"Pai, contas-me uma história?"
O dia já ia longo quando o pai do pequeno Afonso chegou a casa, cansado e estoirado da jornada de trabalho à qual sempre crescia uma penosa e longa hora de caminho com um trânsito intransitável. "Está bem Afonso", assentiu o pai enquanto dava a mão ao rapazote e o encaminhava pelo corredor direito ao quarto. "Fizeste os trabalhos da escola?"
Afonso, aluno que se destacava entre os demais da turma, sabia que aquela era uma mera pergunta de circunstância, tal como o pai sabia que os trabalhos já estariam diligentemente feitos. Pelo que o rapaz, como resposta, rapidamente lhe devolvia uma preocupação que lhe atazanava as ideias: "Olha lá pai, o que quer dizer corrupto?"
"Corrupto?", pergunta o pai espantando. "Mas vocês na 1ª classe ainda não aprenderam assim tantas letras como isso. Agora deu-te para usares palavras caras?"
"Sabes o que foi?", continua o Afonso, "o Luís, aquele meu colega de turma muito mais velho, filho do senhor do café, aquele repetente que já devia estar na 4ª classe, tás a ver? Diz que somos do clube dos corruptos, que é o que o pai dele está sempre a dizer, lá em casa. Eu respondi-lhe que não, que somos do clube que é tricampeão, que já foi pentacampeão, e que até é heptacampeão de hóquei. Mas ele nem queria ouvir, diz que o nosso clube ganha sempre porque somos uns corruptos, e desatou a correr pelo pátio do recreio com os dedos a tapar os ouvidos a borregar: co-rrup-tos, co-rrup-tos!", explicava o Afonso, enquanto corria pelo quarto exemplificando.
O pai ria-se com a encenação do Afonso, pegou no filho e sentou-o à cabeceira da cama. Enquanto lhe aconchegava os cobertores por cima das pernas, dizia-lhe: "Olha Afonso, acho que hoje te vou contar outra vez a história dos três porquinhos."
"Ó pai, hello! Eu já não tenho 4 anos, dah-ah!", retorquia o filho, enquanto deslizava a mão em frente a própria cara, para cima e para baixo.
"Eu sei que não, Afonso. Mas eu acho que nunca te contei tudo sobre a história dos três porquinhos."
"O quê?!", os olhos do petiz Afonso agora estavam arregalados, em suspense, ansioso com algo de novo que o pai lhe reservará.
"Então era assim, há muito, muito tempo, havia numa floresta três porquinhos que já conheces. Mas o que não sabes é que cada um deles usava sempre uma cor habitual para vestir. Era o porquinho vermelho, o porquinho verde e o porquinho azul. O porquinho vermelho era aquele que já conheces, que fizera a casa de palha, e quando veio o lobo mau, bastou um sopro fraquinho e aquilo voou logo tudo pelos ares. Estás a ver qual era?"
"Sim.", Diz o pequeno Afonso. "Aquele muito preguiçoso, que nunca lhe apetecia trabalhar."
"Isso. Já o porquinho verde era o outro, aquele que fez a casa de madeira e a revestiu com folhas, convencido que ninguém lhe deitava a casa abaixo, pois era tão bonita tinha os paus tão bem entrelaçados, nunca se vira uma casa igual. Só que veio o lobo soprou com mais força do que era costume e a casa lá voou também."
"Então o verde, esse era o porquinho da frente, o que tinha a mania que era esperto.", diz o Afonso sempre de rompo.
"Muito bem.", continuava o pai. "Por fim havia o porquinho azul, que ao contrário dos irmãos, em vez de andar todo o dia na brincadeira, trabalhou de sol a sol, durante muitos dias, para construir uma casa de tijolos e cimento, depois veio o lobo e soprou, soprou e a casa nem se mexia. Mas o lobo era mesmo mau, e então lá se lembrou que podia entrar pela chaminé, e já sabes o que aconteceu, o porquinho azul que tinha sempre tudo pensado e muito bem organizado, tirou a tampa do panelão que estava no lume a ferver, e quando o lobo desceu pela chaminé abaixo, tchhhh! Escaldou-se todo, e fugiu logo dali a correr com o rabo entre as pernas."
"Está bem, e qual é a novidade na história?", pergunta o miúdo que começava a ficar impaciente.
