109. Número extenso, acima da centena, marca de maturidade. Falo, claro, da imensa diáspora portista, espraiando-se pelo Mundo fora, abrindo locais de encontro, casas portistas criadas com empenho e amor, espaços de tertúlia e devoção.
A 109ª, em território luso, na pacata vila de Mira, concelho limítrofe de Vagos, local onde o Oceano Atlântico acaricia suavemente o imenso areal. Um grupo de amigos, de idades distintas, com profissões díspares, mas unidos num ideal, conseguiram o que se achava impensável, meses atrás. A concretização do sonho, dando forma a um desejo premente de gerações habituadas a serem fiéis às cores azul e branca. Um espaço exíguo, é certo, mas onde a parca dezenas de metros quadrados não esconde um fervor clubista intenso.
Ficam aqui os votos de sucesso futuro e, fundamentalmente, de agradecimento pela coragem de avançarem, de forma destemida e altruísta, na criação de um altar ao clube do nosso coração. A festa, obviamente, nunca estaria completa sem a presença de um dos maiores obreiros na criação do orgulho na “marca” azul e branca. Pinto da Costa, com uma recepção digna de chefe de Estado, continuamente provando que o nosso clã tem cada vez um maior número de seguidores.
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No rescaldo de mais um empate, frente a um rival na luta pelo título, já tudo foi devidamente esmiuçado, na blogosfera de tendência azul e branca. Muitos, decepcionados com o nível de jogo da equipa que ostenta as insígnias de campeã nacional, optam por colocar as culpas no treinador. Estarão eles certos?
Jesualdo não é uma pessoa que recolha consensos. E isto, quando falamos de um técnico com duas vitórias consecutivas na competição maior do futebol português, significa alguma coisa. Já todos terão percebido, nestes mais de 700 dias de convívio com o decano treinador, que o comedimento e conservadorismo fazem parte da sua natureza táctica, quase como mantras, repetidos até à exaustão. Sem se mostrar servil, este Porto tem apenas potenciado as suas capacidades nos jogos disputados fora do Dragão, explanando de forma exímia as transições rápidas, sempre a cargo do tridente atacante, constituído por Hulk, Lisandro e Rodriguez. O busílis da questão surge, regularmente, quando a equipa sobe ao palco de eleição que é o Estádio do Dragão, defrontando adversários fechados, com ferrolhos defensivos, encurtando espaços e pressionando de forma hábil as peças nucleares do esqueleto da equipa portista. O jogo de Sábado, perante um opositor que aparecia na Invicta ainda traumatizado pela lição aplicada por um Bayern sádico, é bem elucidativo do labirinto onde este Porto se encontra. Um futebol inócuo, vivendo de fogachos individuais, sem capacidade anímica para o esperado grito de revolta. E assim, após as duas recepções aos putativos candidatos sulistas, os pupilos de Jesualdo não só não liquidaram as aspirações alheias, como ainda comprometeram as suas.
Num plantel com lacunas graves, que iniciou a competição oficial com dúvidas existenciais nas laterais, sente-se que o onze inicial começa a ser espremido, até ao limite, ressentindo-se das indecisões na defesa, quando Fucile está ausente, e das já conhecidas limitações físicas de Lucho. Com Fernando, no seu ano de tirocínio, a jogar bem mais do que o esperado, conseguindo funcionar como um pêndulo na manobra proteccionista da defesa [pese a desastrada exibição frente ao Sporting, com uma quantidade abissal de passes errados], Meireles tem-se afadigado numa polivalência prejudicial ao seu estilo de jogo, como foi novamente notório no embate frente aos leões. Afligido pela ajuda que forçosamente tinha que prestar, primeiro à direita, no necessário espírito corporativo de apoio a Pedro Emanuel [o erro de casting de Jesualdo, no clássico] e depois a Cissokho, limitado tecnicamente, não tem aparecido, como é sua imagem de marca, na zona de tiro, onde o seu forte pontapé se torna uma arma temível e de créditos firmados.
