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É verdade que a época do FC Porto tem sido muito boa. Porém, o seu início não foi um “mar de rosas” e elogios como assistimos actualmente.
A época iniciou-se envolta numa imensa incerteza quanto ao desempenho do FC Porto. Falhado o penta-campeonato na época anterior logo se gerou, de forma bem amplificada, a ideia de que a hegemonia do clube tinha finalmente atingido o seu fim. Por alturas de Agosto, falava-se em “novo ciclo vitorioso do recente campeão nacional!”, “novo ciclo de hegemonia no futebol português” e uma “nova era totalmente transparente do futebol português”.
A pré-época do FC Porto foi algo irregular, denotando evolução, mas ao mesmo tempo carecendo de adaptação aos novos métodos de AVB. Também relativamente a isto se gerou um enorme alarido. “Jovem”, “inexperiente” ou “escolha de alto risco” eram os cartões de visita com que a generalidade da comunicação social e também a maioria dos adeptos (incluindo muitos portistas!) presenteavam o novo treinador do FC Porto, que havia feito uma boa recuperação em Coimbra ao leme da Académica, e em que logo se percebeu haver algo de diferente no jovem treinador (pelo menos, Pinto da Costa percebeu!).
O torneio de Paris antecedeu o primeiro jogo oficial da época (Supertaça) que se constituía como um importante teste contra a unanimemente vista como “equipa portuguesa mais temível do momento”. O saldo desse torneio foi mau… Duas derrotas, alguns sinais negativos e descrença no seio da família portista. Perante um adversário que praticamente tinha goleado todas as equipas que encontrou na pré-época, as dúvidas eram mais que muitas. Seria o FC Porto capaz de se erguer e ser novamente a equipa arrebatadora a que nos tinha habituado? Também aqui, as dúvidas eram muitas…
Não tenho grandes dúvidas de que o jogo da Supertaça catapultou a equipa para uma ideia verdadeiramente decisiva para o resto da época: o FC Porto tem melhor equipa que todos os outros! O jogo de Aveiro foi uma demonstração cabal da força portista, um grito de raiva e de afirmação por parte de um grupo visto com muita desconfiança pela generalidade da opinião pública. Nos momentos de maior desconfiança e descrédito, o FC Porto invariavelmente renasce, e ainda mais forte do que antes. Também em 2002, depois de 3 anos de seca, o FC Porto renasceu e arrancou para uma caminhada verdadeiramente incrível em Portugal e na Europa!
Decorridos 26 jogos oficiais, dificilmente o saldo poderia ser mais positivo. O FC Porto vence, vence, vence, vence… Umas vezes de forma espectacular, como na Supertaça, nos 5-0 do Dragão, na reviravolta frente ao Braga, no épico triunfo em Viena ou na demonstração de classe com o Besiktas em pleno inferno turco… Outras vezes de forma mais “cinzenta”, mas realisticamente com os mesmos efeitos práticos, nomeadamente com o Portimonense, Moreirense ou Setúbal, este último o jogo mais fraco de toda a época…
Como resultado de tudo isto, multiplicam-se os elogios a AVB até da imprensa estrangeira, as constatações (dos mesmos que desconfiavam no início da época!) de que afinal o FC Porto “não estava morto e tem uma grande equipa”, o “mar de rosas que parece pairar sobre o Dragão”, mas por vezes tudo isto não é mais do que pura distracção para o FC Porto se desviar do seu caminho… Não nos iludamos com tantos elogios… ainda só ganhamos a Supertaça!
Pelo meio, e como é costume há 30 anos, as habituais “gritarias infindáveis” contra os árbitros. É sempre assim quando o FC Porto está na frente. O último jogo em Paços de Ferreira é mesmo um belíssimo exemplo da prática corrente no que respeita à análise de arbitragens em Portugal: o árbitro não marca um penaltie claríssimo sobre o Hulk aos 78m, não é grave, nem vale a pena comentar muito… aos 90m, o árbitro equivoca-se e marca um penaltie a favor do FC Porto, é uma vergonha e o “sistema” está de volta… Não interessa que o árbitro tenha errado para os dois lados no mesmo jogo, interessa é difundir a ideia de que o FC Porto foi beneficiado e mais uma vez o árbitros levaram ao colo o FC Porto! Esta esquizofrenia que percorre a maior parte das análises de arbitragem em Portugal, é mesmo uma situação difícil de entender…Direi mesmo que é uma situação grave que só a psicologia é capaz de tratar!
Por tudo isto, fica fácil de perceber que o percurso do FC Porto ainda não teve qualquer “espinha”, a liderança na Liga é confortável, as Taças de Portugal e da Liga podem ser boas oportunidades para avaliar as alternativas aos mais utilizados e na Liga Europa temos um “osso duro de roer”… Tal como no início da época, eu continuo a acreditar no sucesso desta equipa!
PS: A todos os leitores e colaboradores deste espaço, quero desejar um fantástico ano de 2011, com muita saúde, felicidades profissionais e pessoais! Um abraço!
A época iniciou-se envolta numa imensa incerteza quanto ao desempenho do FC Porto. Falhado o penta-campeonato na época anterior logo se gerou, de forma bem amplificada, a ideia de que a hegemonia do clube tinha finalmente atingido o seu fim. Por alturas de Agosto, falava-se em “novo ciclo vitorioso do recente campeão nacional!”, “novo ciclo de hegemonia no futebol português” e uma “nova era totalmente transparente do futebol português”.
