O FC Porto tem um problema na defesa. Para o perceber, basta dizer que os portistas sofreram nas primeiras 12 jornadas do campeonato mais do dobro dos golos consentidos no mesmo período da última temporada. De resto, não é preciso ser um génio para perceber que os tricampeões nacionais não têm um lateral-esquerdo capaz de corresponder às necessidades de uma equipa envolvida em quatro frentes. E que esse problema reflectiu-se nas constantes mudanças de figurino da defesa ao longo desta etapa inicial do campeonato, com a posição a ser ocupada por Benítez, Lino, Pedro Emanuel e Fucile. A questão que se coloca aos responsáveis do FC Porto, nesta altura de reabertura do mercado, é como resolver esse problema: contratando um novo lateral-esquerdo de raiz capaz de se fixar na posição ou contratando mais um lateral-direito para juntar a Sapunaru, libertando Fucile para a esquerda. Claro que Jesualdo Ferreira pode continuar a improvisar soluções para o lugar e até é verdade que não se tem dado mal com isso, mas parece evidente que o FC Porto pode dar um salto qualitativo importante se conseguir preencher definitivamente a lacuna. A confirmar nos próximos dias.
O branqueamento, em todo o seu esplendor, continua, com os jornais a darem o necessário espaço à indignação de dois pesos pesados da Luz: Nuno Gomes e Rui Costa.
Já se esperava. É tão regular como o frio, nesta época ou a iluminação natalícia. Temos sempre direito, mais dia menos dia, à vox populi, encarnada por figuras de presépio "íntegras", que procuram mostrar à saciedade o quão injusto é o Pai Natal, para os encarnados [ou corja, se preferirem].
Vai daí, apesar do título de campeão de Inverno, apregoado ad nauseum pela imprensa, o director desportivo benfiquista não ficou contente. Continuando a envergar os fatos Armani mesclados com as correntes de ouro, personificando o mais dilecto dos estilos populares [ou labrego, conforme a preferência], o anterior nº 10 mostra-se chocado com a anulação do golo a Cardozo, no recente confronto com o Nacional. Compreende-se. Dois pontinhos a voar provocam sempre mossa.
Como, desta feita e aparentemente, a pressão exercida habitualmente no túnel não deu sucesso [a que não será alheia a formação militar do árbitro, bem capaz de dar duas galhetas bem aplicadas no "maestro"], as páginas da imprensa tornaram-se, assim, no novo ringue onde se procura aplicar a pena de talião.
Felizmente, Pedro Henriques é um GRANDE HOMEM. Tem-nos no sítio. Não só cumpriu escrupulosamente a lei, anulando um golo precedido de falta, como ainda foi capaz, mesmo sob a pressão mediática esperada, de corroborar a justiça da decisão.
Habitualmente temerosos, os homens do apito podem ter aqui um exemplo a seguir. Não há que ter medo de, mesmo ajuizando lances no covil dos encarnados [ou corja, se preferirem], de aplicar as penas correctas, passem elas pela anulação [e bem] de golos, ou outras mais prosaicas.
Sem direito a contraditório, o boi do Rui Costa [sem querer insultar os bovinos] utiliza o estafado e poeirento bode expiatório predilecto dos neandertais sulistas: o sistema, esse famigerado polvo que os impede de vencer regularmente. Passando por cima do estereotipado discurso, próprio para os QI's a que se destina, importava perguntar ao boi do Rui Costa [friso, sem querer insultar os pobres bovinos] onde estava ele quando:
- Luisão mimoseou Sapunaru com uma cotovelada no septo nasal, logo aos 4 minutos do SLB-FCP, sem que o árbitro marcasse a respectiva grande-penalidade e admoestasse o Shreck vermelho com a ordem de expulsão;
- Nuno Gomes, continuamente ausente da principal tarefa de que é incumbido, que é a de marcar golos, mas cada vez mais lesto a atingir à margem das leis os seus adversários, pontapeou Helton, perante o beneplácito do juiz de campo e seus pares;
- Na capital do Móvel, Nuno Gomes prevaricou, ao bom estilo karateca de Bruce Lee, agredindo ignominiosamente um jogador da equipa da casa. Como tudo lhes é permitido, numa espécie de realidade alternativa, Maxi Pereira estreou-se nas lides da tourada. A complacência arbitral, décadas a fio beneficiando o clubezeco do regime, continua válida. E em grande.
