Fiel ao meu gosto para com as diatribes da bola, faz parte do meu culto semanal, o sentir do pulso aos adversários. Enquanto desfolhava, o habitual companheiro do cimbalino, num raro momento de lazer, e por entre ecos de bitaites vizinhos, havia um barulho que se misturava com a azáfama da Praça Velasquez… um som taciturno, fluente e nocivo nas batidas, emanava de um calceteiro e do seu martelo.
Aguardava ainda que a cafeína me tomasse o corpo e por entre a torpe do pensar, questionava-me sobre quem seria aquela figura, que comigo co-habitava a emblemática praça. Detive-me ainda por largos minutos, mas a inquietude assolava-me. Com o avançar da manhã, dava-me conta que não era de hoje que o via por ali. E sem grandes intróitos, não fui de modas.
- Então amigo, como vão essas Rochas?
Embrenhado no seu labor, retorquiu acanhadamente:
- Com umas e outras, lá se vai fazendo a calçada e o caminho!
- Então e que caminho é esse?
- Não o reconhece?! Vou no encalço do Penta, de pedra em pedra até repetir façanha. Mais um trajecto sinuoso, onde não faltam “pedras”, que obstem a caminhada triunfal. A que juntou ainda uma frase feita de filosofia de algibeira, “o caminho faz-se caminhando”, conferida com serenidade e ar de graça.
Pragmatismo verosímil naquelas palavras, contrastantes com o meu estado de espírito, até ali sempre que pensára no FV Porto vs Leixões da ronda 4, acabará sempre por considerar favas contadas.
- Óh amigo!?! acha que as pedras do Mar são obstáculo suficiente que impeçam o ataque ao topo da tabela.
- A bola é redonda, e há noites em que o José Mota lança no jogo “pedras” de arestas cortantes, vértices pontiagudos, que lançadas tal e qual um David, faz mossa, mesmo num Golias como o Dragão.
O macambúzio calceteiro não se detinha, lançando nova graçola, “lá por estar rodeado de calhaus, não penso que os Leixonenses joguem futebol de rua”.
- Não sei se é de rua ou se seria até de praia, de uma forma ou outra este ano até deveria ser mais fácil calcetar três pontos. Já lhes “roubamos” o Beto e eles ainda contam com o Laranjeiro e o Hugo Morais, os tais que dão borlas, mesmo que sem contrato assinado connosco. Não achava razoável, que alguém, que não os próprios bebés, esperasse um Leixões capaz de se equivaler ao rendimento conseguido na pretérita temporada, cujo resultado histórico no anfiteatro Azul, foi apenas parte de uma temporada fantástica. Acredita mesmo que sem os desequilibrantes, Wesley, Braga, Diogo Valente, amputados no equilíbrio do miolo, pela perda de Bruno China e Roberto Souza, surpreendam uma vez mais??
- Sabe, eu por força do labor e suor que deixei em cada jornada do Tetra, aprendi que enveredar pelo facilitismo, custa dissabores. Os Matosinhenses, “não são equipa de se amedrontar no Dragão”. É certo que estão a zeros no que toca ao seu bornal de golos, não sabem o que é vencer, mas não devemos esquecer que só a falta de eficácia traduz o nulo nesse campo. O golo sofrido atesta bem da conjugação do pressing, com as movimentações correctas, dando clara ideia não só da boa postura defensiva, mas também de que os golos podem estar iminentes. O 4x3x3, mantêm-se como estrutura habitual, reforçada agora por 2 unidades, (Wénio, Fernando Alexandre), que espreitam já neste jogo a titularidade, fruto não só da sua qualidade, mas também da experiencia acumulada que têm da Liga Tuga, mesmo que pouco integrados e familiarizados com o grupo.
Estava abismado com a fluência com que este calceteiro, ou melhor treinador de bancada, debitava informação técnico/táctica. Por ali continuei em amena cavaqueira, como em outras tantas conversas de ocasião sobre futebol com amigos.
Contrapus com a minha ideia, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, rebatendo a possibilidade da velha raposa dos relvados Lusitanos, José Mota montar um conjunto estrategicamente de pendor retractivo, totalmente asfixiante dos mecanismos Azuis, moldável e maleável sobretudo no que a soluções defensivas diz respeito, que dificilmente se desune, apostando apenas no lampejo de Faioli ou da seta ciclista Zé Manuel, ou de um cintilante mas pouco conhecido, Tiago Cintra, dado como possível titular.
