30 novembro, 2008

Telhados de vidro

Desde cedo me avisaram para nunca cuspir muito para o ar porque podia ser que me caísse na cabeça. E também me avisaram que quem tem telhados de vidro, não deve andar por aí a atirar pedras. E pelo que vi esta semana, apercebi-me que quem me avisa, meu amigo é.

21 de Outubro. Um dos dias que saí mais triste do Dragão. Não pela exibição, não pelo resultado porque desaires todos os temos ao longo da nossa vida. Mas sim pela falta de empenho, pela falta de respeito para com os sócios e simpatizantes, mas principalmente pela falta de consideração pela camisola que vestem. Cada um tem a sua vida, mas há dias que o esforço para ir ver o clube do nosso coração é imenso e por vezes não é recompensado.

Aos jogadores não lhes peço nada d'outro mundo. E não lhes peço nada que não exija de mim próprio. Só lhes peço para honrarem o clube. Porque é claro que para mim o FC Porto é a melhor equipa do mundo, mas ganhar sempre é uma utopia. Há sempre "dias maus". Mas mesmo quando não se ganha, se vir a nossa equipa a lutar, a tentar, com empenho, a dar tudo por tudo, até parece que o desaire custa menos e o abalo na moral é bem menor.

Pois bem, após esse fatídico desaire muito se disse, muito se escreveu. Em todo lado, o sentido era o mesmo "Porto fora da Champions". Era uma alegria no ar. Minha nossa, parecia que todos se tinham esquecido dos problemas, do governo, da guerra. Tanto foguete que se lançou e tanta gente que desde terça-feira anda a apanhar as canas. Isto é bom para os ortopedistas, porque apanhar canas deve dar cabo das costas.

Penso que da minha parte é tudo. Só gostava de deixar aqui um link para que cada um interprete como quiser.

Um abraço,
Tiago Teixeira

30Nov2008, capas da imprensa


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29 novembro, 2008

O FC Porto na revista "SO FOOT"...

A revista Francesa “SO FOOT” tem uma edição diária on-line e uma edição mensal em papel. Ambas não são idênticas. A edição papel tem um imenso sucesso. Com efeito, é comprada por um leque variado e impressionante de pessoas. O sucesso da edição mensal leva a que a edição diária on-line seja, igualmente, muito consultada.

A revista é já uma referência para a sociedade Francesa. Há quem escreva que ela está para o futebol, a sociedade Francesa e o mundo como a revista “Inrockuptibles” está para a música, a sociedade e o mundo. Isto é, “SO FOOT” é lida por homens e mulheres de todas as idades e profissões. É uma referência no âmbito da imprensa Francesa.

A edição on-line de terça-feira de 25 de Novembro, do ano em curso, apresentou, destacadamente, o seguinte artigo que passo a traduzir:

    FC PORTO - O FUROR DO DRAGÃO

    No inconsciente colectivo, quando se pensa na Champions League, pensa-se no Real Madrid ou no Manchester United e, por extensão, quando se pensa futebol e benefícios, pensa-se no Manchester United ou no Real Madrid. Erro. Tudo errado. Existe um clube na Europa que, em dez anos, vendeu jogadores por cerca de 250 milhões de euros e que conquistou não longe de catorze títulos. Esse clube chama-se Futebol Clube do Porto.

    Esta noite, o FC Porto vai à Turquia para jogar contra o Fernarbahçe e, pela mesma oportunidade, tentar qualificar-se para os oitavos-de-final. Classificando-se no segundo lugar do grupo G, este clube, duas vezes vencedor da Champions League, não vai cuspir no maná financeiro que constitui uma presença regular na Liga dos Campeões em Fevereiro.

    Por outro lado, desde que se fala de dinheito, o clube do Dragão nunca está muito longe. O FC Porto acaba de encerrar o último exercício nacional com um terceiro título consecutivo e, paradoxalmente, vendeu os seus dois melhores jogadores este Verão. Quaresma ao Inter e Bosingwa ao Chelsea por um total de 45 milhões de euros. Para resumir, o FC Porto vende, sistematicamente, os seus melhores elementos e continua a ganhar.

    Em 2003/ 04, Mourinho e as suas tropas realizaram uma dobradinha continental excepcional, a taça UEFA logo seguida pela Taça da Europa dos Clubes Campeões. Nesta caminhada, os portugueses separaram-se de Deco, por 21 milhões, em direcção do Barça, e, de Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, por 50 milhões, em direcção dos Londrinos do Chelsea.

    Na época seguinte, o FC Porto conquista a Taça Intercontinental e torna a realizar a sua grande especialidade: o pacote de jogadores. Desta vez para os Russos do Dínamo de Moscovo, 30 milhões por Maniche, Costinha e Seitaridis. O presidente Pinto da Costa e o seu braço direito Antero Henrique fazem as contas, riem e anunciam o balanço: em dois anos, venderam 6 jogadores, conquistaram 5 títulos de importância maior e ganharam um pouco mais de 100 milhões de euros.

    Em 2005, são , sobretudo, o Chelsea e o Dínamo de Moscovo quem pagam; um ano mais tarde, são o Manchester United e o Real Madrid que passam pela caixa. O Real compra o defesa Brasileiro naturalizado Português, Pepe, pela módica quantia de 30 milhões de euros (note-se que, dois anos antes, este jogador teria sido comprado por 3 milhões de euros).

    Vendedor incomparável, Pinto da Costa impinge Anderson e as suas tranças aos Red Devils pela bonita quantia de 31 milhões de euros. É fácil. O clube nunca encaixa os golpes e por causa: o método está bem oleado, é eficaz e histórico.

    É em 1998 que assenta lugar esta técnica. O médio, Sérgio Conceição, é vendido, por 10 milhões, à Lazio de Roma e o clube ganha o campeonato e a supertaça de Portugal.

    Na época 2001-2002, o sempre mais que cotado Jardel faz as malas para o Galatasaray (16 milhões de euros) e o FC Porto conquista a taça UEFA, a Taça de Portugal e de novo a Supertaça de Portugal.

    Mesmo castigo nas épocas que se seguem: Jorge Andrade no Corunha por 16 milhões e Postiga no Tottenham por 10 milhões, enquanto os fins de exercícios acabam, novamente, com sucessos.

    Única nódoa no quadro do mestre, o Brasileiro Diego. Com apenas 19 anos, é comprado por 8 milhões ao Santos. Não se impõe e é vendido aos alemães do Werder Bremen por 6 milhões de euros, o que faz dele a tranferência menos rentável destas últimas dez épocas para o clube Português.

    No final do exercício 2008/09, o FC Porto venderá, sem dúvida a preço de ouro, os seus Argentinos, o “el comandante” e capitão Lucho Gonzalez e o artilheiro Lisandro López, para melhor continuar a ganhar.

    Em tempos de crise financeira, o modelo ecónomico a acompanhar joga em azul e branco e chama-se Futebol Clube do Porto.

    artigo de opinião: Alexandre Gonzalez, revista SO FOOT.

Achei o artigo questionante e deixo o debate em aberto.

E Viva o Porto !

Obs: a tradução tentou ser o mais fiel possível, sabendo-se que nem sempre é fácil traduzir palavras ou expressões oriundas do calão ou da gíria popular. O texto em Francês encontra-se, é claro, no site da revista. A fota ilustra a capa do mês de Novembro da “SO FOOT”.

