaaaaaallllllllll.
Lucho apenas uma correcção.
ResponderEliminarDo texto dizer que compreendo e revejo-me em quase tudo, a correcção é na letra da música
Todos de pé, bandeiraSSS no ar (no plural).
vamos lá a arranjar isso
Abraço
Que é que foi caralho!?com paixão ou sem paixão o que temos que fazer é ser melhores como de costume e ganhar!A dona Maria Zé está de férias a retemperar energias,quando regressar aquilo na camara de lisabon é que vai ser!É um vê se te avias de arquivar processos!
ResponderEliminarola amigos blues;
ResponderEliminaramigo lucho, como sempre ao teu melhor nivel!!! e sempre bom reviver o passado presente!!! obg pela musica , nao qual eu desconheçia por completo!!!parabens
ps:tenham calma que eu ainda estou vivo, nao morri, ausente mas nao morto...eheheheheheheh
aquele abraço blues
Um texto revelador das paixões e alegrias que temos sentido quase ininterruptamente ao longo destes anos... As finais europeias são a glória suprema, a de Sevilha foi a minha maior alegria enquanto portista... Tanta emoção... Outras das minhas maiores recordações eram as tardes a ouvir os relatos da rádio Festival, era ainda uma criança. Lembro-me de uma vitória na Luz por 3-2, com um golo do Timofte em cima dos 90 minutos, os outros golos foram de João Pinto (g.p.) e Kostadinov. É um dos jogos que guardo na memória. Tempos magníficos, tenho saudades daquela época, dos jogos à tarde e ao mesmo tempo, dos relatos do Paulo César Oliveira.
ResponderEliminarMagnifico texto!
ResponderEliminarApenas para dizer que a final de Sevilha, vivida in loco, foi uma das melhores experiências da minha vida!
Desde as filas nas Antas para arranjar bilhetes (14hrs...), passando pela inesquecível viagem pela madrugada do dia 21 Maio 2003, pela festa/nervosismo nas ruas de Sevilha durante a tarde sob um sol de 40 e muitos graus, culminando no jogo, esse inesquecível jogo, em que sofri, sofri, sofri...para depois vibrar intensamente!
Enfim, um dos melhores dias destes meus 28 anos...
Abraço a todos!
Pavlov: já está corrigido, um abraço. O amigo Estilhaço efectuou a correcção.
ResponderEliminarMiau: jÁ andava a estranhar tanto tempo ausente...Estás de férias?
Bruno: tb recordo esses relatos do paulo césar e essa vitória por 3-2 foi na época 91/92 com Carlos Alberto Silva, já lá vão 15 anos...
portista: estive para ir ver esse jogo mas n consegui bilhete... Sevilha foi vivida desde Vila do Conde. Mas foi bom na mesma.
Eu também estive em Sevilha! Não há palavras para aquilo! Já não bastava ser uma final europeia, também tivemos que aguentar um jogo impróprio para cardíacos! Esses abraços a desconhecidos de que fala o Lucho são bem verdade. Quando o Derlei marcou o terceiro, um velhinho que estava na fila da frente vira-se para trás e eu pensei: "É mesmo este com quem vou festejar!" Lindo!
ResponderEliminarTexto fantástico.
ResponderEliminarEu também fui a primeira vez às Antas nesse Porto- Guimarães. Estádio a abarrotar, gente aos empurrões sem lugar...
Memórias mais recentes: nenhum jogo me fez sofrer tanto como a final de Sevilha. Quando o Derlei marcou o 3º dei por mim estava ajoelhado no chão de punhos cerrados. Mais tarde a minha mulher confessou que estava com medo que me desse algum enfarte.
Mesmo, mesmo recente foi a conquista do bi, que vivi no Algarve (de férias) onde quando o Lisandro marca o 2º dei um berro que os tipos que estavam na mesa à minha frente até se assustaram.