Bitaite puxa bitaite, e o novato colega de opinion maker, deixa-me perplexo com nova tirada de importância relevante.
- Veja ai no seu desportivo se falam em poupanças, é que sabe, às vezes, pior que as areias adversárias que nos emperram a engrenagem da máquina, são as pedras que nós próprios colocamos no nosso caminho.
Não interliguei logo os factos, mas depressa se tornou perceptível onde queria chegar… a velha mania da gestão, misturada com a presença na Champions e o desgaste dos valores seleccionados para nova volta ao Mundo.
- Ah! O amigo também é critico do Professor Pardal (Jesualdo), sub-reptício inventor, sobretudo quando espreita um ciclo de urgência competitiva, ainda que sempre escudado numa ideologia de génese 4x3x3, perfeitamente identificável no anos que leva de Dragão ao peito, mas onde as liberdades tácticas se confundem com os conceitos de dinâmica adstritos a 2 avançados mais móveis, contra postos a um ponta de lança agora mais posicional no estreito relacionamento com o golo.
- "Não diria crítico", respondeu-me ainda que encolhendo os ombros, contudo depressa verbalizou nova torrente de aspectos sobre os azuis e brancos. "Sabe, este Porto ainda não me enche as medidas. Continuo muito renitente em face da pouca intensidade que Belluschi acrescenta no preencher das transições defesa/ataque, reconhece-lhe a percepção de jogo a capacidade técnica de resolver e estar nos espaços correctos, mas mesmo ao lado de Meireles, estamos longe da plenitude e dimensão que precisamos atingir em jogo".
Depressa me apressei a tranquilizar a incauta manifestação de receio. Esta semana, já temos Hulk, e tudo o que aquele diamante em bruto tem para nos dar… parece que já estou a vê-lo emergir de um qualquer flanco, diagonais felinas, explosividade nas transições, fazendo detonar em golo um qualquer remate.
Aproveitei a embalagem. Agora, sentia a firmeza de quem joga em casa, e lancei mais umas poucas de ideias que as cartas do meu tarot prognosticavam.
- Belluschi é unidade capaz de desembrulhar um jogo numa qualquer acção de passe de ruptura, mormente não ser um organizador no sentido colectivo, a sua visão de jogo liga num ápice qualquer movimento ofensivo. Claro está que a máquina Azul vive ainda num processo de memorização, cuja presença de Rodriguez no onze pode dar-lhe uma maior autoridade táctica, raides fantásticos, largura de espaço ofensivo, capacidade de interligar as faixas com as zonas interiores, isto tudo em comunhão com o princípio enraizado de trazer os laterais defensivos às zonas de ataque, fomentando a força do jogo colectivo.
Tinha acabado de marcar pontos na temeridade do autor da calçada. Por ora sentado à mesa, o mesmo gesticulou uma arquitectura conjunta, na fórmula resolvente da equação, ordenou territorialmente a tendência táctica de tantos outros jogos no Dragão. Havia uma certeza mútua, por muito que se possa pensar em roupagens alternativas por força da gestão e das inúmeras opções. A pele do Dragão casa simbioticamente com o futebol materialista pela conquista de pontos.
A Invicta tem derby marcado para o fim da tarde, pondo fim a mais um impositivo hiato competitivo da tão nossa Liga Sagres, o rolar da bola regressa às nossas vidas. A par disso, a Ribeira, junto ao poluto Douro, ultima o preparo das esplanadas, onde em cada traço das cores do markting, a Muy nobre Cidade, perde por estes dias, o seu jeito ancestral.
Do outro lado, Gaia, outrora “inglesa”, também hoje dada ao evento radical, faz crer que mesmo que sejam aos milhares de nariz no ar, nem tudo é Red Bull e aviões, há quem procure para o Dragão outros caminhos e voos, quer joguem Varelas, Marianos, Valeris, Hulk’s ou Falcoes, frente ao Leixões.
O Tarot juntou-se desta feita às Rochas da Calçada Azul e Branca, antevendo uma contenda que se quer jogada em passada larga rumo ao topo da Liga, para que não se interrompa a construção da Via Penta Campeão!!!
