Kléber, a ser aquele avançado raçudo que se vê nalguns vídeos no youtube, é muito bem vindo, pois falta no plantel actual, um avançado com essas caracteristicas... espera-se é qie chegue cá com menos stress emocional, senão, com esta (des)Liga, tamos quilhados, porque lhe fazem a folha num piscar de olhos.
Quanto à BOLA, pois, até me assustei... pensei que era um sonho apenas... afinal, uma "bonita" realidade. Quanto lhes deve ter custado fazer aquela preparação da 1ª página, quanto terá custado...
O autocarro do FC Porto e o carro de Pinto da Costa foram apedrejados no último fim-de-semana quando se dirigiam para o Estoril. Ninguém tomou posição sobre o assunto. Nem a Liga, nem a Federação, nem gente que tem opinião sobre quase tudo, ninguém repudiou a cobardia de tais actos, nem o risco que implicaram para a integridade física de jogadores, técnicos e dirigentes, nem as sementes de violência que os mesmos terão semeado num terreno fertilizado pela quantidade de porcaria que tem sido atirada para cima do futebol português nos últimos tempos. A Comissão Disciplinar da Liga entretém-se a regar o cenário com gasolina enquanto a Comissão de Arbitragem brinca alegremente com todos os fósforos que, inconsciente, consegue tirar da caixa de Pandora que lhe puseram nas mãos. E andamos nisto, agradecendo aos deuses ou ao frigorífico que o sorteio da Taça da Liga não tenha colocado FC Porto e Benfica na mesma meia-final para não termos de antecipar o início da época de incêndios para o dia de um clássico qualquer. E esperando que alguém ponha a mão a isto, antes que isto acabe mal.
SOBRE o que aqui escrevi em relação ao túnel da Luz, apareceram as carpideiras dos novos costumes a verberar por eu ter invocado as provocações que terão antecedido as eventuais agressões. Alguns não se coibiram de suscitar o mas populista e demagógico dos argumentos, retratando os stewards como pobres coitados, que teriam sido agredidos, imagine-se, por um bando de milionários. Pois a nota de culpa, agora conhecida, confirma que houve uma conduta provocatória desses coitadinhos. Não me comovo com os pseudo-moralistas, que usam as técnicas do beatério para as suas causas fracturantes e gostam de invocar a liberdade em seu benefício exclusivo, mas que a detestam logo que alguém não se conforma com as suas epístolas. Reafirmo o que então escrevi: se houve uma ou mais agressões, trata-se de um caso de polícia. Naturalmente, as provocações são meras atenuantes que não desculpam comportamentos violentos.
Ora, viu-se agora o que se passou no túnel da Luz, em 2007/2008, com a agressão ao team manager do FC Porto. O episódio foi presenciado pelo delegado da Liga e por agentes da PSP, cuja Direcção Nacional confirmou que foi elaborado relatório e enviado à Liga, mas esta diz que não lhe chegou «qualquer participação ou queixa que implicasse averiguar factos». Não se colocando a hipótese de a PSP estar a mentir, a versão mais plausível é a de que o CD da Liga desvalorizou a agressão, não porque o FC Porto não tenha apresentado queixa — o que é razoável em função da desconfiança que o CD da Liga lhe merece — mas porque terá considerado o episódio alheio e estranho ao jogo e, por isso, um mero caso de polícia, o que coincide com a minha interpretação sobre o enquadramento do caso presente.
É óbvio que, tendo havido a exibição de cartões vermelhos a Hulk e Sapunaru, se justifica o processo disciplinar desportivo, mas isso não cauciona a morosidade do processo e muito menos a acusação proferida. Se a moldura penal máxima para uma agressão a outro jogador, seja no campo ou no túnel e mesmo sem atenuantes é de 5 jogos de suspensão, o art.º 115 com a sua moldura penal mais severa não se pode aplicar no caso dos stewards, que não podem estar no túnel, que são contratados pelo organizador para controlar os espectadores e que não são delegados ou intervenientes no jogo. Estes sim, e ao contrário dos stewards, estão também sob a alçada dos regulamentos desportivos, e justificam que estes lhes concedam a devida protecção. Aliás, a pena não tem, por definição, apenas um carácter expiatório, mas interessa também para a protecção das potenciais vítimas e prevenção de casos semelhantes.
Sei que os pseudo-moralistas querem sangue e não vão ler a parte da nota de culpa, onde o instrutor lembra que o Benfica é reincidente, e assinala «a intensidade do dolo revelada pelos stewards» nos incidentes. Tudo porque a hipocrisia e o proselitismo venal os obrigam a essa cegueira.
