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Escrever sobre Futebol é cada vez mais ingrato… se o Porto ganha, só os outros são noticia. A linha cronológica de 4 jornadas imprevisíveis, tornam evidentes as distintas realidades deste rectângulo à beira mar plantado.
Há os que vivem à sombra de um “centralismo” subserviente e os que fazem do esforço e vontade própria, mecânica explosiva de “sobrevivência”, transformando semana após semana, retalhos de labor num espectro de capítulos históricos, substantivando incómodo nas consciências da Capital.
Sem Futebol, instala-se o tédio, em boa verdade a “bola” é a senhora dos assuntos, mesmo que o jogo jogado seja, salvo raras excepções, fastidioso para o espectador, a verdade é que diariamente as parangonas, ressuscitam “velhas” regras de jogo, promovem o absurdo fatigando-nos com os habituais excessos, dificultando a orientação e temperando factos nefandos por via gramatical, cumprindo o objectivo de interiorizar ideias nos mais sugestionáveis… chamam-lhe ruído.
Jogar com as palavras é na imprensa de hoje táctica cada vez mais infalível, primeiro porque depois da dificuldade que tem em adjectivar de forma limpa os factos, dispensam-se da ingrata e humilhante missão de corrigir os efeitos.
Já percebemos pois que o Futebol também se escreve!!!
Só neste País se aceita, compreensivelmente, que um clube populista, dirigido por pessoas com passado obscuro, venha a cada 3 pontos perdidos, puxar o carretel da verdade desportiva, esgrimindo teses de forma vil e atitude acusatória, despoletando sinal de alarme, dissimulando e omitindo questões de relvado com que se tisnam jornada após jornada.
Quando o tempo ainda era de férias, o calor tórrido, era providencial justificação para a fuga à realidade, e só no papel há planos e desenhos tácticos que não falham.
Não vale a pena esconder o Sol com a peneira, todo este levantar de poeira, promete adensar durante o ano, o clima de guerrilha, desgaste, politica de bastidores, manobras de realinhamento de forças, onde a duvida persistirá entre quem ganha o duelo, a estratégia, a táctica ou a técnica!?!?
A culpa é sempre dos outros, o processo de vitimização é cartilha e marca um estilo, que a par da arrogância, marca notoriamente as diferenças das cargas genéticas que nos destrinçam e fazem seguir caminhos opostos, como tal as “sortes” tornam-se desiguais e a 5ª jornada, pode muito bem assumir-se como um dos momentos da verdade deste campeonato.
Percebesse pois que por muito que se queira, o Futebol não se joga só nos jornais!!!
No Dragão, mora uma equipa que por ora tem vista panorâmica para o analfabetismo funcional do Futebol Luso.
AVB, um tipo novo “académico”, qual estagiário de uma faculdade “briosa”, mostra vocação, a qualidade dos resultados mesclam-se por entre suor e disciplina, até porque o curriculum supunha menor brilhantismo e potenciava matéria para agradáveis momentos de tertúlia.
Ao fosco da pré temporada, o Dragão refulge, como da noite para o dia, emana competência onde outrora se denotavam eclipses de aptidão. As vitórias são imagem forte de inicio de época, mas a refulgência é de tal forma eloquente que obriga o mister a ser obstinado na rédea curta para com a prudência e humildade.
Fragilidades encontram-se, mas o imago do momento é a dimensão que o treinador faz cair sobre si mesmo, assertivo no discurso directo, encontra no relvado espaço próprio para cadenciar conceitos que resgatam o Dragão para um DNA, que torna impossível ao adepto não resistir e criar um sem fim de ilusões.
Sincronizados entre a dinâmica de acções sobre a relva e a activa onda de vitórias, o impacto da mesma, sobre as primeiras jornadas, cavou um fosso pontual considerável. Mais que isso, elevou a equipa para um plano mental, cujo a preponderância e efeito é bem mais catalisador de sucesso, que o perceber dos compromissos entre o saber articular o 4x3x3 e as vertentes variáveis do sistema 4x4x2.
Hoje a mente azul e branca fixa objectivamente e mecanicamente exercícios de ataque-defesa-ataque, transição-posse-organização, apoio-cobertura-equilibrio, solidariedade colectiva-pressão no último terço-profundidade ofensiva. Parece um protótipo complexo, que só de imaginar cansa, mas que propicia um crescimento táctico consciente neste modelo de transformação do futebol preconizado por Villas-Boas.
