31 março, 2011

3º Mundo "made in capital"

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Enquanto interessado no fenómeno desportivo, acompanhei com algum interesse as eleições no Sporting. Vi inclusivamente um dos debates, pois afinal de contas, quer queiramos quer não, este ainda é um dos nossos principais rivais, que pelo mau momento que teima em não superar, por vezes temos tendência a não o colocar nesse correcto local.
Indesmentivelmente, os menstruados têm sido os nossos grandes rivais nos últimos 20 anos, daí por vezes as nossas atenções estarem tão viradas para eles, que temos tendência a sermos mais tolerantes com os seus vizinhos da 2.ª circular.
Ainda me recordo do tempo em que ir à Luz ou Alvalade era igual, em que dominamos o topo norte em 1984 com um magnífico empate 0-0 que praticamente nos deu o título, em que apedrejaram o Dr. Domingos Gomes por assistir os feridos da queda do varandim, em que não era fácil ir beber uma cerveja à churrasqueira do campo grande, em que os cortejos eram alvo da maior ira da lagartada.
Não, não me esqueço e por isso continuo a não os tolerar! Mentiria se dissesse que nutro por eles o mesmo nojo que nutro pelos menstruados, mas ainda assim, não sou tão complacente com os lagartos como vejo alguns portistas a serem.

Perante isto, sentei-me no sábado à noite em frente à tv à espera de perceber quem seria o novo presidente. Bom, estava eu ainda longe de saber a maratona que iria ter pela frente, quando começo a perceber os primeiros sinais 3º mundistas.
Uma vez mais, fruto do elevado nível jornalístico que temos em Portugal, todos sabem o belo espectáculo em que tudo terminou. Sim, fruto da comunicação social, pois foi ela que por auto-recriação, foi anunciando ao longo da noite a vitória do pseudo salvador ex-Juve Leo, criando nos seus apoiantes a ideia convicta de que estava o triunfo alcançado, e posteriormente para justificar o tremendo equívoco, lançou nova confusão, jurando a pés juntos que tinha havido uma recontagem. E nem as declarações de Rogério Alves podem ser indicadas como factor crítico, pois as mesmas foram tidas 5 minutos antes da alteração de cenário, logo as pessoas presentes naquele espaço ao ar livre, nem sequer tiveram noção das mesmas.

Quanto ao resultado final em si, quero lá saber se ganhou o Godinho, o Carvalho ou o Abrantes. Há uma coisa que sei: este não vai lá estar muito tempo, pois às primeiras dificuldades, vão-lhe cair logo em cima, nomeadamente as claques. Mas esse é o lado para o qual durmo melhor, pois cada um que se desenrasque.

Ainda assim, há alguns pontos importantes sobre os quais devemos reflectir, traçando um paralelo com o nosso clube.
Desde logo acho incrível como é que um candidato tem mais mil e tal votos do que outro e consegue perder umas eleições. Viva a democracia, pois ela prevê sócios de primeira, segunda, terceira e até quarta classe. Esta “estória” de uns terem 4 votos e outros poderem valer 25 votos, acho absolutamente irreal, só ao nível de instituições da capital no império (os menstruados também funcionam assim), onde a necessidade de estratificação social é uma exigência constante para que possam apontar o dedo uns aos outros.
Não me consta que em qualquer país do Mundo, numas eleições legislativas ou presidenciais, quem tem 18 anos valha um voto e quem tem 80 valha 20 votos. Não, um eleitor é um eleitor!

Felizmente no FC Porto as coisas funcionam de forma mais clara, sendo que cada sócio representa um voto. Os que recorrentemente põe em causa a liberdade de expressão no nosso clube, pelos vistos não encontram aqui ponto de elogio, pois esta nota tem sido omitida em quase todo o lado. A paixão não se mede pelos anos de associativismo, a consciência crítica e noção do que é melhor para o clube não é tangível pela idade... afinal de contas pagamos todos o mesmo valor de quotas mensalmente.

Outra das coisas que ao longo da noite eleitoral sportinguista me foi ocorrendo, foi o medo de um dia poder ocorrer algo sequer parecido connosco.
A realidade é que temos um presidente forte, uma liderança inequívoca que dura há quase 30 anos.
Por muito que nos custe, todos sabemos que um dos momentos mais críticos da nossa história está lamentavelmente a uma curta distância de ocorrer: a sucessão de Pinto da Costa.
Nesse processo que tremo só de pensar nele, mas que será absolutamente decisivo para o nosso futuro, podem acontecer duas coisas distintas:
    1) encontrarmos uma liderança forte que dê continuidade a um trabalho de longa data, baseado em servir o FC Porto e não servir-se do FC Porto fazendo disto um bom emprego;

    2) sofrermos o ataque das “piranhas” alegadamente profissionais, com um assalto ao poder, onde todos vão querer “mamar da lancha”;
Meus caros amigos, aquilo que nos parece ser algo impensável no nosso clube e nos dá uma imensa vontade de rir nos outros, pode não ser assim tão descabido num futuro não muito longínquo, pois suceder à maior personagem da história do clube nunca será tarefa fácil e pode provocar elevadas convulsões internas.
Cumpre a todos nós, antecipadamente sabermos o que queremos e não permitirmos que alguns abutres que nos dias de hoje já sobrevoam a cadeira do poder o possam tomar.
Aprender com os erros dos outros, nesta ou noutra qualquer situação da vida, é uma manifestação de inteligência que não está ao alcance de todos. Podermos perceber que nestas situações há artistas que surgem como sendo os salvadores da pátria, prometendo este mundo e o outro, mostrando-se como única alternativa credível, é algo para o qual devemos estar muito atentos, pois os exemplos da concorrência alfacinha são por demais evidentes.
Da mesma forma devemos estar atentos aos que já se mostrando há largos anos, mais não passam do que hienas prontas a atacar a cadeia do poder, tal é a sua sede doentia para tal.

Felizmente que ainda temos algum tempo para nos prepararmos, mas estes sinais que vemos nos outros não os devemos ignorar.

VAMOS PORTO!!!

P.S.1 - Boa viagem para os que se vão deslocar até Lisboa. O título está ao virar da esquina mas não deve ser uma obsessão. Temos tempo para o ganhar!

P.S. 2 – Há umas semanas atrás falei aqui sobre o facto de não me agradar a utilização das redes sociais pelos nossos jogadores para abordarem questões relacionas com o clube ou a sua profissão. Agora vêm é baila notícias sobre alguém que anda no twitter a fazer-se passar por Falcao. Dá-me vontade de dizer à Scolari: e o burro sou eu???

Eu quero ver o Porto Campeão, no circo, do lampião!

