Quando a mais ou menos 25 anos atrás «homens feitos» me perguntavam: "Mas do Porto, Porquê?!!", a resposta andava habitualmente num "porque Jogam com amor a camisola". E isto era suficiente para obter uma silenciosa concordância ou um cochichar entre dentes de que "lá nisso o miúdo tem razão". Com 11 anos em 87, ainda hoje provoca um arrepio na espinha de recordar, sentado naquele banco de cozinha, o meu Porto dava-me o que nunca ousara sentir, nem sequer sonhar.
Hoje, perante as evidencias, o "porquê?!!" deixou de ser colocado e deixei de ver tal espanto. São sinais dos tempos...
Ser Portista é de facto uma bênção! E em casos como o meu, abaixo da zona norte onde de facto somos a minoria, mais que uma bênção é sentir-se privilegiado. É o abanar do marasmo, uma espécie de atitude de revolta, a expansão da luta em contra-corrente, o sorriso aberto quando descobrimos outro Portista todo contente. E foi por isso que quando o bLuE bOy me endereçou o convite para escrever no Bibó Porto, carago!!, nem pensei duas vezes... ele lá saberá as linhas com que se cose ao chamar um tripeiro maluco como o Mr. para aqui. Para mim é uma honra a oportunidade de privar com todos vós Portistas. Assim supere as expectativas!
_________
O tricampeão está aí. A vencer desde 1893, complicado é segurar a pica lá em cima, diz o Jesualdo e a malta confirma. E eu nem vou começar a agoirar, pois conjugar o verbo complicar quando o sujeito da frase é Jesualdo nas vésperas de uma prova como a do próximo sábado, é brincar com coisas sérias. Vade retro! Professor, é que nem lhe passe pela cabeça. Aquele onze frente a Lázio, Tá bom. Não mexe mais.
O que interessa é que sábado temos umas contas com a lagartagem para ajustar.
Parece que o FC Porto apresenta-se no início desta época aparentemente ainda mais forte não obstante o desfalque que sofreu com as saídas. Resta-nos a incógnita Quaresma por resolver, com um pouco de sorte o Harry Potter seria o "ouro sobre azul" desta equipa, e a imprensa de ontem diz-nos que sim apesar de que nisso, eu cá prefiro ver para crer.
Massimo Moratti do Inter anda com um olho no burro e outro no cigano, com paciência de Chinês lá aguarda pelos saldos de fecho de época de transacções para fazer uma proposta ridícula. Pinto da Costa apostou 40 milhões nele, precisa de o facturar e a coisa começa a entalar. Será melhor segurar o extremo ou vendê-lo ao desbarato? Encaixará o ego de Quaresma neste novo Porto arejado?
Estou em crer que sim. Que o banco foi a melhor pré-época que poderia ter feito. Viram ele, os adeptos que duvidassem e os adversários que afirmassem que o Porto não é Quaresma-dependente. Podem sair ele, Bosingwa ou Assunção, como tantos outros que vimos sair, o clube é que fez deles o que são e não vale a pena isto retorquir. A Matriz está cá, quem duvidar que atente nas golas do Tricampeão. Com o cigano sentado no mocho a equipa cresceu ao deixar de jogar para o número sete. Jesualdo trabalhou o calcanhar de Aquiles que têm sido as bolas paradas. Mais um trunfo poderoso até aqui esbanjado nos pés do cigano de ouro. As ilações são fáceis de tirar. Quaresma com juizinho neste Porto... e sabe-se lá onde podemos parar.
O verdadeiro desafio de Jesualdo e seus pupilos será definitivamente o Europeu. E Porque para os Portistas o limite é o céu, imaginem lá a cara do Platini a entregar a taça ao nosso capitão... Agora acordem, vá! Primeiro temos no sábado uma fruteira para ganhar.
Hoje, perante as evidencias, o "porquê?!!" deixou de ser colocado e deixei de ver tal espanto. São sinais dos tempos...
Ser Portista é de facto uma bênção! E em casos como o meu, abaixo da zona norte onde de facto somos a minoria, mais que uma bênção é sentir-se privilegiado. É o abanar do marasmo, uma espécie de atitude de revolta, a expansão da luta em contra-corrente, o sorriso aberto quando descobrimos outro Portista todo contente. E foi por isso que quando o bLuE bOy me endereçou o convite para escrever no Bibó Porto, carago!!, nem pensei duas vezes... ele lá saberá as linhas com que se cose ao chamar um tripeiro maluco como o Mr. para aqui. Para mim é uma honra a oportunidade de privar com todos vós Portistas. Assim supere as expectativas!
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O tricampeão está aí. A vencer desde 1893, complicado é segurar a pica lá em cima, diz o Jesualdo e a malta confirma. E eu nem vou começar a agoirar, pois conjugar o verbo complicar quando o sujeito da frase é Jesualdo nas vésperas de uma prova como a do próximo sábado, é brincar com coisas sérias. Vade retro! Professor, é que nem lhe passe pela cabeça. Aquele onze frente a Lázio, Tá bom. Não mexe mais.
O que interessa é que sábado temos umas contas com a lagartagem para ajustar.
Parece que o FC Porto apresenta-se no início desta época aparentemente ainda mais forte não obstante o desfalque que sofreu com as saídas. Resta-nos a incógnita Quaresma por resolver, com um pouco de sorte o Harry Potter seria o "ouro sobre azul" desta equipa, e a imprensa de ontem diz-nos que sim apesar de que nisso, eu cá prefiro ver para crer.
Massimo Moratti do Inter anda com um olho no burro e outro no cigano, com paciência de Chinês lá aguarda pelos saldos de fecho de época de transacções para fazer uma proposta ridícula. Pinto da Costa apostou 40 milhões nele, precisa de o facturar e a coisa começa a entalar. Será melhor segurar o extremo ou vendê-lo ao desbarato? Encaixará o ego de Quaresma neste novo Porto arejado?
Estou em crer que sim. Que o banco foi a melhor pré-época que poderia ter feito. Viram ele, os adeptos que duvidassem e os adversários que afirmassem que o Porto não é Quaresma-dependente. Podem sair ele, Bosingwa ou Assunção, como tantos outros que vimos sair, o clube é que fez deles o que são e não vale a pena isto retorquir. A Matriz está cá, quem duvidar que atente nas golas do Tricampeão. Com o cigano sentado no mocho a equipa cresceu ao deixar de jogar para o número sete. Jesualdo trabalhou o calcanhar de Aquiles que têm sido as bolas paradas. Mais um trunfo poderoso até aqui esbanjado nos pés do cigano de ouro. As ilações são fáceis de tirar. Quaresma com juizinho neste Porto... e sabe-se lá onde podemos parar.
O verdadeiro desafio de Jesualdo e seus pupilos será definitivamente o Europeu. E Porque para os Portistas o limite é o céu, imaginem lá a cara do Platini a entregar a taça ao nosso capitão... Agora acordem, vá! Primeiro temos no sábado uma fruteira para ganhar.
MrCosmos:
ResponderEliminarNão podia deixar esta vez de ser o primeiro a comentar esta tua entrada neste neste espaço de discussão do universo FC Porto... e para entrada, nada como ser mesmo à "Dragão"... parabéns, carago!!!
Porque pretendiamos INOVAR na entrada desta nova época desportiva, mas sem nunca mudar o espirito e a real motivação que a todos nós nos motiva a manutenção deste espaço... foi através de uma conjugação de outros factores que se tornou possivel avançar para esta «contratação» que de surpresa nada será, mas sim claramente de uma certeza!!
Se as expectativas já estavam altas, agora ficam ainda mais... mas de «novidades», ainda agora vamos no inicio :D ;)
Bem, MUITA BOA SORTE é o que te desejo / todos desejamos... com as naturais expectativas que essa tua «voz de Dragão» invertebrado, nunca se cale em prol do nosso FC Porto... mas tb deste espaço!
TRIaBrAçO,
ps - quanto ao resto, assino totalmente por baixo a mensagem sobre a tal importância, sim ou não, de Quaresma no plantel... mas mais importante que isso, que a tem a que cada um quiser atribuir, é de facto ir lá sábado e trazer a fruteira... o resto, são conversas para coleccionadores de camisolas dos ídolos (de pés de barro).
Sabem em que canal vai ser transmitido o jogo?
ResponderEliminarSe não for na RTP, estou a ver que vou ter de madrugar para ouvir o relato na Antena 1 .
Boas,
ResponderEliminarMr.Cosmos, bem vindo a este espaço de tertúlia portista. Que este seja o primeiro de muitos artigos...
Efectivamente, os tempos mudaram de forma notável. Em duas décadas, o que antes era visto como capricho ou aberração, hoje é considerado normal. Falo, claro, da benção de ser adepto portista. E que orgulho sinto, quando vejos míudos em idade escolar, no 1º ou 2º ciclo, a dirigirem-se para a escola com a camisola azul e branca vestida, orgulhosamente...
No quotidiano portista, o tema recorrente é Quaresma. Confesso k me sinto intrigado. Ou existe, como no caso Bosingw, um qualquer acordo para a sua saída, ainda mantido secreto, ou não se percebe a redoma onde o colocaram. Quem fica a perder, claro está, é o clube. Esperemos que a resolução do caso esteja para breve.
Sábado é dia de nervosismo e ansiedade. Sinal de que a competição a sério vai começar. Esperemos com uma vitória nossa. Era o início ideal. Ver os adversários a espumarem de frustração, no início de uma época que se anteve difícil.
E o principal desafio, concordo contigo, nem é nacional. É mesmo europeu. Jesualdo tem k acabar com a sua malapata de eliminações precoces. E o Porto, porque não, com a qualidade que tem, chegar à final. Que belo seria. Sobretudo, como dizes, por a Taça nos ser entregue por essa abécula francesa.
Abraço,
Oh Hugo quem ganhou o concurso pra transmitir o jogo da supertaça foi a TVI.....
ResponderEliminarMr. Cosmos....eu quando me perguntavam porque raio era do Andrades...eu respondia porque me dava prazer atentar contra o poderio instalado do poder central...o poder ainda se nota mas de vitoria em vitoria desde de 1893 estamos cada vez mais fortes..hoje ninguem ousa questionar os porques da escolha...sao por demais evidentes....