LISTA DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Rolando, Fucile, Álvaro Pereira e Maicon.
Médios: Raul Meireles, Belluschi, Valeri, Tomás Costa e Fernando.
Avançados: Falcão, Rodríguez, Farias, Mariano, Varela e Hulk.
Aguardava ainda que a cafeína me tomasse o corpo e por entre a torpe do pensar, questionava-me sobre quem seria aquela figura, que comigo co-habitava a emblemática praça. Detive-me ainda por largos minutos, mas a inquietude assolava-me. Com o avançar da manhã, dava-me conta que não era de hoje que o via por ali. E sem grandes intróitos, não fui de modas.
- Então amigo, como vão essas Rochas?
Embrenhado no seu labor, retorquiu acanhadamente:
- Com umas e outras, lá se vai fazendo a calçada e o caminho!
- Então e que caminho é esse?
- Não o reconhece?! Vou no encalço do Penta, de pedra em pedra até repetir façanha. Mais um trajecto sinuoso, onde não faltam “pedras”, que obstem a caminhada triunfal. A que juntou ainda uma frase feita de filosofia de algibeira, “o caminho faz-se caminhando”, conferida com serenidade e ar de graça.
Pragmatismo verosímil naquelas palavras, contrastantes com o meu estado de espírito, até ali sempre que pensára no FV Porto vs Leixões da ronda 4, acabará sempre por considerar favas contadas.
- Óh amigo!?! acha que as pedras do Mar são obstáculo suficiente que impeçam o ataque ao topo da tabela.
- A bola é redonda, e há noites em que o José Mota lança no jogo “pedras” de arestas cortantes, vértices pontiagudos, que lançadas tal e qual um David, faz mossa, mesmo num Golias como o Dragão.
O macambúzio calceteiro não se detinha, lançando nova graçola, “lá por estar rodeado de calhaus, não penso que os Leixonenses joguem futebol de rua”.
- Não sei se é de rua ou se seria até de praia, de uma forma ou outra este ano até deveria ser mais fácil calcetar três pontos. Já lhes “roubamos” o Beto e eles ainda contam com o Laranjeiro e o Hugo Morais, os tais que dão borlas, mesmo que sem contrato assinado connosco. Não achava razoável, que alguém, que não os próprios bebés, esperasse um Leixões capaz de se equivaler ao rendimento conseguido na pretérita temporada, cujo resultado histórico no anfiteatro Azul, foi apenas parte de uma temporada fantástica. Acredita mesmo que sem os desequilibrantes, Wesley, Braga, Diogo Valente, amputados no equilíbrio do miolo, pela perda de Bruno China e Roberto Souza, surpreendam uma vez mais??
- Sabe, eu por força do labor e suor que deixei em cada jornada do Tetra, aprendi que enveredar pelo facilitismo, custa dissabores. Os Matosinhenses, “não são equipa de se amedrontar no Dragão”. É certo que estão a zeros no que toca ao seu bornal de golos, não sabem o que é vencer, mas não devemos esquecer que só a falta de eficácia traduz o nulo nesse campo. O golo sofrido atesta bem da conjugação do pressing, com as movimentações correctas, dando clara ideia não só da boa postura defensiva, mas também de que os golos podem estar iminentes. O 4x3x3, mantêm-se como estrutura habitual, reforçada agora por 2 unidades, (Wénio, Fernando Alexandre), que espreitam já neste jogo a titularidade, fruto não só da sua qualidade, mas também da experiencia acumulada que têm da Liga Tuga, mesmo que pouco integrados e familiarizados com o grupo.
Estava abismado com a fluência com que este calceteiro, ou melhor treinador de bancada, debitava informação técnico/táctica. Por ali continuei em amena cavaqueira, como em outras tantas conversas de ocasião sobre futebol com amigos.
Contrapus com a minha ideia, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, rebatendo a possibilidade da velha raposa dos relvados Lusitanos, José Mota montar um conjunto estrategicamente de pendor retractivo, totalmente asfixiante dos mecanismos Azuis, moldável e maleável sobretudo no que a soluções defensivas diz respeito, que dificilmente se desune, apostando apenas no lampejo de Faioli ou da seta ciclista Zé Manuel, ou de um cintilante mas pouco conhecido, Tiago Cintra, dado como possível titular.
