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O positivo e o negativo. Boas notícias, depois da derrota sofrida diante do Nacional da Madeira para a taça da Liga no primeiro jogo do novo ano, o FC Porto regressou às vitórias de forma natural. No segundo e terceiro, de cinco jogos seguidos no estádio do Dragão, primeiro somámos mais três pontos na luta pelo título, vencendo categoricamente o Marítimo por 4-1 e quatro dias depois carimbamos a passagem às meias-finais da taça de Portugal ao vencer o Pinhalnovense por 2-0. Nem sempre com exibições de encher o olho, a verdade é que vamos somando vitórias atrás de vitórias, e com menos ou maior dificuldade, até ao momento, temos um conjunto de resultados que orgulha todos os portistas. Ou quase todos os portistas.
Eis as más notícias, nos últimos 6(!!) jogos no estádio do Dragão, apenas o jogo com o Nacional da Madeira registou uma assistência superior a 30 mil pessoas. E mesmo assim foi por muito pouco. Não me vou massacrar mais sobre este assunto, apenas digo que me entristece. Entristece-me que, estando o FC Porto com 29 jogos oficiais até ao momento, e tendo conquistado 25 vitórias, 3 empates e uma derrota, esteja em primeiro lugar no campeonato, destacadíssimo do segundo (mas cheios de medo e com muita pressão!), esteja nas meias-finais da taça de Portugal e nos dezasseis avos da Liga Europa, continuando lançado em todas as frentes, seja brindado com assistências como aquelas que temos vindo a ter na última meia dúzia de jogos. E não auguro melhorias num futuro próximo, tendo em conta que iremos receber agora a Naval, clube que não chama ao Dragão, o Beira-Mar, para uma competição da treta e depois novamente o Nacional da Madeira, mas é numa quarta-feira e deve estar muito frio. Além disso os bilhetes são muito caros. Aliás, com a promoção que o FC Porto fez, 16 euros para ver os cinco jogos seguidos em casa, realmente é um abuso, não é barato, é dado!
Uma fraca assistência é uma coisa que me incomoda, pois para mim um grande apoio, um grande ambiente, pode influenciar um resultado de um momento para o outro. E dói ver o estádio às moscas por o adversário vir de Pinhal Novo, mas se fosse o mesmo adversário na final da taça de Portugal no Jamor, aí já ia tudo fazer 600 km, para a borga e para ver levantar o caneco.
Mentalidades. Está mais que visto que não é o dinheiro o principal factor da falta de público no futebol. Pode ser para muita gente, mas não é certamente para a maioria. O que o povo quer é festas e jogos grandes, está tudo à espera de saber em que fim-de-semana vamos ser campeões para sair tudo a correr para a Avenida dos Aliados. Eu também vou, mas nessa altura olho para trás e sinto que cumpri a missão, sinto que estive ao lado do FC Porto nos bons e nos maus momentos, e até festejo com mais emoção. Eu e os meus, aqueles que semana após semana vão comigo para todo o lado e abdicam de muita coisa em prol do clube. Durante a semana ouvem bocas de que são isto e são aquilo, mas nos momentos certos estão lá e não falham. Somos malucos, nós sabemos, e também sabemos que não sabemos viver de outra forma.
As claques são muitas vezes alvo de críticas desnecessárias e infelizes. Pois bem, posso-vos dizer que se não fossem elas, os últimos jogos em nossa casa pareciam um velório, tal seria a podridão de ambiente que se respiraria. Ou em certos momentos, pareceria a chegada da camioneta dos lampiões ao nosso estádio, tamanha era a assobiadela que ecoava nas bancadas. Já não chegava ver milhares de cadeiras vazias, temos de aguentar agora também, cadeiras ocupadas por assobiadores.
Os adeptos que aqui defendo, estão lá a apoiar seja contra quem for, exactamente com o mesmo espírito, a mesma vontade. O que nos interessa é o FC Porto.
Recepção ao Marítimo e ao Pinhalnovense com 26 706 e 15 512 espectadores respectivamente. No fim-de-semana, goleada aos madeirenses com um apoio muito bom vindo das nossas claques. Excelente ambiente criado pelos nossos ultras, foi bom os jogadores sentirem que continuamos com eles. O destaque foi um cântico lançado pela Velha Guarda dos Super Dragões, que foi entoado durante grande parte do tempo de jogo. Um cântico simples, mas que pega bem e fica no ouvido. Outro grande momento da noite foi o carinho e o apoio mostrado a Mariano Gonzalez, em especial no momento da sua entrada em campo. Muito ovacionado, depois da grave lesão que sofreu e que o afastou dos relvados durante largos meses. Mais uma vez e tal como na semana anterior, não se registou a presença de adeptos madeirenses.
Na última quarta-feira, lá estávamos nós outra vez, desta feita para ultrapassarmos mais um adversário rumo ao Jamor. Este jogo que ficou marcado pelo número de adeptos presentes, a pior assistência deste ano até agora foi a quarta pior de sempre, desde a inauguração do estádio do Dragão, em Novembro de 2003.
