28 fevereiro, 2009

Clássico... ou uma mão cheia de nada!!!!!

E tudo a Champions mudou!!!

Com efeito, a jornada Europeia consubstancia mesmo que não queiramos, uma natural inversão na forma de olhar o clássico do Dragão.

Em tempos ouve quem granjeasse certo populismo pelo simples facto de afiançar que aquilo que hoje era verdade, amanhã via tornar-se mentira e vice-versa.

Não é menos usual dizer-se que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como tal, a Liga Sagres é Liga Sagres e a Champions é a Champions, ainda mais sabendo-se que no futebol tudo é possível.

Antes de entrar clássico a dentro, e sem me refugiar nas questões da tradicional tripla que estes jogos sempre encerram, diz-me o meu know-how de adepto, que aquilo que é o passado exibicional dos contendores, tem sempre o seu peso bem quantificado no jogo que se segue.

Ninguém ousará olvidar o facto óbvio que a debacle auto-suicida leonina a meio da semana, terá no jogo do Dragão uma porta entreaberta, onde a cada rasgo ou investida do tridente de ataque azul, esta possa assumir contornos Kafquianos e fazer pender a contenda para características antagónicas ao que têm sido a prática comum dos jogos entre os emblemas em causa.

Não fora esses 90 minutos embaraçosos do Leão frente aos da Baviera, e no subconsciente dos correligionários das cores azuis e brancos, pairariam fartas incertezas quanto ao afiançar indiscutível na certeza dos 3 pontos, e porquê???

O ego e a juba leonina no pós-dérbi atingiram um auge pouco visto esta época. A capacidade e competência demonstrada perante adversidade e stress competitivo conferiram aos viscondes um nível motivacional para a partida no Dragão de altíssimo grau e índole, o que conjugado com os recentes 4-1 de Alvalade para a Taça da Liga, ajudava a que se levantassem questões sobre o favoritismo de cada um dos emblemas para a noite de hoje.

Num ápice, toda essa imagem de verde esperança ruiu. Ao invés, a ronda milionária conferiu ao Dragão uma imagem de futebol capaz, unanimemente sustentada numa exibição que roçou o brilhante. Ainda que estes factos sejam de difícil contorno e possam alvitrar um sem numero de quês e suposições, confesso que, e apesar do peso que estas incógnitas sempre acarretam para a equação de um Clássico, em mim pouco ou nada se altera no esmiuçar do técnico/táctico.

Os últimos confrontos, pouco ou nada têm tido de interessante. Cada jogo é uma batalha táctica, regida pela conveniente postura táctica leonina, alicerçada no tradicional 4x4x2, onde o losango é pedra toque e matriz do futebol de Paulo Bento.

Grande concentração táctica, inusitadas tentativas de efectividade na ocupação de espaços, onde o rigor e a competência da interpretação do jogo são palavras-chave.

Sem que pareça, o Sporting é um colectivo que a meu ver denota um certo desligamento entre sectores, por vezes impressiona pela sua capacidade de pressing, desposicionando o adversário, causando-lhe o distanciamento entre linhas, os seus buliçosos avançados reflectem agressividade e determinação, o que atira o jogo para vertentes estratégicas onde o jogo directo causa invariáveis mossas nas defesas contrárias, sempre tendo no deslize alheio um caminho para o sucesso.

Mormente a mão cheia de golos encaixados, a postura defensiva é típica, alternando capacidade defensiva dos duelos individuais sobretudo nas laterais com a interpretação perfeita da zona. O jogo musculado de Rochemback mastiga a saída de bola, Moutinho é um médio volante com capacidade para fazer todas as posições dos vértices do losango, sem grande expressividade nas alas, Izmailov é dos poucos que procura essas zonas do terreno como factor desbloqueador de jogo, para alem de ser possuidor de uma forte meia distância.

Liedson é, como habitualmente, a dor de cabeça de qualquer defensiva. Homem golo por natureza, tem na área o seu habitat preferencial o que aliado ao seu altruísmo o tornam numa peça fundamental quer na vertente ofensiva, quer no cariz defensivo.

Este é um Sporting fragilizado não por força da goleada, mas fruto de algumas baixas: as lesões de Rui Patrício, Miguel Veloso, Vukcevic e Hélder Postiga, que sendo peças habituais dos espartilhos, e teias urdidas pelo técnico leonino, o que a juntar ao emendar de mão no sector defensivo, deve trazer ao Dragão uma equipa verde-branca com a defesa do sábado passado e daí, Pereirinha pode ser o joker, sendo que até Yannick, muito à semelhança do jogo da 1ª volta, possa aparecer como surpresa da organização colectiva rival.

Com a época a caminhar para uma fase decisiva, não se pode falar apenas de pressão unilateral para o Clássico. É verdade que em caso de vitória, o fosso de 7 pontos para o rival de mais logo começa a tornar-se numa vantagem apreciável, até porque no contexto actual, as diferenças cavadas até agora cifram-se na maior vantagem registada entre primeiros e segundos.

Os Dragões sentem os encornados à ilharga. Com a moral em alta, nem tudo foram rosas na visita ao outro lado da fronteira. Se a exibição foi melhor que o resultado, a grande interrogação que sobra do confronto europeu, é como vai Jesualdo lidar com nova crise circunstancial de défice de laterais de raiz à direita?!?!??