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E faltam apenas três dias para o jogo que nos pode dar o título de campeão nacional 2010/2011. Muitos meses passados, jogos quase todas as semanas, foi muita a distância percorrida atrás deste emblema e o ambicionado resgate está próximo de ser consumado. Ironia das ironias, pode ser consumado em Carnide, feito que o clube local queria ter conseguido o ano transacto no estádio do Dragão. O destino tem destas coisas. Eu não vou ser hipócrita e dizer que não é especial ganhar já no Domingo o campeonato e que me é indiferente onde isso vai acontecer! Não! Um título é um título e tem sempre um sabor indescritível, obviamente, mas ser campeão em Carnide era ouro sobre azul e seria histórico. Se não o formos, que seja no jogo a seguir, realmente o que quero é ver o Porto campeão, mas se me deixarem juntar fome à vontade de comer…

Um ultra dedica-se diariamente ao seu clube do coração. Ama o seu clube e pensa todas as horas do dia em servi-lo. Abdica de muita coisa para estar presente numa bancada do estádio ou pavilhão onde o clube estiver a jogar, passa por problemas e experiências inimagináveis, para quem está fora, por causa disso. Na hora do festejo o sentimento é difícil de explicar. É como se fizéssemos rapidamente uma retrospectiva do que passámos desde Agosto até ao dia da consagração, um pouco por todo o lado, e sorrirmos por termos cumprido a nossa missão enquanto seguidores de um clube e sentirmos que contribuímos fortemente para estarmos a viver aquele momento único Já o senti, mais concretamente em Leiria e no último jogo com a Académica, e espero que volte a acontecer quando matematicamente o título já não nos poder fugir. A adrenalina do próprio jogo consome-nos e estimula-nos a fazer sentir a todos que estamos presentes. Que estamos ali apoiar o Porto com todas as nossas forças, independentemente de onde seja esse “ali”.

Mas por muitos estádios que visitemos e jogos ao vivo a que assistamos, há sempre um, onde mais do que noutro sítio qualquer, as emoções ficam à flor da pele, o coração palpita de nervoso e a paixão transcende-se. Com isto quero chegar a algum lado, que é o jogo do próximo Domingo. Visitar a casa do nosso maior rival é um jogo que automaticamente nenhum ultra tenciona perder. A explicação pode parecer estranha para quem não entende este “nosso mundo” mas para nós tem toda a lógica. Domingo será aquele dia, na temporada inteira, que nos coloca frente a frente com quem não suportamos de maneira nenhuma, na sua própria casa, no “meio” dos seus próprios adeptos. Até a sensação de saber que apenas um cantinho do estádio será azul e branco, que estamos em território inimigo, que vamos conviver com um ambiente de pura hostilidade e de que não somos bem-vindos, nos motiva e desperta ainda mais. Basicamente é sentirmos que estamos no meio do perigo e que nada nos pode acontecer.

É uma oportunidade de mostrarmos mais uma vez que “é a pronúncia do Norte, somos o pobo mais forte!”. Cantaremos bem alto pelo Porto, mesmo que a voz nos doa, desde a saída do Dragão depois do almoço, como durante a viagem, como durante o cortejo e como durante o jogo na bancada daquele circo gigante. Tentaremos com as nossas armas abafar os cânticos dos grupos rivais e sobrepormo-nos no apoio à nossa equipa. Os 3250 bilhetes a que os sócios do FC Porto têm direito, 5% da lotação do estádio, esgotaram cinco horas depois de terem sido colocados à venda nas bilheteiras do nosso estádio. Sei ainda que muitos portistas estarão na central, a maioria casuais como é óbvio, graças a lampiões que lhes emprestaram o cartão. Aponto que, ao todo, sejamos cerca de 4500 Dragões no antro do orelhas. Preparem-se, nós aí vamos!! O processo será o habitual, tudo coordenado com a polícia como acontece neste tipo de jogos. Apelo aqui a que os senhores agentes da autoridade façam o trabalho deles sem provocar ninguém, nós apenas vamos fazer mais 600 km’s para fazer o nosso, que é apoiar o FC Porto. Como de costume, um cortejo a meio da tarde transportará os ultras do FC Porto, desde o politécnico de Telheiras até ao circo em frente ao Colombo. É sempre um dos momentos altos do dia de transferta. Tudo parado à nossa passagem!

Espero mais uma enorme deslocação, mais uma depois de tantas outras, nesta já longa temporada. Seja qual for o resultado passarei mais um dia de convívio absoluto, igual a tantos outros, com gente com a qual me identifico a 100%.

Juntamente com esta crónica, partilho com vocês fotografias que ficam para a história, de antigas invasões feitas pelas nossas claques, Super Dragões e Colectivo. Fotografias que me dizem muito, por várias razões, e de momentos que não devem ser esquecidos.

AQUI VAI, INVASÃO, DOS ULTRAS DO CAMPEÃO!

Um abraço ultra.

capas da imprensa

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30 março, 2011

Guerreiros de Patins

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Muito se tem falado de Violência, Futebol, Jogadores de Futebol, Treinadores de Futebol, Tácticas, Comentadores, Jornais e Televisões e acabamos por esquecer por momentos que existem outros guerreiros que lutam pela nossa camisola (tirando como é claro, o meu Amigo Lucho que dedica o seu tempo às modalidades), uns de patins e de stick na mão, outros com uma pequena bola e cheia de resina, outros têm que enfiar a bola no cesto, outros têm que nadar e outros lutam com o taco de bilhar de forma a aumentarem o nosso já vasto palmarés e mostrarem a força do Dragão ou aquilo que significa representar o FC Porto.

Sem querer menosprezar alguma das modalidades do FC Porto, decidi falar naquela modalidade que sempre me prendeu mais atenção, onde ainda hoje tenho um ídolo de miúdo e olho para ele como o Super-Homem (ele é Vítor Hugo). Falo do hóquei em patins, modalidade que pratiquei em miúdo, mas a falta de jeito era tanta que desisti... e a modalidade deve dar graças a tal decisão da minha parte.

Numa altura em que pouco se liga às modalidade, eu como gosto de ser o “mete nojo”, decidi lembrar a todos o porquê da falta de interesse das televisões (quando ouço um parolo na TV a dizer que é um desporto sem emoção e que não se vê a bola, respondo logo: “o jogo do Pico deves ter visto de costas para o ringue”). Esta falta de interesse prende-se ao facto do clube que mais vezes vence, é o FC Porto, por mais regras que se inventem, por mais sistemas de apurar campeões se imaginem ou até por muito que queiram promover um desporto que só interessa aos clubes da segunda circular. Este desporto merece mais respeito do que aquele que tem tido.

Quanto à modalidade no FC Porto, essa conta com um vastíssimo palmarés tanto a nível nacional como a nível internacional (só esta secção, arrecadou 107 títulos, distribuídos entre seniores e formação), numa secção que só teve início no nosso clube em 1955, e como gosto de provar aquilo que digo, ora aqui fica o Palmarés dos Seniores:
    a) Liga dos Campeões Europeus: 1985/86; 1989/90

    b) Taça CERS: 1993/94; 1995/96

    c) Taça das Taças: 1981/82; 1982/83

    d) Supertaça Europeia: 1985/86

    e) Campeonato Nacional: 1982/83; 1983/84; 1984/85; 1985/86; 1986/87; 1988/89; 1989/90; 1990/91; 1998/99; 1999/00; 2001/02; 2002/03; 2003/04; 2004/05; 2005/06; 2006/07; 2007/08; 2008/09; 2009/2010

    f) Taça de Portugal: 1982/83; 1984/85; 1985/86; 1986/87; 1987/88; 1988/89; 1995/96; 1997/98; 1998/99; 2004/05; 2005/06; 2007/08; 2008/09

    g) Supertaça Nacional: 1982/83; 1983/84; 1984/85; 1985/86; 1986/87; 1987/88; 1988/89; 1989/90; 1990/91; 1994/95; 1996/97; 1998/9; 2004/05; 2005/06; 2006/07; 2007/08; 2008/09
Estas conquistas e este panorama de superioridade, vem acompanhado de notáveis Treinadores:
    António Livramento – Nunca o vi jogar, embora os clubes que representou não interessem nem ao menino Jesus, mesmo assim, foi como Jogador e Treinador que deixou a sua marca que ainda no tempo em que comecei a jogar, era referência.

