30 novembro, 2010

Mais um fim de semana cheio de sucessos...

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Mais um fim-de-semana 100% vitorioso nas modalidades azuis e brancas com o andebol a garantir a passagem aos oitavos de final da taça EHF depois de duas vitórias claras sobre o Dunaferr da Hungria. O basquetebol continua invicto e já lidera isolado, enquanto o hóquei azul e branco também lidera a classificação, embora tenha os mesmos pontos da Oliveirense. Esta quarta-feira há jogo grande no andebol (FCP/ABC), e no sábado temos deslocações complicadas no basquetebol (ao Ginásio) e no hóquei (a Braga).



ANDEBOL

FC Porto segue em frente na EHF e recebe agora o ABC na quarta feira...
( 1º FC PORTO-32 pts e 12 jgs; 2º ABC Braga-32 pts e 12 jgs; 3º Benfica-31 pts e 13 jgs...)
  • Dunaferr, 27 - FC Porto, 37

  • FC Porto, 36 - Dunaferr, 22
No jogo de sexta-feira o FC Porto ao intervalo já vencia por 20-11 e todos os presentes (eu incluído) ficamos com a certeza que este Dunaferr não era o “mesmo” opositor de 2002. A equipa da Hungria demonstrou muitas debilidades e nunca conseguiu entender-se com a defesa do FC Porto sempre muito dinâmica e intensa. Ricardo Moreira e Tiago Rocha marcaram 7 golos cada logo seguidos por Filipe Mota com 4 sendo estes os 3 jogadores mais eficazes dos dragões nesta 1ª partida dos 16 avos de final da EHF. Os 10 golos de diferença (37-27) deixaram a certeza aos 600 espectadores presentes que o jogo de domingo seria mais um passeio.

No domingo em jogo que a RTP2 transmitiu o FC Porto voltou a triunfar por números pesados (36-22) e ao intervalo já ganhava por 16-5 tendo os Húngaros estado com apenas um golo quase até ao final da 1ª parte. Na 2ª metade Obradovic voltou a gerir o plantel como já tinha feito na sexta e os 700 espectadores presentes puderam até ver Tiago Rocha a fazer posições inéditas para um pivot de raiz como ele. Neste desafio Gilberto Duarte fez 9 golos e brilhou a grande altura sendo seguido por Filipe Mota e Pedro Spínola com 6, Tiago Rocha com 5 e Ricardo Pesqueira com 4, entre outros.

O sorteio dos oitavos de final é hoje pelas 10 horas em Viena, curiosamente, Cidade onde estarei de quarta a domingo...

O FC Porto volta a jogar para o campeonato esta quarta feira (dia 1), na recepção ao ABC de Braga, jogo que se inicia às 18 horas no dragão caixa e que irá opor os 2 líderes da classificação. Depois, no sábado pelas 18 horas o FC Porto visita o Xico Andebol.



BASQUETEBOL

FC Porto vence 6º jogo consecutivo e segue isolado no comando...
(1º FC PORTO-12 pts e 6 jgs; 2º Ginásio-11 pts e 6 jgs; 3º Benfica-10 pts e 6 jgs...)
  • FC Porto, 77 - Penafiel, 55
No basquetebol os dragões tiveram dificuldades inesperadas mas voltaram a triunfar e seguem invictos e agora isolados (o Ginásio perdeu) no comando da classificação. Neste jogo só a 4 minutos e meio do fim é que se começou a perceber que o jogo estava ganho após um triplo de Stempin (64-51). Ao intervalo só ganhávamos por 4 pontos (37-33) e no 3º período ainda sofremos um pouco perante um opositor sempre muito esforçado na defesa. Stempin com 24 pontos foi de longe o mais inspirado sendo seguido Miguel Miranda e João Santos com 9 cada. O FC Porto joga em Leça (18h30) na quarta feira para os 16 avos da taça de Portugal e joga depois no sábado (16h) para o campeonato deslocando-se ao Ginásio Figueirense.



HÓQUEI EM PATINS

FC Porto continua na liderança com duas goleadas consecutivas...
( 1º FC PORTO- 25 pts e 9 jgs; 2º Oliveirense-25 pts e 9 jgs; 3º Benfica-24 pts e 9 jgs...)
  • Ac.Espinho, 6 - FC Porto, 10

  • FC Porto, 14 - Limianos, 2
Na quarta-feira o FC Porto visitou Espinho e ganhou por 10-6 com Filipe Santos e Pedro Gil em grande estilo apontando 3 golos cada. Ao intervalo já ganhávamos por 4-2 e tivemos sempre que lutar contra uma arbitragem de uma dupla de Lisboa que no jogo seguinte (Barcelos-slb) fez questão de explicar a toda a gente quais os seus verdadeiros propósitos. Conseguiram expulsar Pedro Moreira entre outros livres directos assinalados sem qualquer justificação. Os outros 4 golos foram de Ventura, Azevedo, Moreira e Suissas. Nem assim com arbitragens escandalosas nos travam (à semelhança do que aconteceu no futebol este sábado em Alvalade)…

No sábado o FC Porto goleou por 14-2 um débil opositor que viajou de Ponte de Lima. Foi um jogo sem história. Emanuel Garcia ao marcar 4 golos foi o que mais se destacou, sendo seguido por Filipe Santos e Gonçalo Suissas com 3 golos cada e Reinaldo Ventura com 2. Pedro Gil e Rafa marcaram os restantes 2 golos.

O FC Porto volta a jogar sábado pelas 17 horas em Braga.



DRAGÃO DE OURO DA SEMANA

GREGORY STEMPIN (BASQUETEBOL)

Esta semana hesitei entre Stempin (basket), Gilberto Duarte (andebol) e o capitão Filipe Santos (hóquei). Gilberto Duarte fez uma grande exibição no domingo (9 golos, mais 3 na sexta) enquanto Filipe Santos marcou 3 golos em Espinho e mais 3 em casa frente ao Limianos. A escolha desta vez recai em Gregory Stempin porque a vitória do basquetebol sobre o Penafiel teve apenas um jogador azul e branco com os níveis de inspiração acima da média. Stempin foi o MVP da partida, a longa distância dos restantes elementos, com 24 pontos apontados (31%) e 10 ressaltos conquistados… Em grande!!!



Saudações Portistas,
Lucho.

Gangsters e Menstruados Ltda

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Comunicado da FC Porto – Futebol, SAD

Na sequência das ocorrências no final do encontro de ontem entre o Beira Mar e o Benfica e que, segundo relata a Comunicação Social, terminaram com ameaças e escolta policial a um jornalista da TVI, a FC Porto – Futebol, SAD não pode deixar de recordar um rol de comportamentos que têm um clube e uma pessoa como denominadores comuns e que configuram perfis dignos de um filme sobre «gangsters».

