assistência: --- espectadores.
árbitros: Elmano Santos, Sérgio Serrão e Valter Oliveira; 4º árbitro: João Capela.
NAVAL: Peiser; Tiago Ranow, Gomes, Diego Ângelo e Camora; Bruno Lazaroni, Alex Hauw e Godemèche; Simplício, Bolívia e Davide.
Substituições: Tiago Ranow por Marinho (62m), Davide por Ouattara (63m) e Simplício por Tandia (81m).
Não utilizados: Jorge Batista, Lupede, Nkake e José Mário.
Treinador: Ulisses Morais.
FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Belluschi e Raul Meireles; Mariano, Falcao e Varela.
Substituições: Mariano por Rodríguez (59m), Falcao por Farías (71m) e Álvaro Pereira por Sapunaru (79m).
Não utilizados: Beto, Guarín, Valeri e Maicon.
Treinador: Jesualdo Ferreira.
disciplina: Cartão amarelo a Álvaro Pereira (58m) e Ouattara (66m).
golos: Falcao (8m), Varela (61m), Rolando (76m, na p.b.) e Farías (77m).
Nesta 3ª jornada, os TETRA campeões nacionais deslocavam-se à Figueira da Foz para defrontar a Naval 1º Maio, um adversário que não tinha deixado boas recordações da época passada no primeiro dia do mês de Novembro, tendo sido desde então, a última equipa a derrotar os Portistas no que a jogos do Campeonato dizia respeito.
Apesar dessa má recordação, e em face de ser o primeiro dos 3 grandes a entrar em acção nesta jornada (para além do SC Braga), cabia ao FC Porto a responsabilidade de fazer prevalecer o seu favoritismo, com o objectivo de passar para a liderança provisória da Liga e carimbar desde logo, a marca dos 7 pontos, antes da paragem do campeonato devido a compromissos da selecção nacional.
O Prof. Jesualdo Ferreira, para este jogo, apostou nos mesmos 18 da convocatória anterior… mas também no mesmo onze da última jornada, para iniciar a partida.
O FC Porto entrou de facto melhor na partida, exibindo uma velocidade de jogo bastante apreciável, e quase sempre, ao primeiro toque. Nesta fase, em plano de destaque, estava a ala esquerda, com Álvaro Pereira e Raul Meireles a carrilar muito jogo para Varela, que aproveitando alguns espaços defensivos, ia criando lances de perigo junto da área navalista.
Fruto desta pressão, logo aos 8 minutos, Varela cruza para a área, onde surge Mariano Gonzalez a amortecer a bola para o centro da área, onde aparece Falcão a fuzilar autenticamente a baliza adversária, marcando o seu 3º golo em tantas partidas do campeonato.
Inexplicavelmente, este golo madrugador, fruto da já muito boa rapidez de execução dos movimentos ofensivos, quase que adormeceu a equipa, que perdeu qualidade de jogo, mas acima de tudo, deixando a condução da partida, praticamente nas mãos dos da casa, o que em nada abona a um TETRA campeão. Afinal, esta pecha na atitude do jogo, após vantagens no marcador, que não sendo nova, até bem pelo contrário, espera-se que não seja para continuar, é o que concerteza mais desejamos, pois a isso, direi, que se chama, “brincar com a sorte”.
Com isto, os da casa aproveitaram a deixa e subiram de produção, mais concedida do que conquistada, tendo mesmo criado algumas oportunidades para chegar ao empate, mas a falta de pontaria e até mesmo as desconcentrações (consecutivas) de Helton, não foram suficientes para o desbloqueio da vantagem Portista, que ao intervalo, era já lisonjeira em face do domínio que concederam aos da casa, direi, infantilmente.
Para a segunda parte, talvez fruto de algum puxão de orelhas nos balneários, os jogadores entraram mais acutilantes, não obstante os da casa continuarem a vender cara essa vantagem Portista.