    Vladimiro Brandão - O primeiro a vencer uma competição Europeia, mesmo que tenha sido contra o Sporting, foi a nossa primeira conquista Internacional.

    Cristiano – Foi quem substitui o Brandão no comando técnico, depois de encostar os patins. Em boa hora o fez. Levou o FC Porto muito longe e a conquistas nacionais e internacionais do outro mundo.

    José Fernandes – Ainda não faz muito tempo que estive com ele em amena cavaqueira. Está actualmente a treinar o OCB. Foi outro brilhante treinador que passou pela nossa casa.

    Franklim Pais – Ainda o consegui ver como jogador, neste caso, como Guarda-redes, e tal como jogador, transportou a mística do vencer para a função de treinador. Fica a faltar a este homem um título Europeu, mas eu acredito que vai ser este ano, no entanto, 9 campeonatos e com o 10º como possibilidade, entrou já para o “Hall of fame”.
Como notáveis jogadores, é só verem a lista composta por Vítor Hugo, Cristiano Pereira, Vítor Bruno, Pedro Alves, Franklim Pais, Tó Neves, Realista, Allente, Vítor Bruno, Almas, Reinaldo Garcia, Alberto Orlandi, etc, etc e etc.

Falando da secção de Hóquei actual, há logo um nome que para mim é incontornável, Sr. Ilídio Pinto; coloquei "Senhor", porque não é todos os dias que se vê alguém dedicar uma vida (mais de 30 anos de FC Porto) ao FC Porto e com o lema Vencer, Vencer e Vencer.

Mas como tudo na vida, uma equipa, mesmo a directiva, não se faz de um homem só. Podemos contar com o esforço, trabalho e igual dedicação à do Sr. Ilídio Pinto, os nomes de João Baldaia, Eurico Pinto, Joaquim Sousa e Mário Menezes, que compõe uma equipa vencedora a todos os níveis.

Como equipa técnica, não convém esquecer o trabalho de Franklim Pais à frente da equipa com 9 campeonatos conquistados de forma consecutiva, mas mais uma vez, dirigir uma equipa não é trabalho de uma pessoa só, e por isso, há que destacar o trabalho de equipa com o nosso Renato Almeida e o nosso técnico de equipamentos ou mecânico, Francisco Carlos (o que era dos nossos meninos sem este Homem), juntamente com a equipa médica António Sousa, Daniel Portela, Márcio Castro e Frederico Raposo.

Quanto ao plantel e às estrelas dos patins, aqui estão elas:

    Edo Bosch nº 47 – Um catalão tripeiro que andou pelo Vila Nova, Réus e Noia, mas quando chegou a altura de vencer, decidiu mandar-se de armas e bagagens para o nosso clube. É com ele que eu conto para parar todos os ataques dos adversários rumo ao Deca, assim como tem feito nestes últimos 12 anos.

    Nelson Filipe nº 10 – É com agrado que tenho visto que a responsabilidade de substituir um guarda-redes como Edo. Não lhe faz confusão, nem sequer lhe pesa nos ombros. Tem sido para mim um agradável surpresa e como é claro, um futuro muito sorridente.

    Filipe Santos nº 2 – É com orgulho que vejo a braçadeira de capitão entregue a um hoquista como este. A sua garra e dedicação são imagens de marca, mas a técnica apurada lá vem ao de cima quando o encontro permite para marcar livres directos como eu vi a marcar de forma espectacular ou remates de longe sempre colocados e em força. Tem sido um poço de força. Está muito bem entregue a braçadeira de capitão.

    Pedro Moreira nº 7 – Um jogador que aprecio, um excelente atleta formado na nossa casa, aparece nos momentos certos com os seus misseis a parar no fundo das redes. Um jogador que gosta de “molhar a sopa” frente ao clube do regime, só pode ter a minha simpatia. É com remates como aqueles do Pico que conto para o ataque ao Deca.

    Henrique Magalhães nº 22 – Ainda não teve muitas oportunidades, mas vai ter! Completou 19 anos e ainda falta um longo percurso, mesmo assim, como já o vi nos juniores a patinar e a dar espectáculo, deposito muita confiança. Já agora, se não for pedir muito, um golito no último jogo que dê o Campeonato ao FC Porto.

    Reinaldo Ventura nº 66 – Outro que para além do stick, carrega toda uma mística às costas. Um jogador valente, munido de um forte remate e um exímio marcador de penalidades e livres directos, que o diga o parolo do guarda-redes das galinhas, coitado! É a ele a quem eu peço golos, porque sei que a dedicação e garra, não preciso sequer de mencionar, pois essa já faz parte da sua personalidade.

    Emanuel Garcia nº 84 – Um goleador nato. Ainda me lembro daquelas colheradas por detrás da baliza. Se houvesse posições iguais ao futebol, Emanuel era um Ponta-de-Lança, um rato de área, rápido a tocar o esférico e a proteger a bola. Este ano já nos presenteou com jogadas fantásticas. Espero poder continuar a contar até ao Deca.

    André Azevedo nº 27 – Um tecnicista nato, protege o esférico muito bem, um trabalhador em prol da equipa e que gosto me dá ver este senhor a jogar, joga simples e joga rápido. Podia ser uma vedeta, mas prefere trabalhar em prol de uma equipa. É um Dragão a todos os níveis. Conto com ele para descobrir espaços nas defesas adversárias nestas 7 finais que faltam.

    Gonçalo Suissas nº 17 – Um jovem jogador que acompanho desde a altura da Juventude. É um goleador e acredito que será a nossa referência do ataque nos próximos anos. Ainda agora chegou, por isso há que dar tempo, mas já todos sabemos o que está ali. Conto com os golos dele e como é claro, que também a sorte lhe sorria de vez em quando, porque já merecia mais uns golos, só que contra o FC Porto, os guarda-redes lembram-se de fazer exibições do outro mundo.

    Pedro Gil nº 9 – O outro careca da nossa equipa. Um autêntico maluco de hóquei em patins que se houvesse limite de velocidade no hóquei, há muito que tinha ficado sem carta. Um excelente patinador, um dos melhores do mundo, técnica quanto baste e um exímio marcador de livres, aliás, ele está ainda a posicionar a bola e eu já estou a gritar golo. Defende sem medo, dá duas patinadelas e já está no ataque. Um Espanhol Tripeiro que trocou o País dele por amor ao nosso clube. Está a melhorar em termos de forma e conto com ele para esta fase final.

