A pedido de um dos nossos leitores (VIP) muito especial, Álvaro Costa, profissional da TV e rádio, tanto na Liga dos Últimos e Antena 3, respectivamente, publicamos com imenso prazer mais um «desabafo» que nos foi endereçado via e-mail e terminado de redigir quando batiam já as 3h35 da madrugada, deste último sábado, dia 04 Abril de 2009:
(Não) era uma manha como as outras. Era Abril de 1984. Cimbalinos e bagaços aviados no bar da Faculdade de Letras, aulas ignoradas: "vamos até lá!", virei-me decidido para o meu amigo Leal, o feliz proprietário de uma 4L branca estimada e mais do que isso, muito útil para as actividades "extra curriculares" dos estudantes universitários da época... e "lá", era a aerogare de Pedras Rubras, o lendário apeadeiro internacional, aparentemente transformada, e segundo as notícias que corriam rápido, numa espécie de campanha dos céus, incapaz de suster o entusiasmo febril dos milhares de Portistas que a invadiam freneticamente
Já não sei onde estacionamos a carripana, mas lembrei-me de Woodstock e dos hippies a caminhar na estrada, transformada em parque de estacionamento psicadélico, mas sei que, e como multidão enlouquecida, invadimos a pista da aerogare, como se os nossos ídolos e heróis pudessem conseguir mais um milagre: aterrar no nosso meio e acenar das janelas do Boeing "azul e branco" que, e segundo os bitaiteiros mais bem informados, estaria em todos os pontos possíveis e imaginários dos céus da Europa, menos onde deveria estar: próxima do espaço aéreo nacional!!!
Em Setembro de 1983, o panorama era mais ou menos, o do costume. Evitar a eliminação à primeira ou segunda, e acreditar que tragédias gregas ao estilo das ocorridas contra o Anderlecht ou o Hamburgo não se repetissem, e os habituais juízes do leste europeu, temidos pela sua "simpatia" por marcos, dólares ou libras, ou então uns casacos de pele, uma meninas ou meninos conforme as preferências, um cenário Circo Chen, que os veteranos das campanhas europeias da época já conheciam de côr e salteado.
Por 3 minutos, a maldição não se cumpriu, e somente por "protecção divina", não refracturei o braço que tinha ao peito: Gomes, ao estilo Muller das Antas, enfiava a bola no buraco dos então jugoslavos do Dynamo de Zagreb, após mais uma daquelas teias tecidas pelo "brujo" Frasco que deixou os matulões todos torcidos e fora da europa; com os mesmos resultados e drama semelhante, foi a vez dos poderosos Rangers de Glasgow fecharem a loja: Jacques no ruidoso Ibrox, fazia o 1-2, que, e após uma das noites made in Antas de mais sacrifício que algum dia terei visto, seria ultrapassado com mais uma preciosa bola a zero
Lembro a data sem ajudas, porque a mesma marcou um dos grandes alicerces da minha carreira profissional: ainda hesitei e estive para não aceitar o convite, o primeiro da RTP, para participar como convidado no novo talk show da Ivone Ferreira que se estreava nessa noite de 07 de Março: tudo se devia à tal movida portuense dos anos 80, a uma reportagem de João Gobern no Jornal das 7 e ao empreendedorismo pop do outro convidado: João Loureiro, esse mesmo, então mais rock and roll e activista da viragem cultural do Porto dos anos 80. Entrei no estúdio, com 0-2, mas saí da porta do estúdio, que ainda hoje existe e onde se fazem os programas desportivos da RTP N, com 3-2, perante os coriáceos e "chatos" mineiros do Shaktior, resultado "perigoso", controlado na Ucrânia pela sagacidade do very british, Mike Walsh, e uma "daquelas" noites do saudoso Zé Beto...
De todos os jogos internacionais que vi nas Antas (calculo que, exceptuando os 4-0 nas Antas contra o Manchester, que não vi por castigo paternal, deva ter visto quase todos até finais de 80). Destaco 5: os 4 a 1 à Lazio; os 2-1 (super injustos e cruéis) frente a uma das melhores equipas de todos os tempos, o Dymano de Kyev de Lobanovski, os 4-1 ao AEK, após 1-6 na Grécia, e ainda 0-1 ao intervalo, transformados em 4-1, que chegariam aos 6, se o jogo durasse mais uns 5 minutos, e ainda a portentosa e nem sempre lembrada exibição contra o Aberdeen, então cheia de internacionais como por exemplo, Strachan, detentora de troféus internacionais e por via do dinheiro petrolífero que começava a jorrar, a tornar-se num grande da Europa.