Super Dragões e Colectivo, com os sectores mais despidos do que o habitual, ajudaram a que não se ouvissem as moscas, com constantes cânticos de apoio à equipa. Do Pinhal Novo viajaram cerca de duas centenas de adeptos. Na segunda parte e ainda com o nulo no marcador, depois de uma grande defesa do polaco Kieszek, os nossos jogadores foram alvo de um coro de assobios, que me trouxe recordações negativas de algumas épocas atrás. Imediatamente as claques trataram de cantar bem mais alto. Hulk marca o primeiro e tenta escutar onde andam os assobios. Aos ultras a carapuça não serve de certeza.
Este fim-de-semana, Sábado às 18h hóquei FC Porto vs O. Barcelos no Dragão Caixa e no Domingo à mesma hora, futebol FC Porto vs Naval 1º de Maio.
Vamos apoiar o PORTO!
Um abraço ultra.
Eis as más notícias, nos últimos 6(!!) jogos no estádio do Dragão, apenas o jogo com o Nacional da Madeira registou uma assistência superior a 30 mil pessoas. E mesmo assim foi por muito pouco. Não me vou massacrar mais sobre este assunto, apenas digo que me entristece. Entristece-me que, estando o FC Porto com 29 jogos oficiais até ao momento, e tendo conquistado 25 vitórias, 3 empates e uma derrota, esteja em primeiro lugar no campeonato, destacadíssimo do segundo (mas cheios de medo e com muita pressão!), esteja nas meias-finais da taça de Portugal e nos dezasseis avos da Liga Europa, continuando lançado em todas as frentes, seja brindado com assistências como aquelas que temos vindo a ter na última meia dúzia de jogos. E não auguro melhorias num futuro próximo, tendo em conta que iremos receber agora a Naval, clube que não chama ao Dragão, o Beira-Mar, para uma competição da treta e depois novamente o Nacional da Madeira, mas é numa quarta-feira e deve estar muito frio. Além disso os bilhetes são muito caros. Aliás, com a promoção que o FC Porto fez, 16 euros para ver os cinco jogos seguidos em casa, realmente é um abuso, não é barato, é dado!
Uma fraca assistência é uma coisa que me incomoda, pois para mim um grande apoio, um grande ambiente, pode influenciar um resultado de um momento para o outro. E dói ver o estádio às moscas por o adversário vir de Pinhal Novo, mas se fosse o mesmo adversário na final da taça de Portugal no Jamor, aí já ia tudo fazer 600 km, para a borga e para ver levantar o caneco.
Mentalidades. Está mais que visto que não é o dinheiro o principal factor da falta de público no futebol. Pode ser para muita gente, mas não é certamente para a maioria. O que o povo quer é festas e jogos grandes, está tudo à espera de saber em que fim-de-semana vamos ser campeões para sair tudo a correr para a Avenida dos Aliados. Eu também vou, mas nessa altura olho para trás e sinto que cumpri a missão, sinto que estive ao lado do FC Porto nos bons e nos maus momentos, e até festejo com mais emoção. Eu e os meus, aqueles que semana após semana vão comigo para todo o lado e abdicam de muita coisa em prol do clube. Durante a semana ouvem bocas de que são isto e são aquilo, mas nos momentos certos estão lá e não falham. Somos malucos, nós sabemos, e também sabemos que não sabemos viver de outra forma.
As claques são muitas vezes alvo de críticas desnecessárias e infelizes. Pois bem, posso-vos dizer que se não fossem elas, os últimos jogos em nossa casa pareciam um velório, tal seria a podridão de ambiente que se respiraria. Ou em certos momentos, pareceria a chegada da camioneta dos lampiões ao nosso estádio, tamanha era a assobiadela que ecoava nas bancadas. Já não chegava ver milhares de cadeiras vazias, temos de aguentar agora também, cadeiras ocupadas por assobiadores.
Os adeptos que aqui defendo, estão lá a apoiar seja contra quem for, exactamente com o mesmo espírito, a mesma vontade. O que nos interessa é o FC Porto.
Recepção ao Marítimo e ao Pinhalnovense com 26 706 e 15 512 espectadores respectivamente. No fim-de-semana, goleada aos madeirenses com um apoio muito bom vindo das nossas claques. Excelente ambiente criado pelos nossos ultras, foi bom os jogadores sentirem que continuamos com eles. O destaque foi um cântico lançado pela Velha Guarda dos Super Dragões, que foi entoado durante grande parte do tempo de jogo. Um cântico simples, mas que pega bem e fica no ouvido. Outro grande momento da noite foi o carinho e o apoio mostrado a Mariano Gonzalez, em especial no momento da sua entrada em campo. Muito ovacionado, depois da grave lesão que sofreu e que o afastou dos relvados durante largos meses. Mais uma vez e tal como na semana anterior, não se registou a presença de adeptos madeirenses.