Desde logo, Pedro Emanuel não é de todo solução, Fernando é prontamente descartado pelo simples facto de cada vez mais se sentir como peixe na água na sua área de jurisdição. A gestão opcional seja ele de que teor for, não colheu grandes queixumes e lamúrias, o que atesta sob o ponto de vista de fundo de maneio para o sector, sendo que no meu entender, Tomás Costa é quem preconiza o melhor equilíbrio de prós e contras, sendo ainda uma unidade nuclear de polivalência, o que capacita o técnico azul e branco para poder mexer com o jogo, sem ter de recorrer ou queimar uma substituição.

Curiosamente, o jogador das Pampas foi unidade fulcral no resultado da 1ª volta, ainda que investido de outras competências.

O clássico não perspectiva grandes nuances tácticas no que aos Dragões diz respeito. A lista de eleitos, para além das baixas por lesão, apenas traz uma novidade, e logo uma estreia, Andrés Madrid é escolha, (espero que não seja indício de Fernando a lateral direito), não se registando qualquer outra saída ou entrada.

Indesmentível é que o tridente ofensivo está bem e recomenda-se, apesar da parca produtividade caseira, contingências das dificuldades sentidas contra a escassez de espaços e de ter menos capacidade nas transições muito por força dessas três unidades se verem obrigadas a jogar mais de costas para o adversário que a encará-los de frente e em ritmo acelerado.

Hulk deu expressividade a toda a sua explosividade perante a grande montra do futebol europeu, Lisandro reencontrou as balizas e a sua valência em qualquer uma das posições da frente dão-lhe garantia de poder ser um dos homens do jogo, Rodriguez foi extenuante na sua capacidade de cumprir tacticamente como quarta unidade do miolo, sem regatear a esforços no que toca a visar e procurar o último reduto adversário.

Não se pode atirar o jogo para bases de carácter decisivo, até por essa ordem de factos e ainda que passe pela ideia do Dragão assumir uma posição de maior controlo do jogo e de ataque continuado, a alternância do pendor ofensivo e intensidade de jogo vai ditar leis.

Importa que, e apesar do Professor vociferar aos sete ventos a capacidade e competência dos seus centrais na arte do domínio das técnicas individuais defensivas, seria de bom tom que ao individual se juntasse o colectivo e fosse visível um aquilatar de maior segurança e efectividade na gestão do espaço defensivo.

Vai pois a época para uma mão cheia de Clássicos em tons de Azul e Verde. De uma forma ou de outra, raramente estes jogos são desprovidos de interesse ou vazios de emoção e anseios. Em redor do Clássico, apimentou-se com algumas quezílias do foro extra-relvado, pondo a fervilhar e aquecendo o ambiente em torno do mesmo.

Por tradição última, o Sporting pressupõe-se um osso duro de roer; para os Dragões, o desafio afigura-se como intenso, quer colectivamente, quer individualmente, mas onde só um pensamento norteia o Dragão… ganhar, para não ficar com as mãos abanar!!!!!!

LISTA DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Cissokho, Pedro Emanuel, Rolando e Stepanov.
Médios: Fernando, Lucho González, Raul Meireles, Tomás Costa e Andrés Madrid.
Avançados: Farías, Hulk, Lisandro Lopez, Mariano Gonzalez, Cristian Rodríguez e Tarik Sektioui.

27 fevereiro, 2009

Dimensão Europeia

Se dúvidas houvesse em relação à capacidade deste FC Porto versão 2008-09, elas ter-se-ão dissipado terça-feira, em Madrid, em pleno Estádio Vicente Calderón. Não obstante todas as vicissitudes e adversidades ocorridas ao longo da temporada, que não importa estar agora a enumerar, o FC Porto vai na frente da Liga Sagres, está nas meias-finais da Taça de Portugal, apenas foi eliminado da Taça da Liga a pedido e, melhor que tudo isso, está a um pequeno passo dos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Por muito respeito que as provas nacionais nos mereçam - e devem ser todas para ganhar, até para calar as vozes dos habituais invejosos e difamadores -, o verdadeiro desafio deste clube prende-se, há já vários anos, com a conquista de bons resultados internacionais e consequente crescimento cada vez mais sustentado do seu prestígio além-fronteiras.

É por isso que o jogo de Madrid constituiu, na minha opinião, o momento mais marcante da temporada até ao momento. O resultado foi curto e injusto para tanto caudal ofensivo, oportunidades de golo desperdiçadas e contrariedades surgidas. Mas o que há a reter da partida é a forma personalizada e ambiciosa como o FC Porto se exibiu na casa de uma das mais representativas equipas espanholas, que não está a passar por um bom momento, mas cuja qualidade do plantel está acima de qualquer suspeita. Com aquela atitude e categoria, podemos estar confiantes no futuro e convictos de que o trabalho que está a ser feito é competente e vai no bom caminho. Fiquei feliz por perceber que esta equipa continua com a dimensão europeia que conquistou ao longo das últimas décadas, algo que me parece vital preservar. E convém lembrar que o técnico madrileno Abel Resino errou, não sei se por desconhecimento ou para desculpabilizar o resultado negativo, ao dizer que os jogadores portistas já jogam juntos há muito tempo. Do onze inicial azul e branco que defrontou o Atlético, seis elementos chegaram esta época ao clube.

