http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
E corre assim o pano na época de 2009/2010.
Ainda a tempo de ir lá a baixo e trazer a tal de fruteira.
Esta prontamente entregue, bem à imagem do que aconteceu há um par de semanas.
Quanto á última o Tône, geralmente atento a estas situações, saúda a logística e o bom funcionamento das instituições do nosso futebol.
É que segundo rezavam as crónicas existia, fisicamente, um par delas.
Uma no continente e outra em terras do Sr. Jardim.
Isto para o que desse e viesse e ficando assim sempre uma em saldo para a próxima época onde os critérios temporais para a entrega serão de acordo com as cores das camisolas.
Falhou apenas um por maior, ter sido o Sr. Ricardo Costa a entregar a Taça.
Mas, enfim, nem tudo pode ser perfeito e poderá até ficar para um futuro próximo, já liberto das suas funções de justiceiro mas, certamente, encarnado.
Voltemos à fruteira.
A festa do costume com as vestes preferidas de cada um, as filas para as casa de banho portáteis que nem ao sol conseguem intimidar os odores do entrecosto grelhado ou das bifanas, os finos de roulotte a preços conforme a cara do freguês e os gelados que reflectiam já o aumento do IVA.
O stress de encontrar um local à sombra já reserbado e marcado por alguém de camisola azul e branca, o afugentar da comunicação social que teima em estragar o convívio, o arroz da Mafaldinha, a aletria da Vó Lina, o malte do Pato, uns toques de bola com a táctica do quadrado feito por três, a busca infrutífera de um cimbalino e finalmente a entrada no estádio.
O futebol, que pouco teve de festa, o desempenho do sócio do clube do regime que, mesmo trajado de branco, lá conseguiu não ver uma grande penalidade e ainda expulsar o Bruno.
A valentia da equipa transmontana nos últimos minutos e a subida, anormalmente calma, dos jogadores ao palanque para a entrega do troféu.
Mas o verdadeiro espectáculo, em versão 'molho' e já anunciado por um tal de Sr. Colaço, estava reservado para a saída.
E muito provavelmente devido a uns apedrejamentos, pouco badalados e prontamente abafados pela comunicação social, as forças de segurança decidiram formar um comboio com as camionetas que transportavam os adeptos.
Batedores à frente, uma longa fila de autocarros e, aquando parados, policial de olhar atento aos morros que delimitam a via rápida.
Um pára-arranca, ora na via da esquerda ora na direita, sempre escoltados por viaturas das forças de segurança.
Nos túneis entoava-se o célebre cântico do Sandro.
Já nos viadutos policias aos pares e na saída para a A8 mais umas quantas viaturas policiais estacionadas com os pirilampos azuis, como que a saudar o vencedor a desejar boa viagem.
Em plena auto-estrada éramos impedidos de parar nas áreas de serviço o que forçou o condutor a sair para reabastecer a viatura.
E quando esta era abastecida chega, em sentido proibido de entrada na bomba, mais uma viatura das forças de segurança.
A Senhora que conduzia sai e pergunta, em surdina, à empregada se 'Estava tudo bem? '
E estava tudo tão bem que até uma terceira Senhora só nos deixou sair quando conseguiu obter algo que, segundo a mesma, era difícil de obter por aquelas bandas: um cachecol do FC Porto.
Não fomos escoltados até à entrada da auto-estrada mas, que raio, o Culatra nunca se sentiu tão seguro como naquela viagem.
E se existir por ai um qualquer cineasta que, cansado de pedir subsídios ao estado para filmes que poucos vêem, fica o mote.
Que faça um filme deste dia.
O Bino já tem a banda sonora.
Os loucos de Lisboa.
E o Rato já escolheu o título.
Um dia em Palermo.
Ainda a tempo de ir lá a baixo e trazer a tal de fruteira.
Esta prontamente entregue, bem à imagem do que aconteceu há um par de semanas.
Quanto á última o Tône, geralmente atento a estas situações, saúda a logística e o bom funcionamento das instituições do nosso futebol.
É que segundo rezavam as crónicas existia, fisicamente, um par delas.
Uma no continente e outra em terras do Sr. Jardim.
Isto para o que desse e viesse e ficando assim sempre uma em saldo para a próxima época onde os critérios temporais para a entrega serão de acordo com as cores das camisolas.
Falhou apenas um por maior, ter sido o Sr. Ricardo Costa a entregar a Taça.
Mas, enfim, nem tudo pode ser perfeito e poderá até ficar para um futuro próximo, já liberto das suas funções de justiceiro mas, certamente, encarnado.
Voltemos à fruteira.
A festa do costume com as vestes preferidas de cada um, as filas para as casa de banho portáteis que nem ao sol conseguem intimidar os odores do entrecosto grelhado ou das bifanas, os finos de roulotte a preços conforme a cara do freguês e os gelados que reflectiam já o aumento do IVA.
O stress de encontrar um local à sombra já reserbado e marcado por alguém de camisola azul e branca, o afugentar da comunicação social que teima em estragar o convívio, o arroz da Mafaldinha, a aletria da Vó Lina, o malte do Pato, uns toques de bola com a táctica do quadrado feito por três, a busca infrutífera de um cimbalino e finalmente a entrada no estádio.