    Rafa nº 99 – Desde que no ano passado, ainda com 17 anos, marcou de forma espectacular aquele livre directo, vi o que ali estava. Jogador resgatado às escolas do Barcelos. Temos aqui o nosso futuro. É com agrado que o vejo acompanhar o resto da equipa e de vez em quando, poder contribuir com o seu hóquei. Sei que não me vou enganar ao dizer isto, estamos perante um grande jogador que escolheu a equipa certa para jogar.
Acho que não me esqueci de ninguém. Hoje dedico o meu espaço ao hóquei, porque acho que depois do que se tem passado nestes últimos 10 anos, bem merecem um post a falar deles e a dar cobertura a uma secção que merece Respeito e Apoio.

Lembrar também que o facto de o hóquei ser um desporto que ninguém gosta, se deve única e exclusivamente ao facto de haver um certo clube de vermelho que não ganha um campeonato faz anos e espero que assim continue. Que continue o desporto que todos esqueceram o que já fez pelo País, o que já conquistou e o que já produziu. É sinal inequívoco que a azia continuará e o hóquei continuará a produzir grandes jogadores.

Por isso Portistas, não entrem nesta conversa fiada, o discurso da manada, porque quem se desloca a pavilhões adversários, vê com muito agrado que Barcelos, Valongo, Viana, Pico, Ponte de Lima, Torres Vedras, Oeiras, Espinho e Cascais, contam com pavilhões bem compostos e o único que está às moscas é o da mouralhada.

Peço aos jogadores que depois de me levarem às lágrimas na passada terça-feira, possam continuar a trabalhar de forma a chegarmos ao Deca. Ia ser o culminar de um ano de apoio atrás de vocês para todo lado!!

Meus amigos, um Grande abraço Tripeiro e muito... muito Portista.

Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte VI)

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FCPorto – Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do F. C. do Porto

Capítulo 4: 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte VI)

Apurados para o Campeonato de Portugal:

Apurados do Campeonato da época anterior
Futebol Clube do Porto (PORTO) – não participou por estar suspenso pela AFP Boavista Futebol Clube (PORTO)
Sport Comércio e Salgueiros (PORTO) – não participou por estar suspenso pela AFP
Sporting Clube de Espinho (AVEIRO)
Assoc. Académica de Coimbra (COIMBRA)
Carcavelinhos Football Club (LISBOA)
Clube Futebol Os Belenenses (LISBOA)
Futebol Clube Barreirense (LISBOA) – estava inscrito na Associação de Lisboa
Sporting Clube de Portugal (LISBOA)
Luso Futebol Clube do Barreiro (LISBOA) – estava inscrito na Associação de Lisboa União Football de Lisboa (LISBOA)
Sport Lisboa e Benfica (LISBOA)
U.F. Comércio e Industria (SETÚBAL)
Vitória Futebol Clube (SETÚBAL)

Apurados da Competição de Classificação (independente dos campeonatos distritais)
Futebol Clube Fafe (BRAGA)
Sport Club Vianense (VIANA DO CASTELO)
Sport Clube de Vila Real (VILA REAL) Leixões Sport Clube (PORTO)
Sport Clube Beira Mar (AVEIRO)
Lusitano Futebol Clube Vildemoinhos (VISEU)
Clube de Futebol União de Coimbra (COIMBRA)
Atlético Club Marinhense (LEIRIA)
Chelas Futebol Clube (LISBOA)
Sport Grupo Scalabitano Os Leões (SANTARÉM)
Seixal Futebol Clube (SETÚBAL)
Sport Clube Estrela (PORTALEGRE)
Lusitano Ginásio Clube (ÉVORA)
Lusitano Futebol Clube (ALGARVE)
Clube Desportivo Nacional (FUNCHAL)

Trama e suspensão; FC Porto e Salgueiros impedidos de participar no Campeonato de Portugal 1933-34

O Boavista conseguiu arregimentar, no seio da AFP, um bloco antiportista formado, entre outros, pelo próprio Boavista, Leixões, Académico e Progresso. Através de ardis e jogadas subterrâneas, ataques e contra-ataques, o conflito prolongou-se e só faltava o pretexto para consumar a trama… E foi encontrado o pretexto no facto dos jogadores do FC Porto não aceitarem, obviamente por imposição da sua Direcção, convocatória para o Porto-Lisboa, jogando a equipa portista, nesse mesmo dia, em Guimarães, com o Vitória…!!! FC Porto e o Salgueiros acabaram por ser suspensos da actividade desportiva, após conclusão do Campeonato do Porto, não podendo ambos, por isso, disputar o Campeonato de Portugal de 1933-34 (!!) que para os portistas era o objectivo fundamental e que, perante as prestações contra equipas estrangeiras, parecia perfeitamente ao seu alcance. O Sporting haveria de conquistar o Campeonato vencendo na final o Barreirense, por 4-3, após prolongamento.

22 Jul.1934 – Empate com super-Brasil

O Campeonato do Porto esteve suspenso enquanto durou a guerrilha. Acabaria por decidir-se em Julho. Depois das tréguas, e empatando com o Académico, por 3-3, o FC Porto venceu-o como era da tradição.

Por essa altura sabia-se já que, na época de 1934-35, a FPF lançaria o Campeonato da I Liga. Era outro sonho aberto para os homens de azul-e-branco que, entretanto, para evitar a paragem forçada, defrontaram a selecção do Brasil, acabadinha de regressar do Campeonato do Mundo de Itália, empatando com ela a zero golos. As crónicas não deixaram de exaltar os “estupendos jogadores brasileiros”, sobretudo Leónidas, Martin e Canali, mas escrevendo-se, por exemplo, na “Stadium”:

“Foi um match soberbo e se o FC Porto tivesse mais um pouco de sorte teria saído vencedor do terreno”. E, adiante, Silva Petiz afiançou: “Os brasileiros fartaram-se de elogiar o futebol tripeiro, isto é, a superioridade do nosso futebol sobre o de Lisboa. E foram francos e leais: não ganharam porque o adversário, o FC Porto, lhes saiu valoroso”. [In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 - Adaptação]

Nem médico havia para Szabo…

Continuando dominada pelo bloco anti-portista, a Associação de Futebol do Porto não deixava de parecer uma “boceta de Pandora”. Por esse tempo ficou a saber-se que o fundo de assistência que se criara para ajudar futebolistas (e treinadores) lesionados estava... nuzinho de todo. Disso padeceu Szabo, que continuava a jogar futebol. Em partida de reservas, o húngaro (que haveria de naturalizar-se português) foi atingido numa costela, mas a AFP nem sequer lhe facultou consulta médica. O médico não o examinou e bem teria morrido se não fosse consultar-se a médico particular. Por intermédio do FC Porto apresentaram-se as facturas para reembolso, mas debalde. Foi-lhe recusado pagamento, alegando-se dificuldades no fundo de assistência... [In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 - Adaptação]

Época 1934-1935

12 Set.1934 – Eduardo Dumont Villares sucedeu a Sebastião Ferreira Mendes na presidência do FC Porto, cargo que ocupava pela segunda vez. No seu mandato, que se prolongou até Set.1936, a equipa de futebol obteve mais uma brilhante conquista: o primeiro Campeonato Nacional (Liga), na época 1934-35. Foi ele que despediu o treinador Joseph Szabo, há mais de sete anos no clube, e contratou Magyar que, pouco depois, derrotou o Sporting por expressivos 10-1.