A pré-época do FC Porto foi algo irregular, denotando evolução, mas ao mesmo tempo carecendo de adaptação aos novos métodos de AVB. Também relativamente a isto se gerou um enorme alarido. “Jovem”, “inexperiente” ou “escolha de alto risco” eram os cartões de visita com que a generalidade da comunicação social e também a maioria dos adeptos (incluindo muitos portistas!) presenteavam o novo treinador do FC Porto, que havia feito uma boa recuperação em Coimbra ao leme da Académica, e em que logo se percebeu haver algo de diferente no jovem treinador (pelo menos, Pinto da Costa percebeu!).
O torneio de Paris antecedeu o primeiro jogo oficial da época (Supertaça) que se constituía como um importante teste contra a unanimemente vista como “equipa portuguesa mais temível do momento”. O saldo desse torneio foi mau… Duas derrotas, alguns sinais negativos e descrença no seio da família portista. Perante um adversário que praticamente tinha goleado todas as equipas que encontrou na pré-época, as dúvidas eram mais que muitas. Seria o FC Porto capaz de se erguer e ser novamente a equipa arrebatadora a que nos tinha habituado? Também aqui, as dúvidas eram muitas…
Não tenho grandes dúvidas de que o jogo da Supertaça catapultou a equipa para uma ideia verdadeiramente decisiva para o resto da época: o FC Porto tem melhor equipa que todos os outros! O jogo de Aveiro foi uma demonstração cabal da força portista, um grito de raiva e de afirmação por parte de um grupo visto com muita desconfiança pela generalidade da opinião pública. Nos momentos de maior desconfiança e descrédito, o FC Porto invariavelmente renasce, e ainda mais forte do que antes. Também em 2002, depois de 3 anos de seca, o FC Porto renasceu e arrancou para uma caminhada verdadeiramente incrível em Portugal e na Europa!
Decorridos 26 jogos oficiais, dificilmente o saldo poderia ser mais positivo. O FC Porto vence, vence, vence, vence… Umas vezes de forma espectacular, como na Supertaça, nos 5-0 do Dragão, na reviravolta frente ao Braga, no épico triunfo em Viena ou na demonstração de classe com o Besiktas em pleno inferno turco… Outras vezes de forma mais “cinzenta”, mas realisticamente com os mesmos efeitos práticos, nomeadamente com o Portimonense, Moreirense ou Setúbal, este último o jogo mais fraco de toda a época…
Como resultado de tudo isto, multiplicam-se os elogios a AVB até da imprensa estrangeira, as constatações (dos mesmos que desconfiavam no início da época!) de que afinal o FC Porto “não estava morto e tem uma grande equipa”, o “mar de rosas que parece pairar sobre o Dragão”, mas por vezes tudo isto não é mais do que pura distracção para o FC Porto se desviar do seu caminho… Não nos iludamos com tantos elogios… ainda só ganhamos a Supertaça!
Pelo meio, e como é costume há 30 anos, as habituais “gritarias infindáveis” contra os árbitros. É sempre assim quando o FC Porto está na frente. O último jogo em Paços de Ferreira é mesmo um belíssimo exemplo da prática corrente no que respeita à análise de arbitragens em Portugal: o árbitro não marca um penaltie claríssimo sobre o Hulk aos 78m, não é grave, nem vale a pena comentar muito… aos 90m, o árbitro equivoca-se e marca um penaltie a favor do FC Porto, é uma vergonha e o “sistema” está de volta… Não interessa que o árbitro tenha errado para os dois lados no mesmo jogo, interessa é difundir a ideia de que o FC Porto foi beneficiado e mais uma vez o árbitros levaram ao colo o FC Porto! Esta esquizofrenia que percorre a maior parte das análises de arbitragem em Portugal, é mesmo uma situação difícil de entender…Direi mesmo que é uma situação grave que só a psicologia é capaz de tratar!
Por tudo isto, fica fácil de perceber que o percurso do FC Porto ainda não teve qualquer “espinha”, a liderança na Liga é confortável, as Taças de Portugal e da Liga podem ser boas oportunidades para avaliar as alternativas aos mais utilizados e na Liga Europa temos um “osso duro de roer”… Tal como no início da época, eu continuo a acreditar no sucesso desta equipa!
PS: A todos os leitores e colaboradores deste espaço, quero desejar um fantástico ano de 2011, com muita saúde, felicidades profissionais e pessoais! Um abraço!
hÁ q continuar neste rumo vitorioso até que os títulos sejam uma realidade... ainda nada está ganho...força Porto!
ResponderEliminarRCBC, que o ano de 2011 te traga muita saude e sucessos pessoais e profissionais!
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
por esta altura, já bem que podemos dizer que ganhamos algo... não foi muito, é certo, mas as portas estão escancaradas... saibamos ser humildes, mas arrogantes em dose certa, para atingirmos o cume da consagração.
ResponderEliminare neste andar, quem é que não acredita?
RCBC sem espinhas e com qualidade.
ResponderEliminarVoto esse renovado com um contrato ampliado para mais uns anitos.
Um grande abraço e boas entradas amigo Açoriano.