Recordo-me claramente na forma como os escoceses e o seu jovem técnico, já se viam na final de Basileia e já citavam a vechia mas nem sempre impoluta signora, a Juventus, como o alvo a abater: parece que o baile das Antas, não chegou para os ensinar, e era ler nas entrelinhas, que a minha educação britânica aprendia facilmente, o excesso de confiança, e a ideia que agora a música do baile seria dominada pelas gaitas de foles.
Ainda hoje devem estar a pensar na magia criada por Vermelhinho; nas chicuelinas de Frasco; nas muralhas fernandinas criadas por Eurico, Lima Pereira, João Pinto e Inácio, enfim, numa espantosa, personalizada e imponente equipa, cujo ADN se começou a formar como me contou, nos momentos de "balneário" pós gravação da Liga dos Últimos, o encantador de histórias que se chama, Hernâni Gonçalves, no primeiro dia em que o Senhor José Maria Pedroto chegou ao departamento de futebol e iniciou a revolução que ainda hoje perdura.
Mas, e acreditem para além do Leal e da sua 4L, da viagem para Pedras Rubras, da multidão em delírio, da chegada da equipa, 12 horas depois da hora prevista em autocarro fretado em Lisboa, das cores que brotavam em todos os cantos da (nossa) cidade sépia, dedico, e no momento em que escrevo esta singela crónica (3h21 da madrugada de 4 de Abril), estas palavras a 3 figuras:
- à memoria do malogrado Zé beto, que acredito não mais ter recuperado integralmente das peripécias da final batoteira de Basileia, orquestrada pelo Adolfo (Prokop) e ganha pela Juventus do arauto da verdade, o Senhor Platini, que e tenho fé, seja obrigado a entregar-nos as medalhas em Roma;
- à memoria do meu Pai, destroçado nessa noite, mas que ainda viveu o suficiente para celebrar Viena;
- e finalmente, ao personagem que em grande parte, inspirou esta história. E quem é essa personagem? Tem um currículo rico, embora não tão "dourado" como os meios que sempre teve à sua disposição o exigiriam; tenta ser especialista em mind-games, mas um bom pique mental, pode chegar para o deixar para trás; esse mesmo, o que foi afastado pela equipa que comprava títulos no supermercado: Sir Alex Ferguson, o mesmo que há 25 anos, sentado no banco de um clube escocês chamado Aberdeen, seja por soberba, estilo, táctica psicológica, ou por acreditar mesmo no Pai Natal dos sorteios, pensou estar a comer um tenrinho cordeiro natalício antecipado.
Como diz o povo, não há duas sem três: haja alguém que lhe lembre Abril de 1984 e Março de 2004: por agora, Sir Alex Ferguson 1-2 FC Porto!!!
PS - “bamos” a eles que nem “tarzões”, como dizia o outro!
Já não sei onde estacionamos a carripana, mas lembrei-me de Woodstock e dos hippies a caminhar na estrada, transformada em parque de estacionamento psicadélico, mas sei que, e como multidão enlouquecida, invadimos a pista da aerogare, como se os nossos ídolos e heróis pudessem conseguir mais um milagre: aterrar no nosso meio e acenar das janelas do Boeing "azul e branco" que, e segundo os bitaiteiros mais bem informados, estaria em todos os pontos possíveis e imaginários dos céus da Europa, menos onde deveria estar: próxima do espaço aéreo nacional!!!
Em Setembro de 1983, o panorama era mais ou menos, o do costume. Evitar a eliminação à primeira ou segunda, e acreditar que tragédias gregas ao estilo das ocorridas contra o Anderlecht ou o Hamburgo não se repetissem, e os habituais juízes do leste europeu, temidos pela sua "simpatia" por marcos, dólares ou libras, ou então uns casacos de pele, uma meninas ou meninos conforme as preferências, um cenário Circo Chen, que os veteranos das campanhas europeias da época já conheciam de côr e salteado.