Reatou as relações desportivas com o Benfica e aprovou o aumento de quotas criando, ainda, novas categorias de associados. Promoveu a prática do hóquei-em-campo que obteve para o Clube as primeiras vitórias em competições oficiosas.

Dez.1934 – Cartaz anunciando a realização de jogos internacionais no Estádio do Lima, do Académico FC, no Porto.

Eis os resultados dos jogos do FC Porto com duas poderosas equipas da Hungria:
23-12-1934: FC Porto 2 – Ujpest 1
01-01-1935: FC Porto 1 – Ferencvaros 2

Campeonatos Nacionais
A partir da época 1934-35 até aos nossos dias, disputaram-se os Campeonatos Nacionais no figurino que conhecemos (todos contra todos em duas voltas). A prova, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol e, mais tarde, pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, pode dividir-se em três fases temporais:
• De 1934/35 a 1937/38 – Campeonato da 1.ª Liga (com 8 equipas participantes), organizado pela Federação Portuguesa de Futebol;
• De 1938/39 a 1998/99 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão (começou com 8 participantes), organizado pela Federação Portuguesa de Futebol;
• De 1999/2000 à actualidade – Campeonato da Liga Profissional (começou com 18 participantes), organizado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Nota: entre as épocas 1934/35 e 1994/95, eram atribuídos 2 pontos por vitória e 1 ponto por empate; a partir da época 1995/96, passaram a ser atribuídos 3 pontos por vitória e 1 ponto por empate.

Todos contra todos, assim mesmo o sistema do chamado Campeonato da 1.ª Liga que durante mais quatro épocas decorreu a par do Campeonato de Portugal. O novo figurino era, pela primeira vez, introduzido nas competições de âmbito nacional. Participaram 8 equipas: de Lisboa (4), do Porto (2), de Setúbal (1) e de Coimbra (1).

1.ª jornada Jan.1935: Belenenses 1 – FC Porto 1
Em Lisboa, empate a um golo com o Belenenses. Ao intervalo os portistas perdiam por 0-1, mas logo após o reatamento Carlos Nunes igualou. Rezam as crónicas: “O FC Porto cresceu sobre o adversário, comandando bem a situação, mas não teve sorte para alcançar a vitória que várias vezes esteve à vista. E apesar do seu domínio os portuenses estiveram em risco de derrota, ao sofrerem um injusto penalti com que o árbitro os castigou. O Belenenses não soube, porém, aproveitar a deixa. Bernardo apontou fraco e à figura e Soares dos Reis não teve dificuldade em afastar o perigo”. Mas, em questões de arbitragens e outros jogos subterrâneos, bem pior estava para vir…

Jogo nas Salésias, em Janeiro de 1935 – O guardião Reis, do Belenenses anula um ataque de Acácio Mesquita e Carlos Nunes do FC Porto. O resultado salda-se por um empate (1-1).

2.ª jornada
Na segunda jornada, 7-1 à Académica, estreando-se o avançado Artur Alves, que, segundo cronista da época, “revelou qualidades, deixando impressão de que será, no futuro, um esplêndido elemento, embora sem esquecer Acácio Mesquita”. Marcou três golos, cabendo dois a Carlos Nunes e um a Pinga e Lopes Carneiro.

3.ª jornada
O primeiro “clássico” na Liga
3-2-1935: FC Porto 2 – Benfica 1

FC Porto e Benfica encontraram-se, no Porto, no Estádio do Lima, para disputar o primeiro clássico da história da Liga, num jogo a contar para a 3.ª jornada. A partida foi arbitrada pelo conimbricense Manuel Oliveira. O FC Porto venceu por 2-1, com o avançado Lopes Carneiro, aos 14 minutos, a adiantar os portistas no marcador, fixando o resultado ao intervalo. O Benfica procurou reagir, mas, aos 58 minutos, os seus jogadores cometeram uma infracção na grande-área sendo assinalada a competente grande penalidade favorável ao FC Porto. O goleador Pinga, chamado à conversão do castigo máximo, permitiu a Augusto Amaro entrar na história do Benfica, ao ser o primeiro guarda-redes a defender uma grande penalidade em jogos na Liga, mas não conseguiu impedir que o avançado portista marcasse na recarga, colocando o FC Porto a vencer por 2-0. Era o terceiro golo de Pinga no Campeonato Nacional. Alfredo Valadas, avançado dos de Lisboa, ainda reduziria dois minutos depois, mas o FC Porto conseguiria segurar a vantagem até ao final, mantendo a liderança da prova a par do Belenenses, com o Benfica a ficar a 2 pontos de ambos.
Do jogo, disse um cronista: “Tecnicamente a primeira parte valeu mais que a segunda. O FC Porto, nesse meio tempo, jogou como em dia grande e o Benfica nem por ser dominado teve falta de ânimo. O guarda-redes Amaro valeu aos vermelhos com três excelentes defesas em que salvou lances perigosíssimos”. (Foto)
FC PORTO: Soares dos Reis; Avelino Martins, Jerónimo Faria; João Nova, Álvaro Pereira, Carlos Pereira; Lopes Carneiro, Waldemar Mota, Acácio Mesquita, Pinga, Carlos Nunes. Treinador: Joseph Szabo.
BENFICA: Augusto Amaro; Gatinho, Gustavo Teixeira; Francisco Albino, Álvaro Pina, Gaspar Pinto; Domingos Lopes, Luís Xavier, Torres, Rogério Sousa, Alfredo Valadas. Treinador: Vítor Gonçalves. GOLOS: 14' Lopes Carneiro (1-0); 60' Pinga (2-0); 62' Alfredo Valadas (2-1).

4.ª jornada
10-2-1935: Vitória de Setúbal 1 – FC Porto 0
O FC Porto perdeu em Setúbal, por 0-1. Arautos de desgraça clamaram contra o destino, falando de uma equipa destroçada, quase em jeito de fantasmas e não de gente com sangue quente e de ambição correndo nas veias, porventura agitada por frémitos de impaciência ou desconfiança em si próprios. E, nos múrmurios dos bastidores, pedia-se a cabeça de Szabo. “A linha avançada do FC Porto furtou-se ao choque com a defesa contrária e esta impôs a sua vontade. E fizeram muitas esquivas e acabaram por se inferiorizar ante o adversário. Minutos antes do golo marcado por Rendas, Carlos Nunes teve um golo à vista, num remate de cabeça que a trave defendeu.
Na segunda parte o FC Porto merecia ter marcado, pela pressão que exerceu, apesar de os setubalenses se remeterem a uma porfiada defesa, de forma a salvar o resultado. Dentro da área chegaram a juntar-se 16 jogadores! A cinco minutos do fim, um ataque cerrado dos portuenses foi concluído com um excelente remate de cabeça que chegou às redes, mas que o árbitro anulou por suposta deslocação...”. [In "Glória e Vida de Três Gigantes", 1995 - Adaptação]