1 – Agressão à estalada a um amigo do guarda-redes Moretto em pleno Aeroporto de Lisboa;

2 – Agressões a um cidadão junto à Caixa Geral de Depósitos de Telheiras, na sequência de um estacionamento indevido;

3 – Desrespeito pelo trabalho de um jornalista e agressão a um repórter de imagem da RTP à saída de uma reunião com Hermínio Loureiro. Os relatos dizem ainda que um dos intervenientes pegou no microfone da estação e o atirou ao chão;

4 – Agressão a pontapé ao Team Manager do FC Porto, verificada em plena área técnica do Estádio da Luz e que, apesar do esforço de um dirigente para, previamente, desviar o foco das imagens, ficou inequivocamente registada;

5 – Invasão de um estúdio da SIC no decorrer de um programa em directo.

Todos estes factos, sublinhe-se, têm sempre o mesmo emblema associado. Foram amplamente difundidos nos Média e rapidamente esquecidos, ao mesmo tempo que revelavam a urbanidade, o estilo e, acima de tudo, a credibilidade de quem os praticou e/ou comanda.

Porto, 29 de Novembro de 2010

O Conselho de Administração



fonte: fcporto.pt

capas da imprensa

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29 novembro, 2010

Verdades inquestionáveis

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Esta semana foi divulgado o ranking elaborado pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística de Futebol) com a classificação das melhores equipas europeias da primeira década do século 21. A IFFHS é uma instituição estatística reconhecida pela FIFA, que tem como principal finalidade estabelecer uma documentação cronológica, estatística e científica do futebol a nível mundial, através de critérios objectivos e mensuráveis.

Segundo esta instituição o FC Porto é a 14ª melhor equipa europeia da década, batendo claramente Sporting (26ª) e benfica (43º). Como é óbvio esta classificação incorpora nos seus critérios a dificuldade de cada campeonato, bem como a performance desportiva, e talvez por isso, clubes como a Roma, Lyon, Valência ou Juventus estejam à frente do FC Porto. A liderar o ranking está o Barcelona seguido de perto pelo Manchester Utd.

No fundo este é mais um reconhecimento do fantástico trabalho feito pelo melhor clube português dos últimos 30 anos. Competência, esforço e mentalidade vencedora são alguns dos muitos ingredientes que levaram o FC Porto ao patamar que neste momento ocupa. Fora de Portugal, em que a mesquinhez, a maledicência e a intriga proliferam acerca do mérito azul e branco, no estrangeiro e pelas mais variadas formas (última das quais pela “isenta” IFFHS) o mérito e sucesso do FC Porto são elevados e elogiados de forma bem evidente. É claramente uma verdade inquestionável que o FC Porto figura entre os 15 melhores clubes europeus da última década, verdade comprovada pela excelente consistência de resultados na Liga dos Campeões.

Verdade inquestionável é também a embaraçosa participação na Liga dos Campeões do clube que, finda a época passada, iria iniciar um terrível ciclo vitorioso temido por todos os seus adversários. Ora bem, os “discípulos de Jesus” perderam com o colosso israelita Hapoel, depois de terem sido derrotados por Schalke 04 e Lyon, duas equipas que “vegetam” a meio da tabela de ambos os campeonatos. Por muito que se desculpem com arbitragens, apitos dourados ou escutas, a grande verdade é que a incompetência é a grande causadora das humilhações que os “discípulos” estão a sofrer neste ano e nos últimos 15 ou 20. O verdadeiro “acidente de percurso” é ganharem algum título, isto sim é a raridade. No início desta época tanto que ouvi falar em novos ciclos vitoriosos, no fim da hegemonia portista e em brilhantes participações europeias, para depois tudo se esfumar, numa primeira fase, com um conjunto de desculpas e comunicados ridículos como justificação dos insucessos em campo, e agora, num silencio sepulcral que indicia claramente outra verdade inquestionável: à falta de desculpas esfarrapadas, vergam-se à superioridade do FC Porto!

Este fim-de-semana pode dizer-se que saímos de Alvalade com mais uma prova difícil superada. Ambiente hostil, arbitragem caseira e muitas incidências negativas acabam por fazer deste empate um bom resultado, mantendo uma confortável distancia para o 2º lugar, que agora é de 8 pontos. Os jogos da Liga até final do ano têm de, necessariamente, ser encarados como fundamentais, sem lugar a descompressões ou excessos de confiança. É urgente que já no próximo jogo do campeonato o FC Porto volte a níveis exibicionais bons e esmague o seu adversário. Numa época longa, qualquer equipa tem, obrigatoriamente, altos e baixos, excessos de confiança, baixas de forma ou nervos inusitados. No entanto, parece-me que 225 minutos de descompressão, excesso de confiança ou o que o queiram chamar já bastaram. Em Viena para a Liga Europa e depois no Dragão frente ao Setúbal quero ver um FC Porto goleador, autoritário e esmagador!

PS: Obviamente que os 225 minutos de descompressão incluem os 2 jogos com Portimonense e Moreirense, mais a 1ª parte de Alvalade. Digamos que posso considerar estes 225 minutos como um pequeno intervalo na fantástica e esmagadora época azul e branca. Já não acharei muita piada se mais minutos de descompressão se seguirem nos próximos jogos…

Sportinguista durante hora e meia?

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Os especialistas em arbitragem e cronistas falam em erro com influência no resultado, expulsão perdoada a Maniche e má análise no vermelho a Maicon. Foi isso, de facto, que a esmagadora maioria dos olhos presentes em Alvalade viu. Entre os «cegos», todavia, encontrava-se Fernando Guerra. A sua apreciação ao trabalho do árbitro é «brilhante». Pergunta o Labaredas: será que esta cabeça pensante de A Bola virou sportinguista durante hora e meia ou é mesmo ódio ao FC Porto?

Nota 6: «Trabalho complicado em cenário de muita turbulência. As maças, os comportamentos, as entradas, enfim, houve de tudo um pouco, até duas expulsões. Pode queixar-se o FC Porto da posição irregular de Valdés no golo, mas o lance é dos merecem condescendência, pelo menos…»

Para além da gralha, uma ideia ressalta desta observação «minuciosa»: será que Jorge Sousa deixou de ser persona non grata, caro Guerra?

fonte: fcporto.pt

capas da imprensa

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28 novembro, 2010

FC Porto segue invicto

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assistência: 35.063 espectadores.

Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto), Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo; 4º árbitro: Rui Costa.

SPORTING: Rui Patrício; João Pereira, Daniel Carriço «cap.», Polga e Evaldo; Pedro Mendes, André Santos e Maniche; Valdés, Liedson e Postiga.
Substituições: Valdés por Yannick (65m), Maniche por Vukcevic (69m) e Pedro Mendes por Saleiro (83m).
Não utilizados: Tiago, Torsiglieri, Zapater e Nuno André Coelho.
Treinador: Paulo Sérgio.