Sabado começa o frenesim interior entre a razao e o coraçao...ao contrario do deixado nas entrelinha acho que o Onze da Lázio deve sofrer alterações que nao invençoes do nosso Prof. Pardal...
Obs: Não fora o poder central estar ainda instaurado e a trupe que esteve no Jamor estaria concerteza in-loco assistir a Supertaça assim bem fiz eu que vendia a Galaxy...eheheh
Hugo:
ResponderEliminarO jogo dá em Portugal na TVI sábado às 20.45h (Algarve) e para o resto do Mundo passa na RTP Internacional às 20.45, horas Portuguesas.
Mr Cosmos:
ResponderEliminarSejas muito benvindo a este espaço de adoração ao mágico Porto.
Gosto do teu estilo de escrita e nesta tua 1ª crónica, não perdi uma única palavra.
Sobre o Portismo e tal como tu e o Paulo PEReira sempre q vejo uma criança de camisola azul e branca fico com um sorriso que não engana ninguém, o nosso futuro está ali... Aqui na minha terra o FC Porto já é REI. Então na juventude nem se discute.
Sobre a época, pois falta este bico de obra do Quaresma, concordo q a equipa esbanjava as bolas paradas com a ineficácia do Cigano mas tb digo q se ele estiver motivado será sp 1 mais valia.
Enfim, vamos então aguardar pela supertaça, temos 15 trofeus em 29 edições, maioria absoluta. Falta no entanto vergar este gatinho de juba.
Obrigado pela informação.
ResponderEliminarPorreiro dar na RTPi. Pelas 3h45 lá estarei em frente da TV
Hugo, não me digas que estás em Beijing?
ResponderEliminarSejas muito bem vindo :)
ResponderEliminarNão vale é estar quase a vizualizar a cara de enjoado do nosso amici Platini ao entregar-nos a Taça mais desejada e ... puft!!!
olympus: O Hugo está em Macau.
ResponderEliminarEscolhas por
JORGE MAIA (OJOGO)
Tenho a nítida e desconfortável impressão de que vou ser o primeiro a falar sobre arbitragem esta época, pelo menos, se descontarmos as queixas da Telma Monteiro nos Jogos Olímpicos. Não gosto de falar de arbitragem. Acho que, normalmente, a arbitragem tem as costas largas e não passa de uma boa desculpa para as más exibições das piores equipas. A meu favor, sempre posso dizer que o estou a fazer "à priori", embora admita que estas palavras possam ser entendidas como uma forma de pressão sobre a equipa de arbitragem que vai dirigir o jogo da Supertaça. Se me desse essa importância toda - e não dou - admitiria que sim, que são uma forma de pressão, pelo menos no sentido de exigir o máximo a Carlos Xistra e aos seus auxiliares. A Supertaça vale o primeiro troféu da temporada e é um jogo importante, especialmente quando se trata de um clássico, como é caso. Para a disputarem, o FC Porto e o Sporting tiveram de ser as duas melhores equipas da última temporada. Carlos Xistra, em contrapartida, foi o sétimo classificado da última época entre os árbitros do quadro principal. À sua frente, entre outros, ficou Pedro Proença. Claro que Pedro Proença nunca poderia apitar a Supertaça entre o FC Porto e o Sporting depois das queixas dos leões na sequência da derrota no Dragão, no jogo da primeira volta do último campeonato. Em contrapartida, ninguém se lembrou dos erros cometidos por Carlos Xistra no jogo da segunda volta, que o Sporting venceu por 2-0, com o segundo golo a ser ferido de ilegalidade com Vukcevic em fora-de-jogo. Esperemos que o árbitro de Castelo Branco e os seus auxiliares se saiam melhor no próximo jogo, embora isso não impeça que esta seja uma escolha desnecessariamente irresponsável e potencialmente polémica por parte do Conselho de Arbitragem da FFP.
BOA ESCOLHA DO BLOG. O MR BEM DAR UMA VISÃO DIFERENTE DO MUNDO PORTISTA POR TERRAS DE POUCOS ADEPTOS.
ResponderEliminarPARABÉNS MR.
Julgo q o Mr Cosmos é de Porto de Mós. Uma terra simpática (q já visitei 1 vez) com um Castelo Medieval muito bonito.
ResponderEliminarFC Porto vs Sporting
ResponderEliminarConfronto Directo
Total
Jogos: 189
Vitórias do FC Porto: 68 (36%)
Empates: 53 (28%)
Vitórias do Sporting: 68 (36%)
Liga Portuguesa
Jogos: 148
Vitórias do FC Porto: 56 (38%)
Empates: 38 (26%)
Vitórias do Sporting: 54 (36%)
Taça de Portugal
Jogos: 34
Vitórias do FC Porto: 12 (35%)
Empates: 11 (32%)
Vitórias do Sporting: 11 (32%)
Supertaça
Jogos: 7
Vitórias do FC Porto: 0 (0%)
Empates: 4 (57%)
Vitórias do Sporting: 3 (43%)
Campo neutro
Total
Jogos: 14
Vitórias do FC Porto: 2 (14%)
Empates: 7 (50%)
Vitórias do Sporting: 5 (36%)
Taça de Portugal
Jogos: 7
Vitórias do FC Porto: 2 (29%)
Empates: 3 (43%)
Vitórias do Sporting: 2 (29%)
Supertaça
Jogos: 7
Vitórias do FC Porto: 0 (0%)
Empates: 4 (57%)
Vitórias do Sporting: 3 (43%)
Curiosidades:
FC Porto: Maior vitória em casa - Liga Portuguesa - 1935/36 - FC Porto 10-1 Sporting
FC Porto: Maior vitória fora - Taça de Portugal - 1960/61 - Sporting 1-4 FC Porto
FC Porto: Maior vitória fora - Liga Portuguesa - 1972/73 - Sporting 0-3 FC Porto
Sporting: Maior vitória em casa - Liga Portuguesa - 1936/37 - Sporting 9-1 FC Porto
Sporting: Maior vitória fora - Taça de Portugal - 1944/1945 - FC Porto 1-4 Sporting
Sporting: Maior vitória fora - Liga Portuguesa - 1959/60 - FC Porto 1-4 Sporting
Resultado Típico: FC Porto-Sporting (12 Jogos) FC Porto 1-1 Sporting
Resultado Típico: Sporting-FC Porto (10 Jogos) Sporting 0-1 FC Porto
Curiosidades:
FC Porto vs Sporting - 189 Jogos, 68V 53E 68D (Golos: 257-275) (Todos os Jogos)
Média de golos marcados pelo FC Porto: 1,36/J
Média de golos marcados pelo Sporting: 1,46/J
Última Derrota: 2008-05-18 vs Sporting 0-2 (a.p.)
Última Vitória: 2007-08-26 vs Sporting 1-0 (desde então: 2D 0E)
Venceu apenas 1 dos últimos 6 Jogos
Caso para perguntar:
ResponderEliminar- Cadê o espírito olimpico, Telma Monteiro ?!!
Isto faz lembrar o "chamem a polícia..."
Olympus:
ResponderEliminarBelo trabalho.
Estamos empatados então, 68-68...
Vamos Porto, tem mesmo q ser!
Blue Boy,
ResponderEliminarCinco estrelas. Agora, sim. A coisa vai. Assim, tem muito mais piada. Obrigado pela liberação.
Olympus,
Os teus comentários são excelente. Estás a fazer um trabalho sensacional. Imagino o trabalho que deve dar recolher toda essa informação. Cinco estrelas. Parabéns. Mais alguém concorda comigo?
Hurakatai:
ResponderEliminarCompletamente de acordo.
Pessoal, Obrigado pela hospitalidade e bom receber!
ResponderEliminarO Lucho tem razão, sou de Porto de Mós, distrito de Leiria, 32 anitos, produtor videográfico de profissão. Só para complementar as apresentações.
E foi com tremenda satisfação que recebi o desafio de integrar este Painel. O Companheiro bLUE bOY, é que está de parabéns pelo trabalho aqui desenvolvido, ao longo de vários meses que por aqui vinha diariamente, nunca me passou pela ideia o empenho, rigor, gestão e organização que aplica neste espaço. É deveras o que chamaria uma organização e dinâmica À PORTO em todos os sentidos! Agora imaginem a motivação e compensação de integrar uma equipa destas. Parabéns a todos vós, bitateiros residentes ou que já passaram por está casa. E uma saudação especial aos visitantes que elevam a discussão do nosso clube a níveis dignos dos verdadeiros Campeões. Bem hajam!