Como o boi do Rui Costa [sem qualquer desprimor para os ditos cujos], sempre aureolado por encómios enjoativos, se acha a 8ª maravilha do Mundo, seria de esperar que neste cantinho à beira-mar plantado, onde a democracia já atingiu a maioridade, a isenção, deontologia e crítica acérrima, mas imparcial, dos jornais fizesse o director-desportivo referido descer à terra. Mas não. Os tiques dos sabujos costumeiros, usando consciente e abusivamente as páginas dos pasquins para acertar contas pessoais, em vendetas fátuas, incapazes de discernirem o óbvio: toda a grandeza do Benfas [ou corja, mais apropriadamente] foi alicerçada em maquinações grotescas que desvirtuaram a verdade desportiva, ano após ano. Com a estrela empalidecida, os saudosos da década de 60 continuam a almejar o dia da chegada do D.Sebastião, que os resgatará a anos de desilusões, de frustrações e humilhações. Mas esse dia tarda a chegar.
nota: No meio da hipocrisia geral e histérica, um dos assalariados do clube da Luz saiu-se com uma frase que, à boa maneira de Goebbels, ameaça fazer jurisprudência. "Se fosse favorável ao Porto, Pedro Henriques marcava", debitou o anormalóide de serviço naquelas bandas, com o tom professoral de quem acha que tem razão. Não tem. Pedro Henriques foi o árbitro do último Nacional-Porto. E isto dito assim, por si só, deveria chegar para aqueles que andam atentos ao fenómeno desportivo. Para os outros, relembro o resultado. 1-0, favorável aos homens da Madeira. E recordo também as incidências da partida. Pelo menos, a que aconteceu ao minuto 30. Com 0-0 no marcador. Todos os que viram o jogo foram testemunhas. Do atropelamento, dentro da grande área, que Mariano Gonzalez sofreu. Sem que alguém tirasse a matrícula ao causador do acidente. Para a história, claro está, ficou o resultado. E a ausência de qualquer polémica nas páginas centrais da "Bola". Porque será?
Bom Natal? Foda-se, só mesmo para os portistas. A todos os outros, aquele clã institucionalizado de anti-portistas, que o pior lhes aconteça em 2009.
Lateralizar os problemas
ResponderEliminarJORGE MAIA
O FC Porto tem um problema na defesa. Para o perceber, basta dizer que os portistas sofreram nas primeiras 12 jornadas do campeonato mais do dobro dos golos consentidos no mesmo período da última temporada. De resto, não é preciso ser um génio para perceber que os tricampeões nacionais não têm um lateral-esquerdo capaz de corresponder às necessidades de uma equipa envolvida em quatro frentes. E que esse problema reflectiu-se nas constantes mudanças de figurino da defesa ao longo desta etapa inicial do campeonato, com a posição a ser ocupada por Benítez, Lino, Pedro Emanuel e Fucile. A questão que se coloca aos responsáveis do FC Porto, nesta altura de reabertura do mercado, é como resolver esse problema: contratando um novo lateral-esquerdo de raiz capaz de se fixar na posição ou contratando mais um lateral-direito para juntar a Sapunaru, libertando Fucile para a esquerda. Claro que Jesualdo Ferreira pode continuar a improvisar soluções para o lugar e até é verdade que não se tem dado mal com isso, mas parece evidente que o FC Porto pode dar um salto qualitativo importante se conseguir preencher definitivamente a lacuna. A confirmar nos próximos dias.
BOAS FESTAS, FELIZ NATAL E UM ÁRBITRO CORAJOSO
ResponderEliminarO branqueamento, em todo o seu esplendor, continua, com os jornais a darem o necessário espaço à indignação de dois pesos pesados da Luz: Nuno Gomes e Rui Costa.
Já se esperava. É tão regular como o frio, nesta época ou a iluminação natalícia. Temos sempre direito, mais dia menos dia, à vox populi, encarnada por figuras de presépio "íntegras", que procuram mostrar à saciedade o quão injusto é o Pai Natal, para os encarnados [ou corja, se preferirem].
Vai daí, apesar do título de campeão de Inverno, apregoado ad nauseum pela imprensa, o director desportivo benfiquista não ficou contente. Continuando a envergar os fatos Armani mesclados com as correntes de ouro, personificando o mais dilecto dos estilos populares [ou labrego, conforme a preferência], o anterior nº 10 mostra-se chocado com a anulação do golo a Cardozo, no recente confronto com o Nacional. Compreende-se. Dois pontinhos a voar provocam sempre mossa.
Como, desta feita e aparentemente, a pressão exercida habitualmente no túnel não deu sucesso [a que não será alheia a formação militar do árbitro, bem capaz de dar duas galhetas bem aplicadas no "maestro"], as páginas da imprensa tornaram-se, assim, no novo ringue onde se procura aplicar a pena de talião.
