http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Aquando o torneio de Paris, este último verão, e, também, aquando a apresentação do Porto no seu estádio que, apesar de ter mudado de nome (não se sabe bem porquê?!) , continua a tapar ou a encobrir um cemitério celtibérico, a imprensa desportiva Portuguesa apontou para uma relativa fraca assistência. Essa relativa fraca assistência seria devida à ausência de emigrantes.
Apontamentos dum jornalismo desportivo sem interesse que esquece o essencial. Ou talvez porque não conheça a realidade. O que se espera de qualquer jornalismo é ir ao essencial.
Não vão entrar em detalhes. Deixo apenas uma pergunta: até que ponto os meus sobrinhos netos são emigrantes? Eles que têm uma avó que nada tem de Português e por aí fora...
A tentativa de tentar reduzir, mera e unicamente, o estatuto do FC Porto a um clube que, em França, só é conhecido junto dos emigrantes não me parece gratuita.
A imprensa desportiva Portuguesa e não só (há muitos tripeiros e portistas alienados), gosta de passar em silêncio o maior feito geo-político da história do futebol: foi com o FC Porto que, pela primeira vez, um jogador Africano ganhou um Troféu Europeu.
Talvez tenham complexos quanto a Eusébio e ao colonialismo. Que eu saiba, Eusébio era Português e não Africano. Mas bom...
Madjer é Argelino. Fez parte da seleção mítica Argelina que, mais após, foi destruída, fisicamente, pelo “Front du Salut Islamique”.
O golo de Viena, "Une talonnade à la Madjer", ficou para história do futebol.
Mas também ficou para a história geo-política do futebol o simples nome FC Porto.
A França continua a ser o país que mais títulos têm junto das formações jovens. Muitos jovens Franceses são de origem Magrebina, longínqua ou não.
E a história moderna da França, devido ao colonialismo, está ligada ao Magreb.
Por essas razões, o FC Porto está ligado, intimamente, à sociedade Francesa.
Poder-se-ia, igualmente acrescentar, sem qualquer problema que, com Artur Jorge, o FC Porto foi o primeiro clube a dar à luz (Nossa!) um treinador universitário!
Para terminar: em qualquer super ou hiper-mercado Francês, os produtos Portugueses estão todos na ala das gôndolas: produtos exóticos.
Ele há um produto Português que escapa a este estereótipo e que se encontra num espaço nobre: O Vinho do Porto!
Em França, para o futebol é igual: o FC Porto, pelas razões acima citadas, existe no espaço da memória colectiva Gaulesa. Os outros clubes Portugueses existem no espaço do exótico!
E Viva o Porto!
Apontamentos dum jornalismo desportivo sem interesse que esquece o essencial. Ou talvez porque não conheça a realidade. O que se espera de qualquer jornalismo é ir ao essencial.
Não vão entrar em detalhes. Deixo apenas uma pergunta: até que ponto os meus sobrinhos netos são emigrantes? Eles que têm uma avó que nada tem de Português e por aí fora...
A tentativa de tentar reduzir, mera e unicamente, o estatuto do FC Porto a um clube que, em França, só é conhecido junto dos emigrantes não me parece gratuita.
A imprensa desportiva Portuguesa e não só (há muitos tripeiros e portistas alienados), gosta de passar em silêncio o maior feito geo-político da história do futebol: foi com o FC Porto que, pela primeira vez, um jogador Africano ganhou um Troféu Europeu.
Talvez tenham complexos quanto a Eusébio e ao colonialismo. Que eu saiba, Eusébio era Português e não Africano. Mas bom...
Madjer é Argelino. Fez parte da seleção mítica Argelina que, mais após, foi destruída, fisicamente, pelo “Front du Salut Islamique”.
O golo de Viena, "Une talonnade à la Madjer", ficou para história do futebol.
Mas também ficou para a história geo-política do futebol o simples nome FC Porto.
A França continua a ser o país que mais títulos têm junto das formações jovens. Muitos jovens Franceses são de origem Magrebina, longínqua ou não.
E a história moderna da França, devido ao colonialismo, está ligada ao Magreb.
Por essas razões, o FC Porto está ligado, intimamente, à sociedade Francesa.
Poder-se-ia, igualmente acrescentar, sem qualquer problema que, com Artur Jorge, o FC Porto foi o primeiro clube a dar à luz (Nossa!) um treinador universitário!
Para terminar: em qualquer super ou hiper-mercado Francês, os produtos Portugueses estão todos na ala das gôndolas: produtos exóticos.
Ele há um produto Português que escapa a este estereótipo e que se encontra num espaço nobre: O Vinho do Porto!