Treinador do FC Porto: Jesualdo Ferreira
ResponderEliminarTreinador do Sporting: Paulo Bento
Os 6 Jogos entre FC Porto e Sporting com os dois treinadores:
Final da Taça de Portugal 2007/08 - 2008.05.18
FC Porto 0-2 (a.p.) Sporting
Equipa do FC Porto:
Nuno
Fucile - Bruno Alves - Pedro Emanuel - João Paulo
Paulo Assunção
Lucho González - Raúl Meireles
Mariano Gonzalez
Ricardo Quaresma - Lisandro López
Substituições:
Lino substituiu Mariano Gonzalez aos 79'
Kazmierczak substituiu Raúl Meireles aos 104'
Tarik Sektioui substituiu Paulo Assunção aos 112'
Golos:
Sporting - Minuto 111
Sporting - Minuto 112
------------------------------------------------------------
bwin LIGA 2007/2008 - Campeonato - Jornada 17 - 2008.01.27
Sporting 2-0 FC Porto
Equipa do FC Porto:
Helton
Bosingwa - Bruno Alves - Pedro Emanuel - Fucile
Paulo Assunção
Lucho González - Raúl Meireles - Marek Cech
Lisandro López - Ricardo Quaresma
Substituições:
Ernesto Farías substituiu Marek Cech aos 46'
Mariano Gonzalez substituiu Raúl Meireles aos 69'
Hélder Barbosa substituiu Ricardo Quaresma aos 83'
Golos:
Sporting - Minuto 14
Sporting - Minuto 15
------------------------------------------------------------
bwin LIGA 2007/2008 - Campeonato - Jornada 2 - 2007.08.26
FC Porto 1-0 Sporting
Equipa do FC Porto:
Helton
Bosingwa - Bruno Alves - Pedro Emanuel - Fucile
Paulo Assunção
Lucho González - Raúl Meireles
Tarik Sektioui - Lisandro López - Ricardo Quaresma
Substituições:
Hélder Postiga substituiu Tarik Sektioui aos 46'
Mariano Gonzalez substituiu Raúl Meireles aos 66'
Mario Bolatti substituiu aos Lisandro López 85'
Golo:
FC Porto - Minuto 53
------------------------------------------------------------
Supertaça 2006/2007 - Final - 2007.08.11
FC Porto 0-1 Sporting
Equipa do FC Porto:
Helton
Bosingwa - Bruno Alves - Pedro Emanuel - Fucile
Paulo Assunção
Raúl Meireles - Marek Cech
Lisandro López
Adriano - Ricardo Quaresma
Substituições:
Kazmierczak substituiu Marek Cech aos 75'
Mariano Gonzalez substituiu Raúl Meireles aos 78'
Leandro Lima substituiu Paulo Assunção aos 84'
Golo:
Sporting - Minuto 75
------------------------------------------------------------
bwin LIGA 2006/2007 - Campeonato - Jornada 22 - 2007.03.17
FC Porto 0-1 Sporting
Equipa do FC Porto:
Helton
Fucile - Bruno Alves - Pepe - Marek Cech
Paulo Assunção
Lucho González - Raúl Meireles
Alan - Adriano - Ricardo Quaresma
Substituições:
Hélder Postiga substituiu Alan aos 45'
Jorginho substituiu Lucho González aos 73'
Bruno Moraes substituiu aos Adriano 77'
Golo:
Sporting - Minuto 71
------------------------------------------------------------
bwin LIGA 2006/2007 - Campeonato - Jornada 7 - 2006.10.22
Sporting 1-1 FC Porto
Equipa do FC Porto:
Helton
Fucile - Bruno Alves - Pepe - Marek Cech
Paulo Assunção
Lucho González - Raúl Meireles
Lisandro López - Hélder Postiga - Ricardo Quaresma
Substituições:
Jorginho substituiu Paulo Assunção aos 46'
Diogo Valente substituiu Lisandro López aos 70'
Bruno Moraes substituiu Ricardo Quaresma aos 75'
Golos:
Sporting - Minuto 43
FC Porto - Minuto 47
------------------------------------------------------------
Hurakatai e Lucho,
ResponderEliminarObrigado pelas palavras. São mais um estímulo para continuar a colaborar sempre que possível. Espero que todo este manancial de informação seja útil a todos.
Quem corre por gosto não cansa.
obrigado a todos.
Voltando a questão do onze para sábado na super taça.
ResponderEliminarlogicamente o "tá bom, não mexe mais" em relação ao onze contra a Lázio é força de expressão. Anda ali o Mariano que... é pá, pode ser muito bom rapaz, mas e jogar a bola de cabeça levantada? correr 25 metros sem tropeçar? é o mínimo que se exige a um jogador que aspire aquele lugar, né?
O jesualdo pode não ter tido grandes opções até a data, mas parece que o Tarik tá de volta, sempre é para mim melhor, claro, não desfazendo que p-e-r-f-e-i-t-o, p-e-r-f-e-i-t-o é o Quaresma. Agora se este entrar no sábado (coisa que eu duvido) que seja sinal que fica, senão, tenho pena, guardarei dele dos bailados mais bonitos que ví pelo Dragão, mas, a dança continua. E recomenda-se.
A Supertaça é para ganhar. Ponto final. Tem k ser. Preciso disso:)
ResponderEliminarNão é k ontem fui a um aniversário, de um afilhado, e acabei envolvido numa acesa discssão com 2 FILHOS DA PUTA ENCARNADOS k estavam lá também...
Caramba, fartei-me ao 2º remoque de que o Boavista era o bode expiatório, etc e tal, e k ao Porto nada acontecia. O sangue começou a ferver e não resisti a uma valente ensaboadela de Apitou Dourado e ramificações, com argumentação sustentável aos palôncios k estavam arvorados em virgns ofendidas...
Dasse, tou farto dessa gentalha de merda, k construiu um palmarés à pala de magigâncias pouco claras, com casos de corrupção nunca investigados,e depois ainda se armam em pretensos paladinos da ética. Ficou um ambiente da treta, no aniversário, mas quero mesmo é k isso se f***. Como disse no regresso à minha mulher: "Metem-se com o Porto, tão fodidos!"
Por isso, é PARA GANHAR. QUERO VÊ-LOS A ESPUMAR DE RAIVA!
Um abraço de boas vindas ao "mrCosmos" e o desejo que continue assim, com muita qualidade.
ResponderEliminarUma palavra de felicitações também para o "Olympus" que nos tem enchido o blogue de informação já embalada e que nem me passaria pela cabeça tentar reunir...
Parafraseando o Blue...Um TriAbraço!
Viva !
ResponderEliminarParabéns pelo texto que gostei. O Quaresma está como o Gouvou para o Lyon. Diz que sai etc e tal e acaba sempre por não sair. Vamos esperar.
Quem deve andar às aranhas, por assim escrever, é o treinador Jesualdo Ferreira. Não deve ser fácil esquematizar e programar um onze sem certezas.
Concordo que o desafio é a Liga dos Campeões. Mas vamos ser pacientes e esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
É bom saber que a rtpi dá o jogo de sábado. Obrigado Lucho pela informação. Eu , não sei porquê, não consigo ler os progamas dos dias seguintes desde há alguns tempos, no site da rtpi. Só o do dia. O link não funciona. Creio que o problema vem do meu fornecedor de acesso.
Parabéns mais uma vez a Olimpus ( acho que ontem escrevi Olimpius mas foi sem qualquer ofensa ). É um trabalho colossal que, quanto a mim, deveria ser conservado.
No que diz respeito a Tarik, penso que é uma mais valia. Não para uns 90 minutos. É um bom joker quanto a mim.
E Viva o Porto !
Ah grande Paulo Pereira, é assim mesmo!! Valente!! Eu tb nunca me deixo ficar. Falem mal do Porto ou de PdC q levam logo cmg, aliás os q me conhecem e n são azuis nem falam de bola cmg:)
ResponderEliminarBoa tarde a todos!
ResponderEliminarSou amigo de longa data do Lucho e ando afastado da blogosfera há algum tempo.
Reencontro neste Bibó Porto um espaço que me enche as medidas: boas crónicas, bem escritas,...
Muito bom. Parabéns.
Ao ler o post do Paulo Pereira, relembrei-me de algumas chatices que já tive (até familiares), mas como ele, eu não sou tipo de me calar...
Abraço a todos e no Sábado até os comemos, carago
Um resumo da história do FC Porto para aqueles que ainda desconhecem:
ResponderEliminarO FC Porto foi fundado no dia 28 de Setembro de 1893 por António Nicolau d'Almeida, um comerciante de vinho do Porto que descobriu o futebol nas suas viagens a Inglaterra. A fundação do Foot-ball Club do Porto foi notícia nos jornais da época, e o evento mais significativo desta primeira e breve existência do clube foi uma partida contra o Club Lisbonense, com o alto patrocínio do Rei D. Carlos, disputada no Porto no dia 2 de Março de 1894 e na qual cada clube representou a sua cidade. Contudo, poucos dias depois da partida ouvir-se-ia falar do FC Porto pela última vez no século XIX; António Nicolau d'Almeida acedeu ao pedido da futura esposa, que considerava o futebol uma modalidade demasiado violenta, e afastou-se do clube, que entrou num período de letargia.
Em 1906 José Monteiro da Costa regressou de Inglaterra fascinado pelo mesmo desporto que encantara o seu amigo há mais de uma década e resolveu criar uma equipa de futebol. Foi então que António Nicolau d'Almeida lhe falou do projecto que iniciara em 1893, e José Monteiro da Costa não hesitou. Membro de uma associação denominada Grupo do Destino, sugeriu aos seus colegas que embarcassem com ele na aventura, ao que a maioria acedeu. Terminava o Grupo do Destino e renascia o FC Porto, em Agosto de 1906, assumindo desde logo uma faceta de clube eclético, no qual se praticavam também atletismo, boxe, cricket, halterofilismo, pólo aquático e natação.
O seu primeiro campo, o Campo da Rua da Rainha (que data do ano de refundação do clube), foi o primeiro campo relvado em Portugal. O FC Porto foi pioneiro também na internacionalização: foi a primeira equipa portuguesa a receber um conjunto estrangeiro (o Real Fortuna de Vigo, em 1907) e a primeira equipa a deslocar-se ao estrangeiro (a Vigo, em 1908). O primeiro título oficial do palmarés portista surge em 1912: é a Taça José Monteiro da Costa, o Campeonato do Norte de Portugal (de futebol), criado em homenagem ao fundador do FC Porto.
Ainda que forçada (pela construção de uma fábrica no espaço do antigo recinto), a mudança para o Campo da Constituição em 1912 correspondeu a uma significativa melhoria das instalações. Simultaneamente, o FC Porto crescia a nível desportivo, tendo vencido a primeira prova de âmbito nacional na história do futebol português: o Campeonato de Portugal de 1922. Nesse mesmo ano, o futebolista Simplício, também artista gráfico, conjugou o antigo símbolo do FC Porto com as armas da cidade do Porto, dando origem ao actual emblema do clube, datando da mesma altura o Hino do FC Porto, com letra de Heitor Campos Monteiro e música do Maestro António Figueiredo e Melo. O constante aumento do número de sócios e a introdução de novas modalidades (ginástica em 1910, basquetebol e hóquei em campo em 1926, rugby em 1928, andebol de onze em 1932 e ténis de mesa em 1937) contribuíam também para o crescimento do clube.