"Ora sucede" - prosseguiu o pai - "que todos os anos havia uma prova, um jogo muito prestigiado na floresta, e o lobo mau conseguiu chegar a presidente do organismo que era responsável pela prova anual da floresta. O porquinho vermelho, que nunca lhe apetecia trabalhar, mas queria ser reconhecido na floresta pelo mesmo prestígio dos outros que davam ao litro e corriam o suficiente para entrar na prova, desatou a dizer a torto e a direito - quando viu que tinha ficado em último para o apuramento, e que não tinha como entrar na prova a luz dos regulamentos - desatou a dizer pela floresta que o porquinho azul, o melhor classificado de todos, só tinha conseguido estar apto porque tinha andado a dar umas bolotas deliciosas ao resto da bicharada toda da floresta e arredores. Ao lobo mau, que como sabes, nunca gostou do porquinho azul porque este sempre fora mais inteligente, organizado e capaz do que ele ao longo dos anos, agradou-lhe a conversa que o porco vermelho andava a fazer, e ainda tentou impedir que o porquinho azul participasse na prestigiada prova anual da floresta, só que mais uma vez o porquinho azul conseguiu defender-se desse tipo de bicharada ruim da floresta, e mostrar que os batoteiros e corruptos eram eles, o porquinho vermelho e o lobo mau que agora andavam amiguinhos e de mão dada. Resultado: o porquinho vermelho, mais uma vez ficou roído de inveja a ver os irmãos jogarem na prova e ele a assistir de fora, desdenhando do irmão mais velho que fez mais uma campanha gloriosa na prestigiada prova anual da floresta. Já o porquinho verde, que sempre fora muito vaidoso e tinha a mania que era esperto, até conseguiu justamente ser apurado para a prova mas, logo acabou por ser eliminado, por um cão «pastor alemão» que lhe deu 12 mordidelas no rabiosque. O porquinho azul, por muito que custasse ao lobo mau, pois que teve de engolir os sapos todos da floresta, lá foi avançando na prova e fez mais uma campanha de êxito e glória. Recompensa justa do seu empenho, rigor, e trabalho prestado."
Por esta altura o Afonso sorria divertido. "Pai! Deixa-te de tangas! Essa é a história da Champions League deste ano. Ok, já percebi onde é que o Luís e o pai dele queriam chegar..."
O pequeno sossegou um pouco, reproduzia ainda as imagens da história no pensamento, ao mesmo tempo que começava a ser vencido pelo cansaço das tropelias de mais um dia intenso de rapazola de seis anos.
No entretanto, o pai apanhava a roupa do Afonso desarrumada pelo quarto. Alcança a camisola inseparável, do treino da tarde do miúdo, suada. Azul e branca listada. No peito, à esquerda, o emblema da equipa invicta sobressaltava.
O sorriso de pai babado é interrompido pela voz sonolenta do miúdo abafada pelos cobertores: "Pai, ser portista é uma bênção..."
O pai apaga a luz, o pequeno mergulhara. Afasta-se pelo corredor fora pensando: "É, meu filho. Assim sejas em tudo mais abençoado."
______O dia já ia longo quando o pai do pequeno Afonso chegou a casa, cansado e estoirado da jornada de trabalho à qual sempre crescia uma penosa e longa hora de caminho com um trânsito intransitável. "Está bem Afonso", assentiu o pai enquanto dava a mão ao rapazote e o encaminhava pelo corredor direito ao quarto. "Fizeste os trabalhos da escola?"
Afonso, aluno que se destacava entre os demais da turma, sabia que aquela era uma mera pergunta de circunstância, tal como o pai sabia que os trabalhos já estariam diligentemente feitos. Pelo que o rapaz, como resposta, rapidamente lhe devolvia uma preocupação que lhe atazanava as ideias: "Olha lá pai, o que quer dizer corrupto?"
"Corrupto?", pergunta o pai espantando. "Mas vocês na 1ª classe ainda não aprenderam assim tantas letras como isso. Agora deu-te para usares palavras caras?"
