http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Gosto muito da música “como um sonho acordado” do Fausto. Para dizer a verdade, gosto de tudo o que o Fausto compõe. O tipo está para a música como o Falcao está para o futebol: pega em meia dúzia de notas e vai tecendo-as como quem não quer a coisa, de repente, quase como do nada, aparece uma linha melódica fulgurante, um verso extraordinário. O Falcao anda ali ao pé da área, procurando os caminhos, estudando os adversários e quando ninguém espera, pumba, vai buscar.
Mas a música que me serviu de mote não me veio à memória por causa do nosso ponta de lança. Foi mesmo sentir que esta época futebolística é como estar a viver um sonho acordado.
Já vivi muitos anos gloriosos do nosso clube, tive sorte, quando comecei a ter consciência das coisas o Porto iniciou o mais belo período da sua longa e brilhante história. Vivi os títulos dos anos 70 que fecharam o nosso ciclo infernal; presenciei as quatro finais europeias dos anos 80 e os vários títulos nacionais; comemorei o tri, o tetra e o penta; estive em Sevilha e em Gelsenkirchen. Confesso, cada vitória deixava-me um travo agri-doce: a profunda alegria de estar a viver um momento único e o receio de não voltar a poder comemorar outra vez tão significativos títulos. Pior, que os meus filhos não pudessem ter as alegrias que eu tinha tido.
Homem de pouca fé, dirão os meus camaradas de clube. Talvez. Mas, a verdade é que esse sentimento foi-se debelando e comecei a esperar pela próxima grande vitória como se duma inevitabilidade se tratasse. E tem sido como o sol nascer todas as manhãs.
No entanto, nem nos meus sonhos mais azuis e brancos esperava por um ano como este: a duas jornadas do fim do campeonato 26 vitórias e dois empates, quase na final da Liga Europa despachando clubes ao ritmo de goleadas, cinco secos aos lampiões, campeão da Luz, virar uma eliminatória da Taça espetando três bandarilhas no cachaço dos milhafres na casa deles. E tudo isto quando no princípio da época os nossos adversários já tinham ganho tudo sem sequer precisar de jogar...
Acabe a época como todos esperamos e será a mais gloriosa época da história do Porto. E não me estou a esquecer de 2004. Esta tem mais encanto: melhor futebol, mais coragem, mais espectáculo, mais vitórias esmagadoras e, sobretudo, mais paixão.
Meus caros, dia 18 não há crónica. Vou estar em Dublin para a minha terceira final europeia ao vivo e a cores. É mesmo um sonho acordado.
Mas a música que me serviu de mote não me veio à memória por causa do nosso ponta de lança. Foi mesmo sentir que esta época futebolística é como estar a viver um sonho acordado.
Já vivi muitos anos gloriosos do nosso clube, tive sorte, quando comecei a ter consciência das coisas o Porto iniciou o mais belo período da sua longa e brilhante história. Vivi os títulos dos anos 70 que fecharam o nosso ciclo infernal; presenciei as quatro finais europeias dos anos 80 e os vários títulos nacionais; comemorei o tri, o tetra e o penta; estive em Sevilha e em Gelsenkirchen. Confesso, cada vitória deixava-me um travo agri-doce: a profunda alegria de estar a viver um momento único e o receio de não voltar a poder comemorar outra vez tão significativos títulos. Pior, que os meus filhos não pudessem ter as alegrias que eu tinha tido.
Homem de pouca fé, dirão os meus camaradas de clube. Talvez. Mas, a verdade é que esse sentimento foi-se debelando e comecei a esperar pela próxima grande vitória como se duma inevitabilidade se tratasse. E tem sido como o sol nascer todas as manhãs.
No entanto, nem nos meus sonhos mais azuis e brancos esperava por um ano como este: a duas jornadas do fim do campeonato 26 vitórias e dois empates, quase na final da Liga Europa despachando clubes ao ritmo de goleadas, cinco secos aos lampiões, campeão da Luz, virar uma eliminatória da Taça espetando três bandarilhas no cachaço dos milhafres na casa deles. E tudo isto quando no princípio da época os nossos adversários já tinham ganho tudo sem sequer precisar de jogar...
Acabe a época como todos esperamos e será a mais gloriosa época da história do Porto. E não me estou a esquecer de 2004. Esta tem mais encanto: melhor futebol, mais coragem, mais espectáculo, mais vitórias esmagadoras e, sobretudo, mais paixão.
Meus caros, dia 18 não há crónica. Vou estar em Dublin para a minha terceira final europeia ao vivo e a cores. É mesmo um sonho acordado.
Caro Pedro: oxalá que dia 18 a festa de romba seja tamanha que só possa redigir a sua crónica uma semana depois…
ResponderEliminar“Nem nos meus sonhos mais azuis e brancos esperava por um ano como este…” – nem eu, mas é uma realidade. Graças à pujança, ao valor do nosso Clube.