Em meados dos anos trinta o FC Porto conhecia uma dimensão tal que o Campo da Constituição já parecia pequeno demais - começaram então os planos para a construção de um novo estádio. Como este demoraria década e meia a surgir, foi necessário procurar uma solução temporária, passando o FC Porto a jogar alguns jogos no campo emprestado do Sport Progresso (Ameal) ou do Académico (Estádio do Lima).
Em 1945 o FC Porto tinha cerca de 8.000 sócios e o alargamento a novas modalidades prosseguia: bilhar e pesca desportiva em 1940, voleibol em 1943, ciclismo em 1945, campismo em 1951 e hóquei em patins em 1955. Entretanto, a equipa de futebol passava 15 anos sem títulos, entre 1941 e 1955; eram as outras modalidades, nomeadamente o andebol de onze e o ciclismo, que se encarregavam de ir aumentando o palmarés do clube. O futebol, porém, mesmo não vencendo competições oficiais, foi responsável pela mais significativa adição à sala de troféus do FC Porto na altura: em 1948 venceu o Arsenal, considerada a melhor equipa do mundo, no Estádio do Lima. Apesar de ter sido apenas um amigável, sócios e notáveis ofereceram ao clube um troféu com mais de 300 quilos, 130 dos quais em prata maciça.
O ansiado novo estádio foi inaugurado em 1952. Chamava-se Estádio do Futebol Clube do Porto, mas ficou para a história como Estádio das Antas. Inicialmente apenas um estádio, foi-se transformando ao longo dos anos num verdadeiro complexo desportivo, com a construção de uma piscina, dois pavilhões e outras instalações essenciais à prática das várias modalidades do clube.
O bom período que permitiu a quebra do jejum em 1956 (e logo com uma dobradinha, a primeira) e a conquista do título de 1959 foi sol de pouca dura para o futebol portista: avizinhava-se novo período negro, desta vez de 18 épocas. Mais uma vez, foram sobretudo o andebol (de onze e agora também de sete) e o ciclismo a trazer alegrias aos adeptos. Nos anos 60 a actividade foi alargada aos desportos motorizados em 1960 e ao xadrez em 1967.
O afastamento dos títulos no futebol seria quebrado em 1978 pelo treinador José Maria Pedroto, "o Mestre", com Jorge Nuno Pinto da Costa como chefe do departamento de futebol e Américo de Sá na presidência. No ano seguinte, uma nota negativa: depois do ténis, do rugby e do pólo aquático terem ficado pelo caminho, o andebol de onze cessa a actividade no clube; foram 28 títulos nacionais em 40 edições do campeonato, uma existência gloriosa de uma modalidade que praticamente não deixa rasto em Portugal nos dias de hoje.
Em 1982 Jorge Nuno Pinto da Costa sobe à presidência do FC Porto, marcando uma viragem definitiva na história do clube. Em termos desportivos, o FC Porto conquista nesse mesmo ano o seu primeiro título internacional: a Taça das Taças de hóquei em patins. Dois anos depois, chega à final da mesma competição em futebol, que perde contra a Juventus. O hóquei em patins, que até 1982 não contava com qualquer título - nacional ou internacional - fez da Taça das Taças o primeiro passo de uma caminhada rumo ao topo em Portugal e no Mundo. Volta a vencer a Taça das Taças em 1983, conquista um pentacampeonato entre 1982 e 1987 e sagra-se campeão da Europa em 1986 e em 1990. No atletismo, Aurora Cunha soma títulos, sagrando-se tricampeã do mundo de estrada (1984/85/86). Em 1987 veio a glória no futebol, com a vitória na Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Viena, contra o Bayern de Munique, com um inesquecível golo de calcanhar de Rabah Madjer), na Taça Intercontinental (contra o Peñarol de Montevideu) e na Supertaça Europeia (contra o Ajax). Também a nível interno o FC Porto começava a desenhar um domínio que se prolonga até aos dias de hoje.
Mas o crescimento do clube revelava-se também sob outras formas, como a criação da Loja Azul (1983), da Revista Dragões (1985) e da secção de desporto adaptado (1986), e ainda o rebaixamento do relvado do Estádio das Antas (1986), aumentando significativamente a sua capacidade (o que já havia sucedido em 1976 aquando da construção das bancadas da maratona). Nessa altura o número de sócios já ultrapassava os 50.000. Contudo, outras duas modalidades são extintas nessa mesma década - o ciclismo e o hóquei em campo, respectivamente em 1983 e 1989.
A nível institucional, o clube sofreu fortes transformações nos anos 90 com a criação da FC Porto, Futebol, SAD, e da FC Porto, Basquetebol, SAD, sociedades comerciais que passaram a gerir o futebol e o basquetebol do clube, respectivamente. Foram ainda criadas a PortoSeguro, a PortoComercial e a PortoMultimédia, embora em termos desportivos mais três modalidades tenham sido abandonadas: voleibol (1991), ténis de mesa (1995) e xadrez (1998).
Os anos 90 foram de sucesso sobretudo para a equipa de futebol, que foi campeã oito vezes, cinco delas consecutivas (o histórico Penta, nunca atingido no futebol português). O FC Porto esteve também em evidência no hóquei em patins (inclusivé a nível internacional, conquistando duas Taças CERS), no basquetebol, na natação e no boxe. Em 1995 o FC Porto ultrapassou a marca dos 100.000 sócios e no ano seguinte, pela primeira vez, uma atleta do FC Porto conquistou uma medalha olímpica: Fernanda Ribeiro venceu os 10.000 metros e trouxe o ouro de Atlanta (quatro anos depois traria o bronze de Sydney). Em andebol, o FC Porto reconquistou em 1999 o título de campeão nacional que fugia há 30 anos. Aliás, 1999, além de ter sido o ano do Penta, marcou uma época perfeita para o clube, que foi campeão nas quatro modalidades mais importantes no panorama desportivo português: o futebol, o hóquei em patins, o andebol e o basquetebol.
No século XXI José Mourinho chegou às Antas, e foi com ele que a equipa de futebol do FC Porto regressou aos títulos internacionais, conquistando a Taça UEFA em 2002/03 e a Liga dos Campeões em 2003/04 - época em que o FC Porto voltou a lograr o pleno nacional, sagrando-se campeão nas quatro modalidades principais. No mesmo ano, já com Victor Fernandez, a Taça Intercontinental seria acrescentada ao palmarés portista.
Entretanto, em 2002 havia sido inaugurado o Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, pela Fundação PortoGaia (criada pelo FC Porto e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia), e em 2003 o Estádio do Dragão, da responsabilidade de mais uma empresa do grupo FC Porto, a PortoEstádio. As modalidades, que jogam em casa emprestada desde que, em 2001, o Pavilhão Américo de Sá e as piscinas do complexo das Antas foram demolidos, aguardam ainda pelo pavilhão que surgirá junto ao actual estádio, que terá o nome de Dragãozinho. O Presidente Pinto da Costa já lançou a primeira pedra deste novo pavilhão, precisamente no dia em que foi reconduzido para mais um mandato à frente dos destinos do Clube e no dia em que o Porto se sagrou Bi-Campeão Nacional de Futebol, num jogo em casa frente ao Desportivo das Aves. Jesualdo Ferreira, treinador dos azuis e brancos, sagrou-se, assim, campeão nacional pela primeira vez, à imagem do que tinha acontecido na temporada transacta com o holandês Co Adriaanse.
André, saudades.
ResponderEliminarBons tempos no Minho. Espero q esteja tudo bem ctg. Um abraço para ti.
Um pouco de história. Porque antes éramos "Andrades".
ResponderEliminarEm 1937, o F.C. Porto alugou para os jogos grandes, o campo do Ameal, um dos melhores estádios de Portugal, que chegou mesmo a receber alguns encontros da selecção nacional. Mas o Sport Progresso, arrendatário do terreno, reclamou em tribunal por alegadas falhas no pagamento.
Os portistas passaram então a jogar no campo do Lima, que era utilizado pelo Académico e cujo aluguer era considerado exorbitante pelos sócios dos «azuis e bancos». Os três clubes envolveram-se numa «guerra de comunicados», que culminou numa série de acontecimentos estranhos: um incêndio destruiu parcialmente as bancadas da Constituição; e as do Ameal foram destruídas a camartelo. Houve quem atribuísse essa demolição ao senhorio, alegadamente portista e que teria pensado que assim poderia mais facilmente vender o campo do Ameal ao seu clube do coração. Houve quem nunca perdoasse ao senhor Andrade tal gesto e por isso os simpatizantes dos «azuis e brancos» começaram a ser conhecidos por «andrades». Actualmente nada mais resta do Estádio do Amial (até o nome se transformou, com o e a converter-se em i). Os terrenos juntos à Via de Cintura Interna, a VCI, deram lugar a habitações, respondendo assim ao crescimento da cidade. O espaço que em tempos foi ocupado pelo campo e pelas bancadas tem agora vivendas construídas nos anos 60 e alguns prédios mais recentes, mesmo ao lado do Colégio Luso-Francês.
Viva !
ResponderEliminarMrCosmos, pareceu-me tão evidente que esqueci de escrever :Muito Bem Vindo !
Olimpus,nasci mesmo ao lado do Campo da Constituição. Tive um tio que foi jogador de hoquei em campo pelo Porto. Ora, mas talvez me engane, creio que o hoquei em campo acabou no final da década 60.
Corrija-me se estiver enganado. Agradeço.
E Viva o Porto
Encontrei este texto. Achei interessante. Um retrato social do FC Porto e seus adeptos. O que acham?
ResponderEliminar«Habitual a referência, mesmo nos meios jornalisticos ligados ao futebol, o denominado estilo de jogo «à Porto».
Uma forma de jogar caracterizada pela disciplina, pela organização rigorosa, em que o espectáculo é subordinado ao resultado, e que corresponde a toda uma maneira de estar e ser em que os habitantes do Porto se reconhecem, fazendo parte de uma representação social mais vasta, ligada à autovisão dos habitantes da cidade como esforçados, trabalhadores, sérios e leais.