A propósito do sucedido no túnel, reclama-se mão pesada para os atletas e invoca-se, como precedente, o caso Cantona, que agrediu um espectador nas bancadas. Curiosamente, o CJ da FPF confirmou a pena de dois jogos de suspensão que a CD da Liga aplicara a Lisandro, por este ter simulado um penalty, iludindo o árbitro e influenciando o desfecho de um jogo, mas já não se invocam semelhanças com o caso do francês Henry, que também iludiu o árbitro e influenciou o desfecho do jogo, no logro mais evidente e mediático da história desde a mão de Maradona, sem que tenha merecido qualquer punição disciplinar por parte das altas esferas do futebol.
Em polvorosa
O secretário de Estado não comenta o actual momento do futebol português mas, em função dos últimos acontecimentos extra-desportivos, alguém terá de intervir. Os dirigentes desportivos estão a deixar que o futebol português entre numa perigosa vertigem. A suspeita, a insídia, a decadência das instituições do futebol, o ambiente bandoleiro, os dinheiros desconhecidos, a violação das leis e dos direitos individuais e colectivos e os fretes jornalísticos deram lugar à intimidação, à violência e a apedrejamentos. Perante esta guerra civil sem trégua à vista, o que faltará para que os poderes instituídos demonstrem sentido de Estado, e assumam a sua autoridade e responsabilidade?
Uma hipótese
DE acordo com o processo disciplinar, e apesar da reincidência, o Benfica pagará, no máximo, 2500 euros de multa e nada acontecerá aos coitadinhos. Imagine-se, então, que um clube contrata um grupo de meliantes, atribui-lhes a função de steward e coloca-os no túnel, onde as câmaras de filmagem são convenientemente desviadas. Antes de entrar em campo, a equipa adversária é selvaticamente agredida. Para não serem suspensos, os atletas não reagem mas, por causa das agressões, não podem disputar a partida. Assim, e a troco de uns míseros cobres, a equipa da casa vence por falta de comparência do adversário. Claro, trata-se de uma hipótese académica. Em Portugal essas coisas nunca acontecem.
'No pasa nada'
IMAGINE-SE que o ataque tinha sucedido no Porto e na VCI e não na A5, e que o alvo tinha sido uma qualquer equipa que não fosse o FC Porto. Os jornais teriam dedicado as suas capas às imagens dos veículos apedrejados, os jogadores seriam elevados a heróis por não terem desistido de disputar o jogo, o Ministro da Administração Interna já teria aberto um inquérito, a PSP estaria a ser acusada de passividade e conivência. Os gatos fedorentos escreveriam crónicas humorísticas encimadas por um cartoon de Pinto da Costa a atirar um calhau e não faltaria quem garantisse que o Porto é um território sem lei, controlado pela máfia portista, e pelos gangs da noite, e mais perigoso que Palermo.
TAL como no desajustado mundo da política, o do futebol tem os seus rabos de palha, as suas conveniências, dislates, coincidências, interesses comerciais e palermices — tudo junto também é possível arranjar-se. Num mundo ideal, estas coisas diluíam-se dentro das quatro linhas, a jogar à bola, com laterais rápidos, centrais portentosos e pontas-de-lança, digamos, com sentido de oportunidade. Ai de nós; o futebol só a espaços se joga nos relvados. Não porque haja falta deles (somos, provavelmente, um dos países com mais concentração de estádios de futebol da União Europeia), mas porque conveniências, dislates, coincidências e interesses comerciais se unem em conciliábulo para promover patetas e canalhas a «uma espécie de gente». Esta «espécie de gente» tomou conta do futebol por causa do poder que ele transporta para todo o lado. Um dia, havemos de festejar os jogos das distritais — e mesmo esses, olha lá.
Tudo se havia de harmonizar se houvesse justiça desportiva a sério e não um arremedo de «tribo disciplinar» muito entretida a negociar favores, promovendo conveniências, dislates, coincidências, interesses comerciais e palermices.
Não, não me assusta o clima de guerra aberta instalado na bola. É normal e faz parte do cenário. O país não merece mais — e não me consta que haja países subdesenvolvidos em que a tentativa de transformar o futebol em merda não resulta. Resulta sempre. Bom proveito é o que lhes desejo. Lá se arranjem.
A bola, finalmente. A bola, bola: o meu FC Porto desenvencilhou-se contra um Estoril aguerrido e decente. Não sei se se desenvencilhará na próximas partidas, enquanto a equipa não apresentar armas à chamada. Ilibo Jesualdo, à partida – e não peciso de citar Freud nem Clausevitz ou Maquiavel. Há momentos em que a guerra é a guerra e só essa me interessa. Jogo, jogo puro, golos, laterais rápidos, avançados oportunos e centrais portentosos. Quem gosta de futebol, gosta desse jogo. Estou à espera, de cachecol na mão.
Kléber, a ser aquele avançado raçudo que se vê nalguns vídeos no youtube, é muito bem vindo, pois falta no plantel actual, um avançado com essas caracteristicas... espera-se é qie chegue cá com menos stress emocional, senão, com esta (des)Liga, tamos quilhados, porque lhe fazem a folha num piscar de olhos.