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Maicon e Rafa; Fernando, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Falcao e Varela.
Substituições: Varela por Guarín (65m), Falcao por Otamendi (72m) e João Moutinho por Fucile (85m).
Não utilizados: Beto, Cristian Rodríguez, James e Rúben Micael.
Treinador: André Villas-Boas.

Marcadores: Valdés (38m) e Falcao (57m)

Disciplina: cartão amarelo para Pedro Mendes (21m), Fernando (31m), Helton (38m), Hulk (69m), Evaldo (73m), Yannick (83m), Belluschi (88m), Otamendi (91m) e Postiga (94m); cartão vermelho directo para Maicon (68m).

O FC Porto conseguiu manter a sua invencibilidade na Liga, mas nunca esteve tão perto de ver cair o seu notável registo. O Sporting, fundamentalmente na primeira parte, foi uma equipa ambiciosa, agressiva e muito perigosa. Por outro lado, o FC Porto chegou a Lisboa com uma postura pragmática e só em desvantagem é que se empenhou na busca do golo.

O empate final (1-1) reflecte assim um jogo de contrastes. No primeiro tempo, os leões foram sempre melhores. Valdés e Postiga espalharam o perigo no ataque leonino, bem secundado por um meio-campo ‘reforçado’, com André Santos, Maniche e Pedro Mendes para conter Belluschi e João Moutinho.

A estratégia de Paulo Sérgio surtiu efeito, uma vez que o líder do campeonato revelou-se uma formação pouco afoita e quase sem caudal ofensivo. Por outro lado, o Sporting ameaçou cada vez mais a baliza de Helton. Depois de um remate à trave de Pedro Mendes (23’), foi o golo de Valdés, aos 37’, a desequilibrar.

O médio chileno fugiu pelo meio, livrou-se de Maicon – que ficou a reclamar uma posição irregular de Valdés – e rematou com classe para o 1-0, sem hipóteses para o guardião portista.

Na segunda parte, André Villas-Boas lançou um FC Porto ‘renovado’ e a atitude dos dragões surtiu efeito quase instantaneamente. Hulk e Falcao avisaram (51’ e 54’), mas o colombiano só fez o empate aos 58’. Consequência da maior velocidade e agressividade em campo, Hulk foge pelo flanco direito e assiste Falcao na pequena área, onde o avançado não perdoou.

O FC Porto estava agora com o controlo do jogo, empurrando o Sporting para a sua defesa, mas aos 68’ mudou tudo. Maicon foi expulso, depois de agarrar Liedson - que já fugia isolado para a baliza de Helton -, e o FC Porto adoptou novamente a postura calculista em defesa do empate. No entanto, os nervos tomaram conta de André Villas-Boas e o técnico portista foi expulso aos 75’, pela segunda vez no campeonato.

Enquanto Paulo Sérgio lançava Yannick, Vukcevic e Saleiro para o assalto à baliza portista, os dragões fecharam-se até ao apito final de Jorge Sousa. A felicidade acabou por sorrir aos dragões, que deixam Alvalade com um empate saboroso e que mantém a diferença de 13 pontos para os leões.

Referência ainda à actuação de João Moutinho. O médio portista foi recebido de forma muito hostil em Alvalade, sempre vaiado e alvo de arremesso de inúmeros objectos para o relvado. Foi uma actuação mais apagada do que tem sido o seu nível habitual nos dragões, mas mais por culpa do pressing leonino do que pela pressão dos assobios.

DECLARAÇÕES NO FINAL DA PARTIDA

André Villas-Boas: «Se tivéssemos mantido a equipa com 11 jogadores na segunda parte, acho que podíamos ter dado a volta ao resultado. A primeira parte foi menos conseguida e o Sporting teve uma boa primeira parte. Na segunda parte acertámos a equipa, mudámos a estrutura e tivemos mais oportunidades. Se não fosse a expulsão, podia ter sido diferente. No entanto, o empate nesta casa e o facto de mantermos o Sporting a 13 pontos, que é uma distância considerável, traz-nos um pouco de satisfação. Tendo em conta a adversidade, este é um resultado positivo.»

Helton: «O que deve ser destacado é o empenho da equipa. Mostrámos que temos união e que o balneário é muito bom. Quero dar os parabéns à equipa. No final fomos agradecer aos adeptos, que vieram apoiar-nos. Temos de rever o golo do adversário. Pelo que vi do lance, a bola não bateu em ninguém e o avançado estava já adiantado. Acredito que isso possa ter prejudicado, mas a equipa soube recuperar.»

Eleição BiBó Melhor Jogador 2010/11, carago! - ronda 21

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Vitória por 0 a 1, no MOREIRENSE, para a Taça de Portugal. Belluschi pautou o jogo portista, e foi eleito o melhor em campo. O marcador foi Falcao e ficou na segunda posição. O terceiro lugar foi para João Moutinho. O quarto lugar foi para Hulk. E na quinta posição ficaram Maicon e Rolando, com igualdade pontual.

Houve empate 1 a 1 no SPORTING. O nosso golo foi apontado por Falcao e Maicon foi expulso já na segunda parte. Os jogadores que participaram no jogo são os seguintes:

    "Helton, Sapunaru, Rolando, Maicon, Emidio Rafael, Fernando, Moutinho, Belluschi, Hulk, Varela, Falcao, Guarin, Otamendi e Fucile".
Um abraço e boas votações,
Tiago Teixeira

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2010/11, 12ª jornada

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Tribunal O JOGO: Sporting CP 1-1 FC Porto
Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto) / Assistentes: José Ramalho e José Luís Melo.


Erro com influência no resultado

Os especialistas de O JOGO são unânimes a considerar que o golo do Sporting é irregular, pois Valdés estava em fora-de-jogo no momento da abertura de Rui Patrício. No lance de Maniche sobre João Moutinho, Coroado e Pedro Henriques entendem que o médio leonino justificava vermelho, e Paulo Paraty diz que deveria ter sido mostrado no mínimo o cartão amarelo. Na expulsão de Maicon, só Pedro Henriques aceita a decisão do árbitro.



Momento mais complicado

38' Há fora-de-jogo no golo do Sporting?

Jorge Coroado
-
Valdés, no momento da assistência de Patrício, estava em posição irregular. O pontapé foi longo, e isso originou a distracção de José Ramalho, que não prestou atenção à movimentação do atacante. Na sequência, Valdés jogou a bola com o tronco e não com o braço, como foi pretendido por Helton.