"Sabes o que foi?", continua o Afonso, "o Luís, aquele meu colega de turma muito mais velho, filho do senhor do café, aquele repetente que já devia estar na 4ª classe, tás a ver? Diz que somos do clube dos corruptos, que é o que o pai dele está sempre a dizer, lá em casa. Eu respondi-lhe que não, que somos do clube que é tricampeão, que já foi pentacampeão, e que até é heptacampeão de hóquei. Mas ele nem queria ouvir, diz que o nosso clube ganha sempre porque somos uns corruptos, e desatou a correr pelo pátio do recreio com os dedos a tapar os ouvidos a borregar: co-rrup-tos, co-rrup-tos!", explicava o Afonso, enquanto corria pelo quarto exemplificando.
O pai ria-se com a encenação do Afonso, pegou no filho e sentou-o à cabeceira da cama. Enquanto lhe aconchegava os cobertores por cima das pernas, dizia-lhe: "Olha Afonso, acho que hoje te vou contar outra vez a história dos três porquinhos."
"Ó pai, hello! Eu já não tenho 4 anos, dah-ah!", retorquia o filho, enquanto deslizava a mão em frente a própria cara, para cima e para baixo.
"Eu sei que não, Afonso. Mas eu acho que nunca te contei tudo sobre a história dos três porquinhos."
"O quê?!", os olhos do petiz Afonso agora estavam arregalados, em suspense, ansioso com algo de novo que o pai lhe reservará.
"Então era assim, há muito, muito tempo, havia numa floresta três porquinhos que já conheces. Mas o que não sabes é que cada um deles usava sempre uma cor habitual para vestir. Era o porquinho vermelho, o porquinho verde e o porquinho azul. O porquinho vermelho era aquele que já conheces, que fizera a casa de palha, e quando veio o lobo mau, bastou um sopro fraquinho e aquilo voou logo tudo pelos ares. Estás a ver qual era?"
"Sim.", Diz o pequeno Afonso. "Aquele muito preguiçoso, que nunca lhe apetecia trabalhar."
"Isso. Já o porquinho verde era o outro, aquele que fez a casa de madeira e a revestiu com folhas, convencido que ninguém lhe deitava a casa abaixo, pois era tão bonita tinha os paus tão bem entrelaçados, nunca se vira uma casa igual. Só que veio o lobo soprou com mais força do que era costume e a casa lá voou também."
"Então o verde, esse era o porquinho da frente, o que tinha a mania que era esperto.", diz o Afonso sempre de rompo.
"Muito bem.", continuava o pai. "Por fim havia o porquinho azul, que ao contrário dos irmãos, em vez de andar todo o dia na brincadeira, trabalhou de sol a sol, durante muitos dias, para construir uma casa de tijolos e cimento, depois veio o lobo e soprou, soprou e a casa nem se mexia. Mas o lobo era mesmo mau, e então lá se lembrou que podia entrar pela chaminé, e já sabes o que aconteceu, o porquinho azul que tinha sempre tudo pensado e muito bem organizado, tirou a tampa do panelão que estava no lume a ferver, e quando o lobo desceu pela chaminé abaixo, tchhhh! Escaldou-se todo, e fugiu logo dali a correr com o rabo entre as pernas."
"Está bem, e qual é a novidade na história?", pergunta o miúdo que começava a ficar impaciente.
"Ora sucede" - prosseguiu o pai - "que todos os anos havia uma prova, um jogo muito prestigiado na floresta, e o lobo mau conseguiu chegar a presidente do organismo que era responsável pela prova anual da floresta. O porquinho vermelho, que nunca lhe apetecia trabalhar, mas queria ser reconhecido na floresta pelo mesmo prestígio dos outros que davam ao litro e corriam o suficiente para entrar na prova, desatou a dizer a torto e a direito - quando viu que tinha ficado em último para o apuramento, e que não tinha como entrar na prova a luz dos regulamentos - desatou a dizer pela floresta que o porquinho azul, o melhor classificado de todos, só tinha conseguido estar apto porque tinha andado a dar umas bolotas deliciosas ao resto da bicharada toda da floresta e arredores. Ao lobo mau, que como sabes, nunca gostou do porquinho azul porque este sempre fora mais inteligente, organizado e capaz do que ele ao longo dos anos, agradou-lhe a conversa que o porco vermelho andava a fazer, e ainda tentou impedir que o porquinho azul participasse na prestigiada prova anual da floresta, só que mais uma vez o porquinho azul conseguiu defender-se desse tipo de bicharada ruim da floresta, e mostrar que os batoteiros e corruptos eram eles, o porquinho vermelho e o lobo mau que agora andavam amiguinhos e de mão dada. Resultado: o porquinho vermelho, mais uma vez ficou roído de inveja a ver os irmãos jogarem na prova e ele a assistir de fora, desdenhando do irmão mais velho que fez mais uma campanha gloriosa na prestigiada prova anual da floresta. Já o porquinho verde, que sempre fora muito vaidoso e tinha a mania que era esperto, até conseguiu justamente ser apurado para a prova mas, logo acabou por ser eliminado, por um cão «pastor alemão» que lhe deu 12 mordidelas no rabiosque. O porquinho azul, por muito que custasse ao lobo mau, pois que teve de engolir os sapos todos da floresta, lá foi avançando na prova e fez mais uma campanha de êxito e glória. Recompensa justa do seu empenho, rigor, e trabalho prestado."
