Era mais ou menos inevitável que Hulk fosse lesionado com gravidade. Da mesma forma como foi mais ou menos inevitável que, a seu tempo, Anderson fosse lesionado com gravidade. Entre as duas lesões, separadas por mais de duas temporadas, manteve-se em comum, inalterável, a tolerância dos árbitros em relação à violência exercida dentro do relvado sobre os jogadores mais talentosos do futebol português. Jesualdo Ferreira já tinha avisado que Hulk era vítima de abusos constantes por parte dos adversários perante a complacência dos árbitros e quem teve oportunidade de seguir a maior parte dos jogos do FC Porto esta temporada só pode surpreender-se pelo facto de não ter acontecido antes. Aliás, Carlos Xistra na quarta-feira e Lucílio Baptista há dois anos não só deixaram que Hulk e Anderson fossem lesionados com gravidade como nem sequer acharam pertinente qualquer tipo de sanção disciplinar para os respectivos carrascos, permitindo-lhes concluir que, tal como eles já suspeitavam, o crime compensa. E como compensa, vai voltar a praticar-se em breve, num relvado perto de si.
DEPOIS da injusta eliminação europeia, o FC Porto não se deixou abater. Fez, em Coimbra, o suficiente para manter a liderança, com quatro pontos de avanço e a vantagem nos jogos disputados com o Sporting. A cinco jornadas da meta não há razão para grandes preocupações, mas é conveniente não facilitar porque tudo pode ainda ser posto em causa. Aliás, a pressão opinativa ainda é grande, como se viu esta semana.
É verdade que o FC Porto beneficiou de um erro da arbitragem, numa situação tão pouco usual e desnecessária que nem Meireles conseguirá explicar. Aliás, se o lapso tivesse sido de um jogador da Académica, já se andava a desconfiar da verdade desportiva. Como a bola ficou à mercê de um academista, que só por inépcia não marcou um golo fácil, pergunto-me se Olegário Benquerença não terá aplicado, ainda que indevidamente, a lei da vantagem, que não é válida no caso de penalty mas que serviu para que, no caso da falta de Reyes sobre Lucho, no Dragão, toda a gente desculpasse essa jogada e se concentrasse na alegada simulação de Lisandro nesse mesmo jogo.
Para os profissionais da suspeita, contudo, há sempre dois pesos e duas medidas. Felizmente, o Benfica ganhou e até goleou, o que nos poupa a maiores dramatizações. Mas, ao contrário do que aconteceu com os leixonenses, ninguém pôs em dúvida o empenho dos setubalenses, apesar da pesada derrota e da forma como ela se começou a desenhar.
Essas coisas só são suscitadas quando envolvem um potencial benefício do FC Porto.
É por isso que o erro de Olegário é tratado como escândalo mas, em contrapartida, o Sporting se queixa da arbitragem em Guimarães, onde o apaixonado do apito poupou Derlei a uma expulsão e precisou de ajuda para assinalar a falta de Carriço que ocorreu nas suas barbas.
PQP, olhar prá'quela capa da BOLHA e ver aquelas duas fronhas de porco amestrado, é de caixão à cova :D para aquelas bandas, não haja dúvidas, quanto mais se enterram, mais piada ganha a coisa... quanto mais não seja por conseguirem enganar com papas os tais 6 milhões (da mentira) de acéfalos e atrasados :) que estes, um com cara de labrego, outro já naquele estilo de chulo com fato armani e fio do ralo da banheira ao pescoço, por lá continuem por muitos e longos anos, é o que mais lhes desejo!
Tanto bate até que fura
ResponderEliminarjorge maia (no jogo)
Era mais ou menos inevitável que Hulk fosse lesionado com gravidade. Da mesma forma como foi mais ou menos inevitável que, a seu tempo, Anderson fosse lesionado com gravidade. Entre as duas lesões, separadas por mais de duas temporadas, manteve-se em comum, inalterável, a tolerância dos árbitros em relação à violência exercida dentro do relvado sobre os jogadores mais talentosos do futebol português. Jesualdo Ferreira já tinha avisado que Hulk era vítima de abusos constantes por parte dos adversários perante a complacência dos árbitros e quem teve oportunidade de seguir a maior parte dos jogos do FC Porto esta temporada só pode surpreender-se pelo facto de não ter acontecido antes. Aliás, Carlos Xistra na quarta-feira e Lucílio Baptista há dois anos não só deixaram que Hulk e Anderson fossem lesionados com gravidade como nem sequer acharam pertinente qualquer tipo de sanção disciplinar para os respectivos carrascos, permitindo-lhes concluir que, tal como eles já suspeitavam, o crime compensa. E como compensa, vai voltar a praticar-se em breve, num relvado perto de si.
Lapsos e apaixonados
ResponderEliminarRUI MOREIRA (BOLA)
DEPOIS da injusta eliminação europeia, o FC Porto não se deixou abater. Fez, em Coimbra, o suficiente para manter a liderança, com quatro pontos de avanço e a vantagem nos jogos disputados com o Sporting.
A cinco jornadas da meta não há razão para grandes preocupações, mas é conveniente não facilitar porque tudo pode ainda ser posto em causa. Aliás, a pressão opinativa ainda é grande, como se viu esta semana.
É verdade que o FC Porto beneficiou de um erro da arbitragem, numa situação tão pouco usual e desnecessária que nem Meireles conseguirá explicar. Aliás, se o lapso tivesse sido de um jogador da Académica, já se andava a desconfiar da verdade desportiva. Como a bola ficou à mercê de um academista, que só por inépcia não marcou um golo fácil, pergunto-me se Olegário Benquerença não terá aplicado, ainda que indevidamente, a lei da vantagem, que não é válida no caso de penalty mas que serviu para que, no caso da falta de Reyes sobre Lucho, no Dragão, toda a gente desculpasse essa jogada e se concentrasse na alegada simulação de Lisandro nesse mesmo jogo.
Para os profissionais da suspeita, contudo, há sempre dois pesos e duas medidas. Felizmente, o Benfica ganhou e até goleou, o que nos poupa a maiores dramatizações. Mas, ao contrário do que aconteceu com os leixonenses, ninguém pôs em dúvida o empenho dos setubalenses, apesar da pesada derrota e da forma como ela se começou a desenhar.
Essas coisas só são suscitadas quando envolvem um potencial benefício do FC Porto.
É por isso que o erro de Olegário é tratado como escândalo mas, em contrapartida, o Sporting se queixa da arbitragem em Guimarães, onde o apaixonado do apito poupou Derlei a uma expulsão e precisou de ajuda para assinalar a falta de Carriço que ocorreu nas suas barbas.
Rui Moreira n' A Bola.
Publicada por Portista Forever
PQP, olhar prá'quela capa da BOLHA e ver aquelas duas fronhas de porco amestrado, é de caixão à cova :D
ResponderEliminarpara aquelas bandas, não haja dúvidas, quanto mais se enterram, mais piada ganha a coisa... quanto mais não seja por conseguirem enganar com papas os tais 6 milhões (da mentira) de acéfalos e atrasados :)
que estes, um com cara de labrego, outro já naquele estilo de chulo com fato armani e fio do ralo da banheira ao pescoço, por lá continuem por muitos e longos anos, é o que mais lhes desejo!