ResponderEliminarQuanto à BOLA, pois, até me assustei... pensei que era um sonho apenas... afinal, uma "bonita" realidade. Quanto lhes deve ter custado fazer aquela preparação da 1ª página, quanto terá custado...
Incendiários
ResponderEliminarO autocarro do FC Porto e o carro de Pinto da Costa foram apedrejados no último fim-de-semana quando se dirigiam para o Estoril. Ninguém tomou posição sobre o assunto. Nem a Liga, nem a Federação, nem gente que tem opinião sobre quase tudo, ninguém repudiou a cobardia de tais actos, nem o risco que implicaram para a integridade física de jogadores, técnicos e dirigentes, nem as sementes de violência que os mesmos terão semeado num terreno fertilizado pela quantidade de porcaria que tem sido atirada para cima do futebol português nos últimos tempos. A Comissão Disciplinar da Liga entretém-se a regar o cenário com gasolina enquanto a Comissão de Arbitragem brinca alegremente com todos os fósforos que, inconsciente, consegue tirar da caixa de Pandora que lhe puseram nas mãos. E andamos nisto, agradecendo aos deuses ou ao frigorífico que o sorteio da Taça da Liga não tenha colocado FC Porto e Benfica na mesma meia-final para não termos de antecipar o início da época de incêndios para o dia de um clássico qualquer. E esperando que alguém ponha a mão a isto, antes que isto acabe mal.
Jorge Maia n' O Jogo.
Ainda o túnel da Luz
ResponderEliminarSOBRE o que aqui escrevi em relação ao túnel da Luz, apareceram as carpideiras dos novos costumes a verberar por eu ter invocado as provocações que terão antecedido as eventuais agressões. Alguns não se coibiram de suscitar o mas populista e demagógico dos argumentos, retratando os stewards como pobres coitados, que teriam sido agredidos, imagine-se, por um bando de milionários. Pois a nota de culpa, agora conhecida, confirma que houve uma conduta provocatória desses coitadinhos. Não me comovo com os pseudo-moralistas, que usam as técnicas do beatério para as suas causas fracturantes e gostam de invocar a liberdade em seu benefício exclusivo, mas que a detestam logo que alguém não se conforma com as suas epístolas. Reafirmo o que então escrevi: se houve uma ou mais agressões, trata-se de um caso de polícia. Naturalmente, as provocações são meras atenuantes que não desculpam comportamentos violentos.
Ora, viu-se agora o que se passou no túnel da Luz, em 2007/2008, com a agressão ao team manager do FC Porto. O episódio foi presenciado pelo delegado da Liga e por agentes da PSP, cuja Direcção Nacional confirmou que foi elaborado relatório e enviado à Liga, mas esta diz que não lhe chegou «qualquer participação ou queixa que implicasse averiguar factos». Não se colocando a hipótese de a PSP estar a mentir, a versão mais plausível é a de que o CD da Liga desvalorizou a agressão, não porque o FC Porto não tenha apresentado queixa — o que é razoável em função da desconfiança que o CD da Liga lhe merece — mas porque terá considerado o episódio alheio e estranho ao jogo e, por isso, um mero caso de polícia, o que coincide com a minha interpretação sobre o enquadramento do caso presente.
É óbvio que, tendo havido a exibição de cartões vermelhos a Hulk e Sapunaru, se justifica o processo disciplinar desportivo, mas isso não cauciona a morosidade do processo e muito menos a acusação proferida. Se a moldura penal máxima para uma agressão a outro jogador, seja no campo ou no túnel e mesmo sem atenuantes é de 5 jogos de suspensão, o art.º 115 com a sua moldura penal mais severa não se pode aplicar no caso dos stewards, que não podem estar no túnel, que são contratados pelo organizador para controlar os espectadores e que não são delegados ou intervenientes no jogo. Estes sim, e ao contrário dos stewards, estão também sob a alçada dos regulamentos desportivos, e justificam que estes lhes concedam a devida protecção. Aliás, a pena não tem, por definição, apenas um carácter expiatório, mas interessa também para a protecção das potenciais vítimas e prevenção de casos semelhantes.
Sei que os pseudo-moralistas querem sangue e não vão ler a parte da nota de culpa, onde o instrutor lembra que o Benfica é reincidente, e assinala «a intensidade do dolo revelada pelos stewards» nos incidentes. Tudo porque a hipocrisia e o proselitismo venal os obrigam a essa cegueira.