Por esta altura o Afonso sorria divertido. "Pai! Deixa-te de tangas! Essa é a história da Champions League deste ano. Ok, já percebi onde é que o Luís e o pai dele queriam chegar..."
O pequeno sossegou um pouco, reproduzia ainda as imagens da história no pensamento, ao mesmo tempo que começava a ser vencido pelo cansaço das tropelias de mais um dia intenso de rapazola de seis anos.
No entretanto, o pai apanhava a roupa do Afonso desarrumada pelo quarto. Alcança a camisola inseparável, do treino da tarde do miúdo, suada. Azul e branca listada. No peito, à esquerda, o emblema da equipa invicta sobressaltava.
O sorriso de pai babado é interrompido pela voz sonolenta do miúdo abafada pelos cobertores: "Pai, ser portista é uma bênção..."
O pai apaga a luz, o pequeno mergulhara. Afasta-se pelo corredor fora pensando: "É, meu filho. Assim sejas em tudo mais abençoado."
Feliz dia, a todos os Pais Portistas, abençoados.
Ser portista de facto, é uma bênção.
ResponderEliminarQuanto à inveja dos medíocres, dos abutres, dos que fazem as coisas por outro lado...nós sabemos tratar deles nos locais próprios e nos tempos certos.
Um abraço
Mr.Cosmos, é mesmo uma bela prenda de dia do Pai. Belíssima história esta, numa fábula encantada com tanto que a liga à realidade actual.
ResponderEliminarTás on fire:)
Não haverá nem neste nem emoutro qulquer cosmos benção maior que aquela que é ser Portista...Haveria tantas outras historias da infancia capazes de se correlacionar com a realidade da nossa supremacia..Alias La Fontaine e as suas fabula erias nos tempos de hoej maeria de sobra para por os famigerados 6 milhoes a pensar em vastas morais se tivessem grande maioria deles capacidade pra tal...
ResponderEliminarALLEZ PORTO...
Sim,ser PORTISTA é uma benção!!!!
ResponderEliminarE ser PAI e PORTISTA, é uma benção muito especial!!!!
A todos os PAIS um dia muito feliz e curtam muito os vossos filhos!!
Para o meu PAI desejo muita saúde, é aquilo que neste momento ele precisa!!!
Beijos para todos os PAPÁS!!!!!
BIBÓ PORTO
FENOMENAL
ResponderEliminarBrilhante MR COSMOS.
ResponderEliminarO meu pai tb é um Portista dos sete costados. E eu respeitei a tradição. Eu e o meu mano.
Belíssima prenda esta caro amigo
ResponderEliminarParabéns
Bem haja
Espectacular...
ResponderEliminarLindo!!!!!
ResponderEliminarUm Abraço.
FANTASTICO
ResponderEliminarMuito boa história Veridica, he he
ResponderEliminarEspectaculo
Abraço
Tenho um filho que nasceu no dia 28 de Setembro de 2008 (sócio do "Mágico Porto" desde esse dia... claro)... e hoje de por volta das 6 da manhã, devido ao facto de estar muito irrequieto, fui dormir com ele.
ResponderEliminarO meu espanto, é que o meu filho estava a dormir, e sorrindo ao meu tempo murmurava ... "Pôto, Pôto".
Isto é verdade e fui de imediato dizer à minha mulher o que se estava a passar.
Ela responde que o filho vai ficar "maluco pelo FCP" como o pai!
Que seja essa a sua única maluquice!
Foi a melhor prenda que podia ter tido.
