http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Tinha-me prometido, quando comecei a escrever aqui para o blog, nunca escrever sobre um jogo em particular. Apesar de reconhecer que há partidas que marcam um clube, não são uns quaisquer noventa minutos que o definem.
Aquele golo do Ademir contra o Benfica em 78, o mítico jogo contra o First de Viena em que o Pinga fez dos austríacos gato sapato, o jogo que ninguém viu em Aberdeen, a final do Prater e o mais famoso toque de calcanhar da história do futebol são grandes marcos, mas para que eles acontecessem, para que Portistas de todas as gerações os vivessem, foi preciso muito mais que 11 jogadores, um treinador, um massagista, um Presidente e tudo o resto.
É uma sucessão de momentos, de pequenas grandes histórias de homens que se dedicaram a uma causa, de decisões aparentemente aleatórias que marcam um destino, de derrotas que modelaram caracteres, de vitórias que construíram fiascos que, de facto, fazem duma ideia um ideal.
O jogo de domingo serviu para percebermos que certos princípios, que fizeram do FC Porto um clube especial, estão bem vivos e que temos todas as razões para estarmos confiantes no futuro da nossa casa comum.
Sabemos que não podemos ganhar sempre, que os erros fazem parte da vida – e temos cometido muitos nos últimos tempos -, que há momentos em que pomos em causa gente a quem muito devemos.
Pois é, a vida não é feita só de glórias, grandes feitos, vitórias esmagadoras. Estamos bem habituados, é o que é.
Domingo não comemorei uma vitória, celebrei o futuro e recordei o passado. Vi, que mais que jogadores, são as camisolas e o que elas representam que ganham jogos. Vi que mais que um rapaz de Puerto Boyacá, um moço de Loures, um tipo franzino de Montevideu estavam a jogar homens que perceberam que tinham uma história a respeitar, uma memória a honrar. Não eram Valdemares, Custódios, Pavões, Cubillas, Gomes, Madjers, Pedrotos, Futres. Eram mais do que isso: eram jogadores do Porto.
No limite é isso que conta. Bem sei que precisamos de gente com mais talento. Mas sem a força, o querer, a garra, que os nossos rapazes demonstraram não se pode fazer nada. O importante continua lá e está bem vivo.
P.S. abraço ao meu irmão de sangue Álvaro Costa que me acalmou umas horas antes do jogo. Que o dragão esteja sempre contigo.
Aquele golo do Ademir contra o Benfica em 78, o mítico jogo contra o First de Viena em que o Pinga fez dos austríacos gato sapato, o jogo que ninguém viu em Aberdeen, a final do Prater e o mais famoso toque de calcanhar da história do futebol são grandes marcos, mas para que eles acontecessem, para que Portistas de todas as gerações os vivessem, foi preciso muito mais que 11 jogadores, um treinador, um massagista, um Presidente e tudo o resto.
É uma sucessão de momentos, de pequenas grandes histórias de homens que se dedicaram a uma causa, de decisões aparentemente aleatórias que marcam um destino, de derrotas que modelaram caracteres, de vitórias que construíram fiascos que, de facto, fazem duma ideia um ideal.
O jogo de domingo serviu para percebermos que certos princípios, que fizeram do FC Porto um clube especial, estão bem vivos e que temos todas as razões para estarmos confiantes no futuro da nossa casa comum.
Sabemos que não podemos ganhar sempre, que os erros fazem parte da vida – e temos cometido muitos nos últimos tempos -, que há momentos em que pomos em causa gente a quem muito devemos.
Pois é, a vida não é feita só de glórias, grandes feitos, vitórias esmagadoras. Estamos bem habituados, é o que é.
Domingo não comemorei uma vitória, celebrei o futuro e recordei o passado. Vi, que mais que jogadores, são as camisolas e o que elas representam que ganham jogos. Vi que mais que um rapaz de Puerto Boyacá, um moço de Loures, um tipo franzino de Montevideu estavam a jogar homens que perceberam que tinham uma história a respeitar, uma memória a honrar. Não eram Valdemares, Custódios, Pavões, Cubillas, Gomes, Madjers, Pedrotos, Futres. Eram mais do que isso: eram jogadores do Porto.
No limite é isso que conta. Bem sei que precisamos de gente com mais talento. Mas sem a força, o querer, a garra, que os nossos rapazes demonstraram não se pode fazer nada. O importante continua lá e está bem vivo.
P.S. abraço ao meu irmão de sangue Álvaro Costa que me acalmou umas horas antes do jogo. Que o dragão esteja sempre contigo.
concordo plena e inteiramente com o teor do 'post'.
ResponderEliminaracrescento: no jogo de Domingo houve Mística. como alguém recordou, fez lembrar os ambientes escaldantes das Antas ;)
saudações PENTACAMPEÃS!
Completamente de acordo, aquele clima, aquela alma e aquela vontade, têm de continuar a ser a nossa imagem de marca...Sempre!
ResponderEliminarUm abraço
"Domingo não comemorei uma vitória, celebrei o futuro e recordei o passado. Vi, que mais que jogadores, são as camisolas e o que elas representam que ganham jogos"
ResponderEliminarViste o mesmo jogo q eu. Bonito e sentido post. Abraço.