Ao quarto de hora da etapa complementar, e o jogo vendo-se repartido, foi o FC Porto a marcar de novo e dilatar a vantagem para um resultado agora mais confortável, com dois golos de diferença. Falcão vê bem a diagonal de Varela e executa um grande passe a rasgar toda a defensiva, deixando este último na cara do guarda-redes, que depois de o fintar com muita classe, só teve mesmo que encostar a bola para uma baliza completamente deserta.
Este golo, mesmo com 30m ainda de jogo por se jogar, parecia ter selado a partida, já que o adversário teria ido hipoteticamente ao tapete. No entanto, à passagem dos 75m, um autogolo de Rolando veio colocar a dúvida no resultado final, sem que por esta altura, os da casa, estivessem a merecer este reacender da chama.
Mas, esquecidos ou não, por essa altura, já morava em campo um tal de Farias, entrado a substituir Falcão pouco antes, que verdade seja dita, tem fama e proveito de veia goleadora, e como em tantas outras, mais uma vez, não precisou de muito tempo para deixar sinal da sua presença em campo. Com o habitual killer-instinct dos ponta-de-lança, aproveitou uma bola perdida na área adversária para à saída do guarda-redes, limitar-se a picá-la em direcção à baliza, tornando a colocar a vantagem em 2 golos para o FC Porto.
Dali e até ao apito final de Elmano Santos, foi um instante, já com pouco ou nada de relevante a dizer do jogo e dos jogadores, pois a vontade, de ambas as partes, já não parecia muita para o que quer que fosse.
Com este resultado, o FC Porto assume provisoriamente a liderança do Campeonato, soma 7 pontos em 9 possíveis, e aumenta para 26 jogos consecutivos a invencibilidade no campeonato.
O Sonho do Penta regressa já a seguir...
ps - vale o que vale, mas só porque me apetece, aqui vai: 180m sem Hulk, duas vitórias, seis pontos, seis golos marcados e um (auto-)golo sofrido. Para bom entendedor, acredito que meia-palavra bastará... ou não?! Esta, é nem mais, nem menos, do que palavrinha de adepto que idolatra... o FC Porto!!!
Falcao "nao" facilita.
ResponderEliminar1-0.
Jogo paupérrimo, depois do golo. Incompreensível recuo no terreno, oferecendo o domínio da partida à Naval, com vários sustos à mistura.
ResponderEliminarMeio-campo sem capacidade de reter jogo, incapaz de efectuar as transições rápidas.
Lá atrás, o duo irritante que começa a f**e*-me os nervos: Fucile e Helton.
Vai ser uma 2ª parte de sofrimento, com "eles" na mão!
Varela tem velocidade, técnica e força a mais nos cruzamentos aéreos. Quando afinar os cruzamentos, cuidado com o homem.
ResponderEliminarIsolado, resolveu bem.
2-0.
Bom golo de Varela, "pretensamente" em jogo, como afirmou o boi de serviço na TV. Gosto destes advérbios de modo. Nunca afirmam nada, mesmo que a imagem seja conclusiva. O que é q custa dizer, "golo perfeitamente legal"?.
ResponderEliminarEnfim, o do costume...
Marcámos 4 golos. Foi uma goleada.
ResponderEliminarO meu vaticínio confirmou-se. O domínio aparente da Naval, pareceu-me mais consentido do que real, mas também não gostei nada. Um puxão de orelhas seria bem-vindo.
ResponderEliminarViva !
ResponderEliminarMais uma Vitória mais uma Alegria !
Consegui ver bem a 2ª parte . A primeira por intermitências.
Espero que o senhor da parabólica resolva o assunto amanhã. É que estar a pagar uma assinatura ao canal sat e não receber o dito canal é um absurdo.
Quanto ao que vi :
A vitória do Porto não sofre qualquer contesto.
Todavia : Parece uma equipa sem entrocamento ( mas na época passada já tinha escrito o mesmo ). Não sei o futuro como também não sei tirar as cartas de tarot.