Acácio, 500 escudos e um emprego

Acácio Mesquita, um dos símbolos de sucesso do FC Porto, pressionou a Direcção a arranjar-lhe um emprego, decidindo não jogar enquanto não visse satisfeitos os seus desejos. “É verdade que ganho dinheiro no FC Porto [e ganhava pouco mais de 500 escudos por mês], mas quero modificar a minha situação, olhar para o futuro. Se o ordenado a receber não for de molde a satisfazer as minhas aspirações, não posso prescindir de um lugar que me ocupe, que me garanta o futuro, onde possa singrar para a vida, que positivamente não há-de ser sempre só futebol”.
O FC Porto, respeitando o jogador e sentindo a vontade do homem em escorar a vida, arranjou-lhe emprego, como funcionário de uma casa comercial do Porto. O emprego afastou as nuvens negras no provir, mas, Acácio, que tantas tardes de glória dera ao seu clube, perdeu a titularidade, porque o seu poder realizador já não se afirmava, no início do primeiro Campeonato da I Liga (1934-35) que começou por correr menos bem ao FC Porto. Treinava-se, como os demais, às sete horas em ponto, às segundas, quartas e sextas. Szabo ainda não era o treinador durão em que se transformaria pouco depois. Mas impusera já o esquema de multas de... “dez per cente” sempre que um jogador chegasse atrasado ao treino ou que, naquilo que ele chamava “jogo séria”, chutasse dentro da área e... falhasse o golo!!!
  • No próximo post.: Capítulo 4, 1931 a 1940 – À conquista do futuro; Bicampeão! (Parte VII) – Campeonato Nacional/Liga 1934-35: as últimas jornadas; FC Porto, o primeiro Campeão Nacional (Liga)!; recepção triunfal; atribuída ao FC Porto a Medalha de Ouro de Mérito Desportivo da Cidade do Porto.

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29 março, 2011

Emoções ao rubro em todas as modalidades...

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Se no ANDEBOL, terminou sábado a fase regular com os Dragões a triunfarem por um escasso ponto de diferença para o ABC de Braga, já no BASQUETEBOL, os azuis e brancos asseguraram a vitória na 1ª fase (7 anos depois), após o brilhante e concludente triunfo na luz a 3 jornadas do fim. No HÓQUEI, a liderança Portista esteve tremida nos Açores, mas em 1 minuto e meio, a raça e a qualidade dos nossos eneacampeões arrasou com o adversário e o "deca" ficou bem mais próximo num jogo inesquecível, com um final tremendo e emocionante.



ANDEBOL

FC Porto vence Sp.Horta e acaba fase regular na liderança classificativa
( 1º FC PORTO-60 pts e 22 jgs; 2º ABC Braga-59 pts e 22 jgs; 3º Benfica-54 pts e 22 jgs...)

  • FC Porto 34-28 Sp.Horta
Em Resende, o FC Porto terminou a fase regular na liderança (na quarta-feira, havíamos vencido por 15-0 a formação do Maria Balaio por desistência desta equipa do campeonato a 3 rondas do fim), vencendo o Sp.Horta por 34-28 num jogo onde Ricardo Moreira com 10 golos em 10 remates, foi o melhor jogador em campo. Inácio Carmo com 6 golos, Tiago Rocha e Pedro Spínola com 5 cada, também estiveram em bom nível numa partida onde ao intervalo os Dragões já venciam por 21-13.

No início da fase final (próximo sábado), o FC Porto parte com 30 pontos, os mesmos que o ABC Braga, depois vêm Benfica e Madeira com 27, o Sporting com 25 e o Águas Santas com 23.

Na 1ª jornada da fase final (deve ser adiado para dia 6, quarta), o FC Porto visita o pavilhão do Benfica, seguindo-se nova deslocação (Sporting) na jornada seguinte.



BASQUETEBOL

FC Porto vence e convence na Luz ganhando a fase regular 7 anos depois
(1º FC PORTO- 39 pts e 20 jgs; 2º Benfica-36 pts e 20 jgs; 3º A.Coimbra-34 pts e 20 jgs...)

  • Benfica 84-103 FC Porto
  • FC Porto 104-74 Académica
Na Luz, o FC Porto arrumou com as contas todas e assegurou a vitória na fase regular, silenciando, abafando, humilhando o seu rival no seu próprio pavilhão. Os Dragões venceram por 19 pontos de diferença, ultrapassaram os 100 pontos (83-104) e marcaram 17 triplos! O melhor marcador foi Marçal com 23 pontos, seguido de Ogirri com 18, Andrade e Terrell com 15 e José Costa com 14. Ao intervalo, o FC Porto já vencia por 36-54, num autêntico festival de triplos na casa do rival.

Os Dragões vencem assim a fase regular 7 anos depois de o terem conseguido pela última vez (2003/2004), na mesma época em que conseguiram depois nos Play-off, também pela última vez, até aos dias de hoje, o tão ansiado título Nacional com Luis Magalhães ao leme da equipa Portista. Silêncio ensurdecedor no pavilhão dos encarnados...

No jogo de domingo, os Dragões vingaram os quartos-de-final da taça de Portugal e a única derrota nesta liga, derrotando a Académica, num jogo a que assistiram 1006 espectadores. Ao intervalo, as coisas ainda estavam equilibradas (46-39), mas um parcial tremendo no 3º período (31-8), acabou com a indefinição quanto ao vencedor. O FC Porto chegou aos 30 pontos de diferença e continua em grande forma, como demonstram os seus últimos 3 resultados.

Neste jogo, Sean Ogirri com 26 pontos foi MVP, seguido de Stempin com 14 e Marçal com 12. Ogirri, depois dos 6 triplos na luz, apontou mais 6 este domingo no dragão caixa.

O FC Porto joga em Ilhavo, no sábado, pelas 16 horas, a penúltima ronda desta fase regular.



HÓQUEI EM PATINS

FC Porto vence nos Açores num encontro impróprio para cardíacos...
( 1º FC PORTO-61 pts e 23 jgs; 2º Benfica-61 pts e 23 jgs; 3º Oliveirense-57 pts e 23 jgs...)

  • Candelária 3-4 FC Porto
  • FC Porto 10-3 Ac.Espinho


Vitória fantástica nos Açores num jogo tremendo e com um final alucinante. O Porto entrou calculista, mas dominou quase sempre o jogo, chegando com justiça à liderança no marcador com um belo golo do capitão Filipe Santos a 7 minutos do fim. Quando o nosso 2º golo parecia próximo, o Candelária, em 2 minutos, marcou 3 golos, passando a vencer por 3-1 a 1 minuto e meio do fim do jogo.

Os açorianos festejavam... e os Benfiquistas também... mas o Dragão nunca desiste e Pedro Moreira, com 2 golaços de longa distância, fez o empate em 2 lances quase consecutivos. A 29 segundos do fim, Pedro Gil num magnífico remate, fez o inacreditável 3-4 e foi grande a festa entre toda a comitiva Portista.



Bem longe da Ilha do Pico, vários adeptos seguidores das modalidades não continham as lágrimas de emoção de uma equipa que nos enche de orgulho ano após ano. O Deca-campeonato está mais próximo...

No jogo de domingo, o FC Porto segurou a liderança com uma bela exibição e com 6 golos do endiabrado Pedro Gil, num jogo onde estiveram 873 espectadores. Ao intervalo, o Porto já ganhava por 4-1, chegou aos 8-1 e depois aos 10-3. Além dos 6 golos de Gil, Pedro Moreira voltou a bisar e Reinaldo Ventura e Filipe Santos fizeram os restantes tentos.