Bitaite puxa bitaite, e o novato colega de opinion maker, deixa-me perplexo com nova tirada de importância relevante.
- Veja ai no seu desportivo se falam em poupanças, é que sabe, às vezes, pior que as areias adversárias que nos emperram a engrenagem da máquina, são as pedras que nós próprios colocamos no nosso caminho.
Não interliguei logo os factos, mas depressa se tornou perceptível onde queria chegar… a velha mania da gestão, misturada com a presença na Champions e o desgaste dos valores seleccionados para nova volta ao Mundo.
- Ah! O amigo também é critico do Professor Pardal (Jesualdo), sub-reptício inventor, sobretudo quando espreita um ciclo de urgência competitiva, ainda que sempre escudado numa ideologia de génese 4x3x3, perfeitamente identificável no anos que leva de Dragão ao peito, mas onde as liberdades tácticas se confundem com os conceitos de dinâmica adstritos a 2 avançados mais móveis, contra postos a um ponta de lança agora mais posicional no estreito relacionamento com o golo.
- "Não diria crítico", respondeu-me ainda que encolhendo os ombros, contudo depressa verbalizou nova torrente de aspectos sobre os azuis e brancos. "Sabe, este Porto ainda não me enche as medidas. Continuo muito renitente em face da pouca intensidade que Belluschi acrescenta no preencher das transições defesa/ataque, reconhece-lhe a percepção de jogo a capacidade técnica de resolver e estar nos espaços correctos, mas mesmo ao lado de Meireles, estamos longe da plenitude e dimensão que precisamos atingir em jogo".
Depressa me apressei a tranquilizar a incauta manifestação de receio. Esta semana, já temos Hulk, e tudo o que aquele diamante em bruto tem para nos dar… parece que já estou a vê-lo emergir de um qualquer flanco, diagonais felinas, explosividade nas transições, fazendo detonar em golo um qualquer remate.
Aproveitei a embalagem. Agora, sentia a firmeza de quem joga em casa, e lancei mais umas poucas de ideias que as cartas do meu tarot prognosticavam.
- Belluschi é unidade capaz de desembrulhar um jogo numa qualquer acção de passe de ruptura, mormente não ser um organizador no sentido colectivo, a sua visão de jogo liga num ápice qualquer movimento ofensivo. Claro está que a máquina Azul vive ainda num processo de memorização, cuja presença de Rodriguez no onze pode dar-lhe uma maior autoridade táctica, raides fantásticos, largura de espaço ofensivo, capacidade de interligar as faixas com as zonas interiores, isto tudo em comunhão com o princípio enraizado de trazer os laterais defensivos às zonas de ataque, fomentando a força do jogo colectivo.
Tinha acabado de marcar pontos na temeridade do autor da calçada. Por ora sentado à mesa, o mesmo gesticulou uma arquitectura conjunta, na fórmula resolvente da equação, ordenou territorialmente a tendência táctica de tantos outros jogos no Dragão. Havia uma certeza mútua, por muito que se possa pensar em roupagens alternativas por força da gestão e das inúmeras opções. A pele do Dragão casa simbioticamente com o futebol materialista pela conquista de pontos.
A Invicta tem derby marcado para o fim da tarde, pondo fim a mais um impositivo hiato competitivo da tão nossa Liga Sagres, o rolar da bola regressa às nossas vidas. A par disso, a Ribeira, junto ao poluto Douro, ultima o preparo das esplanadas, onde em cada traço das cores do markting, a Muy nobre Cidade, perde por estes dias, o seu jeito ancestral.
Do outro lado, Gaia, outrora “inglesa”, também hoje dada ao evento radical, faz crer que mesmo que sejam aos milhares de nariz no ar, nem tudo é Red Bull e aviões, há quem procure para o Dragão outros caminhos e voos, quer joguem Varelas, Marianos, Valeris, Hulk’s ou Falcoes, frente ao Leixões.
O Tarot juntou-se desta feita às Rochas da Calçada Azul e Branca, antevendo uma contenda que se quer jogada em passada larga rumo ao topo da Liga, para que não se interrompa a construção da Via Penta Campeão!!!
LISTA DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Nuno.
Defesas: Bruno Alves, Rolando, Fucile, Álvaro Pereira e Maicon.
Médios: Raul Meireles, Belluschi, Valeri, Tomás Costa e Fernando.