29Nov2008, capas da imprensa

- sem colunas de opinião na caixa de comentários -

28 novembro, 2008

O Primado dos Resultados

Mesmo que a presente temporada esteja a ser particularmente complicada, em que o FC Porto já conheceu momentos penosos, o caminho certo começou, paulatinamente, na sombra e sem as loas da cada vez mais parcial comunicação social tuga, a ser desbravado. A fase de consolidação de uma equipa bastante modificada e, porventura, mais frágil em valores individuais relativamente à época passada foi acontecendo e, ainda que com alguns acidentes de percurso à mistura, parece hoje estarmos perante um conjunto bem mais capaz de responder positivamente aos desafios que se lhe deparam.

Perdemos a Supertaça para o Sporting e no campeonato seguimos bastante atrasados face ao sensacional Leixões. No entanto, um dos principais objectivos da época foi já alcançado, com a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, quando ainda falta jogar a última jornada do grupo G. Após as derrotas dolorosas com Arsenal e Dínamo Kiev, poucos se atreveriam a traçar um cenário tão optimista, mas a resposta dada pela equipa foi digna de verdadeiros campeões: dois triunfos consecutivos fora de portas, em estádios tradicionalmente infernais para qualquer adversário.

Já muito aqui se falou do nível altíssimo de exigência dos adeptos portistas. Estamos muito mal habituados. Hoje em dia, ganhar as competições nacionais já não nos sacia. Ficando pelo caminho na fase de grupos da Champions, podemos até 'limpar' todos os troféus internos, que não nos vamos sentir inteiramente preenchidos. O prestígio granjeado pelas seis taças internacionais conquistadas e pelas constantes presenças no espaço elitista do Velho Continente, faz com que seja quase obrigatório ao FC Porto fazer boa figura na liga milionária ano após ano. O facto de pertencermos a um país periférico, jogarmos num campeonato globalmente fraco e competirmos internacionalmente com clubes muito mais dotados do ponto de vista financeiro, pouco importa. As listas verticais azuis e brancas e o dragão cravado no peito constituem, por si só, responsabilidades a que não se deve fugir.

Jesualdo Ferreira não tem fugido. Nunca foi e nunca será um treinador consensual e não interessa agora escalpelizar os motivos dessa situação. O que é justo realçar é que em três épocas aos comandos da 'máquina', logrou alcançar outras tantas qualificações para os 'oitavos' da Champions League, tendo em 2006-07 ficado em segundo lugar do grupo com os mesmos pontos do Arsenal, em 2007-08 em primeiro à frente do Liverpool e esta temporada ainda está na luta pela vitória do respectivo agrupamento. Nestes três anos, alcançámos 9 vitórias, entre as quais cinco fora de casa, algo que o FC Porto historicamente sempre teve bastante dificuldade em conseguir. Fomos vencer a terrenos tão complicados como os de CSKA Moscovo, Hamburgo, Besiktas, Dínamo Kiev ou Fenerbahçe.

Convém igualmente não esquecer as circunstâncias em que fomos eliminados, obrigando-nos a acordar mais cedo do sonho de repetir Viena e Gelsenkirchen. Em 2006-07, ironia das ironias, enfrentámos José Mourinho e o seu poderoso Chelsea. E ninguém me tira da cabeça que foi uma maldita infelicidade de Helton que nos derrubou. Já no ano seguinte, a mágoa foi ainda maior. O Schalke 04 era perfeitamente acessível, mas a fortuna não quis nada connosco. À terceira vai ser de vez. Com uns retoques no plantel, acredito que podemos chegar mais longe.

Treinadores passaram pelo FC Porto que não conseguiram tanto êxito na Europa do futebol. Mais ou menos consagrados, mais ou menos questionados, nenhum, exceptuando José Mourinho, fez melhor que Jesualdo Ferreira além-fronteiras desde que me lembro de ver o FC Porto, sensivelmente a partir do início da década de 90. Goste-se ou não, factos são factos. Bobby Robson, António Oliveira, Fernando Santos, Octávio Machado, Víctor Fernandéz ou Co Adriaanse não tiveram performances europeias tão profícuas quanto o Professor.

O homem nunca caíu no goto do 'tribunal' do Dragão, nunca teve boa imprensa, nunca foi particularmente louvado pelos títulos que arrebatou. Limita-se a trabalhar e a deixar que os resultados falem por ele. Outros podem encaixar cinco golos na própria casa ou num qualquer estádio grego, que serão sempre apelidados de segundas versões do 'Special One' e levados ao colo pela imprensa do regime. No final, já todos sabemos como isto vai acabar.

passatempo 2008/09

# não te esqueças até às 19h30 de 09Dez, de refazer a tua equipa para a 6ª jornada da Champions League #

# não te esqueças até às 17h00 de 03Dez, de refazer a tua equipa para a 4ª jornada da UEFA Cup #

# clica na imagem; não te esqueças até às 18h00 de 28Nov, de refazer a tua equipa para a 10ª jornada da liga SAGRES #

28Nov2008, capas da imprensa


- coluna de opinião do Jorge Maia (oJogo) e Rui Moreira (aBola) já disponiveis na caixa de comentários -

27 novembro, 2008

Seja adepto de bancada, seja adepto VIP...

Adepto, é Adepto!

E quando entra no estádio, se senta no sofá comodamente, ou até tem tratos VIP´s, seja para assistir a um jogo do seu clube no estádio, seja como reconhecimento pelo público relativamente à "aquele" clube, pelo que diz ou escreve na imprensa, seja para navegar e blogar nestes novos meios de comunicação como o são as plataformas blogue, adepto é adepto.

Logo, enquanto adeptos que são, e nessa posição, não raro ocorrem excessos, a paixão fala, não raras vezes mais alto que a razão, e o mesmo sucede com a frustração, pode-se reagir menos com cabeça e mais com coração.

Agora que, e graças a Deus, também por benignidade do Espírito Santo (e não me refiro a Nuno, Guarda-Redes) ou se preferir o nosso Presidente, por Justiça Divina, voltamos a dias de melhores calmarias, as coisas parecem encarreirar, e a chama da bancada do Dragão a deixar de inflamar, é com desapontamento que rebobino a fita para aqueles dias recentes em que demos três (3) seguidas, e por isso houve orgasmos no país inteiro, orgasmos de êxtase, e orgasmos de frustração. Penso que finalmente descobri o porquê de se chamar a determinado comprimidinho de pílula "azul". É porque aquilo excita tanta gente, para o bem ou para o mal... tem de ter alguma coisa a ver com o facto de ser azul.

E quando falo que é de forma desapontada que retrocedo nas minhas memórias a esse passado recente em que demos três (3) seguidas, esse meu desapontamento tem um nome muito particularmente, no meio do que é a barafunda nesta altura entre os adeptos. Desapontamento esse de seu nome, Rui Moreira.

Retrocedamos então, até porque este é um episódio já
reincidente.

Um dos nossos colaboradores publica a crónica habitual após o terceiro desaire, este contra a Naval. Crónica essa mais uma vez lúcida como as que tenho conhecido por aqui sempre, intitulada "Não há duas... sem três!" . Já nada lúcidos são a maioria dos
165 comentários que dela constam entre os quais os seus, senhor Rui Moreira. São por um lado tão estupefactos ao ponto de haver pessoas a ficar em crer que apesar de assinados, não partiram de tal ilustre personalidade.