Pedro Henriques
-
Um lance de difícil análise, porque a bola vem de um passe feito a mais de 50 metros de distância. Contudo, Valdés, no momento do passe de Rui Patrício, está mais perto da linha de baliza do adversário do que a bola e o penúltimo adversário, ou seja, estava em fora-de-jogo. Valdés nunca tocou a bola com a mão.

Paulo Paraty
-
Apesar de os jogadores do FC Porto reclamarem que Valdés jogou a bola com a mão, tal não aconteceu. E é um facto que o assistente é traído pela grande distância que a bola percorreu até chegar a Valdés, não punindo a sua posição inicial de fora-de-jogo.

Jorge Coroado
-
Valdés, no momento da assistência de Patrício, estava em posição irregular. O pontapé foi longo, e isso originou a distracção de José Ramalho, que não prestou atenção à movimentação do atacante. Na sequência, Valdés jogou a bola com o tronco e não com o braço, como foi pretendido por Helton.



Outros casos

2' André Santos entra por trás sobre João Moutinho. Merecia cartão amarelo?
58' André Santos faz falta sobre Hulk, assinalada pelo árbitro. Justificava acção disciplinar?
60' Maniche entra por trás às pernas de João Moutinho. Impunha-se acção disciplinar?
67' Maicon vê vermelho directo por alegada falta sobre Liedson. Decisão correcta do árbitro?

Jorge Coroado
-
Comportamento antidesportivo. Atitude e acção em si imprudentes. Impunha-se o amarelo. Por se estar na madrugada do jogo, o árbitro não o exibiu.
-
Porque cometida por trás e sendo o atleta já reincidente, o cartão amarelo impunha-se. Ausência de critério.
-
Maniche incorreu em conduta violenta, pois não tinha a bola à sua mercê e foi deliberado no gesto efectuado.
-
Os pressupostos para vermelho não estavam reunidos: distância e enquadramento com a baliza, domínio de bola. Havia outro portista na jogada.

Pedro Henriques
+
André Santos toca de forma negligente na perna de apoio de João Moutinho. Infracção passível de livre directo, mas sem motivo para acção disciplinar.
+
André Santos toca de forma negligente em Hulk. Infracção passível apenas de sanção técnica.
-
Maniche faz uma falta grosseira, ou seja, entrou de sola, por trás, na perna de João Moutinho. Lance passível de exibição de cartão vermelho.
+
Maicon inicialmente tocou na bola, mas de seguida rasteirou Liedson, destruindo assim uma clara oportunidade de golo, pois o adversário ficava isolado.

Paulo Paraty
+
Aceito, por uma questão de gestão disciplinar de jogo, que Jorge Sousa tivesse advertido apenas verbalmente. Tal como fez aos 14' com João Moutinho.
+
Algum exagero de André Santos, mas, dado o momento do jogo, tranquilo, percebe-se a decisão de Jorge Sousa.
-
Através da repetição da televisão, percebemos a imprudência de Maniche. Justificava-se, no mínimo, a exibição do cartão amarelo.
-
Apesar de não ser visível, na TV, a falta de Maicon, o cartão vermelho parece exagerado. Liedson, sem a bola controlada e longe da baliza, não estava isolado.



Apreciação global

Jorge Coroado
Tecnicamente exagerou nas infracções, na disciplina não teve critério, exorbitando na expulsão efectuada. Já fez melhor e tem características para um desempenho mais positivo.

Pedro Henriques
Num jogo de elevado grau de dificuldade, o árbitro procurou gerir as emoções e ocorrências técnicas e disciplinares. Fica,no entanto, ligado ao jogo e ao seu resultado final pelo lance do golo do Sporting.

Jorge Coroado
Inicialmente confiante e segura, a equipa de arbitragem deu dinâmica ao jogo, sem perder o seu domínio. Algumas decisões difíceis e controversas acabam por trair o seu trabalho.



fonte: ojogo.pt

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27 novembro, 2010

Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte IV)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 3: 1921 a 1930 – Primeiro clube a conquistar títulos de âmbito nacional (Parte IV)

O emblema do FC Porto

“O Clube tem como símbolo uma bola de futebol de cor azul com as iniciais FCP a branco, encimadas, em primeiro plano, pelo brasão da cidade, mercê concedida pela Exma. Câmara Municipal do Porto” – art.º 6.º do Capítulo II dos Estatutos – a definição básica da insígnia, emblema ou distintivo do FC Porto, símbolo de uma ligação assente em pilares cimentados dia a dia. O novo emblema havia de ser aprovado na Assembleia-geral do FC Porto, em 26 de Outubro de 1922. Na mesma reunião magna se fizeram Gago Coutinho e Sacadura Cabral, “por tão alto erguerem o nome de Portugal”, sócios honorários do FC Porto.

História de um símbolo
O emblema original do Futebol Clube do Porto era uma bola de futebol antiga azul com as letras FCP a branco. Assim foi até 1922, quando Augusto Baptista Ferreira (Simplício), jogador do FC Porto, num rasgo de criatividade daqueles só concedidos aos génios, resolveu unir o símbolo do FC Porto ao brasão da cidade do Porto. Simplício, como era conhecido, criou assim um emblema magnífico e bem representativo da simbiose entre o clube e a cidade. E fê-lo espontaneamente. O seu amor e a sua dedicação ao clube, bem como a sua genialidade, ficaram eternizados naquele que será, provavelmente, um dos poucos símbolos de clubes desenhados por um atleta.

O emblema do Futebol Clube do Porto passou então a ser: sobre a bola de futebol antiga azul estão as armas que D. Maria II atribuiu ao Porto por Carta Régia em Janeiro de 1837. Estão são compostas por um escudo esquartejado que possui as armas reais (sete castelos e cinco quinas, tendo cada uma cinco besantes no interior) no primeiro e quarto quartéis e as antigas armas da cidade do Porto (a Virgem segurando o Menino, ladeados por duas torres) no segundo e terceiro quartéis, tendo no centro, sobre o ponto onde se unem os quatro quartéis, um coração, que representa o precioso legado que D. Pedro IV (pai de D. Maria II) deixou à cidade – segundo a sua vontade, o seu coração encontra-se guardado numa urna de prata na Igreja da Lapa. A orlar o escudo encontra-se o Colar e Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada de Valor Lealdade e Mérito, do qual pende a respectiva medalha (em que estão escritas essas mesmas palavras: valor, lealdade e mérito). Sobre o escudo está a Coroa Ducal e o Dragão negro do poder, pertencente às antigas armas dos Senhores Reis destes Reinos, em cujo pescoço está uma fita com a palavra Invicta, título que D. Maria II atribuiu ao Porto, acrescentando-o aos que a cidade já possuía – Antiga, Mui Nobre e Sempre Leal. [In Blog "Os Portistas", com uma vénia à autora]

O emblema do FC Porto no velhinho Campo da Constituição

O Dragão: força, poder, vitalidade
-- Clicar na imagem acima para ampliar --

Simplício – Augusto Baptista Ferreira (m. 31 Dez.1940), artista gráfico profissional renomado, era jogador da equipa de honra do FC Porto, tendo participado, como reservista/suplente, na conquista do título de Campeão de Portugal, em 1921/1922. Em 1924-25, época em que a equipa azul-e-branca voltou a ser campeã, estava no SC Espinho. Depois regressou ao seu clube de coração onde ainda jogava em 1928.
Espontaneamente, Simplício criou o emblema definitivo do FC Porto, magnífico e bem representativo da simbiose entre o clube e a cidade. O amor e a dedicação ao clube fizeram dele um símbolo do FC Porto, corporizado no emblema obra genial.

