http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
22/03/2011
Comunicado do FC Porto
Públicas virtudes, pecados privados. Por causa de mais um caso em que o futebol português é, infelizmente, pródigo, o carro de um dirigente foi atingido por pedras lançadas não se sabe por quem. Lamentável. Condenável. Desta vez e de todas as outras em que aconteceu. Mas não mais desta vez do que noutras.
Apesar de tudo, o FC Porto saúda o ministro Rui Pereira, que menos de 12 horas depois do incidente já o estava a condenar publicamente e a anunciar ser “implacável neste tipo de situações”. Pena o silêncio ensurdecedor a que se remeteu quando o carro do presidente do FC Porto foi igualmente atacado e atingido por pedras ao passar por baixo de um viaduto quando circulava na auto-estrada A5, a 24/01/2010.
Rui Pereira é ministro de Portugal, não é ministro de nenhum clube ou de nenhum grupo de adeptos. Como responsável pela Administração Interna tem a obrigação de cuidar para que todos os cidadãos circulem à vontade no país, como tem a obrigação de ordenar investigações igualmente implacáveis para situações similares. Fazê-lo só às vezes, é lamentável e só ilustra como não reúne as condições para ser ministro de Portugal.
Todos nós condenamos a violência. Ninguém no seu perfeito juízo deixa de o fazer. No FC Porto condenamos todo o tipo de violência e não aceitamos que outros gostem de se colocar em bicos de pé, como de paladinos pela paz. Condenar a violência é um axioma de qualquer sociedade, como condenar a fome, porque isso faz parte do nosso ser.
Também jamais aceitaremos que sistematicamente se procure associar o nome do FC Porto e dos seus adeptos a qualquer tipo de incidentes. Para o sr. ministro Rui Pereira e para toda a gente que parece não o querer entender, os adeptos do FC Porto são cidadãos como outros quaisquer, nem melhor nem pior do que qualquer outro português. Que nunca mais seja preciso explicar uma evidência tão grande.
É contra este caldo de cultura que o FC Porto sempre lutou e continuará a lutar. Um caldo de cultura que leva a Comunicação Social a não cumprir as mais elementares regras de tratamento idêntico para situações equivalentes. Basta observar as capas dos três jornais desportivos do dia 25/01/2010, em que o apedrejamento do carro do presidente do FC Porto mais não é do que um título em fundo de página em corpo pequeno, enquanto as edições de hoje dos mesmos três jornais, duas fazem manchete e o terceiro dedica-lhe uma das chamadas mais nobres, com direito a foto. Haja decoro.
A Bola 22 Março 2011
A Bola 25 Janeiro 2010
Record 22 Março 2011
Record 25 Janeiro 2010
O Jogo 22 Março 2011
O Jogo 25 Janeiro 2010
fonte: fcporto.pt
Comunicado do FC Porto
Públicas virtudes, pecados privados. Por causa de mais um caso em que o futebol português é, infelizmente, pródigo, o carro de um dirigente foi atingido por pedras lançadas não se sabe por quem. Lamentável. Condenável. Desta vez e de todas as outras em que aconteceu. Mas não mais desta vez do que noutras.
Apesar de tudo, o FC Porto saúda o ministro Rui Pereira, que menos de 12 horas depois do incidente já o estava a condenar publicamente e a anunciar ser “implacável neste tipo de situações”. Pena o silêncio ensurdecedor a que se remeteu quando o carro do presidente do FC Porto foi igualmente atacado e atingido por pedras ao passar por baixo de um viaduto quando circulava na auto-estrada A5, a 24/01/2010.
Rui Pereira é ministro de Portugal, não é ministro de nenhum clube ou de nenhum grupo de adeptos. Como responsável pela Administração Interna tem a obrigação de cuidar para que todos os cidadãos circulem à vontade no país, como tem a obrigação de ordenar investigações igualmente implacáveis para situações similares. Fazê-lo só às vezes, é lamentável e só ilustra como não reúne as condições para ser ministro de Portugal.
Todos nós condenamos a violência. Ninguém no seu perfeito juízo deixa de o fazer. No FC Porto condenamos todo o tipo de violência e não aceitamos que outros gostem de se colocar em bicos de pé, como de paladinos pela paz. Condenar a violência é um axioma de qualquer sociedade, como condenar a fome, porque isso faz parte do nosso ser.
Também jamais aceitaremos que sistematicamente se procure associar o nome do FC Porto e dos seus adeptos a qualquer tipo de incidentes. Para o sr. ministro Rui Pereira e para toda a gente que parece não o querer entender, os adeptos do FC Porto são cidadãos como outros quaisquer, nem melhor nem pior do que qualquer outro português. Que nunca mais seja preciso explicar uma evidência tão grande.
É contra este caldo de cultura que o FC Porto sempre lutou e continuará a lutar. Um caldo de cultura que leva a Comunicação Social a não cumprir as mais elementares regras de tratamento idêntico para situações equivalentes. Basta observar as capas dos três jornais desportivos do dia 25/01/2010, em que o apedrejamento do carro do presidente do FC Porto mais não é do que um título em fundo de página em corpo pequeno, enquanto as edições de hoje dos mesmos três jornais, duas fazem manchete e o terceiro dedica-lhe uma das chamadas mais nobres, com direito a foto. Haja decoro.