Nunca tive problemas em assumir o que escrevo ou digo, nem assumir as consequências quando erro, e ainda que fosse perante um hipotético caso de que alguém demonstrasse estar a ser injusto nas atribuições que faço, o que é facto, é que o perfil público de quem comenta, na altura disponível, e no dia seguinte indisponível, é o mesmo que continua exposto como ex-convidado e cronista que bem conhecemos do nosso blogue vizinho, "Portistas de Bancada", onde o senhor escreveu.

Ponto prévio, dizer que a julgar pelo que devem ser as certidões de nascimento, me considero tão garoto quanto os restantes autores a quem já dirigiu por aqui críticas em modos menos próprios, pois andaremos todos pela mesma idade, e é nesta nossa juventude, por aqui já desprezada em seus comentários e sapiência de 52 anos, que nos habituamos a ser livres de opinar, privilégios que obtivemos dessa democracia que tem o condão de nos ter dado alguns direitos que por vezes quando usados incomodam, sobretudo à velha guarda ou os velhos do restelo, e aqui refiro-me em abstracto, e já agora, muito importante pelo visto, não me esqueci de lavar os dentes, antes de vir aqui falar de sí, cumprindo este requisito de "higiene" que parece ser necessário segundo palavras suas, acrescentar ainda que não fui delegado em defesa de ninguém, nem tenho de o fazer. Também não imagino o que o levou a dirigir-se de tal modo, (o factor Cartaxana, parece-me insuficiente), a não ser a notável irritação que demonstrava, nesta e em mais caixas de comentários de blogues portistas de referência, como de resto a maioria dos adeptos por lá. Mas tenho, porque me sinto impelido, de expressar alguma indignação neste particular.

Caro Rui Moreira, nada tendo contra si, pelo contrário, sendo seu admirador desde os primeiros momentos que o vi dar a cara pelo nosso FC Porto, como o sou do "Manel" Serrão, do Miguel Sousa Tavares, do Jorge Maia, do Miguel Guedes, do Álvaro Costa, e de tantos mais, que independentemente de divergirem publicamente nas vossas opiniões, cada qual no seu estilo e com a notoriedade que têm, reconheço-vos sobretudo que o fazem pela honra da nossa Dama que o é o Futebol Clube do Porto, penso de igual modo dever ser correcto o assumir daquilo que é por demais público, independentemente de virem ou não mais tarde a rever-se numa posição menos feliz anterior.

E é precisamente por ser seu admirador, que me digo desapontado, entristecido mesmo, por numa altura que - tudo bem, o (des)norte se apoderava de nós - lhe reconheci neste espaço da blogosfera, e agora com esta distância, o que para mim foi uma das suas mais tristes e pública (terá noção disso?) intervenções de sempre. Passo a citar alguns comentários por aqui trocados, outros continuam a constar nas respectivas caixas já mencionadas e que cada qual retire as suas ilações.
_________

Consta então:


Rui Moreira disse...
[Sua 1ª intervenção, após se sentir atingido pelo comentário de outro colaborador. Por respeito a pessoa que o escreve (RM), e a quem se dirige, e por ser "código de conduta" neste blogue o não mencionar termos considerados ofensivos em primeira página, não colo aqui este comentário que dá origem ao explicado, e de resto continua tal comentário na respectiva caixa.
À hora que se travava esta discussão, o perfil era público, deixou de o ser no dia seguinte, o mesmo perfil que continua a constar como ex-convidado cronista do blogue "Portistas de Bancada".]

02 Novembro, 2008
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Rui Moreira disse...

o que mais me irrita ao ler estas lorpices é que estou furioso por termos perdido mais um jogo, estou a pensar que desculpas vou arranjar para explicar isto na terça feira, e ainda tenho que ler estas coisas...

02 Novembro, 2008

[Apesar do já expressado, preferi encarar a situação "pela positiva" tendo em conta que por aquelas horas os ânimos e comentários mereciam algum desconto, e não o lançar de mais achas na fogueria.]
___________
MrCosmos disse...

Caro Rui Moreira,
Primeiro saúdo-o por auscultar de alguma forma e por estes meios da blogosfera o que vai na alma dos adeptos, e nomeadamente, por ter a lucidez inclusive de não monesprezar este meio que é a blogosfega, para inclusive encontrar algumas das respostas que porventura suscite.
Segundo, faça o obséquio de ser igual a sí mesmo na terça feira. Penso inclusive que pode nos fazer o favor de dar o alerta vermelho pelos seus meios, que de facto por vezes incomodos, não deixam de ser uma realidade. e como bem vê, o estado de alerta está no vermelho...
Terceiro, na terça feira vai ter esta malta toda a gravar as suas intervenções cá com uma atenção, que até os seus ciclos respiratórios , mais ou menos intensos, não passarão despercebidos... :-D

Cumptos do Mr.

02 Novembro, 2008

********************

Pois meu dito, meu feito, acabei mesmo por estar MUITO atento ao que nos tinha a dizer na terça Feira. Que acabou por ser assim:

Do Senhor Rui Moreira, gostaria eu e se calhar outros mais, de continuar a poder a tê-lo em boa consideração, continuar a poder por estes meios a trocar opinião, de forma saudável, pois qualquer um se excede, mas se for o caso, e uma personalidade com tal notoriedade, certamente não terá problemas em assumir esses excessos como tal, aliás, já assim bem o fez anteriormente pelo que assim espero, que nos brinde, não apenas em alturas de (des)norte. E não se trata de dar demasiada atenção a um assunto que talvez não a merecesse, penso que se trata de uma questão de atitude.

Aceite as minhas saudações Portistas!

___________

[Publicado em simultâneo no bLOGUE gERAÇÃO rASCA]

Bis de Diogo Viana a coroar desempenho notável

Varzim 0-2 FC Porto

Liga Intercalar 2008/09
26 de Novembro de 2008
8ª jornada do Campeonato de Inverno (zona norte)

Estádio Municipal da Póvoa do Varzim

Varzim: Rui Barbosa; Caetano, Nuno Gomes «cap.», Neto e Ruben; Rui Fernandes, Luca, Nuno Rocha e Luís; Mendonça e Gonçalo.
Substituições: Rui Fernandes por Mário (22m), Ruben por Hugo Costa (46m), Luís por Abraão (46m), Gonçalo por Wandeir (46m) e Mendonça por Salvador (46m).
Não utilizados: Telmo; Rui Moreira.
Treinador: Nikola.

FC Porto: Ventura «cap.»; David, Roberto, Tengarrinha e Benítez; Dias, Bolatti e Josué; Candeias, Rabiola e Diogo Viana.
Substituições: Rabiola por Claro (67m) e Dias por Ramon (79m).
Não utilizados: Ruca; Bosingwa, Miguel Galeão, Hugo e Chula.
Treinador: Rui Barros.

Marcadores: Diogo Viana (18m e 34m).

Disciplina: cartão amarelo para Rui Barbosa (39m) e Salvador (78m).

O F.C. Porto venceu, esta quarta-feira, o Varzim, por 0-2, em jogo da 8ª ronda do Campeonato de Inverno da Liga Intercalar (Zona Norte). Numa partida em que os Dragões se exibiram ao mais alto nível, é justo isolar o desempenho de Diogo Viana, autor dos dois golos azuis e brancos e protagonista de uma série de lances de qualidade inquestionável.