Faleceu a 31 de Dezembro de 1940 mas ficou indelevelmente ligado à história do FC Porto.


O hino do FC Porto
Foi composto em 1922 e é entoado pelos adeptos antes dos jogos do FC Porto. Sobretudo nos encontros disputados em “casa”, sente-se a vibração fantástica que os acordes e letra do hino suscitam. De pé e com os cachecóis erguidos, o público, as claques ("Super Dragões" e "Colectivo 95"), cantam a plenos pulmões com emoção e um estremecimento indisfarçável.

A letra é da autoria do escritor e dramaturgo Heitor Campos Monteiro e a música composta pelo maestro António Figueiredo e Melo (foto), primo de António Augusto Figueiredo e Melo que viria a ser presidente do Clube em 1931. Posteriormente, na década de cinquenta, o hino do FC Porto foi interpretado e gravado pela cantora Maria Amélia Canossa.
Um dos momentos altos da inauguração do Estádio do Dragão, em 2004, foi a interpretação do hino do FC Porto pela cantora beirã Isabel Silvestre. Em 2006 foi lançado o CD Tanto Porto, resultado de uma parceria entre Luís Jardim e Carlos Tê, que inclui três versões do hino do clube: a de Isabel Silvestre, uma com arranjo rock interpretada por Nuno Norte e uma regravação da versão clássica, tocada pela Orquestra Sinfónica de Londres e novamente com a voz de Maria Amélia Canossa.

Letra do hino do FC Porto
Ó meu Porto onde a eterna mocidade
Diz à gente o que é ser nobre e leal
Teu pendão leva o escudo da cidade
Que na história deu o nome a Portugal

Ó campeão o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal

Porto, Porto, Porto, Porto!
Porto, Porto, Porto, Porto!
Porto, Porto!

Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Ó, ó Porto então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós

Ó campeão o teu passado
É um livro de honra de vitórias sem igual
O teu brasão abençoado
Tem no teu Porto mais um arco triunfal

Porto, Porto, Porto, Porto!
Porto, Porto, Porto, Porto!
Porto, Porto.

O Hino no YouTube
Fantástico, único, inimitável! E arrebatador! A alma estremece, o coração apressa-se, o corpo arrepia-se. O Amor ao nosso FC Porto espelhado no Hino mais bonito do Mundo.



  • No próximo post.: Capítulo 3 (Continuação) – Construção de bancadas à custa de indemnização; 1.500 sócios; os sete golos de Cândido na digressão do FC Porto; Campeonato de Portugal: FC Porto outra vez finalista; Domingos Almeida Soares, presidente; a primeira “chicotada psicológica”.

«Vencer-nos vale um prémio extra»

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Na conferência de imprensa de antevisão da deslocação ao terreno do Sporting (sábado, 21h15), André Villas-Boas destacou a ambição adicional que sentem os adversários dos Dragões. O FC Porto segue invicto na temporada 2010/11, liderando a Liga com 10 pontos de avanço, e todos sonham quebrar esse ciclo. Os azuis e brancos querem preservar essa vantagem em Alvalade.

Continuar a vencer
«O FC Porto está numa situação confortável, mas não podemos deixar de continuar a ganhar. Este jogo não decide nada, tal como o do Benfica não decidia. Apenas nos dá o conforto de uma distância que poderá continuar a ser de 10 pontos em relação a quem está no segundo lugar. O Varela integrou totalmente o treino, é opção. O Alvaro está a ser integrado lentamente, tem poucas hipóteses de recuperar. Quanto à lateral esquerda, fiquei satisfeito com a exibição do Rafa em Moreira de Cónegos. Depois tenho a polivalência do Fuclie, que, no próprio Mundial, jogou a lateral direito e esquerdo. Estou salvaguardado se não poder contar com o Álvaro, até porque também há a polivalência do Sereno.»

«Cabeça a prémio»
«O papel de favoritos não nos serve para nada. Só se for para nos iludirmos e sermos ultrapassados, ou para nos deixarmos adormecer perante um cenário de grande dificuldade. Relativamente a essas palavras, os jogadores foram alertados. O favorito é quem ganha no fim. Enquanto o FC Porto mantiver a invencibilidade, está sujeito a que os outros se transcendam e se motivem cada vez mais. A cabeça continuará a prémio, isso não acabou no jogo com o Moreirense, é essa a minha crença. Tornou-se um prémio extra ganhar-nos, ser o primeiro a consegui-lo. Haverá sempre esse estímulo extra até encontrarmos quem nos derrote. Até agora temos triunfado sempre e concedemos apenas dois empates. Queremos continuar a ganhar, este é um teste à nossa liderança e à nossa capacidade de triunfar no campo de um candidato ao título.»

Moutinho em Alvalade
«No futebol actual, a mudança de um jogador para um rival não é uma novidade. Conhecendo as qualidades do Moutinho como homem e jogador, posso dizer que ele não vai sentir nenhum factor inibidor. Sobre as palavras do presidente do Sporting, não sei se será uma mensagem de inibição de uma pessoa que antes o tinha criticado fortemente, com uma agressividade que vocês sabem, e que agora passa uma mensagem diferente. O FC Porto não dorme. O João vai manter-se num nível altíssimo, seja qual for a mensagem do adversário.»

Regularidade e irregularidade
«O Sporting tem demonstrado uma irregularidade acentuada, em termos de resultados, mas estas são sempre alturas ideais para um clube voltar a encontrar-se, marcar uma posição frente ao líder e deixar um sinal. Esta parece-me ser a leitura que vem do outro lado, de um grupo unido e forte, que quer dar um sinal de mudança, encontrar-se com os seus princípios e as vitórias. Tenho de acreditar nessa mensagem de revolta e manter os meus jogadores alertados. O FC Porto tem sido regular, não tem feito nada de transcendente – os outros é que não têm sido regulares. O nosso objectivo é manter a distancia em relação ao segundo lugar.»

fonte: fcporto.pt

LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS
Guarda-redes: Helton e Beto.
Defesas: Fucile, Sapunaru, Maicon, Rolando, Otamendi e Emídio Rafael.
Médios: Fernando, Guarín, Belluschi, João Moutinho, Ruben Micael e Cristian Rodríguez.
Avançados: Varela, James Rodríguez, Hulk e Falcão.