Por 3 minutos, a maldição não se cumpriu, e somente por "protecção divina", não refracturei o braço que tinha ao peito: Gomes, ao estilo Muller das Antas, enfiava a bola no buraco dos então jugoslavos do Dynamo de Zagreb, após mais uma daquelas teias tecidas pelo "brujo" Frasco que deixou os matulões todos torcidos e fora da europa; com os mesmos resultados e drama semelhante, foi a vez dos poderosos Rangers de Glasgow fecharem a loja: Jacques no ruidoso Ibrox, fazia o 1-2, que, e após uma das noites made in Antas de mais sacrifício que algum dia terei visto, seria ultrapassado com mais uma preciosa bola a zero
Lembro a data sem ajudas, porque a mesma marcou um dos grandes alicerces da minha carreira profissional: ainda hesitei e estive para não aceitar o convite, o primeiro da RTP, para participar como convidado no novo talk show da Ivone Ferreira que se estreava nessa noite de 07 de Março: tudo se devia à tal movida portuense dos anos 80, a uma reportagem de João Gobern no Jornal das 7 e ao empreendedorismo pop do outro convidado: João Loureiro, esse mesmo, então mais rock and roll e activista da viragem cultural do Porto dos anos 80. Entrei no estúdio, com 0-2, mas saí da porta do estúdio, que ainda hoje existe e onde se fazem os programas desportivos da RTP N, com 3-2, perante os coriáceos e "chatos" mineiros do Shaktior, resultado "perigoso", controlado na Ucrânia pela sagacidade do very british, Mike Walsh, e uma "daquelas" noites do saudoso Zé Beto...
De todos os jogos internacionais que vi nas Antas (calculo que, exceptuando os 4-0 nas Antas contra o Manchester, que não vi por castigo paternal, deva ter visto quase todos até finais de 80). Destaco 5: os 4 a 1 à Lazio; os 2-1 (super injustos e cruéis) frente a uma das melhores equipas de todos os tempos, o Dymano de Kyev de Lobanovski, os 4-1 ao AEK, após 1-6 na Grécia, e ainda 0-1 ao intervalo, transformados em 4-1, que chegariam aos 6, se o jogo durasse mais uns 5 minutos, e ainda a portentosa e nem sempre lembrada exibição contra o Aberdeen, então cheia de internacionais como por exemplo, Strachan, detentora de troféus internacionais e por via do dinheiro petrolífero que começava a jorrar, a tornar-se num grande da Europa.
Recordo-me claramente na forma como os escoceses e o seu jovem técnico, já se viam na final de Basileia e já citavam a vechia mas nem sempre impoluta signora, a Juventus, como o alvo a abater: parece que o baile das Antas, não chegou para os ensinar, e era ler nas entrelinhas, que a minha educação britânica aprendia facilmente, o excesso de confiança, e a ideia que agora a música do baile seria dominada pelas gaitas de foles.
Ainda hoje devem estar a pensar na magia criada por Vermelhinho; nas chicuelinas de Frasco; nas muralhas fernandinas criadas por Eurico, Lima Pereira, João Pinto e Inácio, enfim, numa espantosa, personalizada e imponente equipa, cujo ADN se começou a formar como me contou, nos momentos de "balneário" pós gravação da Liga dos Últimos, o encantador de histórias que se chama, Hernâni Gonçalves, no primeiro dia em que o Senhor José Maria Pedroto chegou ao departamento de futebol e iniciou a revolução que ainda hoje perdura.
Mas, e acreditem para além do Leal e da sua 4L, da viagem para Pedras Rubras, da multidão em delírio, da chegada da equipa, 12 horas depois da hora prevista em autocarro fretado em Lisboa, das cores que brotavam em todos os cantos da (nossa) cidade sépia, dedico, e no momento em que escrevo esta singela crónica (3h21 da madrugada de 4 de Abril), estas palavras a 3 figuras:
- à memoria do malogrado Zé beto, que acredito não mais ter recuperado integralmente das peripécias da final batoteira de Basileia, orquestrada pelo Adolfo (Prokop) e ganha pela Juventus do arauto da verdade, o Senhor Platini, que e tenho fé, seja obrigado a entregar-nos as medalhas em Roma;
- à memoria do meu Pai, destroçado nessa noite, mas que ainda viveu o suficiente para celebrar Viena;
- e finalmente, ao personagem que em grande parte, inspirou esta história. E quem é essa personagem? Tem um currículo rico, embora não tão "dourado" como os meios que sempre teve à sua disposição o exigiriam; tenta ser especialista em mind-games, mas um bom pique mental, pode chegar para o deixar para trás; esse mesmo, o que foi afastado pela equipa que comprava títulos no supermercado: Sir Alex Ferguson, o mesmo que há 25 anos, sentado no banco de um clube escocês chamado Aberdeen, seja por soberba, estilo, táctica psicológica, ou por acreditar mesmo no Pai Natal dos sorteios, pensou estar a comer um tenrinho cordeiro natalício antecipado.