O extremo, contratado, esta temporada, para a equipa de sub-19, já havia revelado, em desafios anteriores, excelentes pormenores, traduzidos, hoje, na Póvoa de Varzim, em golos, um prémio mais do que merecido para um jovem que transpira talento.

O primeiro, digno de todos os elogios e inúmeras repetições, foi alcançado aos 18 minutos, através de um remate forte e colocado, que não deu hipótese de defesa ao guarda-redes Rui Barbosa. O segundo – não tão vistoso; ainda assim, de um tremendo sentido de finalização – surgiu na sequência de um cruzamento de Dias, que o nº 11 aproveitou da melhor forma: em cima da pequena área, dominou e enviou, determinado, a bola para o fundo das redes da baliza do adversário.

Estava consumada a magnífica primeira parte que o F.C. Porto desenvolveu e reforçada a ideia de que os Dragões se encontram cada vez mais adaptados à competição.

Após o intervalo, o encontro tornou-se mais equilibrado, mas nem por isso os visitantes deixaram de dispor das melhores ocasiões de golo: logo aos 50 minutos, Rabiola chegou a marcar, após remate de Diogo Viana, mas o árbitro assistente já assinalara fora-de-jogo; aos 71, Claro acertou no poste direito.

Na próxima jornada, o F.C. Porto, que é o actual líder da Zona Norte, com 16 pontos, recebe o Paços de Ferreira, no Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

fonte: fcporto.pt

Confira aqui o calendário desta nova competição no seu site oficial.


27Nov2008, capas da imprensa


- coluna de opinião do José Manuel Ribeiro (oJogo) já disponivel na caixa de comentários -

26 novembro, 2008

Oitavos, aí vamos nós!

assistência: --- espectadores.

árbitros: Alberto Undiano Mallenco (Espanha), Fermin Martinez Ibanez e Roberto Alonso Fernandez; José Luis Parada Romero.

Fenerbahçe: Volkan Demirel; Gokhan Gonul, Yasin Çakmak, Edu Dracena e Roberto Carlos; Josico e Emre; Deivid, Alex «cap.» e Ugur Boral; Guiza.
Substituições: Emre por Kazim Kazim (46m) e Gokhan Gonul por Burak Yilmaz.
Não utilizados: Babacan, Vederson, Bilgin, Turaci e Maldonado.
Treinador: Luis Aragonés.

FC Porto: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves e Pedro Emanuel «cap.»; Fernando, Tomás Costa e Raul Meireles; Lisandro Lopez, Hulk e Rodríguez.
Substituições: Tomás Costa por Guarin (61m), Rodríguez por Mariano Gonzalez (74m) e Hulk por Pelé (79m).
Não utilizados: ...
Treinador: Jesualdo Ferreira.

disciplina: Cartão amarelo a Emre (25m), Fernando (32m), Yasin Çakmak (38m), Ugur Boral (72m), Edu Dracena (86m) e Gokhan Gonul (90m).

golos: Lisandro Lopez (18 e 28m) e Kazim Kazim (63m).


Terminado o jogo, de imediato me lembrei das campanhas de total intoxicação levantadas por alguns «colunáveis» da imprensa escrita e falada, mas não só, pois pela blogosfera, os «anónimos» que corroboravam essa tese e se tinham também eles transformado em arautos da desgraça, eram mais que as mães, tendo-se até chegado ao expoente máximo do ridículo ao catalogar, como se fosse a mais pura e cristalina verdade, que este (actual) plantel seria o “pior” dos últimos 10 anos… a esta hora, todos esses e os outros que os acompanharam nesses dislates verbais, só podem mesmo é caminhar sobre as pedras da calçada, de cabeça cabisbaixa e o rosto coberto de vergonha.

O tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, chegou a Istambul, decorridas que estavam 4 jornadas da Liga dos Campeões, com a possibilidade de carimbar de imediato os objectivos mínimos, a taça UEFA… em caso de vitória, e com a ajuda do Arsenal a conseguir igual resultado na recepção ao Dínamo Kiev, a passagem aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões ficava automaticamente assegurada. Assim dito, assim conseguido.

O tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, acabou por vencer o Fenerbahçe por 1-2, com Lisandro Lopez a bisar na partida ainda na 1ª parte, tendo o golo turco sido obtido por Kazim Kazim a meio da 2ª parte, não mais se alterando o resultado até final do jogo.

Provou-se, mais uma vez, que no balneário do tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, ainda mora a atitude, a raça, a crença, a forma de estar e sentir o clube, o jogar à Porto, mesmo quando não se está bem, de todos aqueles jogadores. Não são os melhores do mundo… mas (para mim) jamais serão os piores do mundo e arredores! Para mim, aqueles ou outros, serão sempre os melhores, basta serem e equiparem com as cores do (meu) FC Porto!

Mas não posso deixar de aqui lançar um ALERTA à nossa SAD para um caso paradigmático de um jogador que transporta toda a «raça» de jogar à Porto. Seu nome: LISANDRO LOPEZ. Este rapaz, enquanto jogador, tem tudo o que o FC Porto tem enquanto clube. Tem raça, tem espírito de sacrifício, tem alma, tem mística, tem crença, defende, ataca, cria, destrói, recupera, avança, cerra os dentes, come a relva, e contudo, não deixa de ser tristonho o modo de festejar nos últimos tempos, os golos que marca, procurando conter-se, quiçá até, em sinal de protesto (sempre silencioso). Outros, com menor carácter, aproveitariam estas oferendas e fá-lo-iam de outra forma menos, muito menos simpática… este, fá-lo, jogando sempre cada vez mais, com mais alma, com mais raça, com mais atitude, para o clube e adeptos, mas sempre à Porto.

Não sou um crítico da SAD, nunca fui e nunca serei, mas não é por isso que deixo de pensar que tudo o que é feito, bem feito é. Por isso, e de uma forma muito construtiva (repito, construtiva!), deixo aqui apenas uma pergunta no ar, em jeito de provocação: de que espera a nossa SAD para renovar o contrato e pagar a este jogador, aquilo que ele merece?

Por fim, e até porque estou completamente à vontade para o dizer e assumir, porque quem me conhece, sabe muito bem que nunca morri de amores pelo nosso treinador, o Prof. Jesualdo Ferreira, esta vitória, esta passagem pelo 3º ano consecutivo aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, esta chapada com o punho bem cerrado, dedico-a à pessoa mais atacada, mais insultada, mais caluniada dos últimos tempos, dentro do (meu) FC Porto… ele próprio, o (meu) treinador, o Prof. Jesualdo Ferreira. Enquanto cá estiver, para o bem ou para o mal, será sempre o meu treinador e apesar das minhas criticas enquanto «treinador de bancada», umas vezes justas, outras totalmente injustas, nunca deixarei, nas horas más, de lhe prestar o meu apoio incondicional e inequívoco!

Agora, vamos mas é ao jogo que é disto que o meu po(b)o gosta. O tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, entrou em campo com o onze esperado, dadas as ausências certas de Sapunaru por lesão e Lucho por castigo. Pedro Emanuel ocupou a faixa esquerda da defesa, derivando Fucile para a direita, cabendo a Tomás Costa, fazer o papel de Lucho a meio campo.