Avançados: Falcão, Rodríguez, Farias, Mariano, Varela e Hulk.
Que o ano passado sirva de lição! Mais logo quero uma vitória contra esta peixeirada "aqui do lado", três pontos e mais nada! :)
ResponderEliminarLá estarei como habitualmente para apoiar mesmo que a voz me doa!
Tenho dúvidas quanto à frente de ataque titular, mas à partida será a que está aqui exposta!
Bom trabalho Bruno e um abraço para todos!
Ó Bruno, isto é tudo tanga, porque eu conheço o tal calceteiro e ele não percebe nada de bola e até nem é portista...
ResponderEliminarFalando sério: não é, longe disso, o Leixões da época passada, mas para além das rivalidades entre portistas e leixonenses, há outro factor a ter em conta e que tem a ver com as equipas do Mota, são sempre bem organizadas, aguerriadas e nunca dão nada de barato.
Portanto e concluindo: é necessário um Porto forte, dominador, à procura da vitória e não um Porto na expectativa, com a cabeça em Londres, à espera do erro do adversário ou que a vitória caia do Céu.
Acho e quanto à equipa, que o Meireles vai ser poupado e a outra dúvida é entre o Varela e o Mariano.
Um abraço e já agora, eu logo vou estar com o calceteiro no Velasquez, alguma coisa para o homem?
PS- Blue e Paula: como foi combinado, levo a tesoura.
Bem, era o que mais havia de faltar levarmos outra trunfada em pleno Dragão, ditada pelos bébés de Matosinhos... era o que mais havia de faltar.
ResponderEliminarPOr mim, por agora, já
me dou satisfeito pelo meio a zero, dando lugar aos necessários 3 pontos... se possivel for dar um brilho especial na futebolada, tanto melhor; se assim não for possivel, que venha de lá então esse meio-a-zero que já é bom, muito bom. Ópera, fica lá mais para a frente.
No entanto, nunca confiar nesse rato do banco que é o Mota... o nosso calceteiro de Mirandela que não se deixe é dormir na sorna :D
Ahhh, e parabéns para este diálogo dos Rochas em dia de aviões na cidade invicta... venham de lá mais acesos e elucidativos diálogos de cátedra :D
ps1 - VilaPouca, não te esqueças do dedal, linha e necessária agulha :D és o maior carago :)
ps2 - encontro da malta a partir das 18h15 junto à Porta 29... não se atrasem!
Senhor Bruno Rocha, obrigado pela descrição do seu dialogo com o surpreendente calceteiro pois foi com enorme surpresa que lhe reconheci sapiência técnico-táctico suficiente para a minha preparação emotiva tendo em vista o embate de logo a tarde. Ouvi falar dum tal “Tino de Rans”, que andou algum tempo a endrominar os políticos e os papalvos da TV, mas suponho que esse seu interlocutor, muito embora exerça a mesma profissão, tenha sido formado por uma escola profissional mais selectiva.
ResponderEliminarVislumbrei é um certo temor pelas matreirices do treinador José Mota, tanto no seu diálogo como nos comentários, que aqui enfileiram. Não partilho dessas dúvidas, muito embora reconheça que a nossa equipa ainda não tenha a afinação plena, mas “cumcarago” a nossa frente de ataque deve-lhe ter tirado o sono, pois ele sabe que ao mais pequeno erro tem a matreirice escacada.
Logo veremos quem teve a premonição mais correcta. Se o seu calceteiro e as suas duvidas, ou o meu pragmatismo Portista.
Pois muito bem irmãos Rocha:) estou confiante que a Via Penta terá esta tarde mais um contributo positivo para que a sua estrutura continue consistente. Até já no Dragon Stadium.
ResponderEliminarÉ uma parceria que dá frutos surpreendentes. Belíssima prosa, num mano-a-mano entre os Rochas portistas.
ResponderEliminarAgora, só falta mesmo vencer!
Viva !
ResponderEliminarGostei muito da crónica.
Li com prazer. Não comentei porque com a pressa de ver o jogo fui orientar a cabeça da parabólica.
Mas críticas assim são necessárias. Muito mesmo. Permitem melhor conhecer o adversário. Permitem ser-se menos inculto quando se começa a ver o jogo.
E Viva o Porto !