A Bola 22 Março 2011
A Bola 25 Janeiro 2010
Record 22 Março 2011
Record 25 Janeiro 2010
O Jogo 22 Março 2011
O Jogo 25 Janeiro 2010
fonte: fcporto.pt
Comunicado mais doque assertivo!
ResponderEliminarQue espera este senhor que está de ministro, para publicamente se explicar?!
ResponderEliminarVamos ter outra intervenção parcelar do Estado, como a que assistimos no Apito Dourado?!
Que país é este?
É este o conceito de Estado destes governantes?!
As pantominas do costume… Estou sempre à espera de mais. Até 3 de Abril vão aparecer outros ataques, mais encenações, o mesmo choradinho.
ResponderEliminarQuanto ao Ministro (que deve estar a fazer as malas… Boa viagem!) não tem sentido de estado, nem tão pouco a coerência e o equilíbrio que devem presidir à postura de um membro do governo. Desse atrasado mental, cego pela cor vermelha, não se pode esperar mais do que o regabofe (ele até fica contente, delirante…) do costume.
O despotismo, que tantas vezes invoco, continua bem presente, bem vivo. Esse mentecapto é o paradigma da prepotência vermelha. Este governo (de Lisboa, não do País…) é o expoente máximo da ditadura que nos querem impor desde a capital. Para mim não chega indignar-nos, protestarmos. Fica tudo na mesma… É preciso mais. Há muita gente que ainda não se convenceu disso. Já sei que agora vai haver quem diga que estou a incitar à violência… A esses, eu só digo: olhem para os factos, analisem-nos com “olhos de ver” e tirem as devidas conclusões: concluirão que prevaricadores são esses senhores que usam dois pesos e duas medidas. Quando um Pai trata dois filhos de modo desigual, só porque um usa camisola de cor vermelha e outro uma de cor azul, que se pode esperar daquele que se sente lesado? Contente ou, no mínimo, pesaroso?
A “pasquinada” continua a fazer o seu papel, a ofensiva continua. Mas a cruzada contra os mouros deve ser retomada. Na defesa dos nossos valores. Do Norte. Não para aniquilar quem quer que seja. Não somos sanguinários, não desejamos molestar ninguém. Queremos igualdade de tratamento, queremos respeito. Exigimos respeito.
Um abraço.
Eles fazem tudo e não pagam nada. O nosso presidente (Pinto da Costa) sofreu do mesmo e nada, o autocarro que veio com os adeptos do FCPorto ver o Hóquei foi queimado e nada, os adeptos do Porto em Lisboa quase que não se podem manifestar, pois caem-lhe alfamas, mourarias e madragoas em cima. Se os portugueses são os que vão ao galinheiro com cachecóis vermelhos, eles que paguem o ordenado ao ministro. Pelos vistos temos portugueses de 1ª e 2ª, será que o antigo regime está a caminho sem eu saber? Mas mesmo que venha, a força do FCPorto nunca mais se perderá. Porto Campeão e sempreeeeeeeeee
ResponderEliminarTemos homem.
ResponderEliminarUm comunicado com cabeça, tronco e membros.
É escusado repetir, de forma continuada e de certa forma já desgastada, que se lamenta todo e qualquer tipo de violência, a questão não é essa. A questão é que sempre que um episódio de violência ocorre no Norte é logo o nome do FC Porto que vem à baila, e isto não é serio por parte da comunicação social.
ResponderEliminarAo longo dos últimos anos, vários episódios de violência, agressividade e ambiente hostil decorreram em vários desportos, em várias zonas do país e com adeptos de vários clubes. Ninguém tem a mínima moralidade para falar de quem quer que seja. Todos têm culpa no cartório, e não venham com a lengalenga de que a violência é só de um lado, porque isto é bacoquice e patetice…
A proposito das pedras no autocarro do benfica e do ministro vir mais uma vez a defender quem muitas outras vezes tambem faz o mesmo ou PIOR... PASSO A RELEMBRAR: 1- O famoso caso do VERY-LIGHT... 2- Em 1997 Hoquei patins / benfica-porto Filipe Santos jogador do PORTO ficou em coma depois da BRUTALMENTE AGREDIDO PELOS ADEPTOS DO BENFICA depois de uma invasao ao campo / 2008 Benfica - porto em hoquei mais uma vez, o autocarro dos adeptos do PORTO foi incendiado... / 24/12/09 Benfica - PORTO , Pinto da costa foi vitima de tentativa de agressao á saida do hotal ALTIS em lisboa.. / 24/01/10 Estoril - PORTO autocarro e carro pessoal do Pinto da Costa foram apedrejados ao atravessarem LISBOA... / 17/03/10 Final da taça em LISBOA PORTO-Chaves , autocarro e carro pessoal do Pinto da Costa novamente apedrejados... SERA QUE OS JORNAIS ANDARAM 1 SEMANA A FALAR NO MESMO??? Nao me lembro do ministro da defesa tambem vir DEFENDER O PORTO E OS SEUS ADEPTOS... EU TAMBEM CONDENO TODO TIPO DE VIOLENCIA... MAS NAO SE FASSAM AGORA DE VITIMAS e ANJINHOS...
ResponderEliminarassino por baixo...
ResponderEliminare vanglorio esta nova forma de comunicação para o exterior, muito, muito mais contundente e eficaz!!!
quanto ao teor, os exemplos estão ai para quem quiser ver!!!