E assim, num plantel já com parcas escolhas aos eleitos iniciais, o visionarismo táctico [vulgarmente apelidado de invenção] de colocar um defesa-central, duro de rins e com pouca velocidade, a abrilhantar a ala direita, foi uma espécie de tiro no pé, que só podia culminar numa gangrena sem resolução. A teimosia biliar de Jesualdo, arreigado nas suas convicções profundas, apenas lhe permitiu agir, correctivamente, com a lesão do novo lateral-esquerdo, obrigando o técnico portista a colocar, finalmente, Tomas Costa numa posição em que o argentino parece rotinado. E o Porto, coxo até então, atacando apenas pelo lado esquerdo, através do demónio Rodriguez, verdadeiramente endiabrado, conseguiu voltar a explanar um futebol mais consentâneo com a sua categoria.
Não sendo ainda altura de tocar os sinos a rebate, os azuis e brancos encontram-se agora perante desafios cruciais, decidindo o êxito da temporada numa semana louca. O jogo, frente ao surpreendente Leixões, com a saúde física periclitante de Lucho, a confirmada ausência de Rodriguez [obra e graça do João “pode ser” Ferreira] e as lesões nas laterais, obrigarão a um sério exercício de planeamento, sabendo-se de antemão que a derrota é um resultado a evitar, de qualquer forma.
O Porto apenas terá possibilidades de êxito na luta pelo tetra se – e enquanto – mantiver a dianteira. Com a ignominiosa campanha mediática, que visa acentuar o sentimento anti-portista, branqueando os sistemáticos erros dos juízes de campo contra nós, os vermelhos terão a passadeira devidamente estendida, se atingirem o 1º posto. Será uma reedição de 2005, quando nas últimas jornadas valia tudo para se conseguirem os 3 pontos.
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Neste País cada vez mais transformado num enorme Circo, os do costume procuraram animar a 2ª feira, dia normalmente depressivo para a imensa prole trabalhadora cá do burgo. As manchetes, destilando ainda o peganhento veneno falavam, em tons histriónicos, em “falências técnicas”, alertando os incautos para a tragédia que se avizinha, sobre as cores azuis e brancas. De forma a parecerem sérios, colocavam preocupados a tónica nas normais fontes de informação, com os cenários catastróficos a serem previsíveis. Só faltava clamar, alto e bom som, que o fim do Mundo estava prestes a chegar à Invicta. Não sendo doutorado em ciências financeiras, compreendo que as contas apresentadas pela SAD portista sejam, num patamar de racionalidade, algo inquietantes, sobretudo pela dimensão gorda do passivo. Mas existe, nesta equação, algum dado novo?
Não. As contas da SAD, auditadas de forma independente, inserem-se na prestação de contas semestral, sendo que existe aqui uma diferenciação entre o normal ano civil e o contabilístico, dada a especificidade do fenómeno futebol. Quem, com um mínimo de paciência, comparar os resultados dos 3 grandes do futebol luso, chega à conclusão que os prejuízos são de valores similares, com os passivos gigantescos a equipararem-se. Num jornalismo sério, isento e íntegro, esta banal conclusão seria dada à estampa com o realce merecido, focando as atenções do público-alvo, não no clube A, B ou C, mas num fenómeno global. Mas isso, já se sabe, foge aos ditames do sensacionalismo requerido pelo pasquim Correio da Manhã. Não são sérios. Não são isentos. E não são, obviamente, jornalistas na verdadeira acepção da palavra.