Houve, pelo que vi, alguns gestos que me surpreenderam : Falhanço de Bruno Alves nos 7 metros, passe para tras no eixo central da defesa por Meireles, auto golo de Rolando, dois falhanços do Helton em cruzamentos/ mas salvou um golo, ausência de defesas centrais com Fucile a aliviar de cabeça na marca de grande penalidade.
Continuo a pensar que o Porto precisa dum chefe de orquestra.
Vamos esperar !
O Porto não se fez num dia :-) !
Para acabar : Pelo que vi as bancadas estavam pouco cheias.
Contam os três pontos !
E Viva o Porto !
Fui eu que lhes dei a tática: joguem às pintas ou às risquinhas, mas tragam os três pontos. E proto, jogaram às pintas, mas trouxeram os três pontos.
ResponderEliminarDaqui a um ano só se sabe que os três pontos vieram, mas já ninguém se recordará que jogámos às pintas.
E se alguém ainda se lembrar, que deixe passar mais um ano.
O 1-3, esse ficará nos livros.
Abraço.
Desculpem, que me esqueci.
ResponderEliminarMai'nada!
Apesar de ainda nao termos a maquina oleada acho que é este o caminho que temos que seguir. Um ou outro acerto e já está...
ResponderEliminarAbraco
Liga: 3 jogos, 1 empate e 2 vitorias, 9 golos marcados (7 na baliza adversária e 2 auto-golos), 7 pontos em 9 possiveis = liderança provisória.
ResponderEliminarJogo a jogo, cada vez acho mais,m que podemos ter um ataque cada vez mais demolidor e uma máquina de fazer golos, mas é no meio campo e nos erros infantis da defesa que moram, os principais, problemas. Falhas como as de Helton pagam-se caro na Champions.
Ainda ha muito por melhorar e entrosar. Não pode ser o Fernando a sair a jogar para o ataque e ter o peso de ser ele a pensar jogo, como aconteceu algumas vezes.
Ps: Varela e Farias, dao indicadorees de serem excelentes, venenosas, peças de ataque em competiçoes como a Champions.
Abraço e Força Porto
Graças ao Blog consegui ver praticamente a 2ª parte, antes foi o velho transistor a trazer-me as emoçoes e o frisson da partida...entrada boa em jogo, um ritmo capaz de impor respeito e deixar a Naval convicta de que o FcP da epoca passada aquando da ultima visita era passado...consequencia Golo do homem que nao fazendo esquecer Lisandro (ate pork este continua a marcar que se farta) vai mostrando que a baliza é um dos artefactos de jogo que melhor reconhece..
ResponderEliminarIndesejavel queda de ritmo e de atitude permite a naval uma maior preponderancia no jogo, Helton ajuda na crença figueirense e os sobressalto multiplicam-se..o intervalo é bom conselheiro e Jesualdo deverá ter chamado a pedra algumas das suas unidades, com o jogo a caminhar na pasmaceira Falcao descobre Varela que obtem um merecido premio pelo trabalho nao de ontem mas desde que vestiu o unifirme Azul e branco..2-0 com meia hora pra o fim era deixar correr o marfim, ate que o destino ameaçou saldar as contas da fortuna com o azar, novo auto-golo, caricato, depois de uma epoca a fio onde a sina dos postes era tormento e sinal de pontaria afinadissima, com algumas ocorrencia ja na epoca em curso , eis que o Dragão tem novo motivo para voltar ao sofa psiquico e resolver a questao dos golos oferecidos, a Rolando saiu-lhe a fava mormente a má marcaçao que fez sobre o directo adversario...Sol de pouca dura o que foi pena, pois os minutos seguintes seriam optimos no sentido de ver a reaçao portista e os calafrios que o 2-1 podiam trazer..Mas quem tem Farias tem golos, e como tal exclui alguma preocupaçoes de monta, 3-1 e feridos de morte as pretensões Navalistas em sonhar com algo mais.
Em suma 3 pontos justos mas mais complicados que aquilo que o resultado mostra, novo jogo de sub rendimento de Belluschi o que com a Champions a Porta me deixa preocupado...Meireles um pouco melhor mas longe do que se precisa...Varela a melhor unidade e Falcao bem no seu papel.