É conhecido, aliás, o velho ditado que diz: «Em Lisboa as pessoas divertem-se, em Coimbra estudam, em Braga rezam e no Porto trabalham.»
A disciplina, a organização e o trabalho árduo, que caracterizam o estereótipo ideal do estilo de jogo da equipa, parecem estar ligados a este culto do trabalho e esforço, mas também ao modo como os adeptos do FC Porto vivem os resultados e o quotidiano da sua equipa, e à transcendência com que estes são encarados. Para os adeptos o importante é a vitória do clube, quase a qualquer preço, surgindo o desporto ou o espectáculo como algo perfeitamente secundário. Os adeptos do FC Porto são considerados geralmente como os mais «fanáticos» em Portugal. E provavelmente isto acontece porque atribuem uma dramática importância ao comportamento e resultados da equipa. Este apoio tão exigente e inquieto, mas sempre tão intenso, resultará provavelmente do dramatismo com que vivem os jogos da sua equipa, verdadeiras questões de «vida e morte».
Extremamente original e significativa é a forma de comemoração dos grandes feitos do clube. A romaria ou festa popular que abrange e envolve toda a cidade do Porto é bastante reveladora da identificação quase total entre cidade e clube. A congratulação com a vitória, a constante insistência na sua importância, extensão e significado, fazem parte de um processo de autovalorlzação dessa identidade local, de afirmação da sua superioridade.
O facto de na essência desta forma de celebração estar uma tradição da cidade, elemento importante da sua cultura particular, ou seja, a festa popular nas ruas da cidade (veja-se o caso da noite de S. João), enquadra-se no carácter local da identificação colectiva com o clube de futebol. A estas celebrações, que possuem também elementos ou traços ritualizados, não faltam o sarcasmo e ironia para com os rivais vencidos, nem as práticas destinadas a humilhar e estigmatizar os adversários, destacando-se a intervenção do elemento «carnavalesco», que assume no caso dos adeptos do FC Porto caracteristicas próprias, como é o caso do «enterro» do adversário, que toma muitas vezes a forma de uma «procissão» de onze burros vestidos com camisolas do Benfica ou do Sporting.
A «mística»: de «andrades» a «dragões»
Se entre os adeptos do FC Porto existe uma afeição especial pelos jogadores que se entregam corajosa e totalmente ao jogo, na defesa das cores do clube, principalmente aqueles que foram formados nas suas escolas, isto acontece provavelmente porque estes são vistos como os que melhor podem prolongar o estilo de jogo da equipa, por um lado, e assumir também para si os significados e sentidos atribuidos ao jogo e ao clube pelo adepto (os casos de, por exemplo, Hernâni, Fernando Gomes, João Pinto, Vítor Baía ou Jorge Costa). Isto está possivelmente ligado à muito divulgada «mística especial» do FC Porto, criada nos últimos anos, e que se reporta directamente à oposição, desportivamente conseguida, aos clubes de Lisboa.
No entanto, é importante recordar que na história do FC Porto, desde os seus primórdios, sempre tiveram papel crucial futebolistas estrangeiros, começando pelo guarda-redes, e depois treinador. Siska (anos 2O e 30), passando mais tarde pelo técnico brasileiro «Yustrich» (anos 50) que devolve ao clube as vitórias, e terminando em Rabah Madjer, o herói de Viena, em 1987.
Tal como acontece com qualquer clube, a história do FC Porto é marcada por períodos (ou ciclos) de sucesso, alternados com outros bem menos felizes. A conquista dos mais importantes títulos do futebol europeu e mundial, em 1987 e 1988, materializou a chegada de um sucesso inédito e surpreendente, até porque foi alcançado após anos consecutivos marcados por desaires e frustações, nomeadamente nas décadas de 60 e 70, que eram sentidos como injustos e provocados por uma situação de discriminação regional. Qualquer adepto, mesmo entre os mais novos, conhece esta transformação radical na vida do clube.
No entanto, é importante lembrar que o FC Porto foi o primeiro clube português bem-sucedido na compita nacional, ao vencer as
edições inaugurais de todas as «provas de regularidade»: 1922 - Campeonato de Portugal, 1934 – Liga, 1939 – I Divisão. Depois a década de 40 trouxe o reinado dos «Cinco Violinos» no Sporting e os portistas passaram a ter que aceitar a superioridade dos «grandes» da capital. Sendo o FC Porto encarado como grande representante da luta e resistência perante as supostas injustiças de que a Cidade Invicta, e por arrastamento o clube, são vítimas, não surpreende que esta inferioridade tenha sido especialmente penosa.
Pelo mesmo motivo, os principais protagonistas da resistência perante Lisboa e o seu poder no futebol (e não só…) fazem obviamente parte da hist6ria do clube como uma espécie de heróis. O treinador Pedroto e o presidente Pinto da Costa são exemplo disso. Estão entre os maiores símbolos humanos do clube porque conseguiram inverter a tendência geral da sua história, transformando-o em vitorioso e conhecido internacionalmente (a famosa e simbólica transformação de «andrades» em «dragões»), utilizando exactamente uma política de oposição aberta, de conflito até, em relação às identidades «inimigas», consideradas genericamente como o «poder de Lisboa» pelos adeptos do FC Porto.»
Extracto de «A Paixão do Povo - História do Futebol em Portugal», de João Nuno Coelho e Francisco Pinheiro (2002).
Jorge Nuno Pinto da Costa é o presidente do Futebol Clube do Porto desde 1982, sendo considerado o grande responsável pelos êxitos nacionais e internacionais do clube desde então.
ResponderEliminarBiografia
Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa nasceu no Porto a 28 de Dezembro de 1937. Do casamento de José Alexandrino Teixeira da Costa e Maria Elisa Bessa Lima de Amorim Pinto, que acabariam por divorciar-se poucos anos depois, nasceram outros quatro filhos: José Eduardo, Maria Alice, António Manuel e Eduarda. Jorge Nuno faz a escola primária no colégio Almeida Garrett, tendo simultaneamente aulas particulares de Inglês e Francês. Aos 10 anos vai estudar para o Instituto Nun'Álvares, mais conhecido por Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso, um colégio jesuíta onde estudam os filhos das melhores famílias da região. De regresso ao Porto, consegue o seu primeiro emprego aos 19 anos no Banco Português do Atlântico, onde foi colega de Artur Santos Silva. É mais ou menos por essa altura que inicia a sua ligação ao FC Porto como dirigente, mantendo contudo o seu emprego no banco e trabalhando mais tarde como vendedor de tintas e resinas, até passar a dedicar-se a tempo inteiro ao dirigismo. Publicou em 2005 a sua autobiografia, Largos Dias Têm Cem Anos, com prefácio de Lennart Johansson, presidente da UEFA entre 1990 e 2007.
Vida pessoal
Ao regressar ao Porto após vários anos no colégio em Santo Tirso, Pinto da Costa reencontra a filha de um amigo da família com quem convivera na infância, Manuela Carmona, e apaixona-se. Após vários anos de namoro, Manuela é convidada para trabalhar na Alemanha, onde consegue também um emprego para o namorado. Pinto da Costa, não querendo afastar-se do FC Porto, recusa a proposta e pede a namorada em casamento. Casam em Abril de 1964 e o primeiro e único filho do casal, Alexandre, nasce em 1967. Em 1985 Pinto da Costa conhece e apaixona-se por Filomena Morais, e em 1987 nasce da união a sua segunda filha, Joana. Já no século XXI separa-se de Filomena, assumindo o namoro com Carolina Salgado, que viria a terminar em 2005. Após uma separação conturbada de Carolina Salgado, em Outubro de 2007 Pinto da Costa volta a casar com a sua segunda mulher, Filomena.
Ligação ao FC Porto
De adepto a director
É por influência do tio Armando Pinto, entusiasta de futebol que fora presidente do Famalicão, que Jorge Nuno Pinto da Costa começa a interessar-se por futebol. É o tio quem paga os ingressos do FC Porto x Sporting de Braga, o primeiro jogo a que Jorge Nuno, com 8 anos, assiste no Campo da Constituição, na companhia do seu irmão José Eduardo. Desde então não mais se desligou do clube, nem mesmo quando se encontrava longe do Porto, procurando sempre que possível ouvir o relato das partidas. Quando completa 16 anos, em Dezembro de 1953, a avó materna inscreve-o como sócio do FC Porto.
Após o regresso ao Porto, Jorge Nuno acompanha religiosamente os jogos do clube, sobretudo de futebol e hóquei em patins. Com cerca de 20 anos, é convidado pelo responsável pela secção de hóquei em patins para ocupar o lugar de vogal, e aceita. Em 1962 passaria a chefe de secção, cargo que viria a acumular com o de chefe da secção de hóquei em campo. Em 1967 passa a ser também chefe da secção de boxe, onde conhece Reinaldo Teles, na altura atleta da modalidade.
Em 1969, é convidado por Afonso Pinto de Magalhães a integrar a sua lista para as eleições desse ano como director das modalidades amadoras. Assim, Pinto da Costa assume pela primeira vez um cargo eleito no FC Porto, de 1969 a 1971. No final desse período, apesar de ter sido convidado por Américo de Sá a candidatar-se com ele, recusou o convite por considerar que o novo candidato deveria apresentar-se às urnas com uma lista totalmente renovada.
Em 1976, em conversa com um grupo de amigos e apesar de não se encontrar a desempenhar funções no FC Porto, alguns deles - boavisteiros - provocavam Pinto da Costa por o seu clube ter deixado que o futebolista Amarildo, praticamente contratado, "fugisse" para o Boavista. Em resposta, Pinto da Costa disse apenas que "largos dias têm cem anos", decidindo nesse preciso momento - soube-se mais tarde, aquando da publicação da sua autobiografia - regressar ao dirigismo desportivo. Conversou com o presidente Américo de Sá e comprometeu-se a fazer parte da sua lista nas eleições seguintes como director do departamento de futebol.