Na última quarta-feira, lá estávamos nós outra vez, desta feita para ultrapassarmos mais um adversário rumo ao Jamor. Este jogo que ficou marcado pelo número de adeptos presentes, a pior assistência deste ano até agora foi a quarta pior de sempre, desde a inauguração do estádio do Dragão, em Novembro de 2003.
Super Dragões e Colectivo, com os sectores mais despidos do que o habitual, ajudaram a que não se ouvissem as moscas, com constantes cânticos de apoio à equipa. Do Pinhal Novo viajaram cerca de duas centenas de adeptos. Na segunda parte e ainda com o nulo no marcador, depois de uma grande defesa do polaco Kieszek, os nossos jogadores foram alvo de um coro de assobios, que me trouxe recordações negativas de algumas épocas atrás. Imediatamente as claques trataram de cantar bem mais alto. Hulk marca o primeiro e tenta escutar onde andam os assobios. Aos ultras a carapuça não serve de certeza.
Este fim-de-semana, Sábado às 18h hóquei FC Porto vs O. Barcelos no Dragão Caixa e no Domingo à mesma hora, futebol FC Porto vs Naval 1º de Maio.
Vamos apoiar o PORTO!
Um abraço ultra.
Tripeiro, desta vez não há reclamações, em grande os Super. O respeitinho é muito bonito...
ResponderEliminarPouca gente no Dragão, mas nada de admirar. Na recta final, se estivermos para ser campeões, nos últimos jogos, até se atropelam e reclamam que não há direito não terem bilhetes.
Um abraço
"Se há sócios ou adeptos que duvidam devem pensar duas vezes. Nós precisamos de confiança, apoio e respeito pelo que estamos a fazer." - AVB
ResponderEliminarE esta, hein?
Pipoqueiros em casa sff...
Pois é tripeiro, mais vale poucos e bons do que muitos q lá vão e q passam o jogo a mastigar pipocas ou a assobiar o GRANDE E INCRÍVEL HULK.
ResponderEliminarabraço e até domingo:)
peço desculpa pelo "abuso", mas escrevi as seguintes linhas lá no meu estaminé:
ResponderEliminar«
os assobios que se ouviram ontem, no Dragão, são reprováveis. não concebo como se pode incentivar um profissional - mesmo que de futebol - na busca do Sucesso mas a massacrá-lo permanentemente e da pior forma possível. bem sei que, como portistas, estamos sempre insatisfeitos; por exemplo, não nos contentamos com a vitória pela vitória, também queremos assistir a um bom espectáculo de futebol. só que temos que ter a consciência de que tal nem sempre é possível e que o Futebol também é isto: ter a paciência necessária naqueles jogos em que tudo parece correr mal. e essa paciência adquire-se com o incentivo à equipa, pois se ela sentir que os adeptos estão do seu lado (em teoria) ficará mais tranquila na procura do golo - ao invés de caminhar sobre brasas, na tentativa (sempre vã) de não errar e de empurrar o ónus da responsabilidade da sua resolução no companheiro de equipa que se segue (porque a redondinha, nos meus pés, queima que se farta).
sucintamente foi este último cenário que aconteceu, ontem. daí que também enderece os meus sinceros Parabéns! às claques portistas Colectivo e SuperDragões por, durante 90 minutos, terem conseguido manter a paciência, a calma e a tranquilidade necessárias.
»
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs!
Tomo I
Grande Tripeiro como diz o Lucho poucos mas bons.
ResponderEliminarA Curva esteve excelente mais uma vez.
Um grande abraço e até sábado.
Pena é que a claque não seja mais vezes valorizada, e apenas se fale dela pelos piores motivos ou para se dizer o que se julga saber sobre o seu líder e respectiva vida privada.
ResponderEliminarHonra aos ultras!
Já agora, alguém sabe explicar o "e esta merda é toda nossa" que se ouviu em determinado momento?????
Estávamos a jogar fora????
bom, bom, muito bom mesmo o apoio dos SD em largo período do jogo... sempre a puxar, a entoar cânticos, a trazer boas vibrações a todos os presentes... e à própria equipa.
ResponderEliminarna parte final, o C95, tb ele, num periodo de abaixo de forma dos SD, fez-se ouvir a bom ouvir... e disse bem alto e para quem quis ouvir: "presente!".
gostei, gostei bastante!!!
engraçado que ia falar no mesmo que o Norte aqui falou atrás... a determinada altura do jogo, ouvir aquele cântico, fez-me ficar boquiaberto e a pensar cá com os meus botões o que estariam eles a pensar ao cantar tal refrão... não percebi, a sério que não percebi e duvido mesmo que quem o tenho entoado, tb o saiba porque o fez... deve ter sido um «maria vai com as outras», digo eu!
aquele, foi o momento NÃO da noite!!!
Tripeirinho, sempre em grande, como já alguém disse,"tu contas tudo e não deixas nada para comentar...
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Norte e bLuE, pois também eu não percebi e posso-vos dizer que não foi a primeira vez, já n'outro jogo vieram (os casuals) com isso.
ResponderEliminarNão faz qualquer sentido um cântico desses em nossa casa!! Não tem lógica!