Cintila no Dragão uma alegria táctica, como foi possível mudar-se tanto em tão pouco tempo, fica até difícil entender como uma equipa deixa cair a força das transições e cresce na paixão pela baliza, contrastando a verticalidade de outrora com o futebol horizontal de pé para pé, um futebol rendilhado onde se sobrepõem as combinações posicionais inteligentes que sem sombra de dúvida nascem do treino.
Neste contexto, Portugal é pequeno demais para o paradigma da imprensa Nacional, sem espaço para o futebol jogado, vendem os célebres conteúdos que conquistam audiências, mas quando os 3 pontos não tiverem a cor habitual deste inicio de época, haverá espaço por certo para as conclusões trágicas de um jornalismo de aparências.
Há os que vivem à sombra de um “centralismo” subserviente e os que fazem do esforço e vontade própria, mecânica explosiva de “sobrevivência”, transformando semana após semana, retalhos de labor num espectro de capítulos históricos, substantivando incómodo nas consciências da Capital.
Sem Futebol, instala-se o tédio, em boa verdade a “bola” é a senhora dos assuntos, mesmo que o jogo jogado seja, salvo raras excepções, fastidioso para o espectador, a verdade é que diariamente as parangonas, ressuscitam “velhas” regras de jogo, promovem o absurdo fatigando-nos com os habituais excessos, dificultando a orientação e temperando factos nefandos por via gramatical, cumprindo o objectivo de interiorizar ideias nos mais sugestionáveis… chamam-lhe ruído.
Jogar com as palavras é na imprensa de hoje táctica cada vez mais infalível, primeiro porque depois da dificuldade que tem em adjectivar de forma limpa os factos, dispensam-se da ingrata e humilhante missão de corrigir os efeitos.
Já percebemos pois que o Futebol também se escreve!!!
Só neste País se aceita, compreensivelmente, que um clube populista, dirigido por pessoas com passado obscuro, venha a cada 3 pontos perdidos, puxar o carretel da verdade desportiva, esgrimindo teses de forma vil e atitude acusatória, despoletando sinal de alarme, dissimulando e omitindo questões de relvado com que se tisnam jornada após jornada.
Quando o tempo ainda era de férias, o calor tórrido, era providencial justificação para a fuga à realidade, e só no papel há planos e desenhos tácticos que não falham.
Não vale a pena esconder o Sol com a peneira, todo este levantar de poeira, promete adensar durante o ano, o clima de guerrilha, desgaste, politica de bastidores, manobras de realinhamento de forças, onde a duvida persistirá entre quem ganha o duelo, a estratégia, a táctica ou a técnica!?!?
A culpa é sempre dos outros, o processo de vitimização é cartilha e marca um estilo, que a par da arrogância, marca notoriamente as diferenças das cargas genéticas que nos destrinçam e fazem seguir caminhos opostos, como tal as “sortes” tornam-se desiguais e a 5ª jornada, pode muito bem assumir-se como um dos momentos da verdade deste campeonato.
Percebesse pois que por muito que se queira, o Futebol não se joga só nos jornais!!!
No Dragão, mora uma equipa que por ora tem vista panorâmica para o analfabetismo funcional do Futebol Luso.
AVB, um tipo novo “académico”, qual estagiário de uma faculdade “briosa”, mostra vocação, a qualidade dos resultados mesclam-se por entre suor e disciplina, até porque o curriculum supunha menor brilhantismo e potenciava matéria para agradáveis momentos de tertúlia.
Ao fosco da pré temporada, o Dragão refulge, como da noite para o dia, emana competência onde outrora se denotavam eclipses de aptidão. As vitórias são imagem forte de inicio de época, mas a refulgência é de tal forma eloquente que obriga o mister a ser obstinado na rédea curta para com a prudência e humildade.
Fragilidades encontram-se, mas o imago do momento é a dimensão que o treinador faz cair sobre si mesmo, assertivo no discurso directo, encontra no relvado espaço próprio para cadenciar conceitos que resgatam o Dragão para um DNA, que torna impossível ao adepto não resistir e criar um sem fim de ilusões.
Sincronizados entre a dinâmica de acções sobre a relva e a activa onda de vitórias, o impacto da mesma, sobre as primeiras jornadas, cavou um fosso pontual considerável. Mais que isso, elevou a equipa para um plano mental, cujo a preponderância e efeito é bem mais catalisador de sucesso, que o perceber dos compromissos entre o saber articular o 4x3x3 e as vertentes variáveis do sistema 4x4x2.