Ainda antes das eleições, acertou com José Maria Pedroto, treinador do Boavista, o seu regresso ao FC Porto, onde já havia sido jogador e treinador. Em Maio desse mesmo ano, Pinto da Costa volta a ser dirigente do FC Porto. É com Américo de Sá como presidente, Pinto da Costa como director do futebol e Pedroto como treinador que o FC Porto consegue quebrar, em 1977-78, o jejum de 19 anos sem vencer um campeonato nacional. Apesar disso, o final da década de 70 é um período conturbado para o FC Porto, e Pinto da Costa e Pedroto acabam por deixar o clube em 1980.
A presidência
Em Dezembro de 1981 as coisas continuam a correr mal ao FC Porto, e é então que um grupo de sócios se une com o objectivo de convencer Pinto da Costa a candidatar-se à presidência do clube. O "sim" demora a surgir, mas perante a insistência dos sócios Pinto da Costa acaba por aceitar, convidando Pedroto para voltar a treinar a equipa principal. Candidatando-se em lista única, Jorge Nuno Pinto da Costa vence as eleições de 17 de Abril de 1982, tornando-se o 33º presidente do FC Porto (ver a cronologia de presidentes do FC Porto no artigo relativo ao clube).
No mesmo ano, o hóquei em patins do clube, que não havia vencido qualquer título desde a sua implementação em 1955, vence a Taça das Taças, arrancando para um período de ouro que se prolonga até aos dias de hoje. Em 1984, o FC Porto chega à sua primeira final Europeia de futebol, na Taça das Taças, contra a Juventus, da qual sai derrotado por 2-1. Em 1987 vence a Taça dos Clubes Campeões Europeus e a Taça Intercontinental, e depois a Supertaça Europeia relativa à mesma época, já no início de 1988. A década de 90 seria gloriosa para o futebol portista graças à conquista de oito campeonatos, cinco deles consecutivamente - o Penta, feito inédito no futebol português. Já no século XXI o clube azul e branco aumentaria o seu palmarés internacional, vencendo a Taça UEFA em 2003 e a Liga dos Campeões em 2004 sob o comando de José Mourinho e a Taça Intercontinental do mesmo ano já com Victor Fernandez.
PortoMaravilha,
ResponderEliminarEm 1975/76, o FC do Porto conquistou o seu último campeonato em hóquei em campo.
Ainda não descobri em que ano a modalidade foi extinta.
Hóquei em campo extinguiu em 1989.
ResponderEliminarOlympus e PortoMaravilha:
ResponderEliminarO hóquei em campo foi extinto no FC Porto em 1989.
Olympus:
Brilhante, o texto sobre o «retrato social do FC Porto e seus adeptos».
:) já cheguei atrasado
ResponderEliminarMais um extracto.
ResponderEliminarO FC Porto, originalmente fundado em 1893, mas cuja vida regular se inicia em 1906, sempre «catalisou» poderosamente uma identidade social iminentemente local: a cidade e a região a que pertence.
Significativo, ainda, é o facto de cronicamente se apresentar como principal presentante de uma identidade marcada por uma auto-imagem baseada em representações sociais que afirmam a injustiça e a discriminação de que a mesma se sente vítima, provocando uma situação de confronto regionalista de que o clube é o mais importante símbolo. A isto não será estranho, com certeza, a situação histórica do Porto como segunda cidade do país.
O caso do FC Porto, e dos seus adeptos, é particularmente feliz no que toca à relação entre a identidade local e a paixão pelo futebol, ao demonstrar como o jogo e a equipa de futebol surgem como ocasião é motivo privilegiado para afirmar os principais valores do colectivo e a sua identidade própria.
O futebol, como qualquer facto cultural, é apropriado de diferentes formas consoante os contextos sociais. É sentido e significa coisas diferentes em locais diversos. Por isso os clubes de futebol são diferentes uns dos outros; possuem culturas distintas. São os elementos-tipo dessa cultura do clube de futebol que aqui se pretende categorizar, com referência ao caso da identidade «portista».
Contra Lisboa
Algumas das principais auto-representações da comunidade em que se insere transformam o FC Porto numa identidade de resistência ao que é considerado como o poder centralista no país. O futebol parece constituir o mais poderoso instrumento desse descontentamento expresso. Entre os habitantes da cidade, o campo desportivo foi sempre encarado como terreno propício à expressão do sentimento (mais vasto) de discriminação e injustiça, relativamence à capital, de que sempre se sentiram vítimas, contribuindo para o agravamento desse sentimento o facto dos resultados obtidos, até aos anos 80, serem nitidamente inferiores aos dois principais «rivais» de Lisboa (apenas cinco titulos nacionais contra 23 do Benfica e 15 do Sporting).
Não admira, pois, que os resultados da equipa sempre tenham sido vividos e sentidos como muito significativos e fundamentais pelos adeptos do cIube. As vitórias servem para afirmar a identidade de resistência, em que a autovalorização se processa sempre em oposição aos «inimigos» de Lisboa, seguindo diversas formas de denúncia e regionalismo. Expressões como «O Porto é uma nação» ou «O Porto deu o nome a Portugal», surgem como resposta à velha maxima lusitana criada por Eça de Queiroz, «Portugal é Lisboa, e o resto é paisagem», e marcam bem este tipo de atitudes e discursos.
As vitórias portistas no futebol são, afinal, novos elementos a juntar ao vasto e continuo processo de afirmação e de autovalorização da comunidade, em contraposição às identidades a que esta se opõe. Assim foram recebidas as grandes vitórias do clube nos anos 20 e 30, como seriam depois festejados os triunfos obtidos em catadupa mais para o final do século, que incluíram a afirmação internacional de 1987 e o «penta» dos anos 90.
No que diz respeito aos significados atribuídos às derrotas (e é importante notar que durante largos períodos de tempo, de 1940 a 1956 e de 1959 a 1978, o FC Porto foi um clube «perdedor»), estas são caracteristicamente vistas como a comprovação da injustiça e discriminação regionalista, já que por norma são associadas a más decisões dos árbitros, à manipulação de resultados por parte dos adversários, ou ainda aos infortúnios do destino.
Extracto de «A Paixão do Povo - História do Futebol em Portugal», de João Nuno Coelho e Francisco Pinheiro (2002).
115 Anos de de vida – Mais de um século de história
ResponderEliminarO FC Porto, por capricho da História, nasceu às portas do século XX e, logicamente, comemorará 115 anos neste mágico e insondável século XXI
Se olhássemos este facto à luz de um certo simbolismo poderíamos vislumbrar no nascimento do FC Porto algo de premonitório em relação aos marcos de passagem entre o passado e o futuro como são consideradas as derradeiras décadas de cada século.
Mas, evidentemente, não se trata disso.
Aqueles que fundaram o FC Porto limitaram-se, somente, a serem homens do seu tempo – um tempo em que o ressurgimento do desporto era uma das características do fim do século XIX - e em que a preocupação do desenvolvimento físico passava a ser uma dos imperativos do mundo moderno.
O renascer do olimpismo, a revalorização da máxima latina de Juvenal (in sátiras, X. 356) “mens sana in corpore sano” criaram as condições históricas para que, a partir de Inglaterra, se desse o advento de uma actividade que, acima de tudo, era um excelente pretexto para ocupação dos tempos livres e servia como agradável complemento da vida profissional da fidalguia britânica.
É, pois, neste contexto que nasce o FC Porto – como nasceram muitas outras colectividades por essa Europa fora.
Dados os primeiros passos, cedo o FC Porto se tornou adulto, impondo-se no plano desportivo e no plano citadino, congregando em seu torno muitas das forças da urbe das margens do Douro, com as quais o clube, lenta e progressivamente, se foi identificando.
E talvez seja este o aspecto que merecerá uma maior saliência: a identificação de um clube, nos seus anseios e nos seus projectos de afirmação, com uma cidade, primeiro, e com uma região depois.
É que a força de um clube está, primeiramente nas suas gentes, sejam os seus adeptos incondicionais ou sejam seus simpatizantes. E se, acaso, ele se divorcia deste “matrimónio”, então ele acaba por degenerar numa colectividade de interesses pessoais ou comandado por grupos alheios aos seus verdadeiros desígnios.
Tendo passado por situações deste tipo – nomeadamente quando o país foi governado em regime de ditadura, altura em que o poder local era permanentemente agrilhoado e asfixiado – o FC Porto soube sacudir tutelas alheias e que lhe eram adversas, impondo-se a nível citadino, regional, nacional e internacional.
Libertando-se, com o movimento do 25 de Abril, dos espartilhos e dos “complexos” a que esteve sujeito durante muitos anos, O FC Porto assumiria, finalmente, uma liderança que seria, posterior e incansavelmente, contestada por um núcleo duro de incansáveis detractores.
Arrostando contra ventos e marés e deparando, frequentemente, com múltiplas resistências, os responsáveis do FC Porto – com particular ênfase para o seu actual timoneiro, Jorge Nuno Pinto da Costa - conseguiram levar o clube a assumir-se como uma das principais (senão a principal) potências desportivas portuguesas.
Se não consulte-se a linguagem fria, mas autêntica, dos números, baseados no futebol, o indicador mais importante em qualquer clube português: depois de 1974, nos últimos 34 anos, o FC Porto conquistou dezoito títulos nacionais (mais de 500% em relação aos campeonatos anteriores) e dez Taças de Portugal (mais 300%, já que anteriormente apenas conseguiria três).
No entanto – e para além de uma conjuntura mais favorável no período pós-25 de Abril, mais propenso à descentralização e à eclosão de contrapoderes em relação à tradicional hegemonia lisboeta – manda a mais elementar justiça evocar aqui a figura (e, principalmente, a personalidade férrea!) do saudoso técnico José Maria Pedroto. Ele foi, sem dúvida, juntamente com Pinto da Costa, um dos fundadores do que poderemos designar como o segundo nascimento do FC Porto.
Pois é esta segunda vida do FC Porto que também se festeja, que também se assinala. É que o FC Porto neste ano de 2008 já se tornou, há muito, num dos embaixadores da cidade e do país. Já não é, apenas, um clube – é, também, um dos ex-libris da cidade que o viu nascer.
Por isso, a cada ano que passa, o que se comemora não será só uma homenagem – é, sim, um reconhecimento, de uma obra e de um nome.