Mariano igual a si mesmo e ninguem espere mto mais é de jogadores como estes que se fazem as grandes equipas...
Agora as selecções e esperar que os nossos 10 internacionais nao sofram lesoes nem esforços que os desviem de um plano fisico aceitavel pois Setembro vai ser on-fire...
Foi bom o resultado e o jogo, apesar de depois do 1º golo baixarmos drasticamente as atenções fazendo com que Helton lá inventasse.
ResponderEliminarMais uma vez Falcao e Farias a marcarem e Varela, na minha modesta opinião, a ser pela 2º vez o melhor em campo, não inventa muito, finta um ou dois e entrega a bola, é rápido e sabe finalizar, pode ser a surpresa da época ( se é que já não é ).
De resto conquistamos 7 pontos e agora vamos para "Férias" espero que regressem todos são e salvos das Selecções.
Um abraço, http://varanda-do-dragao.blogs.sapo.pt/
Do jogo tudo foi dito...E continuo a achar que falta uma melhor unidade no meio campo...
ResponderEliminarMas estas coisas das selecções iritam-me profundamente!!!
É um calendário péssimo que só tira o ritmo e desgasta.
Mas... fazer o quê???
Se na semana passada gostei, ontem não gostei nada...ou melhor, gostei dos primeiros dez minutos, gostei do Varela e de alguns lampejos, na segunda-parte. No entanto e ao contrário do jogo frente ao Nacional, estavam reunidas as condições para fazermos um bom jogo: marcamos cedo, dominavamos, controlavamos a partida e jogavamos bem, só que, depois do 1-0, relaxamos, baixamos o ritmo, deixamos de jogar e a Naval cresceu, acreditou e não merecia ter ido para o intervalo a perder. Na segunda-parte, principalmente, depois da saída de Mariano, aconteceram os tais lampejos, fizemos o 2-0, controlamos, mas sofremos um golo que não estava nos planos. Valeu o 3-1 logo a seguir, para não termos sofrimento até ao fim.
ResponderEliminarDepois do que se viu ontem, podemos concluir, que a boa exibição frente ao Nacional, durante praticamente todo o tempo, só aconteceu porque o golo tardou e tivemos de fazer pela vida?
Se o golo frente aos insulares tem entrado mais cedo, ou se o Nacional não ficasse reduzido a nove jogadores, iamos ter a mesma atitude de recuar e deixar de jogar, à espera dos contra -ataques - perdão, das transições rápidas?
Não entendo, sinceramente...
Pensei que já estava mentalizado para este futebol, mas o jogo de ontem mostrou-me que não estou.
Um abraço
Jogo algo fraco por parte dos Dragões, mas o resultado foi bom. Exibição calma sem muitas opurtunidades de golo. Destaco o golo (novamente) de Falcao.
ResponderEliminarAgora segue-se o Leixões e.. o Chelsea, Sporting de Braga, Atlético de Madrid, Sporting.. Setembro difícil..
Um abraço, Gaspar
http://odragaozinho.blogspot.com
Boa vitória... jogo razoável sem colocar a 5ª velocidade mas com alguns pormenores interessantes! Nesta fase do campeonato o que conta são os 3 pontos e melhorar o entrosamento. O resto virá com o tempo.
ResponderEliminarVarela mais uma vez "on fire", que jogador! Falcao muito bem e Farias "mais" uma vez a dizer presente, "contem comigo!
Gostei
Saudações
Ah! Será que ninguém dá uns cachaços aos Helton de vez em quando?! Da-seeee
ResponderEliminarBoas,antes de mais,fui só eu que fiquei arrepiada com a repetição do 3º golo?? Livra!!!