Campeonato e Taça já não chegam. Só nos devemos contentar se abraçarmos também carreiras europeias à altura da nossa grandeza actual, que faça jus ao nosso estatuto de clube português mais reconhecido e respeitado internacionalmente. Por perceber que estes jogos são os mais significativos, a adrenalina esteve sempre no máximo durante aqueles intensos 90 minutos e chegou a ser angustiante ver o FC Porto a dominar e a não conseguir marcar.

Já muito de discutiu acerca do modelo preconizado para esta temporada pelo técnico Jesualdo Ferreira, de descurar a posse de bola e o domínio constante do jogo, para apostar na objectividade das transições ofensivas rápidas. De certa forma, pode dizer-se que este é um modelo de equipa pequena adaptado às exigências de uma equipa grande. A opção de Jesualdo é discutível e, quiçá, até contra-natura. Uma equipa como o FC Porto deve sempre assumir o jogo, dominar o adversário, apostar no ataque continuado, ter jogadores capazes de efectuar posse de bola constante, possuir engenho para abrir defesas porfiadas, dirão alguns. Assim ao estilo do FC Porto de Mourinho, de tão boa memória, ou do actual Barcelona de Guardiola, ressalvando as devidas proporções. É uma ideia que faz sentido. Mas se o nosso desafio maior é o europeu e se na Europa não funcionámos como colosso mas como 'outsider', talvez o rumo tomado também seja defensável com argumentos sólidos. É verdade que esta nova mentalidade da equipa, mais explosiva e menos paciente, mais letal e menos talentosa, já nos causou alguns dissabores, no Dragão, diante de adversários menores, que chegam e estacionam o 'autocarro'. No entanto, também é um facto que fora de casa temos sido intratáveis, inclusivamente na Liga dos Campeões (exceptuando o desastre de Londres), algo que antes era mais difícil acontecer.

Jesualdo Ferreira definiu uma estratégia e assumiu o risco. Com dois campeonatos no bolso e sabendo que na Champions fomos eliminados duas vezes consecutivas nos oitavos-de-final, importava tentar detectar as razões do insucesso externo. Se pensarmos no modo como saímos da máxima competição de clubes, adoptando um modelo de equipa grande, talvez cheguemos a algumas respostas. Em 2006-07, o Chelsea era melhor que nós, tinha jogadores com mais qualidade. Ora, não conseguindo assumir o jogo como queria e era da sua natureza, dada a maior valia do opositor, especialmente em Londres, a nossa equipa não se sentiu cómoda, foi obrigada a actuar contra os seus princípios de jogo. Se estivesse configurada tal como está actualmente, talvez José Mourinho tivesse caído aos nossos pés. Quem sabe? Em 2007-08, vergamos perante um inferior Schalke 04, porque, primeiro, em Gelsenkirchen, nunca nos encontramos diante da pressão ofensiva dos alemães e nunca conseguimos responder em contra-ataque e, segundo, no Dragão, fomos competentes em ataque contínuo mas tivemos pela frente um guarda-redes que realizou a exibição da vida. Imaginemos este FC Porto de raides supersónicos contra aquele Schalke. Ninguém sabe, mas talvez a desilusão não tivesse acontecido.

Então, por que não correr riscos internamente para lutar por um ideal maior? Por que não atacar a Velha Europa com um modelo de 'sniper'? Por aquilo que vimos em Madrid, em Kiev, em Istambul (e até em Alvalade, na Luz e em Braga), até que pode ter a sua lógica. Defendendo bem e com a transição ofensiva rápida como arma letal, fica a sensação que poderemos surpreender qualquer rival, mesmo mais poderoso, sensação essa que não existia nas duas temporadas anteriores. Não há verdades absolutas. Confesso que, por vezes, gostava de ver este FC Porto a ter maior capacidade de posse de bola, a mostrar mais talento para ultrapassar defesas cerradas, a denotar maior propensão para pressionar o portador da bola mais longe da sua baliza, enfim, a comportar-se como grande equipa que é. Mas ninguém contesta que é um autêntico regalo ver a forma devastadora como o FC Porto contra-ataca, contando para isso com o quarteto ofensivo ideal para traduzir essa forma de jogar em golos. Lucho é o cérebro, o lançador dos ataques. Hulk e Rodríguez são as balas apontadas à cabeça do adversário. Lisandro é o 'serial-killer', leia-se melhor marcador da Champions League.

Estas exibições como a que realizámos na capital da prepotente Espanha revestem-se de um valor incalculável. Quem está acostumado a ler o que se escreve no país vizinho acerca do futebol luso, sabe perfeitamente que Portugal continua a ser uma espécie de província castelhana e que estamos para eles, como a Grécia ou a Turquia, por exemplo, estão para nós. Não nos dão muita expressão. É norma evidenciarem um sentimento de superioridade e arrogância relativamente aos portugueses. Vê-los dizer que o Atlético Madrid só não foi goleado por milagre, vê-los admitir que o FC Porto foi muito superior, vê-los tecer rasgados elogios a jogadores como Hulk e Lisandro, é sintomático. É assim que se cresce, se granjeia respeito, se adquire fama e se ridicularizam vozes que dão conta do maior reconhecimento internacional do clube dos 6 (ou serão apenas 2,2??) milhões. Mais reconhecido só se for a tentar entrar na enorme Champions League pelo outro lado, porque fazê-lo a jogar futebol, estamos conversados...

