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Não posso deixar de abrir a minha participação de hoje com um breve comentário ao post do colega Norte na semana passada. A resposta à pergunta colocada no título é óbvia: não, não merecem. E nós, que somos o Porto, não vamos virar a cara à luta. E a primeira e mais importante forma de luta é também a mais simples: estar lá. Amanhã (Sábado) há andebol no Dragão Caixa, às 15h, contra os romenos do Pandurii. Quem ficou indignado com o que leu no post do Norte, quem não fazia ideia, quem já desconfiava, quem acha que a solução é fácil, quem acha que a solução é difícil, enfim, quem SE IMPORTA: apareça.
Futebolisticamente falando, estas duas últimas semanas poderão ter sido o balde de água morna de que, não tenho dúvidas, estávamos a precisar. Em Sófia a nossa prestação não foi além do suficiente – um bocado de azar e enterrávamos ali dois pontos, não era justo mas podia bem ter acontecido – e depois em Guimarães aconteceu o natural e expectável primeiro resultado negativo. Fizemos um jogo menos bom, com vários jogadores abaixo do seu rendimento habitual, e aconteceu o que felizmente não havia acontecido na Bulgária. E já são "só" 7 pontos a distanciar-nos dos segundos classificados. É óbvio que não podemos fazer disto um drama, um avanço de 7 pontos à 7ª jornada, em temos absolutos, é excelente. Mas se a pesarmos contra os 9 pontos de avanço que conseguimos sobre o nosso principal adversário à 4ª jornada, a actual vantagem já não é assim tão fantástica. Esses 9 pontos após apenas 4 jogos eram uma barreira psicológica que infelizmente já se quebrou. Cabe-nos agora impedir que a distância se reduza ainda mais, e preferencialmente aumentá-la. Estou certa de que o nosso treinador, o "menino-génio" que deu recentemente azo a mais uma reportagem elogiosa para o FC Porto na imprensa estrangeira de topo, saberá tirar deste empate as necessárias ilações.
Mas voltando ao balde de água morna: o mais importante é que não foi de água fria. E a razão pela qual acho que estávamos a precisar é muito simples: estávamos – nós, os adeptos, ou pelo menos muitos de nós – demasiado confiantes. A nossa entrada em 2010/11 foi fulgurante, quando já nos tínhamos preparado psicologicamente para a continuação do desastre da época passada, e isso, aliado ao débil arranque dos nossos adversários directos, fez com que nos deixássemos encantar com mais facilidade do que é costume. Acordamos agora para a realidade: não somos imbatíveis, ainda há muito trabalho a fazer e muito jogo para jogar. Mas temos 7 pontos de avanço, um excelente plantel e um treinador que sabe o que faz. Três boas razões para estarmos muito optimistas.
Felizmente, o treinador que sabe o que faz também sabe muito bem o que diz, e chocou o país desportivo com a sua honestidade intelectual ao assumir um erro de julgamento num lance polémico de um jogo de futebol. Independentemente de não ser grande adepta dos intervenientes no jogo falarem de arbitragens, acho que, se falam, ao menos que tenham a decência de retirar as críticas quando verificam que são injustas. Mas não têm. Villas-Boas foi a excepção, e já causou incómodo. Fiel ao conceito de treinador como um cromo semi-letrado que mantém irredutivelmente tudo aquilo que gritou enquanto esbracejava loucamente junto à linha lateral até quase rebentar as bochechas vermelhas de tintol, o "futebol português", com a comunicação social à cabeça, não tardará em cultivar um ódio de estimação ao inteligente e sofisticado André Villas-Boas, que ainda por cima treina o FC Porto. O mesmo aconteceu com Mourinho, cujo reconhecimento coincidiu surpreendentemente com a sua saída do Dragão e de Portugal. Espero que o Villas-Boas tenha uma mentalidade forte e um núcleo familiar e afectivo que seja o seu esteio. E nós, é claro, também estaremos cá para ele.