Na próxima ronda (sábado às 18h), o FC Porto visita o Limianos, onde há dias apenas ganhou após prolongamento para a taça. Não há margem para qualquer deslize. Vamos Porto! Faltam 7 vitórias!



DRAGÃO DE OURO DA SEMANA

PEDRO GIL (HÓQUEI EM PATINS)

Marcou 6 golos este domingo ao Espinho, e esteve endiabrado toda a partida, mas foi ainda mais importante aquele seu fantástico golo na terça feira na Ilha do Pico a 29 segundos do fim do jogo, garantindo-nos a vitória no encontro por 4-3, e quem sabe, até a conquista do decacampeonato. Com um Pedro Gil assim, o FC Porto é mesmo imparável...



Saudações Portistas, Lucho.

Vitória, conquista-a por nós!

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Eu disse que tive um sonho (entre outros)… O sonho é este:

13 vitórias consecutivas: um recorde até hoje inigualável… No FC Porto os melhores registos de vitórias consecutivas num Campeonato – 13 (treze) – pertencem aos treinadores Miguel Siska e José Mourinho.


    ► Miguel Siska, na época de 1939-40, orientou e levou a equipa do FC Porto à impressionante marca de 13 vitórias consecutivas no início do Campeonato Nacional (1.ª à 13.ª jornada);

    ► José Mourinho, em 2002-2003, igualaria o feito de Siska: entre a 9.ª e a 21.ª jornada conduziu o FC Porto a vencer consecutivamente em 13 jogos.
Ainda hoje (Março de 2011) estas marcas são recorde no clube. Mas falta uma – uma vitória! – para André Vilas Boas, o actual e notável treinador do FC Porto, igualar tão extraordinária proeza.
    ► André: já fizeste um trabalho brilhante à frente da nossa equipa. Os êxitos, que nos deram tantas alegrias, ficarão para sempre na história do FC Porto. De vitória em vitória, passo a passo, estás a um de conquistar o Campeonato para o nosso Clube. Na Luz podes materializar o título! Mas a obtenção de uma vitória não é um imperativo para a conquista do Campeonato pelas nossas cores. Por isso, não estamos obcecados com a derrota do nosso rival. Contudo gostaríamos que alcançasses um feito que colocaria o teu nome, a letras de ouro, nos anais do futebol portista e português: a 13.ª vitória consecutiva, num só Campeonato!

Até agora, só por duas vezes isso foi conseguido: em 1939-40 e em 2002-2003. Então, André, “conquista a vitória, conquista-a por nós”. Com a abnegação peculiar, com a muito legítima ambição que te move, dá-nos a glória da pronúncia do Norte triunfar, mais uma vez, no reduto do adversário lisboeta. Obrigado, André.


Nota: André, a Comunicação Social anda muito “distraída”, como sempre. As façanhas do FC Porto não são realçadas como o mérito impõe. A subestimação, o desprezo, a omissão, são recorrentes nos órgãos da CS deste país. Já estamos habituados… Todavia, nós adeptos e seguidores do grande FC Porto, estamos atentos a tudo o que abraça o nosso querido Clube. No “Bibó Porto, carago!" não fugimos à regra, veneramos as cores azuis-e-brancas. Lágrimas nos olhos, corações quentes, “nós somos a tua voz, queremos esta vitória, conquista-a por nós”. Queremos e faremos um oceano azul, contagiante. Queremos idolatria à solta por avenidas, quelhos, becos e bairros. Queremos a festa do Povo. Ruas cheias de gente em júbilo. Bandeiras tremulando ao vento, os heróis em passeio apoteótico. Queremos a esplêndida glorificação de um FC Porto porta-estandarte de uma luta, de uma alegoria casada com a abnegação. Bibó PORTO!


Um abraço azul forte.


Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)

formação: resultados e classificações

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FUTEBOL

COMPETIÇÕES NACIONAIS

Com dois golos na segunda parte, o FC Porto venceu a União de Leiria por 2-0, resultado que mantém os jovens Dragões na liderança isolada do Nacional de Juniores, agora com quatro pontos de vantagem sobre o segundo, que é o Sporting.

Num jogo de sentido único, em que a União de Leiria não criou uma única jogada de perigo ao longo de toda a partida, o FC Porto só na segunda parte conseguiu ultrapassar a muralha defensiva dos leirienses, apesar das muitas oportunidades que foi sempre criando.

O primeiro golo surgiu aos 66 minutos, apontado por Tó Zé, culminando um período de intensa pressão do FC Porto. Apenas oito minutos depois, Edu apontou o segundo golo, acabando com as dúvidas quanto ao vencedor.

Nos outros jogos, o Vitória de Guimarães empatou em casa a um golo com o Gondomar, tendo sido ultrapassado pelo Sporting, que bateu o Benfica por 3-0, na segunda posição.

U. LEIRIA 0-2 FC PORTO

Campeonato Nacional de Juniores - Fase Final - 8ª Jornada
Local: Academia do Futebol Juvenil da U. Leiria - Santa Eufémia

Árbitro: Jorge Maia - Santarém

U. LEIRIA: Wilson Soares; Pedro Santos; Diogo Mehnana; Dário Marquês; Miguel Rodrigues; João Faustino 'Caracol'; Mauro Eustáquio; Marco Grilo; (Miguel Mateus, 89 min.); João Braz; Hugo (Danny, 76 min.) e Carlos Wallace (Rui Bento, 76 min.)
Treinador: Michael Kimmel

FC PORTO: Tiago Maia, David Bruno; Hugo Sousa; Tiago Ferreira e Romário dos Santos; Paulo Jorge; Eduardo Silva 'Edu'; João Amorim (António Carvalho 'Tozé', int.); Fábio Martins (Joaquim Lupeta, 81 min.); Filipe Barros 'Pipo' (Rafael, 63 min.) e Christian Atsu.
Treinador: Rui Pedro Gomes

Intervalo: 0-0

Marcadores: António Carvalho 'Tozé' (63 min.) e Eduardo Silva 'Edu' (70 min.)

V. GUIMARÃES 0-1 FC PORTO

Campeonato Nacional de Iniciados - 2ª Fase - Zona B - 4ª Jornada
Local: Complexo Desportivo do Vitória SC - Guimarães.

Árbitro: Pedro Mesquita - Vila Real

VITÓRIA SC: Fred, Rui Jesus, Rui Pereira, Ricardo Carvalho, Diogo Alves (João Paulo, 68 min.), Carlos Filipe (Zé Luís, 33 min.), João Ribeiro 'Fumega' (Bernardo, int.), Lisboa, Diogo Oliveira, Pedro Alves e Cláudio Mateus (Chico, 44 min.).
Treinador: Vasco Gonçalves.

FC PORTO: João Costa, Joel Pereira (Emanuel Davide, 70 min.), André Gomes, João Cunha, Raul Tavares, Tomás Costa, Sérgio Ribeiro, Cléver França (Diogo Barbosa, 57 min.), Tiago Garcia 'Schuster', Rui Moreira e Rúben Macedo.
Treinador: José Tavares.