ResponderEliminarPartilho o descontentamento pela falta de atitude depois do 1ºgolo.A Naval teve um domínio consentido e não conquistado.Se,por um lado,não me preocupa porque sei que não jogaram mais quase porque "não quiseram",por outro,irrita-me porque não temos nada que relaxar só porque se marca um golo aos 9 minutos como resultado de um excelente controlo de jogo!Mas que é isto?? Foi bem feita terem sofrido um autogolo,para verem que "elas" acontecem em qualquer altura!
Ainda nenhuma nos marcou um golo...mas também não precisam de oferecer,obrigada.
O mais importante foi conseguido,e de forma inquestionável.
Apesar de tudo,o jogo nunca chegou a estar fora do controlo,mas não convém ir na onda.
Até aos 20 minutos tudo funcionou de forma perfeita,a defesa não se incomodou com nada,os laterais subiam,os médios apoiavam...e Falcao marcou.
É assim que tem que ser,e é assim que vai ser,não tenho dúvida.
Agora é esperar que nenhum internacional se lesione ou se desgaste em demasia('tás a ouvir Meireles??)
Vá,siga para a frente porque esta equipa sabe muito bem como tem que jogar,e sabe jogar.Vem aí um ciclo complicado e tenho a certeza que não se vão atrever a relaxar depois de marcar um golo!
Abraço
Todos os jogos, por pior ou melhor que corram, podem ser visos de uma forma optimista ou de uma forma pessimista.
ResponderEliminarEu, até por defeito de personalidade, prefiri ver este de uma forma optimista.
Mal estaríamos em Fevereiro ou Março próximos se hoje não tivessemos de que dizer um bocadinho mal.
Falhas? Claro, e enormes. O Falcão aproveita só uma em cada quatro oportunidades que te de marcar golos, o Varela ainda não tem os automatismos concertados com o Falcão, o Mariano ainda continua a chamar-se Mariano, o Belluschi ainda navega ao sabor das ondas, o Rolando percebeu que as bruxas existem, o Fucile anda a mostrar que também sabe jogar assim assim, o Helton tem a mania que é bom, mas a procissão ainda vai no adro e o os três pontos da Figueira já estão no Dragão.
Azulibranquices!
Abraço
Vaticínio: depois de ouvir ao Jesus umas quantas arrogâncias a Mourinho, parece-me que lhe irá sair cara a bravata. Amanha as papoilas vão entrar na choradeira do costume.
ResponderEliminarO meu futebol é de ataque… a equipe está mais forte a cada dia que passa… não me preocupa nada ter marcado apenas dois golos em três jogos. Bem cá por mim aposto numa derrota, ou na pior das hipóteses um empate.
PS. Já nem sei se este vaticínio foi-me ditado pela minha bola de cristal, ou pelo meu desejo de ver os tipos a gritarem: AI JESUS!
Não terda que eles gritem "ai, Jesus", não. E só não gritaram ainda, porque o S. Ramires tirou aqule paio em Gui8marães, no último minuto.
ResponderEliminarmas que não tarda, não!
Bandwidth exceeded???
ResponderEliminarGrande barraca.
Nem tudo é um mar de rosas. Milhares de visitantes também trazem problemas de largura de banda. Lá vai ter o blue que abrir os cordões à bolsa se não quiser ter mais problemas destes.
http://photobucket.com/
ResponderEliminarMultimedia Hosting – Up to 500MB of space for images and video clips.
Huge Bandwidth – Up to 10GB of monthly traffic. Bandwidth is reset every month.
A partir de terça, o problema deve ficar resolvido. No entanto, com o previsível aumento de visitantes todos os meses, esta situação deverá voltar a acontecer e cada vez mais cedo.
O sucesso tem o seu preço.
Uma solução passa por dividir as imagens por mais de um servidor de alojamento.
ResponderEliminarDivide-se o mal pelas aldeias.
Outra solução: diminuir o número de postagens exibidas quando se entra no blog. Diminui o nº de imagens apresentadas, logo diminui o "monthly traffic".
