Por esta altura, já quase ninguém se lembra que o FC Porto chegou a ter cinco pontos de atraso no início do campeonato. Para chegar aos seis de vantagem que regista agora, teve de lidar com a intensa pressão que foi exercida pela crítica sobre o seu treinador, sobre os seus jogadores e, por tabela, sobre os responsáveis pelo futebol. O heróico Jesualdo Ferreira que hoje habita o banco de suplentes do FC Porto é o mesmo que foi diabolizado no arranque da temporada. Os reforços Sapunaru, Rolando e Fernando mas também Rodríguez, Tomás Costa e até Cissokho tiveram de lidar com a desconfiança generalizada da crítica e Antero Henrique, principal responsável pelo futebol, viu questionada a sua capacidade para a função apesar dos três títulos de campeão que leva conquistados noutros tantos anos como director geral do FC Porto. Agora, já no final da época, ainda foi preciso lidar com a pressão da perda de jogadores como Lucho e Hulk, com necessidade de gestão de outros em risco de suspensão e com a mudança de ritmo depois da eliminação na Liga dos Campeões. Por outro lado, ficou mais uma vez confirmado que a forma como se lida com a pressão é precisamente aquilo que separa o carvão dos diamantes.
Jorge Maia - OJOGO
ResponderEliminarCarvão e diamantes
Por esta altura, já quase ninguém se lembra que o FC Porto chegou a ter cinco pontos de atraso no início do campeonato. Para chegar aos seis de vantagem que regista agora, teve de lidar com a intensa pressão que foi exercida pela crítica sobre o seu treinador, sobre os seus jogadores e, por tabela, sobre os responsáveis pelo futebol. O heróico Jesualdo Ferreira que hoje habita o banco de suplentes do FC Porto é o mesmo que foi diabolizado no arranque da temporada. Os reforços Sapunaru, Rolando e Fernando mas também Rodríguez, Tomás Costa e até Cissokho tiveram de lidar com a desconfiança generalizada da crítica e Antero Henrique, principal responsável pelo futebol, viu questionada a sua capacidade para a função apesar dos três títulos de campeão que leva conquistados noutros tantos anos como director geral do FC Porto. Agora, já no final da época, ainda foi preciso lidar com a pressão da perda de jogadores como Lucho e Hulk, com necessidade de gestão de outros em risco de suspensão e com a mudança de ritmo depois da eliminação na Liga dos Campeões. Por outro lado, ficou mais uma vez confirmado que a forma como se lida com a pressão é precisamente aquilo que separa o carvão dos diamantes.