Iniciado o jogo e ao longo do mesmo, tacticamente, o tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, esteve irrepreensível, com uma enorme pressão a meio-campo, não deixando o adversário sequer ultrapassar a linha de meio-campo e com isso, obrigando a perdas consecutivas de bola em zonas de perigo na defensiva adversária. Muito inteligentemente, o tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, foi aproveitando essas deixas para se aproximar com muito perigo da baliza contrária ao longo de todas a 1ª parte, criando diversas oportunidades de perigo iminente.

Eis que à passagem do 19º minuto, em consequência de um pontapé de canto, onde a bola é aliviada deficientemente pela defensiva adversária, Fernando recupera a bola na entrada da área e cruza para Bruno Alves, que depois de uma bela recuperação, cruza novamente para o interior da área onde aparece Lisandro acrobaticamente a aproveitar um deficiente corte do guarda-redes turco e coloca o tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos em vantagem na partida. Num jogo que se previa de enorme dificuldade, tínhamos conseguido o mais difícil, colocar-nos em vantagem.

Os turcos procuraram reagir ao golo portistas, mas pouco mais perigo conseguiam criar do que jogarem um futebol directo onde a defensiva azul-e-branca ia anulando com pouca ou nenhuma dificuldade.

Na aproximação aos 30 minutos da 1ª parte, no seguimento de um lançamento lateral de Fucile para a pequena área adversária, Lisandro ganha a bola e consegue bater ao segundo remate o guarda-redes turco, elevando a contagem para 0-2, o que prognosticava um jogo tranquilo para os azul-e-brancos para o que ainda restava da partida.

Logo de seguida, Tomás Costa surge isolado pela esquerda do ataque e ainda bem fora da área, executa um chapéu quase perfeito ao guarda-redes turco, e digo quase perfeito, porque a bola caprichosamente embate no poste e não entra, perdendo-se a oportunidade de ali matar o jogo.

Chegado o intervalo, os turcos iniciaram a segunda metade do jogo com outra atitude, passando o jogo a desenrolar-se mais no meio-campo portista, sem que isso significasse grande perigo para a baliza defendida por Hélton.

Ainda decorria o primeiro terço da 2ª parte, quando Hulk lançado e isolado pela esquerda do ataque não consegue bater o guarda-redes turco, gorando-se ali nova oportunidade para matar o jogo. Como quem não marca, sofre, os turcos reduzem a partida para 1-2 num lance infeliz de Bruno Alves que ao ver a bota bater na sua perna após remate adversário, faz a bola sobrevoar Hélton que nada podia fazer para anular o lance.

Este golo fortuito e contra a corrente do jogo, teve o condão de despertar e moralizar a equipa turca que continuou a tentar investir sobre a muralha defensiva dos azul-e-brancos, que pareceram momentaneamente acusar o golo sofrido e acusar algum desnorte táctico. Neste momento, o Prof. Jesualdo Ferreira, muito inteligentemente, refrescou o meio-campo, entrando Guarin, Mariano Gonzalez e Péle.

O jogo foi-se então arrastando até ao seu final, com o tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos a conseguir com maior ou menos dificuldade afastar o perigo da baliza defendida por Hélton.

Fim do jogo e o tal “pior” FC Porto dos últimos 10 anos, com duas vitórias fora do seu estádio em solo ucraniano e turco, conjugada com a vitória de ontem do Arsenal sobre o Dínamo Kiev, consegue qualificar-se para a fase seguinte de prova, os oitavos-de-final, deixando para o jogo final contra o Arsenal a decisão de quem fica em primeiro lugar no grupo.

26Nov2008, capas da imprensa


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25 novembro, 2008

Na rota dos milhões... Dragão faz escala na Turquia!!

Três semanas, três pontos e três vitórias depois… ela ai está no seu esplendor máximo, a Champions!!!

Reavivadas as esperanças, muito por culpa do in-extremis volte face de Kiev, os azuis e brancos fazem escala em Istambul com vista a carimbarem o passaporte para a fase seguinte da mais elitista prova de clubes. Se a Ucrânia e seus Czares, foi um jogo épico, a Turquia, Istambul e o Fenerbahçe afiguram-se como uma verdadeira encruzilhada no caminho do Dragão.

O Grupo G é um daqueles onde ainda tudo pode acontecer, talvez por isso os turcos da antiga Constantinopla acalentem ainda a esperança de qualificação. Após temporada histórica e de sucesso, os comandados de Luís Aragonés encaram por estes dias a forte proximidade com a eliminação precoce na actual edição da liga milionária.

Quando em meados de Setembro de visita ao palco dos Dragões foram derrotados por 3-1, tendo passado ao lado da goleada, mas onde com um pouco mais de fortuna a história podia ter sido outra, estavam longe de imaginar que à entrada para a quinta jornada o seu pecúlio de pontos se confinasse apenas um par deles, e que na antecâmara do seu último jogo em casa nesta fase de grupos ainda não conheçam o sabor da vitória.

Se o panorama na Champions tem pouco de cor-de-rosa, o que dizer do cenário do campeonato turco onde o actual vice-campeão já averbou quase tantas derrotas como em toda a época transacta, (quatro contra cinco), ocupando actualmente o sexto posto da classificação, nada condizente com os seus pergaminhos. Desenganem-se no entanto aqueles que vêem neste menor fulgor da equipa turca uma porta aberta às facilidades.

Na verdade, os eurasiáticos depois de alguns resultados escabrosos, com expoente máximo na goleada sofrida intra muros às mãos do Arsenal, os vulgarmente chamados de “canários amarelos”, não perdem à seis jogos e após o normal período de mudança e tempo de adaptação aos novos métodos, encetaram uma boa recuperação onde para além do empate em pleno Emirates Satadium, vulgarizaram o rival Galatasaray por expressivos 4-1, retomando dessa forma os níveis de confiança apenas acossados pelo empate a zeros da última jornada frente ao desconhecido Ankaragucu.

É por entre estes exercícios de contraditório do adversário e somado ao inferno do estádio Fenerbahçe Sükrü Saracoglu, (onde poucos foram os clubes que garantiram os três pontos), que os comandados de Jesualdo irão tentar não hipotecar a passagem a próxima fase e garantir desde logo o objectivo mínimo, a UEFA Cup.

Sem histórico de confrontos entre os emblemas em contenda, os azuis escudam-se no conforto estatístico dos embates em solo turco, onde por entre outros dados salta à vista a certeza de nunca terem perdido na Turquia, tendo como aliado de peso no reforço da moral, a vitória da última época no terreno do Besiktas, para muitos considerado, o mais infernal e assustador ambiente turco.

No seio do adeptos anfitriões, graça à desconfiança, sobram incógnitas sobre o potencial deste Fenerbahçe de Aragonés, por entre ausências por castigo (Lugano e Selçuk), e as dúvidas até a última da hora sobre as recuperações de Roberto Carlos, Alex e Senturk, muitos são os nomes que sobram, para em conjunto com as 50 mil gargantas fanáticas, tudo fazerem para conduzir a equipa da casa aos três pontos.

Basicamente a estrutura da época passada mantêm-se, assentes num colectivo forte onde o ataque é o seu sector mais forte, mas onde a tenacidade e voraz capacidade de luta na zona nevrálgica ditam algumas leis. A sua debilidade maior parece ser defensivamente sobretudo quando confrontados com ataques cuja capacidade de visar a baliza se centra no factor velocidade. Jogadores como Güiza, Josico, Edu Dracena, Yilmaz, Boral, Kazim Kazim e o nosso velho conhecido Deivid, estarão por certo nas cogitações do técnico campeão europeu de selecções.