Talvez seja um sonho impossível a breve prazo, talvez seja pensar demasiado grande, mas eu quero ver o FC Porto campeão europeu pela terceira vez. E esta equipa, a jogar desta forma 'assassina', faz-me acreditar que é possível. Um sonho muito difícil, mas possível. E a nossa vida compõe-se de sonhos!

Que diferença!


    O Labaredas decidiu comparar algumas primeiras páginas de jornal e está admirado com as conclusões. Atentem nas imagens que se seguem.



    O Jogo
    (26 de Fevereiro de 2009)













    O Jogo
    (1 de Outubro de 2008)











fonte: fcporto.pt

passatempo 2008/09

# não te esqueças até às 19h30 de 10Mar, de refazer a tua equipa para a 2ª mão dos 1/8 final da Champions League #

# não te esqueças até às 17h00 de 12Mar, de refazer a tua equipa para a 1ª mão dos 1/8 final UEFA Cup #

# clica na imagem; não te esqueças até às 18h00 de 27Fev, de refazer a tua equipa para a 20ª jornada da liga SAGRES #

26 fevereiro, 2009

Há coisas que não mudam

É com satisfação que verifico no decorrer da presente época, algumas das expectativas iniciais que possuía irem-se confirmando.

Esta jornada Europeia na Champions e, consequentemente, o aproximar do próximo clássico contra o Sporting, levam-me a recapitular convicções cada vez mais sólidas e confirmadas. Que há equipas intermitentes para breves fogachos e brilharetes pontuais de 90 minutos, e por outra, que há equipas com verdadeiro estofo de campeões, que paulatinamente vão cimentando e trilhando o seu caminho, que conseguem superar as adversidades, amadurecer jogo após jogo e apresentar resultados.

No primeiro post que lançava neste blogue e o qual coincidiu com o arranque da nova época, tinha e continuo a ter para mim que o verdadeiro desafio este ano para Jesualdo e seus pupilos, é o Europeu. Sim, porque o campeonato nem o ponho em causa. O Tetra, é para arrecadar. Sei desde o início, porque conheço e creio na mentalidade que temos, e não obstante o refazer de nova equipa, que capacidades e vontade para essa conquista interna não falta, e até para muito mais.

Agora, um embalar no hino da Champions, esse é um sonho, do qual não quero acordar. No qual a equipa nos continua a fazer acreditar, e da qual Jesualdo e seus dragões aos poucos mostram tal capacidade de se superar. Ninguém sabe aonde é que este sonho vai acabar, o que sabemos é que a Champions deste ano deu o dobro do trabalho a conquistar. Que é especial, que faz muitos deles espumar.

Vejo no entanto os meus pares portistas, de dia para dia, as capas (ou falta delas) regatear. Os "relatores-soft" dos jogos abominar. Um frango do Helton a faze-los desesperar. Enraivecidos porque ao nosso FC Porto, aparentemente, aquela corja toda, continua a ignorar. Apetece-me dizer: deixem-nos falar! Deixem-nos andar! Nós vamos continuar a GANHAR. Que maior bofetada para lhes espetar?

25 fevereiro, 2009

Tão perto da Bitória...

assistência: --- espectadores.

árbitros: Howard Webb (Inglaterra), Peter Kirkup e Michael Mullarkey; Martin Atkinson.

ATLÉTICO DE MADRID: Leo Franco; Seitaridis, Pablo Ibánez, Ujfalusi e António López; Maxi Rodríguez «cap.», Paulo Assunção, Raul García e Simão; Forlán e Aguero.
Substituições: Aguero por Sinama Pongolle (55m), Raul García por Maniche (67m) e Maxi Rodríguez por Miguel (80m).
Não utilizados: Coupet, Pernía, Heitinga e Camacho.
Treinador: Abel Resino.

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Cissokho; Fernando, Lucho González «cap.» e Raul Meireles; Lisandro Lopez, Hulk e Rodríguez.
Substituições: Sapunaru por Pedro Emanuel (79m), Lisandro Lopez por Sektioui (88m) e Raul Meireles por Tomás Costa (90m).
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Mariano e Farías.
Treinador: Jesualdo Ferreira.

disciplina: Cartão amarelo a Raul García (24m), Sapunaru (28m), Lisandro Lopez (60m) e Paulo Assunção (74m).

golos: Maxi Rodríguez (3m), Lisandro Lopez (22 e 72m) e Forlán (45m).


A sensação ficada no final deste jogo no Vicente Calderón, onde acabamos de empatar a duas bolas, em jogo a contar para a primeira-mão dos oitavos de final da liga dos Campeões, é agridoce em dose extra, tamanha foi a superioridade demonstrada em campo ao longo dos 90 minutos por parte dos azuis-e-brancos, onde só a ineficácia atacante (mais uma vez!), não permitiu uma vitória (mais que merecida!) em Madrid que poderia desde já (quase) ter arrumado com as contas da passagem aos quartos-de-final.