Como diz o povo, não há duas sem três: haja alguém que lhe lembre Abril de 1984 e Março de 2004: por agora, Sir Alex Ferguson 1-2 FC Porto!!!
PS - “bamos” a eles que nem “tarzões”, como dizia o outro!
Grande Álvaro Costa.
ResponderEliminarNão há mesmo 2 sem 3, YES WE CAN!
htp://legionofdragons.blogspot.com
Estas memórias que o Álvaro Costa aqui reflecte, foram vividas por mim da mesma forma e com a mesma intensidade, mas com mais um pequeno pormenor: fui um dos que invadiu a pista do aeroporto e nessa altura, estava longe de imaginar, as tantas e tantas alegrias, que o F.C.Porto depois dessa, me viria a proporcionar.
ResponderEliminarMas porque será que acho que ainda vou viver muitas mais?
Um abraço
Eu com 9 anos ainda não vivia o FC Porto com essa intensidade.
ResponderEliminarMas já vi a final com a JUVE aí umas duas ou três vezes.
Um sentido obrigado ao Álvaro Costa, que teve a gentileza de me enviar esta sua crónica. Um abraço.
Aqui fica tb este texto encontrado aqui neste blog:
http://amc-nuncamais.blogspot.com/2007/02/crnica-de-um-portista-arrebatado.html
«Em Abril de 1984, tinha eu 11 anos, o FC Porto defronta o então temível Aberdeen FC de Alex McLeish e de Gordon Strachan, treinado por Sir Alex Ferguson. Disputar-se-ia a meia-final da extinta Taça dos Vencedores das Taças. Na 1.ª mão o meu Porto, num jogo inesquecível do extremo esquerdo Costa (José Alberto), ganhou por 1-0 com um golo do bi-bota Fernando Gomes aos 14 minutos de jogo. Lembro-me bem da sensação que dominava os portistas após o interminável abandono do estádio naquela quarta-feira fria de Primavera: a exibição foi portentosa, o resultado foi escasso e temíamos o poderio do adversário no jogo seguinte que se iria disputar na paisagem sombria de terras da Escócia.
Aberdeen, Escócia, Abril de 1984. Noite cerrada de nevoeiro. Um estádio repleto de fervorosos adeptos escoceses assiste à esmagadora superioridade defensiva do FC Porto – recorde-se que nessa época o Porto foi campeão nacional, tendo a defesa constituída por João Pinto, Inácio, Eurico e Lima Pereira apenas permitido o marcação de 6 golos pelas equipas adversárias – e um temível contra-ataque liderado por Gomes, Costa e pelo recém-entrado Vermelhinho. A exibição de Costa na 1.ª mão permitiu levar consigo para o flanco direito – flanco que viria a ocupar com a substituição – 3 jogadores do Aberdeen. Após um ataque da equipa escocesa alguém passa a bola a Vermelhinho que, havendo apenas corrido alguns metros, remata do meio campo para um monumental “chapéu” ao guarda-redes escocês. Estavam decorridos 76 minutos de jogo, o meu FCP acabara de se qualificar para a final de Basileia, onde veio a perder o troféu para a poderosa Juventus – que eliminara nas meias-finais o Manchester United – após os tristes acontecimentos com uma arbitragem de um senhor de nome Adolf Prokop, oriundo da ex-RDA, que de negligente nada teve…»
Este pequeno excerto de um texto que coloquei imediatamente acima deste comentário tirado do blog (http://amc-nuncamais.blogspot.com) tem uma incorrecção quando diz que «recorde-se que nessa época o Porto foi campeão nacional, tendo a defesa constituída por João Pinto, Inácio, Eurico e Lima Pereira apenas permitido o marcação de 6 golos pelas equipas adversárias». Na verdade o Porto foi campeão mas em 84/85 e não em 83/84, a tal época da final da taça europeia perdida frente à Juventus. Nessa época ganhamos foi a taça de Portugal (4-1 ao Rio Ave).