As contas apresentadas não enganam. São como o algodão. A SAD portista apresentou 1,4 milhões de prejuízo, abaixo dos 2,3 milhões leoninos e da faraónica monta de 9,3 milhões da corja vermelha, sendo claro que é a mais aglutinadora na capacidade de gerar receitas, goleando aqui os seus rivais, incapazes de sucesso na prova milionária de clubes ou na venda dos activos – leia-se jogadores – aos tubarões europeus. Numa semana onde os 3 grandes resolveram publicar as contas, não deixa de causar alguma surpresa – e espanto, aos mais ingénuos – que a propalada falência técnica portista, avançada pelo panfleto lisboeta, seja desmentida pelo facto de a SAD portista ser aquela que apresenta os capitais próprios mais elevados, num total de 16,4 milhões, bem acima dos 4,9 milhões dos leões e dos 13,6 milhões das águias.
Como se vê, não deixa de se tornar algo surrealista quando a pretensa “notícia” escamoteia tudo isto, branqueando as periclitantes situações dos rivais. Mas, como com o mal dos outros podemos nós, existem dois pontos que merecem ser reflectidos, na blogosfera azul e branca:
- Os capitais próprios da SAD portista são inferiores, nesta fase, a metade do Capital Social, sendo que o facto deve merecer alguma reflexão por parte da Administração;
- O prazo da dívida portista é, ao contrário da SAD sportinguista, de curto prazo, exigindo nesta fase uma capacidade negocial com a Banca de forma a reestruturar essa mesma dívida, evitando o estrangulamento financeiro decorrente dos conhecidos 61 milhões de euros a liquidar, a diversas instituições financeiras, no ano em curso. Esse pormenor poderá obrigar [e reafirmo que isto é apenas uma análise superficial, meramente empírica, por não conhecer os factos todos] a vendas extraordinárias de jogadores, no final da presente temporada. Julgo, aliás, que isso se tem tornado visível na política desportiva do clube, inflectindo para o mercado interno [contratações de Cissokho, Miguel Lopes e a potencial compra de Beto], evitando algumas aquisições ruinosas, do ponto de vista desportivo e económico.
Faltou apenas dizer que, em Mira, Fernando Gomes, antiga glória do Dragão, foi uma das presenças na inauguração. Afável, acedeu a todos os pedidos de pose para fotografias, num dia que culminou num repasto - na Quinta da Laga - excelente, com o ponto alto, como sempre, no discurso do nosso líder.
ResponderEliminarO que mais gostei, no entanto, foi ver dezenas de jovens, trajando com orgulhos as camisolas azuis e brancas, numa prova de que a fé neste clube continua a ser disseminada.
Já há alguns anos que ouço dizer aqui e ali que o futuro do futebol nacional passa pela aposta firme e concreta na formação.
ResponderEliminarSendo Portugal um país onde o futebol gera pouca receita, qualquer tipo de gestão que se tente aproximar daquela praticada pelos Ingleses, Espanhóis ou Italianos é puro suicídio.
Eu até entenderia esta tendência para o suicídio se o FCPorto tivesse um plantel fantástico com uma mão cheia de craques de nível mundial para se bater olhos nos olhos com os referidos tubarões na Liga dos Campeões mas infelizmente não é nada disso que se vê. O que salta a vista é que depois de anos com vendas astronómicas como foram 2004 e 2007 (nesse ano(2007) o FCPorto facturou cerca de 70 milhões de euros com as vendas de Pepe ao Real de Madrid, Andersson para o Manchester United, Hugo Almeida para o Werder Bremen e de Ricardo Costa para o Wolfsburgo, o plantel do FCPorto tem vindo a decair vertiginosamente de qualidade de ano para ano com compras de jogadores de qualidade muitíssimo duvidosa que chegam ao Dragão aos packs de 10.
Parece que a SAD do FCPorto não aprendeu rigorosamente nada com José Mourinho que nos tornou vencedores da taça uefa e da CL com contratações feitas cá dentro do Burgo e muito mais baratas que Bolatti ou Mariano como foram os casos de Paulo Ferreira(Setúbal), Derlei e Nuno Valente(Leiria) ou Pedro Emanuel(Boavista) e ainda foi capaz de descobrir a custo zero jogadores como o Maniche e Jankauskas.