Findo o jogo, lembrei-me de imediato do peseteiro e mal agradecido, Paulo Assunção, que ao longo dos últimos dias, em declarações que foi prestando a um ritmo vertiginoso a tudo o que era imprensa, foi indo de provocação em provocação, chegando ao cúmulo da estupidez natural ao afirmar que “este Atlético, é muito melhor que o FC Porto”. E agora, de que vais tu falar, óh palerma? (dia 11 de Março, cá te espero!)

Ainda na fase de aquecimento, Fucile acabou a ressentir-se da lesão que levava para Madrid, o que obrigou a mudança de planos na direita da defensiva, passando o lugar a ser ocupado pela alternativa natural no banco, Sapunaru, que aqui abro um primeiro parênteses para dizer que este me surpreendeu muito positivamente pela atitude, raça e entrega ao jogo. Mesmo que amarelado ainda a meio da primeira parte, nunca deixou Simão pisar em ramo verde… muito bem, gostei!

Decorria ainda o segundo minuto da partida, e o desperdício da primeira grande oportunidade por Cristian Rodriguez que não conseguiu bater Léo Franco, depois da primeira (!) arrancada do cada vez mais perigoso a cada jogo que passa, Hulk, em direcção à defensiva contrária que deixou aquela zona do terreno adversária a partir dali, em completo pavor até ao final do jogo.

Como quem não marca, arrisca-se a sofrer, na resposta, os da casa chegam ao golo inaugural da partida por Maxi Rodriguez que aproveitou da melhor forma um passe lateral a rasgar por entre Bruno Alves e Cissokho e que descompensou toda a defensiva, deixando Helton à mercê do argentino que fez as redes balançarem pela primeira vez.

Pensei o pior com este golo na fase inicial da partida, é certo que nos demoramos (não muito!) a voltar a encontrar, mas com alguma naturalidade, foi fácil perceber o que poderia acontecer durante todo o resto do jogo, caso os nossos avançados continuassem a manter aquele futebol de ruptura na defensiva adversária que tinha mais buracos que um queijo suiço, mostrando-se completamente incapazes de suster aquele ímpeto atacante que colocava os nossos avançados com uma facilidade enorme na cara de Léo Franco, mas onde invariavelmente, o remate final não estava a surtir qualquer efeito em termos de resultado, que se mantinha ainda negativo.

À passagem dos 20 minutos de jogo, com Lisandro completamente isolado na entrada da área, depois de mais uma fífia da defensiva adversária, preferiu rematar em vez de partir para cima do guarda-redes, com a bola ainda a tocar neste, mas incapaz de permitir o golo do empate ao FC Porto que mesmo já por esta altura, pecava por clara injustiça.

Logo de seguida, Hulk e Lisandro, isolados num par de ocasiões, deixavam desesperados os adeptos da casa e em sobressalto toda a defesa colchonera, desperdiçando novas oportunidades de ouro para conferir uma outra justiça (mais que justa!) ao marcador.

Em cima do intervalo, e quando nada o fazia prever, até porque o remate de Diego Fórlan era manifestamente inofensivo, os da casa chegam à vantagem com uma fífia monumental de Helton que (mais uma vez!) voltou a falhar num momento importante para a equipa, deixando a bola passar entre as mãos. Em pensamento, julguei o réu, li a sentença e quase dei seguimento à execução, mas num assomo de peso na consciência, de imediato me lembrei das inúmeras oportunidades desperdiçadas pelos nossos atacantes neste jogo, quase sempre e invariavelmente, isolados. Recuei e senti-me resignado à injustiça em cima do apito para o intervalo.

Para os segundos 45 minutos, foi um jogo mais equilibrado, ainda que com o FC Porto a continuar a manter o controle da partida e a ser a equipa mais perigosa no relvado, mesmo já não tendo, é verdade, os mesmos espaços da 1ª parte na defensiva contrária.

O repor de parte da (in)justiça no resultado deu-se novamente por Lisandro que aproveitou da melhor forma um excelente cruzamento na esquerda de Cissokho, onde se limitou a encostar o pé na bola e levá-la a beijar as redes de Léo Franco pela 2ª vez na partida. Era o empate, justo, mas ainda (muito!) lisonjeiro para os azuis-e-brancos por tudo o até ali visto em campo.

As oportunidades continuaram a surgir a um ritmo quase que direi inexplicável na defensiva contrária, mas o resultado manteve-se inalterável até ao final da partida, com um empate final num jogo desigual, onde o FC Porto foi claramente superior ao Atlético de Madrid, mas onde se espera e deseja (nem quero pensar no contrário!) que todas as oportunidades de golo hoje desperdiçadas, não venham a fazer diferença no final desta eliminatória, no próximo dia 11 de Março, no Estádio do Dragão.

24 fevereiro, 2009

Chupa mais esta, amor!

Alterado artigo da UEFA que quase excluiu F.C. Porto
O Comité de Competições de Clubes da UEFA aprovou segunda-feira alterações ao artigo que quase excluiu o F.C. Porto da Liga dos Campeões em futebol, faltando agora o aval do Comité Executivo, que reunirá a 24 de Março.


"O artigo (1.04) em causa foi analisado, mas a sua versão final só será pública depois de aprovada pelo Comité Executivo", disse à Agência Lusa fonte do organismo europeu.

Na reunião desta segunda-feira, e segundo a mesma fonte, o Comité de Clubes definiu outras "emendas ao regulamento de competições" em vigor, insistindo que as mesmas também só serão públicas após a reunião de Março do Comité Executivo.