Do outro lado da barricada está um FC Porto que optou por ter todo o tempo do mundo para preparar este importante confronto, mesmo conscientes dos factores de risco que os hiatos competitivos acarretam, o acertar de agulhas fez-se dentro da tranquilidade necessária, apenas perturbada pelas lesões de Sapunaru e Pedro Emanuel. Sem poder contar com Lucho, os cenários de mudança multiplicam-se pelas soluções que o plantel encerra em si mesmo.

Com um discurso pouco eloquente como é seu timbre, o técnico dos azuis e branco sempre foi adiantado que os processos de jogo sustentam a capacidade do Dragão em ser audaz o suficiente para lutar pela vitória. Se na direita a vaga está atribuída ao uruguaio Fucile, na esquerda persiste a dúvida entre Lino e o capitão, voz de comando nas horas mais apertadas, Pedro Emanuel.

Com Fucile na direita, não restam dúvidas no utilizar de Tommy como substituto directo de “El Comandante”, Fernando e Meireles são unidades consensuais e de escolha pacífica no universo do meio campo azul. No papel, parece-me que tacticamente não há nenhum rebuscamento nesta configuração, até porque com Fucile e Tomas Costa, ficamos à partida resguardados daquele que para mim é o flanco mais forte do opositor. Em perspectiva uma zona intermédia em 4x4x2, de labor altruísta, credível se conseguir impor desdobramentos próximos de um registo suporte do 4x3x3, órfã naturalmente do toque de classe, criatividade e inteligibilidade que Lucho denota no rendilhar do jogo e qualidade que dá a posse e endosso da bola.

Mesclam-se opções, abrindo-se como é habito espaço ao devaneio táctico de Jesualdo e seu pares. Guarin e Mariano são inaptas soluções a meu ver, sendo certo que falta no plantel alguém capaz de dar o toque de magia ao último passe das transições e às perigosas diagonais de Licha, seja qual for a decisão, são precisos golos!!!

Como tal, passa por fazer a vontade ao mister adversário e faze-lo t(r)emer em boa verdade com as transições sem grandes floreados, pondo a nú as fragilidades defensivas do “Fener”, através do explosivo contra-ataque portista. Para tal, Hulk, Rodriguez, Lisandro e até Tarik são importantes trunfos na dinâmica e rumo do jogo.

O “cebola” pode ser pedra fulcral na dinâmica das saídas para o ataque, ele que se aproxima muito mais de um interior direito com apetência por galgar metros no encalço da baliza contrária. Ao ser adicionado à estratégia ofensiva, poderá fazer a ponte entre a primeira linha de recuperação de bola e o lançar incisivo do ataque para zonas mais próximas do último reduto caseiro.

Durante o meu tempo de retempero psicológico e físico de um dia de trabalho, lia nos pasquins cá do burgo, que uma entrada forte dos azuis e brancos somado ao demorar do acertar das marcações dos turcos costuma redundar em golos, (foi assim naqueles 30 minutos de sonho, aquando da 1ª jornada), mas se os inícios são bons, o dealbar das partidas são também profícuos no aproveitar do cansaço físico e psicológico do adversário, por isso, se a ideia é madrugar, eu acrescento que convêm não arrumar a tenda cedo demais.

É comum dizer-se que estes jogos se decidem nos pormenores, que o futebol moderno vive hoje e cada vez mais dos equilíbrios que as equipas conseguem absorver dos esquemas tácticos alvitrados, consistência, concentração, dinâmica, intensidade são sempre conceitos que aparecem agregados aos princípios base de uma equipa, é também por estas e outras razoes que Lucho se cobre de razão ao afirmar que não ganha jogos sozinho, é também com a mente nestas premissas que o Dragão tem de ganhar autonomia e fazer versar a tónica de que o todo é bem mais forte que a soma das partes.

O FC Porto tem sido uma equipa de ritmos e desempenhos variáveis, agora em nova batalha frente ao império otomano. A equipa portista, apesar da diferença pontual para o contendor lhe oferecer margem de manobra face ao apuramento, sabe que tal como noutras circunstancias, falhar nesta fase da época, pode custar caro na solução da equação da qualificação para a ronda seguinte.

A vitória, ainda que conjugada com outros resultados, talvez possa não ser significado de nada nas nossas pretensões, no entanto, todos sabem que filosofias com contornos que não propiciem uma fé inabalável nos três pontos sempre derivam em exibições pouco ou nada condizentes com o espírito Dragão. A hora é de confirmar a retoma. Não há pois espaço para voltar a descarrilar e enfermar de novo estado comatoso, como tal pelo Ar, por Terra ou por Mar, só ganhando nos manteremos na Rota dos Milhões…

LISTA DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Fucile, Lino, Pedro Emanuel, Rolando e Stepanov.
Médios: Fernando, Guarin, Mariano, Pelé, Raul Meireles, Rodríguez, Tarik e Tomás Costa.
Avançados: Farias, Hulk e Lisandro.


# post publicado em simultaneo no fórum fcporto.planetaportugal

Invictos somos nós e... em dose dupla!!!

«Deram tudo por nós esses atletas,
seu trajo tem a cor das próprias veias
e a brancura das asas dos Poetas,
ó fé de que andam nossas almas cheias
não há derrotas quando é firme o passo,
ninguém fala em perder, ninguém recua
e a mocidade invicta em cada abraço,
a si mais nos estreita: a Pátria é sua!»

Este pequeno excerto do poema «Aleluia» de Pedro Homem de Mello foi a forma que escolhi para homenagear a nossa equipa de andebol, não só pela brilhante vitória diante do Benfica, não só por ser agora líder isolado do campeonato, não só por ser actualmente a única equipa invicta da prova, mas acima de tudo pela atitude fantástica, pelo querer, pelo acreditar, pela garra que todos demonstraram.

O jogo já havia terminado há largos minutos e a plateia (numerosa, desta vez) não abandonava o pavilhão, estávamos todos ali rendidos àqueles homens que tornaram o nosso domingo mais feliz. Um longo aplauso que os jogadores souberam merecer. Continuem com essa atitude para que possamos todos juntos ter mais alegrias como a de domingo.

Além desta vitória no andebol que nos tornou líderes isolados e invictos da prova, também no hóquei em patins passamos a ser líderes isolados (e invictos também) deixando para trás a Juventude de Viana.

A foto anexa (enviada pelo dragão Penafiel) é tão só uma homenagem à claque presente no pavilhão da Póvoa que não se calou um segundo. Um apoio merecido e que no final levou a que os jogadores azuis e brancos se deslocassem até ao sector da claque para em uníssono festejarem esta saborosa vitória. «Allez Porto Allez»!!!

Uma palavra ainda para todos os «VIP» que o Lucho encontrou no jogo de andebol na Póvoa de Varzim, o Dragão Vila Pouca, o Tiago Tripeiro, o Dragão Penafiel, o SDvaladares e o nosso «Presidente» bLuE bOy (que já arranjou um outro inimigo d'estimação, um tal de Carlos... Carneiro). Também vi por lá o Benitez (futebol), o Emanuel Garcia (hóquei) e Alberto Babo (ex-treinador de basquetebol).