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26 novembro, 2010

Uns Revolucionam… outros fazem greve!

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Há coisas do diabo! Enquanto meio país e governo andam de contas às avessas com os números da passada greve geral de quarta-feira, parece que no Minho os arsenalistas que por lá co-habitam mostraram ao povo o que é arregaçar as mangas. Enquanto isso, meia dúzia de tugas lá fora, resolveu dar expressividade aos números de quem não quis trabalhar e resolveu fazer greve em Terra Santa, Israel foi o país, Tel Aviv é a cidade escolhida.

Já em tempos, não há muitas semanas, o calceteiro tinha avisado; às vezes mais vale desistir logo de uma vez e perder a guerra por falta de comparência, do que levar às três e cinco chagas duma assentada.

“Este ano foi Portugal, para o ano é a Europa”…, diziam eles, assim se fala á boca cheia e em bom Português, só que em como tudo na vida enquanto uns falam de mais e acertam pouco, outros acertam de mais e pouco falam.

O que lhes custou o fim da ditadura! Uma liberdade de expressão adulterada e desmesurada… e não só!

E com ar de resignação a mouraria que acerca este país à beira mar plantado, olha a Norte para o céu e para o seu Deus, e recorda um dos símbolos da revolução trauteando Zeca Afonso com um:

    …“Eles comem tudo
    Eles comem tudo
    Eles comem tudo
    E não deixam nada!”
Enquanto isso, no outro lado da circular, os jogos de bastidores em semana de clássico ganham força e as maçãs, outrora podres, são agora excelentes profissionais.

A calçada não sabe que tipo de restaurantes frequentam estes senhores, de veia visconde, mas sabe que na cantina do Dragão, todos se sentam à mesma mesa e aprendem a não cuspir na gamela que lhes dá alimento. E como refere o amigo Pedro Marques Lopes esta semana na sua habitual escrita, os Jorges Costas e os Domingos vêm todos de um só clube, os outros são toupeiras atrás dos túneis.

É como diriam os “máfrends”! Revolucionários assim… são um "Abrólhos"!

Abraço e fiquem por aí… que eu fico!

Juventude de Évora na Taça de Portugal

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O FC Porto, actual detentor da Taça de Portugal, vai receber o Juventude de Évora, da II Divisão, em encontro da quinta eliminatória da prova. O jogo está marcado para o fim-de-semana de 11 e 12 de Dezembro.

O Juventude de Évora, actual segundo classificado da zona sul da II Divisão, chegou a esta eliminatória depois de ultrapassar, sempre no seu terreno, Valenciano, Académico de Viseu, Santa Clara e Santa Maria FC.

«O sorteio à partida, na teoria, é uma realidade que parece ter-nos dado um adversário acessível, mas o Atlético também foi ao Dragão há uns anos e as coisas não nos correram bem. Se não formos uma equipa séria e responsável, tudo cai por terra. Somos os detentores deste título, queremos defendê-lo, mas também ganhámos as duas últimas e queremos ganhar a terceira», afirmou Fernando Gomes, representante do FC Porto no sorteio, que se realizou esta quinta-feira.

agenda de jogos - 26Nov a 2Dez

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25 novembro, 2010

Treinadores

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Há quem diga, e com propriedade, que não há grandes treinadores sem grandes jogadores. Já aqui disse, e por mais duma vez, que os grandes treinadores conseguem fazer de jogadores apenas vulgares bons jogadores, e que, em muitas circunstâncias, são capazes de melhorar os que já são foras de série.

Por outro lado, a história do futebol está cheia de talentos que foram desperdiçados por treinadores negligentes, corruptos ou simplesmente incompetentes.

Estou capaz de sacar do meu livrinho de lugares-comuns e dizer que não há grandes treinadores sem grandes presidentes ou, pelo menos, sem excelentes organizações.

O nosso clube é, arrisco dizer, o melhor exemplo do mundo desta verdade de La Palisse. O que se disse sobre os jogadores, pode-se dizer no FC Porto sobre treinadores: os que tinham condições para ser extraordinários treinadores conseguiram sê-lo aprendendo no Porto, e até treinadores vulgares conseguiram passar a ter estatuto de grandes depois de passarem pela nossa casa.

Também podia referir o papel que o FC Porto tem tido na formação de treinadores mesmo sem que muitos não tenham tido a sorte de o ser na nossa equipa principal ou mesmo nos outros escalões. Rapazes que, enquanto jogadores, perceberam a importância do trabalho, da organização, do profissionalismo em tudo o que se faz. Basta ver quais são os treinadores portugueses de topo que foram profissionais do Porto ou das outras equipas do futebol português: quem são os Jorges Costas e os Domingos dos nossos adversários?

Pois é, as conversas são como as cerejas. Queria-se escrever sobre uma coisa e vão saindo outras. Queria-vos falar da importância da organização e de como ela se sobrepõe quase sempre ao próprio papel dos treinadores. Ou doutro modo, como a organização pode contribuir para que um treinador seja melhor ou consiga corrigir as eventuais falhas dum técnico.

Um bom exemplo é a quantidade de jogadores desperdiçados.

Não há, aliás, adepto de clube de futebol que já não tenha barafustado e insultado o treinador da sua equipa por achar que o jogador x ou y estava a ser desperdiçado, ou que pensasse que o jogador a ou b não devia estar a jogar pelo seu clube. Aqui o vosso consócio, por exemplo, está convencido que ficou assim a atirar para o descapotável por causa das vezes em que perdeu a cabeça com as escolhas de alguns treinadores... mas isto são contas de outro rosário...

Nós, portistas, muitas vezes olhamos para os nossos principais adversários e fartamo-nos de rir com o número de jogadores que eles desperdiçaram e que a nós nos deram um jeitão. A lista é enorme, mas bastam meia dúzia de nomes: Deco, Maniche, Futre, Águas, Kulkov, Yuran Varela, Pepe, entre muitos mais e só falando de competidores internos.

Agora o meu caro Amigo Dragão, ponha-se do outro lado e pergunte-se quais os jogadores que deixamos sair por meio litro de mel coado e se tornaram grandes estrelas nos nossos adversários. Mais, acrescente a competição externa. Pois é... os mais memoriados lembrar-se-ão do Diego e do Fabiano. Talvez, mas quanto ao Diego havia muito que dizer – para mim nunca seria um jogador à Porto- e o Fabiano nunca foi de facto jogador do nosso clube.