(continua)
(continuação)
ResponderEliminarOs exemplos
A propósito do sucedido no túnel, reclama-se mão pesada para os atletas e invoca-se, como precedente, o caso Cantona, que agrediu um espectador nas bancadas. Curiosamente, o CJ da FPF confirmou a pena de dois jogos de suspensão que a CD da Liga aplicara a Lisandro, por este ter simulado um penalty, iludindo o árbitro e influenciando o desfecho de um jogo, mas já não se invocam semelhanças com o caso do francês Henry, que também iludiu o árbitro e influenciou o desfecho do jogo, no logro mais evidente e mediático da história desde a mão de Maradona, sem que tenha merecido qualquer punição disciplinar por parte das altas esferas do futebol.
Em polvorosa
O secretário de Estado não comenta o actual momento do futebol português mas, em função dos últimos acontecimentos extra-desportivos, alguém terá de intervir. Os dirigentes desportivos estão a deixar que o futebol português entre numa perigosa vertigem. A suspeita, a insídia, a decadência das instituições do futebol, o ambiente bandoleiro, os dinheiros desconhecidos, a violação das leis e dos direitos individuais e colectivos e os fretes jornalísticos deram lugar à intimidação, à violência e a apedrejamentos. Perante esta guerra civil sem trégua à vista, o que faltará para que os poderes instituídos demonstrem sentido de Estado, e assumam a sua autoridade e responsabilidade?
Uma hipótese
DE acordo com o processo disciplinar, e apesar da reincidência, o Benfica pagará, no máximo, 2500 euros de multa e nada acontecerá aos coitadinhos. Imagine-se, então, que um clube contrata um grupo de meliantes, atribui-lhes a função de steward e coloca-os no túnel, onde as câmaras de filmagem são convenientemente desviadas. Antes de entrar em campo, a equipa adversária é selvaticamente agredida. Para não serem suspensos, os atletas não reagem mas, por causa das agressões, não podem disputar a partida. Assim, e a troco de uns míseros cobres, a equipa da casa vence por falta de comparência do adversário. Claro, trata-se de uma hipótese académica. Em Portugal essas coisas nunca acontecem.
'No pasa nada'
IMAGINE-SE que o ataque tinha sucedido no Porto e na VCI e não na A5, e que o alvo tinha sido uma qualquer equipa que não fosse o FC Porto. Os jornais teriam dedicado as suas capas às imagens dos veículos apedrejados, os jogadores seriam elevados a heróis por não terem desistido de disputar o jogo, o Ministro da Administração Interna já teria aberto um inquérito, a PSP estaria a ser acusada de passividade e conivência. Os gatos fedorentos escreveriam crónicas humorísticas encimadas por um cartoon de Pinto da Costa a atirar um calhau e não faltaria quem garantisse que o Porto é um território sem lei, controlado pela máfia portista, e pelos gangs da noite, e mais perigoso que Palermo.
Rui Moreira n' A Bola.
Conveniências e interesses
ResponderEliminarTAL como no desajustado mundo da política, o do futebol tem os seus rabos de palha, as suas conveniências, dislates, coincidências, interesses comerciais e palermices — tudo junto também é possível arranjar-se. Num mundo ideal, estas coisas diluíam-se dentro das quatro linhas, a jogar à bola, com laterais rápidos, centrais portentosos e pontas-de-lança, digamos, com sentido de oportunidade. Ai de nós; o futebol só a espaços se joga nos relvados. Não porque haja falta deles (somos, provavelmente, um dos países com mais concentração de estádios de futebol da União Europeia), mas porque conveniências, dislates, coincidências e interesses comerciais se unem em conciliábulo para promover patetas e canalhas a «uma espécie de gente». Esta «espécie de gente» tomou conta do futebol por causa do poder que ele transporta para todo o lado. Um dia, havemos de festejar os jogos das distritais — e mesmo esses, olha lá.
Tudo se havia de harmonizar se houvesse justiça desportiva a sério e não um arremedo de «tribo disciplinar» muito entretida a negociar favores, promovendo conveniências, dislates, coincidências, interesses comerciais e palermices.
Não, não me assusta o clima de guerra aberta instalado na bola. É normal e faz parte do cenário. O país não merece mais — e não me consta que haja países subdesenvolvidos em que a tentativa de transformar o futebol em merda não resulta. Resulta sempre. Bom proveito é o que lhes desejo. Lá se arranjem.
A bola, finalmente. A bola, bola: o meu FC Porto desenvencilhou-se contra um Estoril aguerrido e decente. Não sei se se desenvencilhará na próximas partidas, enquanto a equipa não apresentar armas à chamada. Ilibo Jesualdo, à partida – e não peciso de citar Freud nem Clausevitz ou Maquiavel. Há momentos em que a guerra é a guerra e só essa me interessa. Jogo, jogo puro, golos, laterais rápidos, avançados oportunos e centrais portentosos. Quem gosta de futebol, gosta desse jogo. Estou à espera, de cachecol na mão.
Francisco José Viegas n'A Bola.
3 crónicas de hoje, simplesmente... soberbas!!!
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