FC Porto demonstra estofo de Campeão
(1º FC PORTO- 24 pts/9 jgs; 2º Benfica- 23 pts/9 jgs; 3º Belenenses- 18 pts/9 jgs)

  • FC Porto, 29 - SL Benfica, 25
À chegada ao pavilhão, estranhei tanto movimento, mais de 2 mil pessoas, quase todas afectas ao FC Porto. Bom era, pensei eu, que nos outros jogos também houvesse este apoio. O jogo começou bem para o FC Porto com Eduardo Filipe em grande e a conseguir 4 e 5 golos de avanço mas essa diferença foi anulada pela marcação individual ao nosso experiente lateral originando que o adversário fosse para os balneários a ganhar por 1 golo ao intervalo (15-16) tendo Manuel Arezes convertido o 15º mesmo no segundo final. No final da 1ª parte fiquei com a sensação que Filipe Mota e Inácio Carmo sairam lesionados e por isso não mais entraram.

Na 2ª parte, os Dragões de Carlos Resende estiveram imparáveis com Ricardo Candeias a fechar a nossa baliza (13 defesas), Carlos Martingo excelente a organizar o jogo e Álvaro Rodrigues destemido no ataque fuzilando por completo a baliza encarnada. O FC Porto chegou aos 25-22 com justiça empolgando o pavilhão da Póvoa de Varzim (grande eficácia de Ricardo Moreira e Tiago Rocha) e já nessa altura se adivinhava o resultado final. No último golo do FC Porto, o 29º, o pavilhão quase «explodiu» exultando com a magistral jogada aérea entre Wilson Davyes e Eduardo Filipe. E terminou o jogo com os jogadores do FC Porto fortemente ovacionados pela massa adepta azul e branca.

É daquelas vitórias que dão confiança, moral. Há um ano e meio que não derrotávamos o Benfica (actual campeão) no andebol. Desta feita, conseguimo-lo. Somos de momento a única equipa invicta na prova (retiramos essa condição ao Benfica) e, mais importante que tudo, somos líderes isolados da competição destronando desse posto o rival de domingo. Na próxima ronda, iremos a Braga defrontar o ABC (dia 7 às 16h, sporttv2) e só peço que capitalizem toda essa moral para o restante do campeonato.

FC Porto segue em frente na Taça mas atrasa-se no campeonato
(1º Ovarense - 17 pts/9 jgs; 2º Benfica - 16 pts/8 jgs; 8º FC PORTO - 13 pts/8 jgs)

  • FC Porto, 86 - Académica, 77

Em Matosinhos, decidia-se a passagem aos oitavos-de-final da Taça de Portugal numa partida onde o FC Porto procurava «vingar-se» da derrota em Coimbra para o campeonato. Chego ao pavilhão e confiro a escassa assistência presente; os mesmos de sempre, disse um amigo.

No 1º período, a exibição de Nuno Marçal (7 triplos em 37 pontos) aliada à de Kevin Martin (impressionante nos ressaltos ofensivos, tendo anotado ainda 21 pontos) destroçam uma Académica impotente para tanto fogo do Dragão (31-14). Só que a história não estava toda contada e por isso os 2 períodos seguintes fizeram retornar a incerteza ao marcador com a Académica a aproximar-se perigosamente (5 pontos aos 62-57). E foi nessa altura que o Dragão voltou a deitar fogo com Marçal, Martin e Burns (15 pontos) a sentenciarem um jogo onde Júlio Matos não pode rodar muito a equipa.

Nos últimos minutos, João Figueiredo já deixou um suave aroma do que pode vir a fazer (novamente) nesta temporada enquanto Paulo Cunha nem sequer jogou (ainda recupera de lesão). Quanto a Chuck Bailey, jogou pouco tempo, sinal de que a sua exibição anterior apenas aconteceu pela falta de qualidade do adversário, não tendo, portanto, convencido o técnico Júlio Matos que o dispensou do plantel no dia seguinte a este jogo. Espera-se agora, ansiosamente, por um substituto com outras credenciais (demorou-se tanto tempo a contratar este e até se disse que os critérios de recrutamento iam ser mais ponderados, mas isso não parece estar a verificar-se, pois Bailey já era um substituto de Oates).

Enfim, vitória justa da melhor equipa, a do FC Porto, mas realço que há ainda muitos automatismos por consolidar. O FC Porto segue para os oitavos-de-final que se realizarão a 7 de Janeiro e só depois se conhecerão os 8 participantes da «final-eight».

Uma palavra final para dizer que tive o prazer de conhecer pessoalmente o nosso leitor Dragão66, que muito me surpreendeu pelos seus vários conhecimentos relativos «às outras modalidades». E fiquei também a saber que é irmão de uma pessoa que muito admiro. Presentes neste jogo também estiveram Antero Henriques, Rui Cerqueira, Álvaro Rodrigues (andebolista do FC Porto) e Fernando Sá (ex-jogador de basquetebol do FC Porto e actual treinador do Vitória).


  • Barreirense, 88 - FC Porto, 85
No Barreiro, o FC Porto não contou, desta feita, com um super Marçal e quando assim é, a equipa tem mais dificuldades até porque Daniel e Cunha não jogaram e o Figueiredo ainda não está em forma. Ainda assim, Burns e Martin (25 pts cada) quase conseguiam levar o FC Porto à vitória. Sobrinho com 16 pts também esteve em bom nível, enquanto Marçal (14 pts) acabou o jogo falhando um triplo que empataria o jogo. O 3º período foi muito mau (27-13) e depois foi difícil recuperar da desvantagem. Venha de lá esse 3º americano e que desta vez seja mesmo uma mais valia. À terceira, será que acertam?

No próximo fim de semana, dois jogos; um no sábado (15h) com a Física em Torres Vedras e outro na segunda feira (16h) em casa com o Ginásio.

Heptacampeão FC Porto volta à liderança
(1º FC PORTO - 24 pts/10 jgs; 2º J.Viana - 22 pts/10 jgs; 3º Oliveirense - 21 pts/10 jgs )

  • Oeiras, 4 - FC Porto, 7

Em Oeiras, o FC Porto regressou às vitórias depois de 2 empates consecutivos (Portosantense e Noia), mas entrou mal no jogo vendo-se obrigado a recuperar de uma desvantagem de 2 golos. Ao intervalo, os azuis e brancos já ganhavam por 3-2, mas sofreram o empate logo do início da 2ª metade. Valeu neste jogo a excelente pontaria e eficácia reveladas por André Azevedo (grande exibição e 2 golos) e Reinaldo Ventura (com 3 golos), enquanto os outros foram de Filipe Santos e de Jorge Silva. Os Dragões fizeram 2 golos consecutivos e aos 5-3 tudo parecia decidido. Um golo feliz dos Lisboetas trouxe mais emoção ao jogo mas nessa altura os pupilos de Franklim Pais não permitiram mais deslizes defensivos (que estranhamente têm acontecido nos últimos jogos) e até aumentaram a vantagem para 3 golos de diferença. Uma vitória importante frente a um adversário que tinha ido ganhar à Luz por «incríveis» 1-5.