Houve treinadores que não gostavam deste ou daquele jogador. Contaram-me, por exemplo, que o Ricardo Carvalho esteve a segundos de ser dispensado; que houve grandes resistências à contratação do Jardel; que havia quem dissesse que o Deco tinha demasiados problemas (???); enfim, historietas que não passam disso e que carecem de confirmação.

Lembro também jogadores que vieram a ser grandes estrelas do nosso clube e que foram ignoradas por técnicos. Jogadores que passaram épocas inteiras no banco e só na época seguinte explodiram. Jogadores que assobiávamos (ai o Pepe, as vezes que eu o insultei e toda a família dele) e que os treinadores iam ficando com medo de os colocar.

Farto-me de rir quando ouço aquelas afirmações grandiloquentes dos dirigentes a dizer que quem manda no futebol dos respectivos clubes são os treinadores. Que todas as contratações e dispensas são por ordem do treinador.

Ninguém nega a importância do papel do treinador, mas os treinadores passam e o clube fica. A nossa casa é demasiado importante para ser deixada nas mãos dum qualquer técnico que hoje está cá e amanhã não está. É por isso que no Porto os treinadores são sempre (eu sei, quase sempre) bons: é que ele é só mais uma peça na engrenagem.

Identificado por ter material…

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Mas que grande Domingo passámos, amigos Dragões! Mais uma viagem fenomenal, desde a hora da partida até à hora da chegada, desta vez até Moreira de Cónegos. E confesso que nunca lá tinha ido. O sorteio da taça de Portugal ditou uma visita do FC Porto aquela cidade do Minho e pronto, lá tirámos mais uma dia para apoiar o nosso grande amor, sempre a fazer uma festa tremenda, “em qualquer lado, em qualquer estádio”! Foi assim desde pequeno que me apaixonei pelo clube e me habituei a acompanhá-lo, e é uma alegria imensa puder fazê-lo junto de vocês, dos meus.

Como em todos os fins-de-semana, não nos preocupamos em apoiar apenas o futebol, e isso mesmo é uma das coisas que faço sempre questão de frisar. É uma das marcas deste grupo de amigos que tem em comum a paixão pelo FC Porto. Num fim-de-semana em que o andebol jogou na Madeira, marcámos presença no hóquei, Sábado à tarde no Dragão Caixa, para a Liga Europeia, e no Domingo estivemos representados em São Paio de Gramaços onde jogou o basquetebol! E ganhámos em todas as frentes.

O encontro para Moreira de Cónegos foi ao inicio da tarde no estádio do Dragão, o nosso habitual ponto de encontro. Um jogo para a taça de Portugal, e nós tratámos de fazer a festa! Rumámos bem cedo ao Minho, pois à nossa espera na “Adega do Xiquinho” já estava o cabrito e a vitela! São estas deslocações que me enchem as medidas, numa vila pequena, tudo ajudou ao festim, muito convívio, com conversas, cantorias e um joguinho do FC Porto para vencer mais ao fim da tarde. Prefiro não descrever ao certo o que se passou durante aquele almoço de mais de duas horas (!!), mas fiquem a saber que me orgulho cada vez mais de serem meus Amigos… e que o “Xiquinho” ficou nosso fã e no final veio ter comigo e disse-me que se para o ano o Moreirense subir, quer-nos lá outra vez no restaurante!

Faltava uma hora e meia para o inicio do jogo, fomos andando a pé para o estádio, no meio daquela bonita e tradicional paisagem. A poucos metros da entrada, cruzamo-nos com o autocarro do FC Porto que estava a chegar nesse momento ao estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas. Pouco minutos depois chegam as camionetas com os nossos ultras. Enquanto o pessoal pegava no material e se aglomerava no passeio, encaminhámo-nos para a porta e fomos dos primeiros a entrar na bancada visitante. Fomos revistados duas vezes cá fora, mostrei duas vezes o bilhete e mal entro na bancada, sou mandado encostar a um canto por um GNR. Logo de seguida vêm mais dois e pedem-me o bilhete de identidade. Imaginei que, conforme me estavam a fazer a mim, iriam fazer a todos os adeptos que entrassem ali. Mas porquê? Pedi explicações, e o que me disseram é que todos os adeptos que entrassem com “armas” tinham de ser identificados. Armas?! A arma a que o GNR se referia, era o tubo da bandeira. Anotaram o nome e o número do bilhete de identidade e ainda me perguntaram onde morava e pediram o número de telemóvel! “Caríssimo senhor guarda, estou aqui para ver um jogo do FC Porto!”. E ainda queriam que no final lhes fosse mostrar o tubo outra vez! É bom que estas coisas se saibam...

Tudo fazia lembrar os bons velhos tempos, como eu gosto. Bancadas em pedra, sem cadeiras e o topo Norte onde ficaram as claques do FC Porto não tinha coberto. A chuva prometia aparecer, e nós, ainda os jogadores não estavam a aquecer, já estávamos lá dentro. Os procedimentos habituais, as faixas a serem colocadas e as bandeiras a serem montadas. O estádio contou com uma assistência muito boa. Em maioria estavam claramente os portistas, até na bancada central que é destinada aos sócios da casa.

O apoio durante o jogo foi bom de parte a parte, tanto do nosso lado os Super Dragões e o Colectivo, como o grupo da casa, os “Green Devils”, embora os cânticos destes sejam quase todos copiados, assim como o próprio símbolo do grupo, um índio navajo, primeiramente adoptado em Portugal por um grupo dos Super Dragões com largos e largos anos de curva, os Gate 10! Sem imaginação, portanto. O destaque na bancada vai para um cântico lançado pelo nosso grupo, que foi entoado durante cerca de vinte minutos continuamente, já na segunda parte, mas ainda antes do golo. Grande loucura esse momento, tudo aos saltos, alguns segundos de costas para o jogo, com bandeiras e estandartes ao alto. Tudo a apoiar o FC Porto! Foram raros os minutos em que estivemos calados. O golo de Falcao trouxe justiça ao marcador e carimbou a nossa passagem à próxima fase da taça de Portugal.

Objectivo cumprido e regresso à Invicta.

No próximo fim-de-semana temos clássico no estádio José Alvalade! Obviamente um jogo que nenhum ultra quer perder, onde estão sempre mais do que simples três pontos em disputa. Quer se queira, ou não, será um clássico com sabor especial depois transferência de João Moutinho para o FC Porto no Verão passado, a maior de sempre a nível nacional. Uma camioneta com 60 lugares já está lotada há mais de duas semanas! O FC Porto tem dez pontos de avanço sobre o segundo classificado e treze sobre o adversário de Sábado. Espero uma das maiores invasões à casa de banho da capital dos últimos anos. Vamos mostrar mais uma vez quem são os ultras mais fortes!