Jorge sousa na Luz.
ResponderEliminarAuxiliado pelo BENFIQUISTA DE VALONGO José Luis Melo.
"Auxiliado pelo BENFIQUISTA DE VALONGO José Luis Melo"
ResponderEliminarPara quem não conhece esta história, ela refere-se a um Salgueiros-slb (década de 90) com o slbosta a ganhar 2-1 perto do fim com um golo off side de 3km de poborsky.
Bonito texto.
ResponderEliminarMuito feliz forma como descreves esse sentimento de ser PORTO
Peço desde já desculpa por vir falar de algo completamente off topic, mas impõe-se a matéria que outro blogue Portista hoje traz a lume como mais relevante e até mesmo muito preocupante.
ResponderEliminarFalo do blogue Reflexão Portista e das palavras que se ouvem (e vêem) no vídeo exposto nesse blogue de pessoas ligadas ao benfica, no canal do seu clube, a incentivarem à violência.
É preciso denunciar esta gente e as suas atitudes e comportamentos.
São gente tão perigos que chegam a dizer;
"este é o momento certo para nós nos unirmos e para nós [benfiquistas], como povo, pegarmos nas armas".
Outro clube com outro símbolo e com outras cores seria imediatamente massacrado e aniquilado na comunicação social, como se trata do clube "do regime" temos que ser nós, pelos nossos escassos e pouco influentes meios, a fazer-mos algo que denuncie este atentado à civilidade.
Plenamente de acordo. afinal sempre tínhamos mais jogadores do que aqueles que dizíamos a meio da época. Afinal nem o Guarin, nem o Belluschi sõatão pernas de pau como pareciam. O que acontece é que agora temos de jogar num sistema muito mais de acordo com as características dos jogadores. E a verdade é que o Porto mostrou uma qualidade nestes últimos 10 jogos que parecia não existir. E a raça afinal também existe. Aqui aponto o dedo ao treinador que insistiu no que muita gente (comum dos adeptos) achava mal: o 4-3-3. O que se viu é que o 4-4-2 num plantel como o nosso sem extremos era muito mais adequado.
ResponderEliminarTambém eu festejei a vitória sobre os mouros não pela vitória em si, que nem sequer importava para a classificação, mas pela raça e atitude demonstrada por uma excelente equipa que mesmo lutando contra as adversidades (leia-se Olarápio e inúmeras lesões) subjugou a super equipa que o mias que conseguiu este ano foi ganhar uma Taça Lucílio (mais uma vez com mãozinha do sr. Olarápio em Alvalade) e sofrer até à última jornada para ser campeão.
A Taça de Portugal não salva a época mas transforma-a, apesar de tudo, num mal menor. Por isso, é fundamental ganhar no Pulguedo Stadium e desejarmos um obrigado e adeus ao Prof. Jesualdo.
Ainda na sequência do clássico, Olegário Benquerença terá admitido, perante o delegado da Liga João Eusébio e o director de campo do FC Porto, Eduardo Valente, ser benfiquista. No final da partida, o árbitro terá tentado confirmar o resultado do Sporting, mostrando-se surpreendido com a derrota da equipa de Alvalade em casa, reacção que levou os presentes a questionar a sua preferência clubística. "Sou benfiquista e assumo-o", terá referido então o árbitro de Leiria.
ResponderEliminarNoticia de hoje de um jornal desportivo.
Tens toda a razao!!!!
ResponderEliminarSou anti-slb assumido!!!
passem pelo meu blog do Porto:http://fcportoeterno.blogspot.com/
Este ano, ao que parece, a taça do campeonato irá ser entregue na última jornada...
ResponderEliminarA Liga Portuguesa de Futebol não disfarça rigorosamente nada quanto à sua vontade em entregar a taça este ano ao vencedor...pena que esta mesma vontade não tenha sido demonstrada nos anos anteriores em que o FC Porto ganhava os títulos...
Muito simplesmente, quando é o FC Porto a ganhar, é um frete tremendo e entrega-se a taça 1 ou 2anos depois...porque a vontade não é muita...quando são outros a ganhar, entrega-se logo e já...
E também concordo inteiramente como Dragão66...o 4-4-2 era muito mais apropriado para estes jogadores...porque Rodriguez esteve muito tempo lesionado....porque Lisandro saiu...porque Hulk esteve demasiado tempo suspenso...
Mas fico com um sabor amargo de que este campeonato poderia ter sido mais renhido para o nosso lado...tenho a clara sensação de que se o benfica fosse ao Dragão, com uma vantagem menor sobre o FCP ou mesmo Braga, as coisas poderiam não sorrir aos vermelhos...este foi um ano em que tudo pareceu predefinido para um determinado clube...os resultados, as expulsões, as punições...tudo foi predefinido ao milimetro...até a entrega da Taça na última jornada...
Domingo finalmente acaba-se a palhaçada..entreguem a Taça...festejem em cima do que quiserem...matem-se uns aos outros...mas que se acabe esta palhaçada que já enoja...
Belo post!
ResponderEliminarUm abraço!
Excelente !
ResponderEliminarUm abraço