  • FC Porto, 6 - Valongo, 3

A vitória Portista foi clara e indiscutível numa partida onde esteve o nosso Amigo e colaborador, Estilhaço (ver por aqui as fotos, mas também o vídeo1, vídeo2 e o vídeo3), e onde o FC Porto aproveitou o empate da Oliveirense na Maia e a derrota do Viana em Braga para assumir o topo da classificação de forma isolada e invicta. Neste jogo diante de um aguerrido vizinho, o FC Porto contou com Emanuel Garcia em grande forma apontando 4 golos, sobrando os outros 2 para André Azevedo e Pedro Moreira. No próximo sábado, o FC Porto recebe o Gulpilhares (18h) em jogo onde tenciono estar presente.

Emanuel Garcia

O hoquista argentino do FC Porto, foi o grande destaque da vitória de sábado diante do Valongo apontando 4 golos. Um jogador importante pelo seu posicionamento no interior da área recebendo as assistências dos colegas, bem ao estilo de Tó Neves. Tem apenas que ter cuidado com os cartões, pois já foi expulso noutro jogo e sábado levou mais um azul. Foi agradável tê-lo encontrado na Póvoa ao lado do futebolista Benitez, ambos no apoio à equipa de andebol do FC Porto. Em bom plano esta semana, também estiveram Reinaldo Ventura e André Azevedo. Os basquetebolistas Marçal (na 4ª feira), Burns e Martin (sábado) também registaram boas perfomances, enquanto no andebol se destacaram o guarda-redes Candeias (13 defesas), Eduardo Filipe e Ricardo Moreira (6 golos cada), Tiago Rocha (5) e Álvaro Rodrigues (4).


FC Porto 5-1 Penafiel (futebol/juniores)... próximo jogo: dia 29/11, pelas 15h (Merelinense-FCP)

Naval 0-1 FC Porto (futebol/juvenis)... próximo jogo: dia 30/11, pelas 11h (FCP-Feirense, no Olival)

FCP 4-0 Pasteleira (futebol/iniciados)... próximo jogo: dia 30/11, pelas 11h (Leixões-FCP)

***

Águas Santas 28-30 FC Porto (andebol/juniores)... sem jogo no próximo fim de semana

Águas Santas 26-27 FC Porto (andebol/juvenis)... sem jogo no próximo fim de semana

--- (andebol/iniciados)... próximo jogo: dia 29/11, pelas 14h (FCP-M.Beira, na Escola N.Nasoni)

Santana 18-17 FC Porto (andebol/infantis)... próximo jogo: dia 30/11, pelas 17.30h (FCP-S.Mamede, na Escola N.Nasoni)

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--- (basquetebol/juniores sub-20) ... próximo jogo: dia 26/11, pelas 21h (FCP-Vasco, em Matosinhos) e dia 1/12, pelas 21h (FCP-Maia em Matosinhos)

Gaia 67-75 FC Porto (basquetebol/juniores sub-18)... próximo jogo: dia 29/11, pelas 18h (Guifões-FCP) e dia 1/12, pelas 11h (FCP-Vasco, em Matosinhos)

Póvoa 52-68 FC Porto e FC Porto 84-62 Vasco (basquetebol/cadetes sub-16)... próximo jogo: dia 29/11, pelas 14h (Académico-FCP)

Guifões 40-101 FC Porto (basquetebol/iniciados sub-14)... próximo jogo: dia 29/11, pelas 16.30h (FCP-Académico, na Escola S.Romão Coronado)


[ todas as informações do basquetebol, com a preciosa colaboração do Eurico Brandão ]

***

O JOGO DA JORNADA (SUB 19, CAMPEONATO NACIONAL DE FUTEBOL/JUNIORES A)

FC Porto 5-1 Penafiel

[ crónica do Pedro Porto ]

Vitória fácil dos Dragões num jogo em que não foi necessário imprimir um ritmo muito elevado para obter uma vitoria incontestável. Um FC Porto que entrou à “Adriaanse” com um esquema de apenas 3 defesas com Ramon a desdobrar-se entre o meio-campo e a defesa, e com Diogo Viana de regresso após castigo.

Primeira parte completamente dominada pelo Dragões, que desde inicio se instalaram no meio-campo adversário com o Penafiel a preocupar-se apenas em evitar as situações de perigo para a sua baliza. No entanto, os Dragões, superiormente comandados pelo pé esquerdo de Josué (mais uma grande exibição), iam chegando com relativa facilidade à baliza defendida por Tiago. As situações de aflição para a baliza penafidelense iam surgindo com naturalidade, com realce para as oportunidades falhadas por Claro (6 e 7 min) e por Diogo Viana (15 min).

Foi com naturalidade que aos 26 min. Josué abriu o marcador. Livre directo, descaído para a esquerda, executado de um modo perfeito por parte do nrº 10 portista. Aos 39 min, já depois do 2-0 por Galeão, Claro depois de fintar o guarda-redes e quando se preparava para marcar, é derrubado. Cartão vermelho e o mesmo Claro a fazer os 3-0. Mesmo antes do apito final da 1ª parte, o Penafiel reduz num remate do meio da rua, surpreendendo Ruca que se encontrava um pouco adiantado.

Na 2ª parte acentuou-se o domínio do FC Porto, isto apesar de o ritmo da partida ter decrescido bastante. Os dragões limitavam-se a circular a bola entre os seus jogadores, com o Penafiel apenas preocupado em não sofrer mais golos. As oportunidades continuavam a surgir naturalmente sempre que o Porto acelerava mais um pouco, ou então em acções individuais (às vezes um pouco exageradas) dos seus jogadores. No entanto apenas conseguiram 2 golos neste período. Um por Júlio Alves (boa 2ª parte) e outro por Miguel Galeão, a culminar um rápido contra-ataque.

Quero realçar a exibição do nrº 10 (Josué). Excelente jogador. Um pé esquerdo fantástico. Defende, organiza, ataca, lidera. Salvo as devidas comparações, faz-me lembrar um pouco o Deco.

FC Porto: Ruca; Ivo Pinto (Bosingwa aos 64'), Roberto, Ramón e Massari; Júlio Alves (Sérgio Oliveira aos 62'), Miguel Galeão e Josué (Cap); Diogo Viana, Jorge Chula e Claro (Caetano aos 72').
Suplentes não utilizados: Rafael, Hugo, Alex e Cardoso.
Treinador: Patrick Gravegaars.

Marcadores: 1-0 por Josué aos 26'; 2-0 por Miguel Galeão aos 35'; 3-0 por Claro aos 39'; 3-1 por Coronas aos 45'; 4-1 por Júlio Alves aos 56'; 5-1 por Miguel Galeão aos 88'.


Neste fim de semana, a nossa nadadora juvenil, Ana Neto (1995) estreou-se como internacional (“prémio” pelos bons resultados alcançados na época passada) ao representar a Selecção Portuguesa no XXI Torneio Real Canoe “Villa de Madrid”. A Ana nadou os 400Livres (3ºlugar), os 800Livres (2ºlugar) e os 400Estilos (2ºlugar). Este foi um torneio Absoluto, ou seja, foi aberto a nadadores de todas as idades, que competiram entre si.

Os próximos internacionais serão o Paulo Santos (50 e 100Livres) e a Sara Loureiro (100, 200 e 400Livres), esta última estreia-se como internacional, que vão representar Portugal no Campeonato da Europa de Piscina Curta que vai decorrer na cidade croata de Rijeka entre os dias 11 e 14 de Dezembro.

[nota: informações enviadas por André Cereja]

Saudações Portistas,
Lucho.

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