ResponderEliminarEspectáculo Alvaro. Fizeste-me recordar o dia em que fizemos Onara e Dª Olga apenas numa tarde, corremos para as Antas para sofrermos com o Dinamo de Zagreb a bom sofrer e acabar a matar a fome com um bitoque na Cunha e a beber uma Aliança reserva de 80 que bem merecemos e a combinar se o BM com a frente do 635 mas com motor do 520 daria para ir a Basileia. Tempos espectaculares.
ResponderEliminarSem querer desmerecer ninguém, gostava de perceber por que uns são considerados leitores VIP muito especiais e outros não. Para mim, todos os que vêm por bem são leitores VIP muito especiais.
ResponderEliminarÉ preciso ser famoso para ser VIP muito especial? Imagino então que o orelhas ou o castelo branco seriam VIP muito especiais neste blogue.
Anónimo,
ResponderEliminarRealmente tens razão. São políticas do blog. Uns são VIP, outros são LIP (Less Important Person).
No Dragão é igual. Os ricos e famosos vêm os jogos de borla nos camarotes quando são quem melhor pode pagar e os pobres têm que pagar e não bufam. É assim a vida.
Um que por mim podem juntar ao Platin...
ResponderEliminarFerguson: “Fomos roubados nos dois jogos com o FC Porto”
06.04.2009 - 09:58 Filipe Escobar de Lima
Kieran Doherty/Reuters
O técnico do United não esquece a eliminação de há cinco anos.
O treinador do Manchester United não poupa nas palavras. O confronto com os portistas é já amanhã e o escocês está mais afiado que nunca.
É Sir, mas às vezes não parece. No final do jogo com o Aston Villa, ganho “in extremis” nos descontos (3-2), falou do jogo com o FC Porto. E lembrou o último confronto com a formação portuguesa.
“Só espero que não nos aconteça o mesmo que há cinco anos. Já se esqueceram do golo que foi anulado a Scholes, em nossa casa? Do livre que nunca deveria ter sido marcado contra nós por falta que Ronaldo não cometeu e do qual surgiu o golo do FC Porto, que ditou a nossa eliminação? Fomos roubados e não só nesse jogo. Fomos roubados nos dois jogos com o FC Porto”, lembrou o treinador escocês.
E voltou à carga. “Continuo a pensar que o Barcelona será a maior ameaça para repetirmos uma vitória na Champions”, desvalorizando o valor do FC Porto.
“Seis dvd’s com os jogos do FC Porto”
O facto de ter prescindido das 72 horas de descanso entre o jogo com o Aston Villa (Premier League) e o do FC Porto (Liga dos Campeões), não quis dizer que Ferguson tenha desrespeitado o campeão português. “Não o fiz porque entendi que seria melhor para a equipa jogar hoje [ontem] e não sábado, sem desconsideração alguma pelo FC Porto. Sei bem do que eles são capazes, sei com jogam, sei que têm boa equipa, sei que vão dar luta”, diz, citado pelo jornal “A Bola”.
O técnico do actual campeão europeu disse ter um conhecimento mais aprofundado do adversário de amanhã. “Na última semana, aproveitei os jogos das selecções para descansar alguns dias em França, levei seis dvd’s do FC Porto comigo. Vi a vitória deles sobre o Arsenal, vi a forma como empataram em Madrid [frente ao Atlético, na eliminatória anterior]”, contou.
E disse que mandou o irmão a Guimarães. “Vi tudo atentamente e só não fui a Guimarães, mandei o meu irmão, porque fui informado que o FC Porto não ia jogar com os titulares”, afirmou.
Caros Anónimos,
ResponderEliminarNão tenho por hábito responder a quem não se identifica, vulgos anónimos... mas por um mero e simples «mea culpa» que aqui faço, tendo tido até já o cuidado de rasurar o inicio do post, direi apenas que:
1. a responsabilidade do intróito do post foi meu... já que recebi por email apenas o texto para publicação, sem qualquer outro tipo de referência inicial.
2. se a palavra VIP vos incomodou, lamento sabê-lo que possam ter-se sentido ofendidos com tal identificação d'outro alguém, porque aqui, neste espaço, ninguém é mais que ninguém, Portista então nem se discute... talvez não o saibam por não serem frequentadores habituais deste espaço (admito que possa estar enganado!).