Indisciplina: Diogo Alves (33 min.), Tomás Costa (30 min.), João Costa (62 min.) e Tiago Garcia 'Schuster' (70 min.).

Intervalo: 0-1.

Marcador: Tiago Garcia 'Schuster' (2 min.)

COMPETIÇÕES DISTRITAIS




ANDEBOL

FC PORTO 44-32 MARÍTIMO SC

Pavilhão Anreade - Resende
Manuel Borges (1), Ricardo Pesqueira (3), José Silva (5), Diogo Rodrigues (3), Francisco Santos (1), Vasco Santos (2), Carlos Santos (2), Daniel Guedes, Mário Lourenço (10), Ricardo Mourao (5), Filipe Lopes (2), Nuno Carvalhais (1), António Ventura (6), Ricardo Ramos (3).



BASQUETEBOL




HÓQUEI PATINS




Um abraço a até para a semana
Pedro Porto

capas da imprensa

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28 março, 2011

Violência é no Norte?!?!

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O futebol português tem uns fenómenos bastante engraçados e que por vezes atingem uma comicidade impossível de não comentar.

Este fim-de-semana o campeonato parou, dando lugar à “seca” dos jogos amigáveis das selecções que apenas servem para cansar os jogadores, causando-lhes por vezes arreliadoras lesões e privando os clubes (que os pagam a peso de ouro) da sua utilização. Há muito tempo que a “toda-poderosa” FIFA já deveria ter repensado a relação entre os clubes e as selecções, principalmente se tivermos em linha de conta os elevados investimentos que os clubes fazem na aquisição dos seus activos, que depois são utilizados a “torto e a direito” pelas benditas selecções, causando-lhes lesões e cansaço…

Paralelamente, decorreram as eleições do Sporting. Enquanto o seu parceiro da 2ª circular é vastamente denominado como o clube da “verdade desportiva” e de todas as purezas do universo, o Sporting é, não raras vezes, denominado como um clube diferente, de gente nobre e rica, pertencente à alta realeza do país. Ora bem, percorrendo as notícias e vendo as imagens dos noticiários de domingo, o que sucedeu nas eleições de tão nobre clube:

• Violência entre adeptos e polícias nas imediações do estádio quando se esperava os resultados finais da votação;

• Violentas agressões verbais e tentativa de agressões físicas ao novo presidente eleito, com este a precisar de grande escolta policial;

• Um ambiente de intimidação, tensão e violência nas imediações do estádio, antes, durante e após o acto eleitoral, com o presidente eleito apenas a discursar no auditório do estádio longe da fúria dos adeptos.

Muito provavelmente, toda esta tensão bem visível no estádio de Alvalade (sim, fica no Sul) deve ter origem em algo muito simples de explicar: um grupo de adeptos de FC Porto disfarçado de sportinguistas foi a Alvalade semear violência e discórdia junto dos "super-pacíficos” adeptos sportinguistas, que coitados ficaram afectados pelos actos de vandalismos dos portistas disfarçados… Deve ter sido isso… No fundo esta é mais uma teoria tão estapafúrdia como a maioria das teorias desenvolvidas com o único objectivo de colocar o FC Porto na origem de todos os males do futebol português…

Aquilo que se passou este fim-de-semana lá para os lados da capital, é bem a prova de que a violência não tem cor, região, nem clube, por muito que uma cambada de parvalhões queira fazer crer o contrário… A violência existe em todos os lados, clubes ou cidades…

Não tenho a mínima dúvida do porquê da violência ser frequentemente empolada quando ocorre no Norte… É apenas mais uma estratégia de intoxicação da opinião pública, algo a que nós já estamos habituados…

Nota final: Temos a possibilidade já no próximo fim-de-semana carimbar o título de campeão no estádio de um adversário que se encontra a TREZE (13) pontos de distância… Tal como aqueles clubes de meio da tabela que quando defrontam o FC Porto se excitam demasiado para levar de vencida o grande FC Porto, iremos defrontar um adversário bastante motivado para nos vencer… Digo-vos sinceramente que será uma enorme alegria carimbar o título em pleno terreno inimigo, no entanto, não é especialmente grave se assim não acontecer… Porque o título é uma questão de tempo e se não for domingo, será em Portimão ou no Dragão com o Sporting… É importante sim, vencer o jogo da LE com o Spartak para manter intacto o objectivo de vencer a LE!

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27 março, 2011

Os meninos do coro

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[ autocarro do FC Porto apedrejado, 24.01.2010 ]

[ viatura de Pinto da Costa com vidro partido, 24.01.2010 ]

Muito se tem falado sobre as agressões ao vice-presidente dos lampiões e ao apedrejamento do lampião-môr, orelhas. Foi um corropio de noticias e de criticas aos adeptos do nosso clube que só visto! Quer nos jornais, quer nos programas desportivos dessas semanas que não se falava de outra coisa a não ser estes dois incidentes.

O ênfase que se deu a estas ultimas foi tão grande que nem a queda do governo mereceu tanto destaque na imprensa!

Mas o mais engraçado nestas histórias é que a culpa é sempre do Pinto da Costa. É ele quem arranja esquemas para bater nuns e apedrejar outros. O Homem não deve ter mais nada que fazer que andar a arranjar esquemas.

E quem garante que não são os próprios a arranjar esquemas para uma vez mais tentar “queimar” o nosso clube perante a sociedade? Eles são peritos em arranjar noticias contra o FCPorto!

Foi de certa forma engraçado ouvir o vice-lampião no programa de televisão a insinuar que tinha sido o Pinto da Costa a organizar tudo!

O importante é saírem na capa de um jornal conhecido (jornal deles e que como diria um humorista português, é a bíblia universal do reino de Jesus!) com grande destaque a cenas insignificantes!

O importante é monopolizarem a comunicação social para tentarem denegrir a imagem de um Grande Clube! O NOSSO CLUBE! Porque mostrarem o que valem dentro das 4 linhas, é mentira! Cá fora é que são bons! Na comunicação social! Só assim se vencem campeonatos e competições!

Os jornais desportivos fizeram capa destas noticias, mas quando acontece qualquer coisa ao contrário, como foi o caso do autocarro do FCPorto quando houve um jogo de hóquei em patins, o autocarro foi incendiado à porta do estádio dos lampioes e que noticia houve sobre isso? Talvez um rodapé ou uma pequena nota. Qualquer coisa insignificativa!

É pena a comunicação social não ser imparcial e dar tanto destaque a umas coisas como a outras!

Esse clubezeco que tenta denegrir a nossa imagem, querem fazer-se passar por meninos do coro!

Saudações azuis e brancas.
Sodani

Bilhetes voam

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    26.03.2011
    Ingressos para o grande jogo no Estádio da Luz esgotaram em apenas cinco horas


    "... estão a organizar ums viagem de autocarro. São membros do blog portista "BiBó PoRtO carago!!" e todas as épocas cumprem a tradição de levar um grupo excursionista à capital. Desta vez, seguem 60 adeptos ferrenhos. "Ganhar na Luz seria um duplo prazer. Mas o FC Porto, para nós, já é campeão", dizem eles, a segurar os rectângulos mágicos."

    fonte: jornal de noticias

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