A grande lição de Mourinho foi que acima de tudo o clube precisa de um grande treinador que tenha um grande conhecimento do mercado e qualidade suficiente para fazer de jogadores baratos alvos apetecíveis aos tubarões a médio prazo.
Neste momento o FCPorto segue exactamente na direcção oposta. Tem um treinador incapaz de adaptar os produtos da formação ao plantel principal, tem um treinador cujo conhecimento do mercado parece ser limitadíssimo pois dispensa valores seguros para outros clubes sem que se tenha alguma vez apercebido do potencial que esses jogadores tinham para se tornarem fundamentais no FCPorto e o Luís Aguiar e o melhor exemplo disso mesmo.
As limitações técnico-tácticas de Jesualdo estão inclusivamente a contribuir para uma desvalorização do pouco que ainda temos.
Eu confesso que não percebo xeta sobre como gerir um clube de futebol mas penso que o FCPorto deveria, em primeiro lugar apostar na contratação de um treinador que lhe garanta qualidade no futebol da equipa e olho de lince no que toca ao aproveitamento dos jogadores que temos emprestados e aos jovens talentos que vão aparecendo na nossa formação e nos clubes de menor dimensão e refrear dramaticamente os gastos com novas aquisições, principalmente em jogadores de continentes diferentes sujeitos a longos períodos de (in)adaptação ao futebol portista e europeu.
O problema, e isto é que me preocupa ainda mais, é que parece que há gente na SAD que quer que as coisas se processem assim mesmo. Parece que há gente ali dentro a ganhar muito dinheiro com estas compras ao desbarato daí que me pareça que uma boa parte deste problema só possa ser resolvido com a tomada de pose de uma nova administração que queira mudar o rumo das coisas .
miguel_canada
A mim o que me faz pensar, é como é que com tanto dinheiro recebido de vendas entre 2004 e 2008, estamos nesta situação. Acho que isso sim, seria uma questão a reflectir. Paulo Ferreira (20M€), Ricardo Carvalho (30M€), Deco (16M€), Maniche (16M€), Costinha (4M€), Seitaridis (10M€), Mccarthy (6M€), Derlei (8M€), Pepe (30M€), Anderson (31,5 M€), Bosingwa (20M€), Quaresma (18,4 M€),Hugo Almeida (5M€), Diego (8M€), entre outros vendidos, faz mais de 200M€, e mesmo tendo em conta que este jogadores não vieram para o Porto de graça, também não custaram esses 200M€, nem perto disso. Será uma questão a reflectir o modo como está a ser aplicado o dinheiro...
ResponderEliminarvisita o http://apostamos.pt.vu coloca as tuas tips e ganha prémios. se gostas de poker participa no nosso freeroll!
ResponderEliminarPois, meu caro Paulo, mais um post extraordinário.
ResponderEliminarParabéns aos Portistas de Mira.
Quanto ao futebol jogado estou de acordo contigo, quanto à necessidade de se manter a dianteira a todo o custo. E isso obriga a ganhar sábado.
Quanto a Jesualdo, por muito que o Bruno Pinto o defenda (e tem esse direito) a qualidade do nosso banco de suplentes é deficitária e as opções do Mister são sempre demasiado conservadoras, não arriscando nada e colocando o Emanuel numa posição q nos fragiliza tanto de um lado como de outro. Mas que raio... Qual era o mal do Tomás jogar a defesa direito? Não esticava bem mais o jogo?
Eu agora, nesta fase, não vejo o q fazer, é apoiar, não assobiar, sofrer e estar sempre com a equipa e técnico.
Quanto às contas e aos manhosos é desprezo. Pode ser que o Bin Laden não tenha morrido e se lembre de qq coisa, mais a Sul e com boa pontaria.
Prejuízo inferior, destaque de capa ao FCP perto da falência. Ora, toma!