Ainda sobre a nossa triste comunicação social e a falta de carácter de muitos jornalistas, comentadores e outros idiotas que nela pululam – tema sobre o qual, se não tivesse mais que fazer, poderia discorrer ao longo de horas e horas – tiro o chapéu ao Rui Moreira por ter finalmente dispensado ao seu "colega" benfiquista a atenção que este merece, e que é nenhuma. Levantar e virar costas é precisamente o que todos nós deveríamos fazer de cada vez que procuram atacar-nos de forma tão ordinária. Responder na mesma moeda é impossível: a ordinarice para eles é segunda pele, nunca conseguiríamos chegar sequer perto. Apesar de nem sempre concordar com o Rui Moreira (em particular com uma referência muito pouco elogiosa que há tempos fez a um espaço virtual de Portistas que frequento e estimo, tal como muitos dos colaboradores e leitores deste blog), deixo aqui o meu cumprimento pela sua digníssima atitude e sugiro que este tipo de resposta se torne padrão entre os adeptos do Porto perante este tipo de ataques, evitando assim o desperdício de tempo e energia com pessoas e temas que não merecem da nossa parte qualquer consideração.
Por fim, e até para não terminar a falar nessa gente, reforço a chamada de atenção para aquilo que é realmente importante: amanhã (Sábado) há andebol no Dragãozinho. 15 horas, Taça EHF, contra o Energia Lignitul Pandurii. Bilhetes a 4 euros para sócios, 8 para não-sócios. Apareçam cedo que pode haver filas. Vemo-nos por lá!
Futebolisticamente falando, estas duas últimas semanas poderão ter sido o balde de água morna de que, não tenho dúvidas, estávamos a precisar. Em Sófia a nossa prestação não foi além do suficiente – um bocado de azar e enterrávamos ali dois pontos, não era justo mas podia bem ter acontecido – e depois em Guimarães aconteceu o natural e expectável primeiro resultado negativo. Fizemos um jogo menos bom, com vários jogadores abaixo do seu rendimento habitual, e aconteceu o que felizmente não havia acontecido na Bulgária. E já são "só" 7 pontos a distanciar-nos dos segundos classificados. É óbvio que não podemos fazer disto um drama, um avanço de 7 pontos à 7ª jornada, em temos absolutos, é excelente. Mas se a pesarmos contra os 9 pontos de avanço que conseguimos sobre o nosso principal adversário à 4ª jornada, a actual vantagem já não é assim tão fantástica. Esses 9 pontos após apenas 4 jogos eram uma barreira psicológica que infelizmente já se quebrou. Cabe-nos agora impedir que a distância se reduza ainda mais, e preferencialmente aumentá-la. Estou certa de que o nosso treinador, o "menino-génio" que deu recentemente azo a mais uma reportagem elogiosa para o FC Porto na imprensa estrangeira de topo, saberá tirar deste empate as necessárias ilações.
Mas voltando ao balde de água morna: o mais importante é que não foi de água fria. E a razão pela qual acho que estávamos a precisar é muito simples: estávamos – nós, os adeptos, ou pelo menos muitos de nós – demasiado confiantes. A nossa entrada em 2010/11 foi fulgurante, quando já nos tínhamos preparado psicologicamente para a continuação do desastre da época passada, e isso, aliado ao débil arranque dos nossos adversários directos, fez com que nos deixássemos encantar com mais facilidade do que é costume. Acordamos agora para a realidade: não somos imbatíveis, ainda há muito trabalho a fazer e muito jogo para jogar. Mas temos 7 pontos de avanço, um excelente plantel e um treinador que sabe o que faz. Três boas razões para estarmos muito optimistas.
Felizmente, o treinador que sabe o que faz também sabe muito bem o que diz, e chocou o país desportivo com a sua honestidade intelectual ao assumir um erro de julgamento num lance polémico de um jogo de futebol. Independentemente de não ser grande adepta dos intervenientes no jogo falarem de arbitragens, acho que, se falam, ao menos que tenham a decência de retirar as críticas quando verificam que são injustas. Mas não têm. Villas-Boas foi a excepção, e já causou incómodo. Fiel ao conceito de treinador como um cromo semi-letrado que mantém irredutivelmente tudo aquilo que gritou enquanto esbracejava loucamente junto à linha lateral até quase rebentar as bochechas vermelhas de tintol, o "futebol português", com a comunicação social à cabeça, não tardará em cultivar um ódio de estimação ao inteligente e sofisticado André Villas-Boas, que ainda por cima treina o FC Porto. O mesmo aconteceu com Mourinho, cujo reconhecimento coincidiu surpreendentemente com a sua saída do Dragão e de Portugal. Espero que o Villas-Boas tenha uma mentalidade forte e um núcleo familiar e afectivo que seja o seu esteio. E nós, é claro, também estaremos cá para ele.