ResponderEliminarFoi um telefonema desconcertante. Sérgio Conceição fala como joga. Não admite traições, à pátria e a si próprio. Quando o i lhe telefonou, só queria fazer 11 perguntas sobre os 11 anos de carreira no estrangeiro, iniciados a 29 de Agosto de 1998, pela Lazio, mas Sérgio falou, pelos cotovelos e pôs os pontos no i.
ResponderEliminarFaz hoje 11 anos que se estreou no estrangeiro. Qual a diferença de 1998 para 2009?
Já foi há tanto tempo, mas não senti o tempo passar. Ou seja, sei que foram 11 anos e também sei que os aproveitei bem. Estive em grandes equipas. E a estreia ninguém esquece, não é? Foi pela Lazio, em Turim, e marquei o golo da vitória [2-1] sobre a Juventus aos 90'+3. Naquela altura, a Supertaça decidia-se no estádio da equipa campeã. A Juventus, nesse caso. Está a ver? Uma diferença de 1998 para 2009: este ano, a Supertaça italiana jogou-se fora de Itália, em Pequim.
Foi o herói do jogo mas a imprensa italiana trocou o seu nome...
É verdade! Entre Sérgio e Flávio Conceição, vai uma grande diferença. Eu sou português, ele brasileiro. Eu jogava em Itália, ele em Espanha [Deportivo]. No dia seguinte, quando li isso, fiquei... Imagina? Mas demonstrei o meu valor aos italianos ao longo dos tempos. Na Lazio, fui campeão nacional, levantei a Taça das Taças. Joguei no Inter, o que por si só já é uma vitória, e também no Parma, que ficou em segundo lugar naquele ano [2000-01]. Sou Sérgio e eles [jornalistas] já sabem disso, à conta de vitórias.
Naquela altura, em 1998, trocou o Porto por Roma. Sentiu a diferença?
Muito, muito, muito. Foi difícil. Não a adaptação à língua, à comida, ao país e aos costumes. Foi difícil sair do núcleo do FC Porto, onde tudo é uma família, que comia junta, pelo menos uma vez por semana. Quando cheguei à Lazio, percebi logo que o ambiente era mais frio. Era cada um por si. Atenção que isto não é uma crítica. É normal em toda a parte do mundo - e já andei por muitos clubes [Lazio, Inter, Parma, Standard, Al Qadisiya e PAOK]. A família do FC Porto é que é diferente, para melhor.
Escolha onze jogadores com quem jogou no estrangeiro. Comecemos pela baliza.
[sem hesitar] Buffon. Convivi com ele um só ano no Parma e deu para perceber a qualidade futebolística e humana. Comparo-o ao Baía. Sabe o que tinha o Buffon dentro do cacifo no Parma? Nem vai acreditar! Um poster dos adeptos do Carrarese, o clube da sua terra [Carrara]. Ia ver os jogos deles nas folgas.
Na defesa.
Na direita, Zanetti, il capitano do Inter. Que classe, dentro e fora do campo. No meio, Cannavaro e Nesta. Fui companheiro deles no Parma e na Lazio, respectivamente. A Itália concorda com esta dupla. Na esquerda, quem há-de ser? Quem há--de ser? Meta aí o Córdoba [central colombiano do Inter]. É boa gente. Atenção: Thuram [Parma] é suplente.
E os três do meio-campo?
Outra pergunta difícil. Matías Almeyda, o argentino. Fomos juntos da Lazio para o Parma, em 2000. Depois, o Roberto Mancini, que jogou comigo na Lazio e até chegou a ser meu treinador, e o Verón, também da Lazio. Deste meio-campo, só o Almeyda é boa gente. Mancini era sensacional mas nunca gostei dele. Tinha cá umas manias... Ao Verón também ninguém lhe ensinava nada, mas não era boa onda. Um filósofo, bem-falante, mas nada bom companheiro. Desses três, dois não prestam para nada e só jantaria com o Almeyda. No banco, Seedorf e Pirlo [ambos Inter, hoje ambos Milan].
(continua)
Falta o ataque.