Hoje a mente azul e branca fixa objectivamente e mecanicamente exercícios de ataque-defesa-ataque, transição-posse-organização, apoio-cobertura-equilibrio, solidariedade colectiva-pressão no último terço-profundidade ofensiva. Parece um protótipo complexo, que só de imaginar cansa, mas que propicia um crescimento táctico consciente neste modelo de transformação do futebol preconizado por Villas-Boas.
Cintila no Dragão uma alegria táctica, como foi possível mudar-se tanto em tão pouco tempo, fica até difícil entender como uma equipa deixa cair a força das transições e cresce na paixão pela baliza, contrastando a verticalidade de outrora com o futebol horizontal de pé para pé, um futebol rendilhado onde se sobrepõem as combinações posicionais inteligentes que sem sombra de dúvida nascem do treino.
Neste contexto, Portugal é pequeno demais para o paradigma da imprensa Nacional, sem espaço para o futebol jogado, vendem os célebres conteúdos que conquistam audiências, mas quando os 3 pontos não tiverem a cor habitual deste inicio de época, haverá espaço por certo para as conclusões trágicas de um jornalismo de aparências.
Post pertinente, numa altira em que não interessa claramente, a este país à beira mar plantado, dar-nos o crédito e valor devido.
ResponderEliminarDe facto o Futebol Clube do Porto, é um "case study" a vários e todos os níveis da sua estrutura, seja ela desportiva, administrativa, enquanto formadora de Homens e competentes profissionais. Mas...acredito que nunca venha a ter a merecida nota de excelencia na nossa imprensa, que ha muito deixou de ser um, também case study, para passar a ser uma vil, reles e "provinciana-capitalista" invejosa alcoviteira.
O FCP e ser FCP também é isto..lutar, sempre, contra tudo e contra todos.
E o que lhes custa, é que quem passar a vestir azul e branco, torna-se especial...Deixo para "esta" imprensa a contagem desses mesmos exemplos,anos e anos a fio.
Abraço
A pressão já está a dar resultados... Os três Porquinhos da arbitragem portuguesa vão estar nos jogos mais importantes da 5ª jornada: Carlos Xistra no benfica - Sporting; Bruno Paixão no Nacional - FC PORTO; João Ferreira no Paços - Braga... Nomeações cirúrgicas depois da choradeira...
ResponderEliminarNós sempre fomos obrigados a lutar contra a arrogância, contra o jornalismo medíocre vendido a interesses bem localizados. Há quem ache demasiado e/ou uma perda de tempo “gastarmos” palavras com essa “canalhada”, como bem lhes chama o nosso amigo Armando Pinto, ou com “a pouca vergonha sectária” (citando Dragão Vila Pouca). Eu penso que calarmo-nos é ceder à prepotência, aceitar a arbitrariedade de pasquins cujo único e bem determinado objectivo é o do denegrir uma instituição secular e de dimensão ímpar (isto incomoda-os…), o FC Porto.
ResponderEliminarEles não olham a meios para atingir os fins. Pelo que, tudo o que possamos dizer ou fazer em defesa do bom-nome do nosso Clube, não é demais. Excessivo seria chamar Falcão ao “Gaitas” ou Estádio do Dragão aos túneis da Luz… Mas às vezes, também é verdade, é preciso deixar que “os cães ladrem e a caravana passe”…
Apetece-me transcrever o que alguém disse com sentimento, com orgulho, com determinação, e que todos apoiamos nesta luta sem tréguas aos inimigos do FC Porto:
“Na fantástica cidade do Porto vive um povo que não verga, um clube que não desiste e um orgulho que pode ser combatido... mas nunca derrubado!" Quem havia de ser? Pinto da Costa.
Parabéns, Bruno Rocha. Um “refulgente” post (à Porto…). Um abraço.
Imagem límpida e pertinente num post sem subterfúgios a esconder um sectarismo bacoco que via de regra todos nos vemos nos mais variados meios de comunicação.
ResponderEliminarExcelente!
bRUNO rOCHA,
ResponderEliminaré verdade que já cansa tar sempre a falar na mesma m****, mas nunca é demais dizê-lo... este país, desportivamente falando, não nos merece nem um pouco, pois encontra-se lotada de gentinha reles, mediocre e invejosa até dizer chega, para mais, quando se fala na imprensa (pouco ou nada) desportiva.
bem, adiante, que atrás vem gente!
no resto, na «nossa casa», estamos numa nova era, num novo mundo, num novo capítulo da nossa rica história... em que o presente actual, perspectiva e de que maneira, um futuro risonho, muito, mas muito risonho... vamos acreditar e apoiar que é coisa que jamais poderemos regatear esforço!!!