Fantástico post.
ResponderEliminarSou um leitor diário deste magnífico "tasco" e embora tenha sentido muitas vezes a vontade de, a verdade é que nunca tive coragem de comentar.
Mas hoje apeteceu-me deixar aqui o meu sincero obrigado. Como adorei o post e sinto asco a todos aqueles que minimizam as conquistas e Grandiosidade deste nosso FCP, achei que não devia deixar hoje de escrever algo. Não só por este belo post, mas por tudo o que aqui leio diariamente e que me faz viver com muito maior intensidade o orgulho de pertencer a esta família.
Também porque meu pai é Portista e eu próprio sou um babado pai de um pequeno Dragãozinho de 5 anos., claro. :-)
André Figueiredo:
ResponderEliminarA minha sobrinha e afilhada (e sócia desde q nasceu inscrita por mim desde esse dia-28 maio 2007) tb já sabe dizer:
quem é o maior?
«pôto»
Mais nada!
André Figueiredo:
o teu filho nasceu em 28 de setembro?
escolheu bem o dia...sabias que:
O FC Porto foi fundado no dia 28 de Setembro de 1893 por António Nicolau d'Almeida? :)
«No entretanto, o pai apanhava a roupa do Afonso desarrumada pelo quarto. Alcança a camisola inseparável, do treino da tarde do miúdo, suada. Azul e branca listada. No peito, à esquerda, o emblema da equipa invicta sobressaltava.
ResponderEliminarO sorriso de pai babado é interrompido pela voz sonolenta do miúdo abafada pelos cobertores: "Pai, ser portista é uma bênção..."
O pai apaga a luz, o pequeno mergulhara. Afasta-se pelo corredor fora pensando: "É, meu filho. Assim sejas em tudo mais abençoado."
Esta é a parte em que o chorão do lucho deixa cair a lágrima:)
Parabéns;
ResponderEliminarde um filho de um portista e pai de dois portistas.
MrCosmos,
ResponderEliminarNuma palavra apenas, FABULÁSTICO!!!
Demorou a forjar esta obra (nada) infantil, mas c'um carago, saiu au-point e sem espinhas, mai'nada!!!
Nos entretantos, e como hoje é um dia especial para todos os que partilham desta felicidade extrema de ser PAI, aproveito tb para desejar um FANTÁSTICO Dia do Pai para todos aqueles que já o são e ao mesmo tempo, para todos aqueles que se preparam para o ser ou andam a treinar para o vir a ser...
Não há felicidade maior do que aquela de podermos olhar para o nosso rebento, no meu caso, a mulher da minha vida, a pequena Leonor Alma de Dragão, e disfrutar de todos aqueles momentos que jamais se escaparão da nossa memória... a minha, e porque é minha, é a mais linda menina do Mundo e arredores, mai'nada!!!
Ahhhh, e só em nota de rodapé, não bastaria tudo o resto, e ainda um tipo ficar assim que a modos de amanteigado e completamente derretido d'um amor indescritivel, quando a ouve dizer naquele timbre baixinho, ainda agudo e numa linguagem assim pró meio-achinesada, quando toca a ver uma camisola do FC Porto, um emblema do FC Porto, uma revista Dragões, um jogo de futebol na tv, simplesmente isto: "o Pôto do Papá!"
Desculpem lá a expressão, mas fodasse, nestes momentos, um homem dá de si e tb chora, carago!!
Vá, pronto, agora vou ver se está a chover lá fora... já volto :)
Aproveito tb desde já para deixar um especial BEM VINDOS a mais alguns dos novos comentadores, fazendo votos para que voltem mais vezes e façam o favor de se sentir como em casa, ok?
ResponderEliminarSão eles o Egoiste, o Wolwerine 23, o André Figueiredo, o António S e o Luis.
Um forte abraço para todos vcs e voltem sempre... deixando aqui as vossas opiniões, já que todos juntos, nunca somos demais.
Fantástico !!
ResponderEliminarSer portista é único !
Abraço a todos os "papás" :)
MR Cosmos;
ResponderEliminarExcelente post.
Por vezes enquanto lia, tive a sensação que a história se passava entre mim e o meu filho. Toca fundo como a chama do Dragão.
É mesmo único o sentimento de um portista.
Como alguêm disse... vou até lá fora respirar um pouco!!!
