Naturalmente, líder!

competição: bwin LIGA 2007/08, 4ª jornada
data: 15.09.2007
local: Estádio do Dragão, Porto
espectadores: 38.519
fc porto: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves e Cech; Lucho «cap», Paulo Assunção (Bolatti, 90m) e Raul Meireles (Leandro Lima, 71m); Tarik (Farias, 46m), Lisandro e Quaresma
golos: Lisandro (56m)

Devido a um compromisso pessoal inadiável, foi-me impossível desta vez marcar presença «in loco» no nosso Palco das Emoções… mas c’um carago, tive a sorte de ter por perto uma tv bem sintonizada na Sporttv na horinha em ponto, o que me permitiu seguir todas as incidências do Dragão ‘ao segundo’.

Vencemos por 1-0 a equipe do Marítimo, que pelo que vi, vai ser uma boa surpresa ao longo deste campeonato, vai uma aposta? também por isso, mas não só, até porque não foi uma exibição portista daquelas de «encher o olho», esta vitória teve um outro sabor bem agradável.

O prof. Jesualdo Ferreira escalou um onze para subir ao relvado com apenas uma alteração em virtude da não convocação do uruguaio Fucile… Marek Cech ocupou o seu lugar. Na baliza, Nuno manteve a titularidade de há 15 dias em Leiria, porque Hélton continua em fase de recuperação.

O jogo iniciou-se e coube ao FC Porto as despesas de jogo, procurando empurrar os maritimistas para a sua defensiva, o que foi acontecendo com naturalidade, não obstante a pouca clarividência ofensiva por parte dos azuis e brancos, que resultava num défice claro de oportunidades de golo. Como prova do bom momento que atravessam, e os 9 ponto em 3 jogos mostravam isso, os maritimistas procuravam aqui e acolá tentar contrariar o controle do FC Porto, também, diga-se de passagem, sem importunar a baliza à guarda de Nuno.

O jogo foi sendo jogado sempre com um sinal dos da casa, mas claramente, e à excepção de Tarik que teve 2 oportunidades soberanas nesta fase para poder inaugurar o marcador, havia muito esforço e suor em campo, mas muito pouco perigo para a baliza dos madeirenses, até que chegou o intervalo.

Na entrada para a 2ª parte, Tarik voltou, o que já começa a ser uma imagem de marca dos jogos, a dar o seu lugar para a entrada de um reforço ofensivo dos azuis-e-brancos, neste jogo, coube a Farias fazer a sua estreia na liga BWIN, tendo de imediato se posicionado na sua posição natural (ponta de lança), libertando Lisandro para outras tarefas mais laterais, mas sem nunca descurar o apoio muito próximo ao ponta-de-lança.

E foi num dos lances de apoio ao centro do terreno que aos 56 min, Lisandro inaugura o marcador e coloca o resultado em 1-0 para o FC Porto, correspondendo de cabeça na pequena área a um cruzamento de insistência por parte do lateral esquerdo, Marek Cech.

Deduzi que a partir deste momento, o jogo iria abrir mais e as oportunidades começariam a surgir com maior frequência, o que na minha opinião, se revelou uma previsão completamente errada, porque os maritimistas reagiram de imediato e quiçá, trouxeram um equilíbrio ao jogo, tendo num dos lances atacantes, proporcionado a Nuno uma excelente defesa para manter inviolada a baliza portista e criado mais um ou outro lance de perigo relativo.

E foi num clima de equilíbrio, sempre com poucas oportunidades de golo que o final do jogo chegou, permitindo desta forma ao FC Porto assumir a liderança isolada da liga BWIN com 12 pontos em 4 jogos só com vitórias... é caso para dizer que o título está cada vez mais perto.

Agora, 3ª feira será um outro jogo (Liverpool), uma outra competição (Liga dos Campeões), mas em que o objectivo é sempre o mesmo de sempre… vencer!

azul + : Lisandro (man of the match), Nuno, Bruno Alves, João Paulo, Lucho e Tarik.

azul - : Quaresma e Bosingwa.

arbitragem: Lucilio ‘calabote’ Baptista esteve estranhamente irreconhecível, não concordam? é que não nos podemos esquecer que afinal, o FC Porto lá conseguiu vencer e conquistar os 3 pontos, o que em abono da verdade, com este ‘calabote’ costuma ser coisa rarissima. Beneficio da dúvida para alguns ‘pequenos’ excessos de Bosingwa que com o ‘calabote’ de serviço ao apitoBermelho, bem que poderiam ter saído caro, muito caro ao próprio.