Só uma nota.
ResponderEliminarTomei a liberdade de "invadir" este blog. Como já devem ter reparado, gosto de fazer levantamentos estatísticos e pesquisa de textos relacionados com o nosso clube.
Se o responsável deste blog, Blue Boy - a quem não pedi autorização - entender que estou a ser invasivo, cansativo ou chato, peço que me avise pois não quero ser desagradável num espaço que não é o meu. Tenho que respeitar um espaço que já existia com regras próprias.
Obrigado.
Olympus:
ResponderEliminarComo? Falas do quê?
Era o que havia de faltar... siga prá marinha e mai'nada!!
Todas as tuas infos e levantamentos que aqui nos deixas diariamente, é por demais «valioso», como tal, não preciso dizer mais nada.
TRIaBrAçO,
Blue Boy,
ResponderEliminarIsto já vai em 42 comentários?
Não posso deixar de te congratular por teres liberado os comentários. Acho que já está mais do que justificado. Agora, isto está a bombar em força. Parabéns.
Olympus,
Já não tenho mais palavras para te agradecer as pérolas com nos presenteaste. Muito obrigado mesmo. Sentido.
Primeira convocatória de Carlos Queiroz:
Guarda-redes: Quim, Eduardo, Daniel Fernandes;
Defesas: Bosingwa, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Pepe, Bruno Alves, Meira e Antunes;
Médios: Deco, Duda, Raul Meireles, Carlos Martins, João Moutinho e Manuel Fernandes
Avançados: Simão, Danny, Nani, Nuno Gomes e Hugo Almeida.
Finalmente, parece que nos vimos livres do rei dos frangos, Ricardo Mãos de Manteiga.
Olympus: muito obrigado pela partilha das tuas pesquisas. Gostaria de acrescentar que a vitória para o campeonato, na época de (salvo erro) 1972/73 em Lisboa ante o Sporting foi obtida no Jamor(Estádio de Oeiras)por interdição do de Alvalade. Foi precisamente nessa época que, curiosamente, nos classificamos em 6º lugar, o que foi a 2º pior classificação que obtivemos até hoje. Pior só em 1969/70-9ºlugar, na ressaca ainda da crise Afonso Pinto de Magalhães/José Maria Pedroto. Quanto ao Porto ser a Capital do trabalho já foi tempo. Agora é, infelizmente, mais Capital do desemprego. Por outro lado também, mesmo que não houvesse desemprego, era uma estupidez ser a «Capital do trabalho» dum País que tende cada vez mais a afunilar para esse sorvedouro do erário público que essa fictícia Capital que é Lisboa, porque na realidade a Capital «já é» Madrid, mas isso são contas doutro (ou será do mesmo?)rosário.
ResponderEliminarMr Cosmos, muito obrigado pela partilha das recordações de infãncia. Benvindo!
Já agora aqui fica uma curiosidade:
No Outono de 1977, então com 13 anos assisti no Estádio das Antas à vitória esmagadora de 4-0 sobre o ManUnited em jogo a contar para a Taça dos Clubes Vencedores da Taça (Duda 3 golos e Oliveira 1). Dois dias depois lia no «O Comércio do Porto» que a RTP iria transmitir o encontro da 2ª mão. Nunca até então tinha sido transmitido «em directo« um jogo nosso. E mesmo dos clubes do «Magreb» era relativamente raro-«era mais Rugby» aos sábados à tarde com comentários de Cordeiro do Vale (Torneio das 5 Nações).
A partir do momento que que li «a boa nova» é escusado dizer que não pensava em mais nada a não ser na hora que a dita transmissão começasse. Ah! a propósito perdemos 5-2, e marcamos 4 golos!- só que dois na própria baliza (bis de Murça, para mim, a par de Branco, o melhor defesa esquerdo que tivemos, apesar de Inácio e Nuno Valente.Os nossos dois golos foram do Seninho(que no final dessa época foi para o Cosmos de Nova York), mas «seguimos em frente» onde a seguir cairíamos aos pés do Anderlecht (0-0, cá e depois 0-3 lá, mas aí o jogo deu em diferido). O jogo da 1ªmão foi interrompido ao intervalo, por ter havido uma tempestade o que levou a ser repetido 48 horas depois. Sempre sem golos, mas com muita água!
Aqui fica para que conste neste Album de recordações colectivas
Abraço Draconiano!
Ah! ainda nos tempos da televisão a preto e branco!- em minha casa era azul e branco. Era usual pôr-se um protector do ecran e o nosso era azulado...
ResponderEliminarManias!
Olá!
ResponderEliminarComo podem constatar,não sou só eu a estar apreensivo com a designação do Xistra para a Supertaça...!
Escolhas
JORGE MAIA
Tenho a nítida e desconfortável impressão de que vou ser o primeiro a falar sobre arbitragem...
Não gosto de falar de arbitragem. Acho que, normalmente, a arbitragem tem as costas largas e não passa de uma boa desculpa para as más exibições das piores equipas. A meu favor, sempre posso dizer que o estou a fazer "à priori", embora admita que estas palavras possam ser entendidas como uma forma de pressão sobre a equipa de arbitragem que vai dirigir o jogo da Supertaça. Se me desse essa importância toda - e não dou - admitiria que sim, que são uma forma de pressão, pelo menos no sentido de exigir o máximo a Carlos Xistra e aos seus auxiliares. A Supertaça vale o primeiro troféu da temporada e é um jogo importante, especialmente quando se trata de um clássico, como é caso. Para a disputarem, o FC Porto e o Sporting tiveram de ser as duas melhores equipas da última temporada. Carlos Xistra, em contrapartida, foi o sétimo classificado da última época entre os árbitros do quadro principal. À sua frente, entre outros, ficou Pedro Proença. Claro que Pedro Proença nunca poderia apitar a Supertaça entre o FC Porto e o Sporting depois das queixas dos leões na sequência da derrota no Dragão, no jogo da primeira volta do último campeonato. Em contrapartida, ninguém se lembrou dos erros cometidos por Carlos Xistra no jogo da segunda volta, que o Sporting venceu por 2-0, com o segundo golo a ser ferido de ilegalidade com Vukcevic em fora-de-jogo. Esperemos que o árbitro de Castelo Branco e os seus auxiliares se saiam melhor no próximo jogo, embora isso não impeça que esta seja uma escolha desnecessariamente irresponsável e potencialmente polémica por parte do Conselho de Arbitragem da FPF.
Viva !
ResponderEliminarOlimpus e Lucho, muito obrigado pelas indicações quanto ao hóquei em campo. Nada melhor que a escrita para fixar a memória.
Olimpus gosto do que lembras.
Aprendi a nadar na piscina das Antas. O complexo tinha, analisando agora com récuo, como objectivo conquistar o aparecimento das classes médias que, após o crescimento económico de Portugal a partir do fim da década de 60, não eram pró futebol, ou melhor dizendo, favoráveis aos desportos colectivos. Como ainda hoje o é a classe média.
Lembro que era a minha família que me levava quase de rastos até à piscina ( eu preferia ficar a jogar futebol no pelado da Constituição, galgando hortas e muros ). Tens que saber nadar diziam-me.
Lembro, assim, daqueles que defendiam o desporto colectivo ( eu era um dos raros) e os outros. Nessas aulas de natação. Tinha salvo erro doze ou treze anos.
Mas não deixa de ser verdade que esse complexo atraiu muita gente. Muita gente se fez sócia para poder frequenter a piscina.
Creio, visto com olhos de 12 ou 13 anos, que houve fractura passageira ( ? ) entre os sócios do Porto nesse momento. Havia aqueles que diziam que o Porto não era só futebol e os outros que pensavam que o primeiro nome do Porto é Foot ball.
Eu não compreendia que se gastasse dinheiro em piscinas e não se comprasse jogadores ou não se favorizasse o futebol. Creio, segundo ouvi lá em casa,que foi um debate feroz.
Mas quando há debate há vida !
O debate em pano de fundo era entre aquele que apostava no Porto das "peixeiras" ( sem qualquer ofensa) e aquele que apostava num Porto " sem características enraízado numa classe média, acabada de chegar à cidade, sem história nem memória colectiva".
Felizmente, quanto a mim, Pinto da Costa ganhou, transpondo e levantando o nome Foot ball club do Porto à renomeia internacional, graças ao futebol.
Que seja bem claro : Também defendo as modalidades a 101 por cento. Não se trasponha o ontem para o dia de hoje.
Com o tempo, nunca deixei observar ser curioso que muitos boavisteiros eram filhos de portistas ferrenhos. Estava na moda ; e ser do Porto não era chic.
Blue Boy : Quanto levas pela consulta ? Olha que não sou rico. LOL !
E Viva o Porto !
Olá!
ResponderEliminarDado que o tema Quaresma foi abordado,aqui fica a explicação oficial:(Hoje em OJOGO)
Quaresma - Definitivo (14/08/2008)
Ao que apurámos, há já algum tempo que a administração da SAD, com o conhecimento do treinador Jesualdo Ferreira e do próprio futebolista, decidira que Quaresma não seria opção para nenhuma partida oficial enquanto o futebolista e o seu empresário, Jorge Mendes, não apresentassem uma solução credível para uma transferência ou, à falta de comprador sério, de continuidade no plantel do tricampeão.
Esta decisão de política desportiva envolveu uma conversa entre Pinto da Costa e Quaresma, a qual surgiu na sequência do interesse que o jogador manifestou em iniciar uma nova etapa na sua carreira. Por essa ocasião o presidente do FC Porto procurou compreender as motivações de Quaresma, tendo mesmo mostrado abertura para considerar algum abatimento à cláusula de rescisão cujo valor contratual expresso é de 40 milhões de euros.
Apesar desta espécie de "acordo de cavalheiros", a verdade é que, até ontem, nenhuma proposta de qualquer clube foi oficializada junto da administração da SAD do FC Porto.
Abraço
Olá!
ResponderEliminarPaulo,gosto da maneira intransigente como defendes o FC Porto!
Eu próprio já tive de enervar-me em minha casa com um primo da minha mulher e que é da Régua.