Fantástico.
Feliz dia para todos os pápas portistas, bem como para todos os seus filhos.
Abraço :)
Lucho,
ResponderEliminarSei muito bem o que representa o dia 28. Foi um mero acaso...
No entanto e por causa disso, mesmo sem estar registado, consegui que lhe dessem a antiguidade do dia 28 setembro de 2008.
Caros amigos,
ResponderEliminarTambém eu leio diariamente este blog.Também eu tremo que nem varas verdes a ler as descrições das nossa vitórias que vocês tão bem descrevem.
Também eu me sinto sempre orgulhoso em ser Portista
Descendo de várias gerações de Portistas, o "sangue azul" corre-me nas veias.
Por isso vos digo:
Não é à toa que somos unidos como somos!
Não é à toa que nunca desistimos!
Não é à toa que temos orgulho no passado e crescente esperança no futuro!
Não é à toa... que nunca nada no Porto é à toa!! O que fazemos tem em vista um objectivo: Vencer!
Como disse o Pôncio Monteiro enquanto se ria para dentro a ouvir os tristes colegas comentadores na tvi24: "Mas aquilo lá não é assim... lá há quem dá as ordens.. e quem cumpre as ordens... aliás, já é assim há muito tempo..."
Foi bonito! No Porto cumprem-se ordens, porque só assim é que se ganha. Chama-se Liderança, suportada pela humildade honrosa de quem a ela se submete!
Foi assim que se fez um (Bi)Campeão Mundial!
Foi assim que se fez este Clube que vivemos!
Que este espírito nunca acabe.
Um abraço de um Portista Orgulhoso!
Boas pessoal,
ResponderEliminarO meu sincero obrigado pelas palavras que por aqui me endereçam.
E eu a pensar que era o mais lamechas de todos... :-)
Triabraço à campeão para todos vós!
Estou sem palavras ...
ResponderEliminarMrCosmos grande fábula .
Ser PORTISTA é uma benção!!!!
Muito, mas MUITO BOM !!!!!!
Por falar em orgulho em ser PORTISTA vejam este vídeo.
www.youtube.com/watch?v=NmjvescxjS0&feature=channel_page
Abraço
O meu ser Portista devo-o inteiramente ao meu PAI.
ResponderEliminarUm Feliz dia do Pai a todos os papás e um beijo do tamanho do mundo para o meu :)
Mr.Cosmos, nada mais há a acrescentar, senão obrigada!
Magnífico conto. Sem mais palavras. Bem haja a todos os Pais do mundo.
ResponderEliminarAbraço.
F-A-N-T-Á-S-T-IC-O!
ResponderEliminarEnquanto lia o post, ia pensando: "Mas como é q o mrCosmos se foi lembrar disto?! tá tao perfeito!"
Sem dúvida q ser portista é uma bênção, mas q só a alguns é concedida!
Eu, só tenho de agradecer ao meu pai por me ter 'ajuízdo' desde pequena a ser do clube dos campeões. É por culpa dele que sou tao 'ABENÇOADA'! :p
OBRIGADO PAIZINHO! :D
E feliz dia!
Ser portista é uma benção, sem qualquer tipo de dúvidas.
ResponderEliminarImaginem agora ser filho de um portista e pai de dois.
Obrigado meu Deus por nos teres dado inteligência e bom gosto.
Viva !
ResponderEliminarMister : Parabéns pelo teu texto.
É um excelente palimpseste .Escriba és ! O vício da escrita né ?
A escrita dá mais gozo que o vídeo né ?
Mister gostei mesmo bem !
Desculpa se ocupo este espaço para perguntar o seguinte : Ser Portista é uma benção ou é uma escolha ?
Quanto a mim, como Portuense, nascido na Rua da Constituição, acho que ser Portista é uma escolha. A escolha de quem sabe ganhar. De quem soube conquitar e difundir o nome Porto-Constituição, apesar de anos de chapa.
O resto é metáfora !
Olha : Excepcionalmente :
Abração, para ti Mister !
Será que tou ficando velhote e sectário ? Nossa ! :-) !
E Viva o Porto !
Portomaravilha:
ResponderEliminarA França veio cá ganhar por 24-31 no andebol. Vitória Natural.
Acabo de chegar da Póvoa.
E o Braga perdeu com o PSG :(