Para finalizar a minha crónica de hoje, deixo aqui um vídeo com a melhor prestação dos ultras do FC Porto no novo Alvalade, que foi na época 2005/2006, pouco antes de nos sagrarmos campeões com Co Adriaanse. E aproveitando a onda, e porque recordar é viver, ficam também duas fotografias da curva portista no primeiro jogo que vi em casa dos lagartos, na saudosa época 2002/2003.

AQUI VAI, INVASÃO, DOS RAPAZES DO DRAGÃO!



Um abraço Ultra.

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24 novembro, 2010

Modus Operandi

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As coisas correm bem ao FC Porto, lutamos em todas as frentes, ganhamos competentemente aos adversários que motivados por jogar contra uma equipa que recebe elogios de todos os cantos do Mundo, mas mesmo assim parece que vai tudo mal, pelo menos uma coisa André Villas Boas não foi capaz de apagar ou radicar, foi a porcaria dos «assobios».

O «assobio» vem desde há muitos anos, pelo menos que eu conheça, vem desde a altura do Pedroto quando não colocava o Seninho a jogar e lá saíam os primeiros assobios (esta é conversa de jantar cá em casa; Avô e Pai confirmam), passou para o Artur Jorge, Ivic ainda se safou durante uns tempos mas a sua segunda volta quase lhe causaram um ataque de surdez, Quinito nem vou falar, Carlos Alberto Silva, Sir Bobby Robson levou daquelas monumentais assobiadelas quando empatou com o Nantes em casa e quando tentava colocar J.M. Pinto a ponta de lança, António Oliveira mesmo ganhando 0-5 ao clube do Regime na Luz não se safou depois de um jogo contra o Manchester United, Fernando Santos outro mal-amado desde a primeira jornada nem preciso de dar exemplos, o Octávio a par de Quinito nem vou falar, Mourinho depois de uma derrota em Guimarães contra o Gil Vicente foi um problema já que pouco depois empatou a 0-0 com o Nacional em casa e mesmo depois daquilo que conquistou numa época no ano a seguir a um empate em Belgrado, lá teve de ouvir os famosos «assobios» nas Antas. Os três que vêm a seguir não vou falar, acho que era assobiadela em todos os jogos em casa e chegou ao cúmulo dos nossos jogadores jogarem melhor fora do que em casa, passou o Tulipeiro Maluco que depois de uma desastrosa campanha na Champions e perder em casa contra o eterno rival ficou persona non-grata a passar como é claro pelo Jesualdo que teve a sua dose de assobiadelas.

Até já se chegou ao ponto de se assobiar a própria claque por exercer o direito de protesto. Ao que esta palermice dos assobios chegou e a mensagem dos Super Dragões foi a que mais me impressionou até hoje “Quem não sabe apoiar, limita-se assobiar…” ou uma que esteve há bem pouco tempo “Metam o assobio no Cu…”.

Isto para mostrar que o problema não está nos Treinadores, não está nas Equipas, não está no Presidente nem muito menos está nas vitórias, está no sangue de alguns adeptos.

Eu digo alguns adeptos porque durante os jogos fora muito dificilmente se ouvia os assobios, o que se ouve/ouvia é apoio do princípio ao fim. É por isso que cultivo e gosto de me deslocar aos terrenos adversários para sentir outra vez o apoio dos duros que só em alguns grandes jogos se vê/ouve no nosso Estádio.

(Mando já um abraço a todos aqueles que levaram comigo na deslocação a Moreira; "Vocês são Grandes")

Adeptos estes que parecem estar mais interessados em mandar sentar os outros. Eu sou daqueles que sou completamente contra os lugares anuais, lugar marcado que apenas serve para “cativizar” um Estádio que qualquer dia que as claques do FC Porto decidirem que estão cansados de apoiar, transformar-se-á numa autêntica cerimónia fúnebre. Claro que não faltará os assobios para motivar o adversário e fazer tremer os nossos jogadores.

Desde que tenho lugar na Superior, posso dizer que alguns destes assobiadores foram combatidos, de tal forma que hoje é o dia que à minha volta não tenho gente assim. Temos de ser nós adeptos/sócios do FC Porto a combater esta praga que apenas vai para o futebol libertar as suas frustrações, num culto em que nada está bem, ao primeiro passe falhado toca assobiar e escolher alvos fáceis para criticas completamente desajustadas.

Muitos dirão que vivemos numa época de liberdade e então cada um tem a liberdade de fazer aquilo que lhe dá na vinheta, também respondo curto e grosso: “é pena que a liberdade só lhes dê para o mal, também têm a liberdade de apoiar coisa que não o fazem”.

Isto é um grito de revolta para todos aqueles como alguns opinadeiros da nossa praça (ler a crónica do MST por exemplo que mais uma vez está tudo mal, nem a qualidade de Moutinho consegue ver). Podem criticar aquilo que está mal, podem apoiar a nossa equipa, mas não podem esperar que a partir do dia 7 de Novembro, seja sempre 5-0 e que tudo nos corra sempre às mil maravilhas.

Começar já por apoiar a nossa equipa em Alvalade que será mais um jogo difícil e que a vitória está longe de estar garantida. Esta como qualquer outra equipa do FC Porto, merece o nosso apoio. Nós somos FC Porto!

Por isso vamos lá substituir os «assobios» pelas PALMAS e levantar e cantar sempre que toca o Hino do FC Porto, é dos momentos para mim mais importantes antes de qualquer jogo.

Por falar em hino, deixo aqui a letra de um lindo hino do FC Porto que desapareceu das Antas em 1985, mas muito provavelmente voltará às bancadas:

    Todos de pé, bandeira no ar
    Todos de azul de pé a gritar
    O Porto é o maior e o resto é conversa

    E todos juntos, todos mão na mão
    Todos gritando viva o Campeão
    E todos juntos sempre
    É sempre uma festa

    E essa festa é festa de tanta gente
    Que ser do Porto é nunca estarmos sós
    É gritarmos sozinhos e de repente
    Ter um milhão de vozes na nossa voz que é voz do

    Porto Oh Campeão
    Invencível dragão
    Porto o maior de Portugal
    Porto nobre cidade
    Terra da liberdade
    Donde houve nome Portugal

    Porto nobre cidade
    Terra da liberdade
    Donde houve nome Portugal
    Porto Oh Campeão
    Invencível dragão
    Porto o maior de Portugal

    Todos de pé, bandeiras no ar
    Todos de azul de pé a gritar
    O Porto é o maior e sempre há-de ser


    1985 - António Tavares Teles / Tozé Brito
ps - quem tiver este single em casa, é favor de partilhar aqui com a malta. O Antas agradece.

Meus Amigos, um Grande abraço Tripeiro e muito… muito Portista.