Como já tinha confirmado à Agência Lusa o director de comunicação da UEFA, William Gaillard, no final do ano passado, o organismo já estava há algum tempo a discutir eventuais alterações ao artigo 1.04 do regulamentos de competições, que define os critérios de admissão dos clubes e mereceu críticas do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

A alínea d) do ponto 1.04 do regulamento de competições da "Champions" determina que um clube "não pode estar ou ter estado envolvido em qualquer actividade destinada a viciar ou influenciar o resultado de um jogo, a nível nacional ou internacional".

Foi esta alínea que excluiu, numa primeira instância, o FC Porto (condenado em Portugal em dois processos de tentativa de corrupção) da Liga dos Campeões, mas que mereceu posteriormente reparos do TAS no acórdão que confirmou em definitivo a participação dos portistas na "Champions".

Na apreciação dos recursos, entretanto rejeitados, de Vitória de Guimarães e Benfica à decisão da UEFA em apenas reapreciar o processo do FC Porto após a época desportiva 2008/2009, o TAS deixou muitos reparos à alínea que desencadeou toda a polémica.

A mais alta instância jurídica desportiva internacional ressalvou que, se levada à letra, a norma excluía perpetuamente todos os clubes comprovadamente envolvidos em actos ilícitos, já que não estava previsto qualquer período de exclusão.

Outro dos reparos feitos pelo TAS apontava ao desrespeito pelo princípio de igualdade de tratamento, pois só haveria sanção em caso de qualificação para a prova. Sem apuramento, não haveria condenação.

A mesma fonte da UEFA confirmou também à Agência Lusa que o Comité de Controlo e Disciplina, a mesma instância que chegou a excluir o FC Porto da Liga dos Campeões, vai mesmo reapreciar o processo dos "dragões" numa das próximas reuniões.

A próxima está agendada para 19 de Março, não sendo certo que o caso do FC Porto seja um dos temas a debater, enquanto a seguinte será apenas em Maio, uma vez que este órgão costuma reunir-se com uma periodicidade de dois meses.

# fonte: JN on-line em 24Fev2009

No Carnaval... nem disfarçado se pode jogar mal!!!

Em dia de Carnaval, a habitual 3ª feira gorda tem como prato principal no Menu do Dragão, um Duelo Ibérico. Está de volta a mais elitista prova europeia, competição onde só cabe a mais fina flor do futebol da velha europa, mas onde grado modo, o tempo vai promovendo o regresso de alguns emblemáticos clubes.

O Club Atlético de Madrid esperou uma dúzia de anos para voltar ao convivio com os grandes da Europa e nem pode dizer-se que o regresso não esteja a ser auspicioso.

Colchoneros patentearam evidente supremacia face aos demais adversários de seu grupo, vendo esfumar-se as hipóteses de serem primeiros em virtude de um empate no terreno do Marselha aquando da última jornada, mas sobretudo, muito por culpa de uma arbitragem caseira em Anfield Road que permitiu aos Reds um escabroso empate, deixando desde logo patente o peso das hierarquias na UEFA.

Nessa altura, esse era ainda o Atlético de Aguirre... volvidos alguns meses, os parcos resultados em La Liga, ditaram o afastamento do técnico Mexicano, promovendo o regresso de um dos filhos prodigos do clube Madrilenho, Abel Resino.

Confesso que não vejo grandes diferenças entre os estilos de jogo em ambos os técnicos, corro mesmo o risco de adiantar que os Colchoneros jogam um pouco melhor, ainda que não muito, sendo que no que toca a ganhar mais vezes, não ganham!!!

Continuamente mostram as carencias do seu jogo, onde entre as demais lhes aponto a falta de clarividência no endosso da bola sempre que em construção, falhos de ideias no processo colectivo, a fúria espanhola apenas ganha expressão quando as suas estrelas Agüero, Forlán, Simão e Maxi Rodriguez têm uma daquelas noites de sonho.

A imprensa nao é unânime na atribuição do favoristismo. Se uns colhem na experiência dos azuis e brancos um factor de peso capaz de desiquilibrar a contenda em favor dos Dragões, a equipa residente do Vicente Calderón tem por força do maior número de individualidades, o fiel da balança inclinado em proveito proprio, mas só isso.

Esteriotipados num corriqueiro 4x4x2 clássico, que faz do ataque rápido a alavanca do seu poderio ofensivo, fica provado que os movimentos mais dissecantes das pretensões azuis, são as diagonais interiores que os extremos procuram, alicerçados nos movimentos para as costas da defensiva contrária, onde a dupla Agüero/Forlán, são exímios predadores do espaço concedido, sem esquecer o efeito do constante promover de duelos individuais, que para além de contagiarem a sempre ambiência vibrante do Calderón, causam mossa e desiquilibrios nas estruturas defensivas opositoras.

Atmosfera que envolve o tiro de partida deste oitavos de final, é como atras referenciei, um dos handicaps com os quais Jesualdo e o FC Porto terão de conviver, sendo certo que apesar de estarem mais que acostumados a lidar com o peso e a pressão da aficion, esta é ainda uma equipa que denota alguma falta de maturidade, onde parte do onze é ainda virgem nestas andanças de jogos a eliminar.