E para que saibam o post das modalidades fica esta semana para quinta feira e... com uma surpresa:)
ResponderEliminarSe vocês, em vossas casas, ganharem 100 e gastarem 150. Naturalmente, vão ter que vender as jóias que têm guardadas no baú.
ResponderEliminarMas como o dinheiro das jóias é para pagar as dívidas, logo, ficam sem as jóias e o dinheiro.
Quando acabarem as jóias, se não diminuirem os vossos gastos, vocês estão fodid**.
O mesmo se passa com a SAD do FC Porto. Obviamente, não há dinheiro e as jóias vão desaparecendo e vão sendo substituídas por outras, até ao dia em que desaparecerem todas e não houver mais nenhuma para substituir. Enquanto der, a SAD jamais vai alterar o que quer que seja. Está-se a gastar mais do que devíamos? Vende-se mais uma jóia.
Temos demasiados jogadores emprestados? Vende-se outra jóia.
Um dia já não teremos mais jóias para vender? Vende-se o estádio. O importante é que dê para todos mamarem. E a vida segue alegremente para os lados da Avenida do Dragão.
Pois é, voltei.
Carolina Salgado agredida à saída do tribunal
ResponderEliminarA principal testemunha de acusação no julgamento de Pinto da Costa, António Araújo e Augusto Duarte, foi agredida com um estalo por uma jovem que acabou por ser detida.
Apesar da protecção no percurso entre o Tribunal e o carro, Carolina Salgado foi alvos de apupos, insultos e até uma estalada, quando saía depois de a sessão ter sido interrompida para o almoço.
No meio da confusão, entre apoiantes de Pinto da Costa e detractores da sua ex-companheira, a jovem agressora acabou por ser detida pela polícia, que assistiu ao momento.
Arroz carolino no capricho.
e desde quando agredir uma vaca é crime?
ResponderEliminarPerdão, meu caro.
ResponderEliminarMas esta é a ruminadora-mor. É a vaca das vacas. Raínha do puted*. A alternadeira das alternadeiras. Mas o nosso incomensurável presidentche se apaixonou pela nebulosa. Ficou gamadão pela suas pochettes. Quis o destino incruél que se desentendessem e que todas as lamúrias fraudulentas que conspurcaram o nome de um glorioso clube se virassem contra o intrépido fulginante presidentche. Todos sofremos na pele as intempéries necrulentas provocadas por irmatérios jornalistas facciosos de pena na mão. Lamentavelmente, pagamos todos o alto preço da negritude de um amor fugaz nessas noites quentes do calor da noite.
O sr hurakatai já se afirmou aqui como benfiquista. Por isso pode escrever os lusíadas ou os Maias que na sua cantiga já ninguém cai.
ResponderEliminarPaulo Pereira,
ResponderEliminarSendo assim, que venha de lá então a 110ª... a prova provada da nossa grandeza, feita de alicerces bem sólidos e jovens, porque o futuro, aos jovens pertence. Neste aspecto, temos um futuro completamente risonho à nossa espera.
Depois, de seguida, repetir o mesmo de sempre.... de Jesualdo nunca morri de amores, mas aprendei a respeitá-lo e muito nos momentos mais criticos d'um passado recente em que este, foi o único a dar a cara na defesa do FC Porto, pelo que lhe devo lealdade e respeito... depois, tb não deixa de ser verdade que ele é pago para outra coisa que é treinar e nesse aspecto, mais este ano que nos outros anteriores, tem deixado a desejar e de que maneira... valha-nos que os outros labregos não passam mesmo disso, d'uns perfeitos labregos que vivem unicamente da fantasia d'um passado que não mais voltará a ser como foi... se não é hora de tocar os sinos a rebate, diria que é hora e mais que hora de «mostrar ao que vamos», porque cada vez mais, a margem de erro é nula e não tenho ilusão alguma que anda por aí muita e muita (m**** de) gente à espera de sentir de novo o 1º lugar para depois serem autenticamente levados ao colo até à glória suprema... cabe-nos mostrar de que fibra somos feitos. Está na hora... nem mais um minuto!!!