Felizmente, Pedro Henriques é um GRANDE HOMEM. Tem-nos no sítio. Não só cumpriu escrupulosamente a lei, anulando um golo precedido de falta, como ainda foi capaz, mesmo sob a pressão mediática esperada, de corroborar a justiça da decisão.
Habitualmente temerosos, os homens do apito podem ter aqui um exemplo a seguir. Não há que ter medo de, mesmo ajuizando lances no covil dos encarnados [ou corja, se preferirem], de aplicar as penas correctas, passem elas pela anulação [e bem] de golos, ou outras mais prosaicas.
Sem direito a contraditório, o boi do Rui Costa [sem querer insultar os bovinos] utiliza o estafado e poeirento bode expiatório predilecto dos neandertais sulistas: o sistema, esse famigerado polvo que os impede de vencer regularmente. Passando por cima do estereotipado discurso, próprio para os QI's a que se destina, importava perguntar ao boi do Rui Costa [friso, sem querer insultar os pobres bovinos] onde estava ele quando:
- Luisão mimoseou Sapunaru com uma cotovelada no septo nasal, logo aos 4 minutos do SLB-FCP, sem que o árbitro marcasse a respectiva grande-penalidade e admoestasse o Shreck vermelho com a ordem de expulsão;
- Nuno Gomes, continuamente ausente da principal tarefa de que é incumbido, que é a de marcar golos, mas cada vez mais lesto a atingir à margem das leis os seus adversários, pontapeou Helton, perante o beneplácito do juiz de campo e seus pares;
- Na capital do Móvel, Nuno Gomes prevaricou, ao bom estilo karateca de Bruce Lee, agredindo ignominiosamente um jogador da equipa da casa. Como tudo lhes é permitido, numa espécie de realidade alternativa, Maxi Pereira estreou-se nas lides da tourada. A complacência arbitral, décadas a fio beneficiando o clubezeco do regime, continua válida. E em grande.
Como o boi do Rui Costa [sem qualquer desprimor para os ditos cujos], sempre aureolado por encómios enjoativos, se acha a 8ª maravilha do Mundo, seria de esperar que neste cantinho à beira-mar plantado, onde a democracia já atingiu a maioridade, a isenção, deontologia e crítica acérrima, mas imparcial, dos jornais fizesse o director-desportivo referido descer à terra. Mas não. Os tiques dos sabujos costumeiros, usando consciente e abusivamente as páginas dos pasquins para acertar contas pessoais, em vendetas fátuas, incapazes de discernirem o óbvio: toda a grandeza do Benfas [ou corja, mais apropriadamente] foi alicerçada em maquinações grotescas que desvirtuaram a verdade desportiva, ano após ano. Com a estrela empalidecida, os saudosos da década de 60 continuam a almejar o dia da chegada do D.Sebastião, que os resgatará a anos de desilusões, de frustrações e humilhações. Mas esse dia tarda a chegar.
nota: No meio da hipocrisia geral e histérica, um dos assalariados do clube da Luz saiu-se com uma frase que, à boa maneira de Goebbels, ameaça fazer jurisprudência. "Se fosse favorável ao Porto, Pedro Henriques marcava", debitou o anormalóide de serviço naquelas bandas, com o tom professoral de quem acha que tem razão. Não tem. Pedro Henriques foi o árbitro do último Nacional-Porto. E isto dito assim, por si só, deveria chegar para aqueles que andam atentos ao fenómeno desportivo. Para os outros, relembro o resultado. 1-0, favorável aos homens da Madeira. E recordo também as incidências da partida. Pelo menos, a que aconteceu ao minuto 30. Com 0-0 no marcador. Todos os que viram o jogo foram testemunhas. Do atropelamento, dentro da grande área, que Mariano Gonzalez sofreu. Sem que alguém tirasse a matrícula ao causador do acidente. Para a história, claro está, ficou o resultado. E a ausência de qualquer polémica nas páginas centrais da "Bola". Porque será?
Bom Natal? Foda-se, só mesmo para os portistas. A todos os outros, aquele clã institucionalizado de anti-portistas, que o pior lhes aconteça em 2009.
Grande Paulo, mai nada:)
ResponderEliminarGanda Paulo Pereira....Melhor era impossivel.
ResponderEliminarGostei da desculpa aos bovinos...
Boas Festas para as gentes de azul e branco.
2009 é nosso.
Acabou de entrar o pai natal pela chaminé e confidenciou-nos que o FCP vai ser campeão, e vamos aos 4ºs na Champions.
Festas felizes.