Os Dragões habituados ao constante marcar de presença na fase seguinte à de grupos, tem tido nos oitavos um habitual stop a outros voos, pelo que a partida do Vicente Calderón é tambem sinónimo de um elevar da fasquia para algumas das nossas melhores individualidades.

Tenho vindo neste espaço, semana após semana, a desnudar muito do futebol portista. Os jogos da Champions são para além de tudo, embates onde o grande rigor táctico e técnico são âncoras do sucesso. Resino espiou os Dragões ao mais infimo pormenor, estando por demais avisado para o que são as virtudes e as vulnerabilidades dos azuis e brancos.

No dossier de espionagem dos colchoneros, devem constar factos, que também nós, fiéis seguidores das mui nobres cores azuis somos conhecedores. Logo à partida, a insofismável certeza que este 4x3x3, que o é no papel, é diferente nas competências do 4x3x3 da época anterior. Demorou a consolidar-se a estrutura, sendo o Porto de hoje, uma equipa que denota capacidade técnica, que procura jogar, mas que concede espaço e bola ao adversário para jogar também, com uma orgânica colectiva onde a coluna vertebral assenta num eixo experiente onde só Fernando é peça menos rodada. Um sistema de jogo que subliminarmente toca outros preâmbulos da táctica, fruto das competências individuais dos jogadores que dão forma ao colectivo, não estranha ver-se este Porto em fases de jogo próximo do 4x1x4x1, ou de um 4x4x2, onde a defesa nao foge ao conforto atroz e permeável da marcação à zona, com Bruno Alves e Rolando a controlar o espaço aéreo e com Fucile a ser o lateral com maior expressividade e vocação ofensiva, onde Cissokho vê serem-lhe abertas as portas da alta roda.

Uma defensiva que vastas vezes sai a jogar, onde Fernando é o ponto de contacto entre a zona tampão e colmatar da diferenças de espaços entre linhas, com pouca liberdade para aparecer noutros terrenos, deixando desta forma, toda a linha de construção nos pés de Lucho e Meireles.

Com as laterais a mostrarem a natural permissividade, é Rodriguez quem dá o equilibrio à zona intermédia do campo, juntando-se numa espécie de 4 elementos que ajuda ao funcionar da zona de pressão na linha de ¾ de campo, onde asfixiam as saídas dos oponentes.

Não é o modelo mais feliz e construtor das iniciativas rivais, até porque se permite muito espaço na zona frontal à baliza de Helton, mas tem levado parte da água ao seu moinho, ficando a aguardar melhor provedoria na Europa.

Os alertas chegam de toda a parte. Hulk é um dos mais visados. Eximio no encurtar de distâncias entre o seu meio campo e a baliza, a explosividade alavancada na mais fina das técnicas e poder de remate, fazem dele um ariete voraz pelas redes adversárias. O incrível é um portento ainda a ser lapidado, mas cujo o brilho se nota em todas as acções da frente de ataque. Lisandro é um trabalhador nato, incansável na pressão, letal nas diagonais em que incorre sempre que tem Lucho como principal endossador de bola. Rodriguez é outra das flechas penetradoras.

Já aqui adiantei que só um Porto muito forte e perto do máximo rigor colectivo pode colher dividendos em Madrid. As laterais são um dos pontos a explorar no rival de amanhã, a defesa é sem sombra de dúvida um dos sectores mais vulneráveis do conjunto colchonero, e sabe-se como um golo fora nas competições a eliminar vale ouro, como tal, mais que nunca o cariz das transições e contra-ataque deve estar perto do auge presucutório de efectividade.

De Espanha é costume dizer-se nem bons ventos, nem bons casamentos. O historial de confrontos entre os emblemas em compita não tem qualquer expressividade e peso, ainda que os ares das terras de nuestros hermanos sejam pouco convidativas a optimismos exagerados num jogo onde grande parte da iniciativa de jogo estará do lado Madrilista, cabe aos Dragões tapar todos os caminhos para a sua baliza, sem conceder grande liberdade ao quatro magnificos colchoneros.

O Atletico pôs a tónica no ganhar e no marcar golos. O técnico colchonero enfatiza a vontade de vencer e a importância da partida. Aos Dragões, pede-se pelo menos uma atitude de igualha semelhante e consentânea com os pergaminhos dos azuis e brancos por essa Europa fora e que tao eloquentes elogios colheram na imprensa anfitriã.

LISTA DE CONVOCADOS:

Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Cissokho, Pedro Emanuel, Fucile, Rolando, Sapunaru e Stepanov.
Médios: Fernando, Lucho González, Raul Meireles e Tomás Costa.
Avançados: Farías, Hulk, Lisandro, Mariano, Cristian Rodríguez e Tarik Sektioui.


# post publicado em simultaneo no fórum
fcporto.planetaportugal

nota do administrador: um agradecimento muito especial ao Amigo do blog, Blue World, por todas as ajudas do técni-color em forma de "flash" que recentemente por aqui têm aparecido e acampado para ficar. Mais uma vez, MUITO OBRIGADO .

Quando o líder não dá a cara...