A minha mulher não gostou,porem eu tive que metê-lo nos eixos,pois o tipo que como pessoa até é relativamente simpático,mas de futebol com ele não se pode falar.Transfigura-se numa pessoa mesquinha,radicalmente faciosa,fundamentalista.Conclusão: eu tive que afirmar-lhe ser impossível manter uma conversa civilizada com ele ácerca de futebol.Estes lampeões são mesmo ressabiados,invejosos,asquerosos...etc!
Abraço
Boa boa-noite a todos, novos e "velhos" compinchas do BIBÓ-PORTO.Saúdo em particular o novo colaborador o Excelentíssimo Sr.Presidente, Blue Boy e também o Historiador Olympus.Faço-o porque acrescentaram qualidade a um blog, que já era muito bom.
ResponderEliminarA época vai começar e temos que estar preparados e unidos, que os tempos não vão ser fáceis.
Entretanto parece que o Quaresma, sempre vai e para o R.Madrid.Pelo menos disseram-me que deu na rádio.
Um abraço
Fiz mais uma análise comparativa para que se perceba a grande diferença entre o FC Porto e o Sporting.
ResponderEliminarDois clubes. Duas épocas. Dois treinadores. A grande diferença que explica tudo.
Clube: FC Porto - Época: 2000/01 - Treinador: Fernando Santos
Clube: Sporting - Época: 2007/08 - Treinador: Paulo Bento
Treinador: Fernando Santos - 3ª Época consecutiva no FC Porto
Treinador: Paulo Bento - 3ª Época consecutiva no Sporting
Currículo dos dois treinadores nas 3 épocas respectivas:
Campeonato Nacional:
Treinador: Fernando Santos - Época 1998/99 - Campeão
Treinador: Fernando Santos - Época 1999/00 - 2º classificado a 4 pontos do 1º
Treinador: Fernando Santos - Época 2000/01 - 2º classificado a 1 ponto do 1º
Taça de Portugal:
Treinador: Fernando Santos - Época 1998/99 - 5ª Eliminatória ou Dezasseis-avos-de-final
Treinador: Fernando Santos - Época 1999/00 - Vencedor
Treinador: Fernando Santos - Época 2000/01 - Vencedor
Supertaça:
Treinador: Fernando Santos - Época 1998/99 - Vencedor da Supertaça 1997/98
Treinador: Fernando Santos - Época 1999/00 - Vencedor da Supertaça 1998/99
Treinador: Fernando Santos - Época 2000/01 - Vencido
Participação europeia:
Treinador: Fernando Santos - Época 1998/99 - 3º classificado na Fase de Grupos da Liga dos Campeões
Treinador: Fernando Santos - Época 1999/00 - Quartos-de-final da Liga dos Campeões, após passar duas fases de grupos
Treinador: Fernando Santos - Época 2000/01 - Quartos-de-final da Taça UEFA
Campeonato Nacional:
Treinador: Paulo Bento - Época 2005/06 - 2º classificado a 7 ponto do 1º
Treinador: Paulo Bento - Época 2006/07 - 2º classificado a 1 ponto do 1º
Treinador: Paulo Bento - Época 2007/08 - 2º classificado a 20 pontos do 1º
Taça de Portugal:
Treinador: Paulo Bento - Época 2005/06 - Meias-finais
Treinador: Paulo Bento - Época 2006/07 - Vencedor
Treinador: Paulo Bento - Época 2007/08 - Vencedor
Taça da Liga:
Treinador: Paulo Bento - Época 2007/08 - Finalista vencido
Supertaça:
Treinador: Paulo Bento - Época 2005/06 - Não disputou
Treinador: Paulo Bento - Época 2006/07 - Não disputou
Treinador: Paulo Bento - Época 2007/08 - Vencedor da Supertaça 2006/07
Participação europeia:
Treinador: Paulo Bento - Época 2005/06 - Não disputou porque o Sporting já sido eliminado na 1ª Eliminatória da Taça UEFA
Treinador: Paulo Bento - Época 2006/07 - 4º classificado na Fase de grupos da Liga dos Campeões
Treinador: Paulo Bento - Época 2007/08 - Quartos-de-final da Taça UEFA, após ter sido 3º classificado na Fase de Grupos da Liga dos Campeões
Análise comparativa dos currículos das 3 épocas respectivas:
Claramente, Fernando Santos apresenta um currículo bem superior ao do Paulo Bento.
Balanço comparativo das épocas 2000/01 (Fernando Santos) e 2007/08 (Paulo Bento), a 3ª época de cada treinador:
Campeonato Nacional:
Época 2000/01 - FC Porto - 2º classificado a 1 ponto do 1º
Época 2007/08 - Sporting - 2º classificado a 20 pontos do 1º
Taça de Portugal:
Época 2000/01 - FC Porto - Vencedor
Época 2007/08 - Sporting - Vencedor
Taça da Liga:
Época 2000/01 - FC Porto - Não existia esta prova
Época 2007/08 - Sporting - Finalista vencido
Supertaça:
Época 2000/01 - FC Porto - Vencido (Na época 2000/01, disputou a Supertaça 1999/00)
Época 2007/08 - Sporting - Vencedor da Supertaça 2006/07
Participações europeias:
Época 2000/01 - FC Porto - Quartos-de-final da Taça UEFA
Época 2007/08 - Sporting - Quartos-de-final da Taça UEFA, após ter sido eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões
Comportamento dos adeptos após os resultados das respectivas épocas:
FC Porto - Insatisfação e grande contestação ao treinador Fernando Santos pelo facto de o FC Porto não ganhar o campeonato há duas épocas.
Sporting - Grande satisfação. Grande festa no estádio até às tantas. Recepção na Câmara. Treinador levado em ombros. Indiferença ao facto de o Sporting não ganhar o campeonato há seis épocas.
Consequências dos resultados e comportamentos dos adeptos nas épocas respectivas:
FC Porto - Treinador Fernando Santos foi demitido.
Sporting - Treinador Paulo Bento continua em funções. Presidente Soares Franco considera: «Tem feito um trabalho notável».
Resultados parecidos e consequências diferentes. O nível de exigência e de mentalidade é completamente diferente.
Fica explicado porque uns são tricampeões e outros são hexa-não-campeões.
Vi há pouco na TV, Jesualdo Ferreira a justificar que o Quaresma não tem jogado porque ele entende que o cigano não está em condições. Não tem nada a ver com directrizes da SAD.
ResponderEliminarMas alguém acredita nisto?
Jesualdo garantiu ainda que não há nenhuma decisão administrativa a impedi-lo de utilizar o jogador. «No F.C. Porto isso nunca aconteceu e nunca vai acontecer», garantiu. «As pessoas da administração têm cabeça, têm confiança e têm um só objectivo, que é trabalhar para o F.C. Porto. Não há decisões da administração no trabalho do treinador».
ResponderEliminarPor isso o treinador sublinha que uma possível venda para o estrangeiro, e particularmente para o Inter Milão, não tem nada a ver com a ausência do extremo da competição. «O Quaresma não tem jogado porque ainda não reúne um conjunto de condições que considero necessárias», frisou. «Não há negociação nenhuma por detrás disso».
Fonte: maisfutebol
Vilapouca:
ResponderEliminarQuaresma no Real? Não vi na NET em lado algum, mas dizes q ouvuiste na rádio n é? Vamos aguardar... quem virá então do real para o fcp?:)
Olá!
ResponderEliminarSó agora depois de ler o "post" do Mr.Cosmos com atenção,tinha lido em primeiro lugar os comentários,é que me dei conta do seguinte facto:
afinal a grande surpresa,a grande aquisição,para os portistas,não foi o Hulk da equipa de futebol.
Foi a aquisição que o nosso grande amigo Blue Boy fez aqui para o Blog e que dá pelo nome de Mr.Cosmos! Parabens,portanto Blue Boy!Sinceramente,tb gostei muito do post.
Olimpus!Capacidade informativa incomensurável!
Não há dúvida!O Vila Pouca tem muita razão ao salientar o aumento de qualidade que as novas aquisições vieram transmitir aqui do Blog!
Abraço
Ah!Já me ía esquecendo de pedir ao Mr.Cosmos que não seja tão rigoroso com o Mariano.
ResponderEliminarÉ verdade que o homem parece por vezes atrapalhar-se com a bola,mas em contra partida revela grande atitude,carácter e profissionalismo.E,estes ingredientes,nos tempos que correm são difíceis de encontrar.
Vejamos o Quaresma,é bom!Mas quer ir-se embora,que nos adianta o homem ser bom?!O Lucho tb é bom,esta época fica e na próxima?
Além disso acho que devemos dar o benefício da dúvida ao Profe.Pois se ele insiste no Mariano,algumas virtudes ele deve ter...!
Proposta:não queira o sapateiro ir além da chinela.Afinal que é o catedrático?Não é o Jesualdo Ferreira?Na minha opinião é mesmo.Não obstante as doutas opiniões dos treinadores de bancada cá do sítio.Mas se querem especular,façam favor,alguma coisa se deve aproveitar dos vossos bitaites...!
Abraço
Olympus, saber nunca ocupou lugar:)
ResponderEliminarViva!
ResponderEliminarCaro Dragão atento, obrigado pelas palavras, bem como a todos os demais.
Não dou o Mariano por descartavel, nem pouco mais ou menos. Concordo que se aposte nele, e estou convicto que dos disponiveis o Mariano era o melhor para preencher aquele lugar. Agora sou é apolinário de que temos de jogar com o melhor que estiver disponivel, e isso não significa que não faça votos de ver o mariano a continuar a crescer e melhorar os seus dotes. Tenho certeza que ainda me ha-de dar muitas alegrias. Um caso bem flagrante que temos é o da evolução do Lisandro... Quanto ao treinador, confio no homem. Tenho-o por bom treinador, da nata dos portugueses. Quero velo a ganhar o tetra, e o Bi-Penta se for preciso. Agora que é amigo de inventar e ateimar em certas azelhices em jogos como o de sábado... esse é que é o senão, e não sei se já tera aprendido...
Triabraço à campeão!