Em França, para o futebol é igual: o FC Porto, pelas razões acima citadas, existe no espaço da memória colectiva Gaulesa. Os outros clubes Portugueses existem no espaço do exótico!
E Viva o Porto!
Bonito e sintomático. Uma óptima visão exterior do nosso interior, dando-nos ideia de como o F C Porto é visto no estrangeiro, contrariamente às campanhas absurdas da imprensa lisboeta, que teima no seu costume...
ResponderEliminarhttp://longara.blogspot.com/
Eu resido em Espanha há 4 anos, já vivi na Holanda e na Dinamarca.
ResponderEliminarE o único que posso dizer é que o FC Porto é altamente respeitado. Quando digo altamente, não me refiro ao facto de na eliminatória A tocar a jogar com a equipa B e os adeptos da equipa B estão apreensivos.
É muito mais do que isso. Qualquer aquisição de jogadores formados ou com passado no FC Porto é um atestado de qualidade e uma garantia de alegrias (tive que avisar os amigos de Valência que o Ricardo Costa é a excepção que confirma a regra).
Amigos turcos que conheci em 2005 na Universidade Holandesa onde estudei, ligaram-me este verão para rejubilar com o regresso do Quaresma ao futebol turco e desta vez para ficar. Um dos adeptos do Besiktas dizia-me o Quaresma do Porto vai voltar a jogar e agora é no Besiktas.
Em espanha os amigos do Atletico só desejam encontrar-nos na melhor das hipoteses na final da Liga Europa, e todos sabemos que o Atlético está mais forte este ano.
Até o facto do Di Maria ser contratado pelo Real Madrid é visto com desconfiança, e a contratação do Pepe bem mais cara e arriscada (ele nem era indiscutivel na selecção), foi primeiramente estranhada pelos valores que se usaram na transação para em seguida ser considerado um achado do Real Madrid.
O Porto perde uma eliminatória e festeja-se no país do clube, os outros a quem chamam Europeus cá do burgo quando calham a equipas, inglesas, francesas e espanholas há como a obrigação de passar à próxima fase.
Estava em Maputo a ultima vez que o FC Porto se sagrou campeão nacional, e a festa saiu à rua, como se estivessemos perante a vitória de um grande moçambicano. Alguns amigos benfiquistas que lá residem, dizem que já se habituaram a este fenómeno que as Bolhas e os Rascordes continuam a tentar omitir.
Por isso e outras coisas mais, acho redutor resumir o Fc Porto a um clube da cidade ou região norte, e infelizmente muitos adeptos e dirigentes usam essa mentira pensando que defendem o clube. O FC Porto é um clube internacional, admirado, temido e reconhecido em todos os cantos do mundo onde o futebol é o desporto rei. Quem quiser negar isso é tacanho e ja podia sair mais vezes de casa para assistir em directo.
O primeiro de todos seria o imbecil do J.Q.Manhoso.
Um bom post PortoMaravilha.
ResponderEliminarPenso que o FC Porto não dá a devida atenção a imagem externa do clube.
A aposta nisso devia ser mais forte e concertada ao invés de se investirem tantas energias em querelas e mesquinhices internas típicas das "guerras de capelinha".
O FCP é um dos clubes mais respeitados internacionalmente. Seguramente o mais respeitado dos portugueses.
Se por um lado não precisamos de andar de nariz empinado a bater com a mão no peito a esse propósito, também não precisamos e parece-me um desperdício, a atenção e energias que se dedicam por vezes em responder ou dar atenção a bacoquices cá do burgo.
O FCP está inserido num Portugal que não tem pedalada para o seu ritmo. E isso é notório no estrangeiro. Convém não esquecer.
Saudações portistas!
ia dizer qualquer coisa, mas o MrCosmos disse tudo, ou quase tudo.
ResponderEliminartal como é opinião bastante generalizada entre pORTISTAS, ou pelo menos, com a maioria daqueles com quem mais troco impressões da vida do clube, fica no ar uma sensação que as «estruturas» têm desperdiçado e de que maneira, estas épocas d'oiro, no que a granjear fronteiras poderiam ainda mais levar além o (bom) nome do fC pORTO!
para além de que se dorme, neste capítulo, à sombra da bananeira, ou seja, só porque se ganha, o trabalhinho de sapa está feito... e esse, não é de todo verdade, até bem pelo contrário.
deseja-se que um dia, talvez acordem desse aparente marasmo e resolvam «espetar» de vez o nome do fC pORTO além fronteiras... local onde as Bitórias são mais que muitas, mas não chegam ainda para tudo... há que empurrar ainda mais!!!