O futebol, que pouco teve de festa, o desempenho do sócio do clube do regime que, mesmo trajado de branco, lá conseguiu não ver uma grande penalidade e ainda expulsar o Bruno.
A valentia da equipa transmontana nos últimos minutos e a subida, anormalmente calma, dos jogadores ao palanque para a entrega do troféu.
Mas o verdadeiro espectáculo, em versão 'molho' e já anunciado por um tal de Sr. Colaço, estava reservado para a saída.
E muito provavelmente devido a uns apedrejamentos, pouco badalados e prontamente abafados pela comunicação social, as forças de segurança decidiram formar um comboio com as camionetas que transportavam os adeptos.
Batedores à frente, uma longa fila de autocarros e, aquando parados, policial de olhar atento aos morros que delimitam a via rápida.
Um pára-arranca, ora na via da esquerda ora na direita, sempre escoltados por viaturas das forças de segurança.
Nos túneis entoava-se o célebre cântico do Sandro.
Já nos viadutos policias aos pares e na saída para a A8 mais umas quantas viaturas policiais estacionadas com os pirilampos azuis, como que a saudar o vencedor a desejar boa viagem.
Em plena auto-estrada éramos impedidos de parar nas áreas de serviço o que forçou o condutor a sair para reabastecer a viatura.
E quando esta era abastecida chega, em sentido proibido de entrada na bomba, mais uma viatura das forças de segurança.
A Senhora que conduzia sai e pergunta, em surdina, à empregada se 'Estava tudo bem? '
E estava tudo tão bem que até uma terceira Senhora só nos deixou sair quando conseguiu obter algo que, segundo a mesma, era difícil de obter por aquelas bandas: um cachecol do FC Porto.
Não fomos escoltados até à entrada da auto-estrada mas, que raio, o Culatra nunca se sentiu tão seguro como naquela viagem.
E se existir por ai um qualquer cineasta que, cansado de pedir subsídios ao estado para filmes que poucos vêem, fica o mote.
Que faça um filme deste dia.
O Bino já tem a banda sonora.
Os loucos de Lisboa.
E o Rato já escolheu o título.
Um dia em Palermo.
Ó Bino Tone Culatra Rato Estilhaço, ainda me vais explicar, muito bem explicadinho, como conseguiste fazer uma foto com a máquina por trás da tua cabeça?
ResponderEliminarMas como é possível, ó Rato, falares do arroz da Mafaldinha, do malte do Pato e esqueceres a aletria, as bifanas, e as feveras do vó Lina? Imperdoável e a merecer uma censura, que, tenho a certeza, o Antas não vai deixar passar.
Vá lá, que te safaste e não falei na mesa vermelha...
Um abraço
Só neste País se insiste em efectuar uma finalnum estádio daqueles sem condições nenhumas.
ResponderEliminarO convívio e tal... é essa a desculpa q eles aproveitam sempre.
Mas q o malte estava bom, lá isso estava:)
ResponderEliminarEstilhaço tem lá cabeça que se possa mostrar.
ResponderEliminarEssa é a minha que já tombava de cansaço depois de muitas horas de viagem.
E as Bifanas da Família Castro????
Até já estou com fome.
Sem um punhado de €uros, mas com mais uma data de Gigas, bytes, e outros modernismos informáticos, que segundo o entendido que me aliviou dos “carcanhois” eu teria um P.C. actualizado, pelo menos até abandonar-lhe a oficina, peço licença para um regresso aos comentários.
ResponderEliminarA foto do “traficante de pneus” é bastante elucidativa.
Estilhaço como sempre o ponta de lança que não deixa escapar nada do que vai pelo caminho.
ResponderEliminarÉ um post para lerem com atenção, para verem que nem tudo é um mar de rosas quando o FC Porto se desloca aquele País, é uma autêntica Intifada Palestiniana.
Mas como diz o Vila Pouca não podia deixar passar o esquecimento das coisas boas que fizemos naquela tarde, Vó Lina, aletria , as Bifanas e o malte do Pato.
Um grande abraço.
Estilhaço, não te esqueces-te de nada, bom post!
ResponderEliminarUm convivio espéctacular, adorei, e lá trouxemos o caneco!
BIBÓ PORTO
Não fora a excelente companhia prá lá, prá cá, lá, aqui e acolá, sem calhaus ou bolas de golfe por perto, e o levantar do caneco... se fosse pela jogatana presenciada, quase que até diria que mais valia ter ficado em casa a vê-los jogar lá ao longe, pela tB ;)
ResponderEliminarSe é verdade que para tudo na vida há uma primeira... a partir de agora, será experiência a repetir!!!
ps - alguém sabe se se terá passado algo a alguns deles, no regresso, de passagem pela mouraria? ia apostar que não e nada, pois não escutei, nem tão pouco ouvi nada de nada... dos já habituais informativos com parcialidade que até mete nojo e asco de tão fDp que são e conseguem ser!!!