Por fim, dizer que esses do Correio da M****, mereciam era um pior tratamento do que o que foi hoje dado à badalhoca em pleno Tribunal. Cá se fazem, cá se pagam; nada fica para pagar na outra constelação; é tudo uma questão de tempo. Mais cedo ou mais tarde, ele chega... e com juros!!!
acabou a vergonha
ResponderEliminaro joão, pode ser o joão....vai agora apitar o naval-slb
grande fdp, já tens o prémio pago pelo orelhas.
Que venham mais casas do FC Porto, que nunca serão demais. Esta teve a particularidade de ser inaugurada bem perto do nosso Paulo Pereira, que lhe proporcionou. com toda a certeza, um dia diferente e muito bem passado, com a presença do grande Pinto da Costa.
ResponderEliminarLucho, defendo o Jesualdo porque sou grato pelo que ele tem feito pelo clube, reconheço a sua competência e ele tem resultados para mostrar. Também não concordei com o Pedro Emanuel à direita, também fiquei desiludido com a exibição do FC Porto e do resultado contra o Sporting. O trabalho de Jesualdo tem sido extremamente competente e desta ideia não abdico por muitos ataques que veja serem-lhe direccionados. No entanto, e para alegria de muitos, talvez ele vá embora no final desta temporada. Mais, acredito que a vida no futebol é feita de ciclos e não tenho pejo em reconhecer que, muito provavelmente, o ciclo dele no nosso clube esgotará no fim da época e que uma mudança poderá ser benéfica (não digo isto pelo empate contra o Sporting, digo fazendo uma análise bem mais abrangente). Agora, há algumas ideias que convém não esquecer:
1. Esta época, com a saída de vários jogadores nucleares e a entrada de muitas caras novas, o rendimento da equipa dificilmente podia ser melhor.
2. O plantel do FC Porto é FRACO, CURTO e DESEQUILIBRADO. Tirando os onze habituais titulares, não há NINGUÉM que salte do banco capaz de acrescentar algo efectivo ao futebol da equipa. Mesmo no onze titular, de grande craveira apenas temos: Fucile, Bruno Alves, Rolando, Meireles, Lucho e o trio da frente.
3. Considero o plantel portista com muito menos soluções que o Benfica, por exemplo.
4. Numa fase como esta de reestruturação do plantel, que é fraco, de consolidação de um modelo diferente e da concorrência dos outros grandes, considero o trabalho de Jesualdo até agora (1º lugar na Liga, 1/8 da Champions, 1/2 da Taça de Portugal e eliminação da Taça da Liga a pedido) excepcional.
Se querem ver Jesualdo pelas costas, não sei porque é que ainda não se lançaram nomes para o substituir. Estão com medo de dizerem o que pensam?
Relativamente às contas do clube há duas coisas que não me interessam: a primeira é o que a Comunicação Social diz ou deixa de dizer (não percebo porque se dá tanta importância a esses infelizes), a segunda é fazer comparações com os rivais, como se, pelo facto de eles estarem pior, não devamos estar precocupados com o facto de os capitais próprios da SAD portista serem, neste momento, inferiores ao Capital Social. Sobre este facto, importa dizer o seguinte: se esta SAD não tivesse tantos jogadores emprestados e se tivesse tido uma política de aquisições mais virada para o mercado nacional e menos para a América do Sul, as contas da SAD não estavam, com certeza, numa situação tão preocupante. É bom de constatar que tal política parece estar a sofrer uma inflexão, com a aposta em jogadores que despontam na Liga Sagres, mais baratos e mais familiarizados com a realidade do futebol português, logo com um período de adaptação mais curto: Cissokho, Madrid, Miguel Lopes, Varela e, provavelmente, Beto. Aplaudo esta mudança. Mais vale tarde do que nunca.