Ainda sobre a nossa triste comunicação social e a falta de carácter de muitos jornalistas, comentadores e outros idiotas que nela pululam – tema sobre o qual, se não tivesse mais que fazer, poderia discorrer ao longo de horas e horas – tiro o chapéu ao Rui Moreira por ter finalmente dispensado ao seu "colega" benfiquista a atenção que este merece, e que é nenhuma. Levantar e virar costas é precisamente o que todos nós deveríamos fazer de cada vez que procuram atacar-nos de forma tão ordinária. Responder na mesma moeda é impossível: a ordinarice para eles é segunda pele, nunca conseguiríamos chegar sequer perto. Apesar de nem sempre concordar com o Rui Moreira (em particular com uma referência muito pouco elogiosa que há tempos fez a um espaço virtual de Portistas que frequento e estimo, tal como muitos dos colaboradores e leitores deste blog), deixo aqui o meu cumprimento pela sua digníssima atitude e sugiro que este tipo de resposta se torne padrão entre os adeptos do Porto perante este tipo de ataques, evitando assim o desperdício de tempo e energia com pessoas e temas que não merecem da nossa parte qualquer consideração.
Por fim, e até para não terminar a falar nessa gente, reforço a chamada de atenção para aquilo que é realmente importante: amanhã (Sábado) há andebol no Dragãozinho. 15 horas, Taça EHF, contra o Energia Lignitul Pandurii. Bilhetes a 4 euros para sócios, 8 para não-sócios. Apareçam cedo que pode haver filas. Vemo-nos por lá!
Revejo-me em todas as tuas palavras.
ResponderEliminarQt ao futebol confiança em quem nos dirige.
Quanto ao resto estive lá tal como tu no andebol.
Ganhamos 28-19 e já estamos na 3ª ronda!
ok mas continuo sem resposta no essencial: o Rui Cerqueira já foi demitido?
ResponderEliminarÉ isso Enid!
ResponderEliminarSubscrevo tudo aquilo que dizes!
Há que ter confiança nas pessoas que gerem o futebol no nosso clube.
Hoje também estive no andebol e foi uma grande vitória. Todos os jogadores tiveram oportunidade de mostrar o que valem. Temos mais que potencial para sermos campeões e irmos muito longe na liga europeia.
Enid como sempre não dás espaço para eu dizer o que quer que seja.
ResponderEliminarUm post directo, correcto e que resume bem o estado actual do FC Porto com a chamada importante de atenção à modalidades.
Disseste tudo aquilo que pensei a cerca dos últimos acontecimentos, modalidades, Sofia, Guimarães e Trio de Ataque.
Como sempre lá estivemos hoje em mais um vitória do nosso clube.
Agora Quarta-feira é na Maia e já sei que vos vou encontrar outra vez.
Pois é Enid, estou completamente de acordo com tudo o que escreves-te, nada mais a acrescentar!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
ora nem mais Enid,
ResponderEliminarPortista que se preze, jamais verga, jamais desiste... sempre e sempre a apoiar!!!
no aNDEBOL, estivemos lá, (voltaremos a estar em Águas Santas na próxima noite de 4ª feira), cumprimos a nossa misão, agora, next stage... cá dentro, como lá fora!
no fUTEBOL, alinho pelo mesmo diapasão, e se calhar até, larga maioria de nós, este «empate», veio cair que nem ginja... a ver se acordam e não pensam que já está tudo ganho, quando na verdade, ainda agora começou a maratona.
Boa vitória no sábado mas aquela primeira parte teve bastantes minutos atípicos com falhanços sucessivos nos ataques de um lado e do outro...Com um bocado de sorte no sorteio penso que podemos chegar um bocado mais longe que o ano passado...
ResponderEliminarUma pergunta off-topic. Nos sites das respectivas federações, o jogo contra o guimarães em basket e contra o sporting em andebol estão marcados para o mesmo dia (17 Outubro) à mesma hora (17h) para o mesmo palco (o Caixa)...alguém sabe como vai ser na realidade ???
Abraço
http://saboraporto.blogspot.com