3. a palavra VIP utilizado foi apenas uma forma prestigiosa para alguém que sendo denominada de figura pública pela CS, com a qual não tenho que concordar nem deixar de discordar, já que entre iguais, somos todos iguais... mais não era que uma forma subtil de agradecer o tempo que alguém reconhecido por isto ou por aquilo, dedica a ler um espaço que sendo do FC Porto, não passa de gente anónima que dedica um pouco do seu tempo pessoal para falar/relevar o bom nome e honra do clube que tantos e tantos amam: o FC Porto. Talvez outros não o façam (nem têm que o fazer!), mas o Álvaro, faz, e isso, registo com natural simpatia.
4. Por fim, se é que isso pode amenizar o incómodo da situação que vos foi criado, dizer apenas que, que aos meus olhos, e não passando meramente de uma opinião pessoal, VIP's, Jet7's, Jet9', anónimos, etc etc etc, desde que Portistas, são todos iguais, nem mais, nem menos... tanto vocês, como qualquer um outro, visitando este espaço, são tão VIP's como qualquer um... acreditem, querendo.
Espero ter esclerecido o incómodo causado... se perceberam, óptimo... se não perceberam, tb não volto a explicar... nem tão pouco a responder a anónimos, já que não faz parte do meu feitio!
ps - só um aparte ao comment do 2º anónimo... comungo a 101% do teu incómodo das entradas à borlix no Dragão... mas finalizas melhor: "é assim a vida". Mas não é por isso que deixo de lá estar assiduamente... sou pobre, mas honrado, se é que isso serve para alguma coisa!
Já quanto ao post em si, agradecer ao Álvaro Costa esta contribuição das tuas vivências já vividas... de azul-e-branco.
ResponderEliminarEspero que lá por volta das 21h30 do dia 15 de Abril, o resultado fique num 1-3... limpinho como água!
No resto, dizer que me trouxeste à estampa muitas e muitas memórias de alguns desses momentos ou de jogadores... os 4 à Lázio, a (roubalheira na) final de Basileia, o Vermelhinho, o Mike Walsh, Zé Beto, entre tantas outras... olha, obrigado!
A Ber Bamos... i believe!!!
Blueboy,dia 15 de Abril 1-3?? Não quererás dizer 3-1?
ResponderEliminarAdorei ler este texto do Álvaro,ainda nao era nascida nesses tempos,mas adoro ouvir o meu tio contar as suas histórias e relembrar os grandes jogos!!
Abraço
não,o senhor Álvaro Costa não é meu tio xD
ResponderEliminarEstava so a dizer que gostei tanto deste texto como gosto de ouvir as histórias do meu tio.
é um prazer ler o Alvaro Costa!
ResponderEliminarOBRIGADO e FORÇA FCP!
PS Para quando uma "visita" ao Apito Encornado" k a madame Sanches, alcunhada pelo Apito monteiro de Simão da magistratura (q rica alcunha porque ambos forjam: um penaltys outro envelopes) tem na gaveta ?
OrgulhoAzuleBranco,
ResponderEliminarBlueboy,dia 15 de Abril 1-3?? Não quererás dizer 3-1?
Há porventura uma pequena confusão talvez criada por défice de explicação minha... a partir do momento em que estou a comentar um post da autoria do Álvaro Costa, onde ele diz a determinada altura,
"por agora, Sir Alex Ferguson 1-2 FC Porto",
eu suspirava apenas que lá por volta das tais 21h30 do próximo dia 15 de Abril, a contenda ficasse então em,
"o resultado fique num 1-3",
esclarecidos agora?
aBrAço,
Alma Azul
ResponderEliminarO "Sir" Alex Ferguson é de facto muito parecido com algumas pessoas que conhecemos aqui em Portugal... tem duas palas e só vê o que lhe interessa.
Será que ele se esqueceu, que o Manchester em 2004 faz o 0-1 nas Antas com um golo de livre em que não havia falta?
E o golo mal anulado ao Scholes, ele devia ver que antes o Van Nistelroy faz falta EVIDENTE ao Pedro Emanuel, que cai e depois é um dos dois jogadores que coloca o Scholes em jogo no golo.
Quanto à falta da qual nasceu o livre do McCarthy, ele que coloque óculos, pois o futebol inglês (em que deixam fazer todo o tipo de faltas) não é o futebol europeu...
Saudações portistas.