Há coisa de quatro anos e meio, já com o Dragão inaugurado e na recta final de uma caminhada que terminaria em Gelsenkirchen, O JOGO, ao assinalar mais um ano de presidência de Pinto da Costa, tentava saber o que ainda o motivava. Foi um dos irmãos, José Eduardo, a arriscar a resposta: "Repetir o que já ganhou. Tudo, e outra vez." E a verdade é que foi repetindo: ganhou mais um título europeu, outro intercontinental, quatro títulos nacionais, duas Supertaças e uma Taça de Portugal. Ironicamente, ao repetir tantas vezes pode ter criado a ilusão de que é simples. Mais irónico ainda: as listas longas de títulos têm tendência a atropelar a singularidade de cada um. O bom remédio será então, como disse o irmão, repetir. Tudo, e outra vez. Mas há também as obras irrepetíveis, aquelas que não se atropelam. Também aí a lista já vai sendo longa: um estádio, um pavilhão, a Constituição renovada...
Ganhar tudo. E repetir
ResponderEliminarHUGO SOUSA (OJOGO 28-12)
Há coisa de quatro anos e meio, já com o Dragão inaugurado e na recta final de uma caminhada que terminaria em Gelsenkirchen, O JOGO, ao assinalar mais um ano de presidência de Pinto da Costa, tentava saber o que ainda o motivava. Foi um dos irmãos, José Eduardo, a arriscar a resposta: "Repetir o que já ganhou. Tudo, e outra vez." E a verdade é que foi repetindo: ganhou mais um título europeu, outro intercontinental, quatro títulos nacionais, duas Supertaças e uma Taça de Portugal. Ironicamente, ao repetir tantas vezes pode ter criado a ilusão de que é simples. Mais irónico ainda: as listas longas de títulos têm tendência a atropelar a singularidade de cada um. O bom remédio será então, como disse o irmão, repetir. Tudo, e outra vez. Mas há também as obras irrepetíveis, aquelas que não se atropelam. Também aí a lista já vai sendo longa: um estádio, um pavilhão, a Constituição renovada...