Este post será hoje mais reduzido em função da antevisão (ver post acima) do Atlético Madrid / FC Porto desta noite para a Liga dos Campeões de futebol (19.45h, RTP1). Este fim de semana em termos de futebol, ficou marcado pelo aumentar da diferença (4 pontos) para com o 2º classificado. Nas restantes modalidades, destaque-se a vitória na fase regular da nossa equipa de hóquei, que assim imitou o feito da nossa equipa de andebol. No basquetebol, mais uma derrota...

FC Porto recebe domingo o Sporting na Póvoa de Varzim
(FC PORTO já venceu a fase regular)

Hoje, pelas 17 horas na Póvoa, o FC Porto recebe o Évora para os 1/16 avos da taça de Portugal de andebol, voltando a jogar no mesmo recinto para o campeonato (penúltima ronda), recebendo o Sporting na tarde de domingo (16h, sporttv1) em jogo a que assistirei ao vivo. Este jogo será no dia seguinte ao mesmo clássico no futebol (sábado, 20.30h, sporttv1), onde também estarei.

FC Porto já tem o play-off em perigo e um líder «ausente»...
(8º FC PORTO - 35 pts/23 jgs/12v/11d)

  • FC Porto, 59 - Ovarense, 80

Desta vez não vou falar do treinador Matos (aqui na foto). Já muito falei na semana passada. Apenas digo que quem assistiu ao vivo a este jogo (felizmente, não estive lá), saiu do pavilhão completamente arrasado. Esta equipa está de rastos. E já tem as mesmas derrotas do Ginásio (9º), com quem irá lutar pelos play-off (8º lugar) nestas últimas 7 rondas. Marçal, com 14 pontos, voltou a ser o melhor marcador num jogo em que desistiram cedo e aceitaram de forma demasiado passiva uma derrota que não vem nada a calhar.

Hoje, dedico umas linhas ao líder da SAD do basket Portista... será que o Dr. Fernando Gomes emigrou? Está com medo de dar a cara? Quando o líder não se vê... É que ninguém o vê em Matosinhos há muito tempo. Será que ninguém lhe conta o que se passa e a forma como o público se despediu da equipa e principalmente do treinador? Será que ainda vão a tempo de salvar a honra? Ou isso já pouco importa? Sábado, há um novo capítulo desta dramática «novela» com a recepção ao Queluz (16h).

Heptacampeão FC Porto vence fase regular a uma ronda do fim
(FC PORTO já venceu a fase regular )

  • FC Porto, 13 - Carvalhos, 1

A vitória Portista foi clara e indiscutível numa partida onde o empate era suficiente para os Dragões assegurarem em definitivo a vitória na fase regular. Neste jogo, Reinaldo Ventura destacou-se com 5 golos, onde se estrearam os ainda juniores, Diogo Fernandes (1 golo) e Ângelo Miguel. Na última 4ª feira, o FC Porto havia vencido em casa do Gulpilhares por 4-0 com um bis de Pedro Moreira que se lesionou entretanto, juntando-se a Ricardo Figueira na enfermaria do hóquei Portista que acaba a fase regular no sábado (18h) em casa do Barcelos.

Reinaldo Ventura

O hoquista Reinaldo Ventura marcou 5 golos ao Carvalhos e 1 ao Gulpilhares... e tem nesta última ronda, a possibilidade de voltar a ser o melhor marcador da fase regular do campeonato como no ano passado, pois está a apenas 1 golo de Luis Viana (Juventude de Viana). E não esqueçamos que esteve lesionado durante várias jornadas e mesmo assim, já facturou por 30 vezes, mais 5 que Jorge Silva. É preciso um Reinaldo Ventura assim em grande nível para ganharmos ao Igualada no dia 14 de Março, e para que no play-off consigamos o OCTOcampeonato...

Na próxima semana, desenvolverei mais este assunto, destacando o torneio de Frielas, onde os nossos sub-13 em futebol estão a ter um bom desempenho (já ganharam 4-1 ao Benfica), torneio que termina hoje à tarde.

No fim de semana de 13 a 15 de Fevereiro, decorreram em Paços de Ferreira os Campeonatos Regionais de Infantis. Esta era a última oportunidade de conseguir realizar tempos de acesso ao Campeonato Zonal do Norte. Foram uns campeonatos bastante positivos, pois vários atletas conseguiram TAC's para os Zonais, outros ficaram muito perto, e ainda foram conseguidos 21 pódios (3 ouro + 8 prata + 10 bronze). Acima de tudo, todos continuam a evoluir e a melhorar. Assim sendo, a equipa do Infantis do FC Porto/Império Bonança vai levar 20 atletas aos Campeonatos Zonais em Cantanhede nos dias 6, 7 e 8 de Março.

Neste último fim de semana (20 a 22 de Março), decorreram em Braga os Campeonatos Regionais de Juvenis, organizados pela ANNP e ANMinho. A nossa equipa esteve em destaque ao ficar em primeiro lugar no medalheiro com um total de 37 medalhas (13 ouro + 14 prata + 10 bronze). Esta foi a última oportunidade de realizar tempos de acesso aos Campeonatos Nacionais (TAC's) que se realizam de 13 a 15 de Março na Piscina Municipal da Póvoa do Varzim. No total, 18 atletas conseguiram ao longo da época realizar TAC's individuais, além dos TAC's para todas as estafetas.

[infos remetidas pelo Amigo do blog, André Cereja]

Saudações Portistas,
Lucho.

# post publicado em simultaneo no fórum fcporto.planetaportugal