ResponderEliminarEscolho Vieri, Ronaldo Fenómeno e Boksic, que andava sempre lesionado mas quando jogava, vai lá vai. Tinha cá uma força. Deixo de fora, Adriano, Salas, Crespo...
E quem treinaria esta equipa?
Tive tantos bons. Cúper, responsável pela minha chegada ao Inter, Malesani, Sacchi. Escolho o Sacchi, que treinou o Parma, por tudo aquilo que representa para o futebol mundial, por tudo aquilo que ainda é para os italianos. É o Sacchi, definitivamente.
E o Eriksson?
Sim, pensei nele. É um gentleman. Mas prefiro o Sacchi. Com Eriksson, joguei a época inteira e fui suplente na final da Taça das Taças. Sabe porquê? Porque ele gostava muito do Mancini e este andava quase de braço dado com o Mihajlovic, ao ponto de ter sido seu adjunto no Inter. Ora, o Mihajlovic era o melhor amigo do Stankovic, agora no Inter. Nessa final, adivinhe quem jogou? Stankovic, pois claro! Eu, banco! Eriksson é um gentleman mas não alinho com pessoas que fazem panelinha com os outros. É igual ao Scolari.
Então?
Agora, não tenho tempo para isso.
Para isso, o quê?
Para o Scolari. Se lhe contasse coisas sobre ele, nunca mais saía daqui.
Diga só uma, então.
Só uma? Não posso! Não consigo! Como é que vou falar de um homem que chegou a Portugal, saiu daí sem ganhar nada e ainda é bem-visto? Dou valor é ao Queiroz, que ganhou dois títulos mundiais com os juniores. E também ao Humberto Coelho. Bolas, com ele, ganhávamos a dar espectáculo. Mas alguém duvida de que o Euro-00 foi o expoente máximo da geração de ouro? Alguém duvida? Não brinquem comigo!
Com Scolari...
Estive nove meses, mas a primeira reunião dos capitães - eu, Couto, Figo e Rui Costa - foi suficiente para o entender. Chamou-nos à parte e disse-nos que estava ali para treinar a selecção e dar o salto para um grande europeu. Mas estamos a brincar ou quê? Mas que é isto? Um homem na selecção, que deve ser um privilégio, o maior privilégio, e ele só pensava em sair para um grande da Europa. Mas brincamos ou quê? Falava em seriedade e disciplina. Aliás, afastou carismáticos, como Baía e João Pinto, com base na disciplina. Isso é tudo muito bonito, mas ele não aplicava a regra. Nos almoços da selecção, a mesa dos jogadores é sempre maior que a dos treinadores, porque há mais jogadores que treinadores. Com o Scolari, não! A nossa tinha 18/20 pessoas. A dele era maior. Mas estamos a brincar? Mas estamos onde? Ele levava os amigos brasileiros, os amiguinhos da Nike. Sim, porque ele é patrocinado pela Nike e entre um jogador da Nike e um da Adidas, escolhia sempre o da Nike. Mas depois, lá vinha com a lengalenga da disciplina. Então mas eu, que nasci em Coimbra, em Portugal, deixo-me ficar? Numa situação destas, deixo de agir? Mas estamos onde, pá? Que é isto? Ele ganhou o quê? Foi a uma final em casa e perdeu-a [Euro-04]. Mas há mais.
Quem?
O Dr. Merdaíl. Disse Merdaíl? Enganei--me. É Madaíl, Madaíl. Depois do fiasco do Mundial-02 [Portugal eliminado na fase de grupos por EUA e Coreia do Sul], escondeu-se atrás de uma carcaça, atrás de um campeão do mundo [o Brasil venceu esse Mundial-02, com Scolari a seleccionador]. Isso é atirar areia para os olhos dos outros. Desculpe lá, mas apetece-me partir a loiça toda. Nasci aí, em Portugal, e não aceito que arruínem o nosso futebol.
Diz o Rui Santos, na Sic Notícias, que o Farias est+a para ir embora!? Onde é que o gajo foi buscar esta ideia?
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