Um abraço. BIBÓ PORTO!
Se há coisa que o FC Porto nos ensinou é que não há sonhos impossíveis...
ResponderEliminarSou por regra um optimista moderado e nesta situação não fujo à regra (passe a redundância).
Em condições normais o FC Porto vence a Liga Europa, assim como a Taça de Portugal, seja pela qualidade do plantel, pelo momento de forma, pelos adversários etc...
O problema é que em finais (ou meias), num jogo muita coisa pode acontecer.. um penalti, uma expulsão, uma desatenção... e tudo pode mudar e por isso temos que estar muito atentos (o AVB faz muito bem todo esse trabalho).
E já repararam que em Agosto podemos ter todos os títulos internacionais a dobrar?? :) uma etapa de cada vez e a próxima é já amanhã.
Saudações portistas e parabéns ao autor pelo post.
Mais uma vez revejo-me no seu texto, excepto na parte do Fausto que não sou grande apreciador ;).
ResponderEliminarE dia 18 lá estarei também, desta vez acompanhado do meu filho que irá assistir ao vivo à sua primeira final europeia.
Sempre com a esperança, legítima dado o clube de que é adepto, que não seja a última.
É isso, acreditar mas com os pés no chão...
ResponderEliminarSe queremos que o sonho seja realidade, só com humildade e garra o conseguiremos.
Mas eu acredito, naturalmente.
E força Porto.
É como dizem aí em cima:
ResponderEliminarSe há coisa que o FC Porto nos ensinou é que não há sonhos impossíveis...
Vamos Porto!
Concordo com tudo menos com o parágrafo final. Primeiro é preciso despachar o Villarreal e ainda não jogamos. Homem de pouca fé, eu? Não, apenas uma forma de estar portista que nunca deita foguetes antes da festa. Sou do tempo em que deitamos todos os foguetes e depois...Trinaranjos sem borbulhas.
ResponderEliminarUm abraço
...e QUE SONHO !!!
ResponderEliminartambém eu vivi intensamente o emergir do nosso FCP com toda a sua classe, garra e brilhantismo, tanto a nível nacional como internacional, e também eu tinha "receio" de não poder viver todas estas alegrias junto dos meus filhos....PURO ENGANO!O André, que em 2003 estava na barriga da Mamã vai estar em DUBLIN, com o seu sorriso lindo e euforia contagiante a vibrar com o seu, nosso, FCP!
PS: na próxima a Rafaela também irà!
Abraço
Também eu nunca julguei poder assistir a tantos momentos brilhantes do nosso clube pois comecei a ver futebol a sério nos anos 70 altura em que "quase" ganhávamos. Depois da chegada de Pedroto que juntamente com Pinto da Costa (o melhor presidente de sempre de um clube a nível mundial) o clube foi-se transformando e até a final de Basileia em 85 (Taça das Taças e única em que estive presente) parece ter funcionado como aprendizagem para os grandes sucessos que vivemos nos últimos 25 anos.
ResponderEliminarNão gosto de cantar vitória antes do tempo e, por isso, estou bastante nervoso com o jogo de logo à noite. Não porque não tenha a certeza de que o Porto é melhor e que em condições normais estaremos na final, mas sim porque o futebol ganha-se dentro do campo e é preciso lutar como se o resultado esteja em 0-0. Espero que não haja desconcentrações nem facilitismos pois isso é negativo. Tenho confiança e espero que o Porto ganhe que é o nosso destino.
PORTO SEMPRE!
Está quase...mas falta o quase!
ResponderEliminarÉ preciso não haver desconcentrações nem facilitismos o Villareal é perigoso e não tem nada a perder!
Espero que esta seja a minha primeira final europeia ao vivo...e que seja a primeira de muitas!
Força Grande Porto!
Abraço
um olho em Dublin... o outro no Villarreal. Não pode ser de outra forma, caso contrário, podemos arriscar passar um mau bocado.
ResponderEliminaressencialmente, acho que importa segurar os primeiros 15/20 min pa não deixar encher o balão da esperança nos espanhóis... pq a partir dali, dependemos unicamente de nós... de mais ninguém.
crente? tou claramente!
com fé? mais que muita!
com arrogância? nenhuma!
é jogar como se não tivesse havido o anterior... não é preciso muito mais que isto.
o sonho está ali ao virar da esquina... falta só torná-lo em realidade pura e dura!!!
http://www.facebook.com/pedromarqueslopes
ResponderEliminarDesculpem a minha ignorância ,mas é a mesma pessoa,o autor do texto?
até parece que fui eu que escrevi
peço desculpa por colocar o link do facebook ,pode responder sem colocar o comentário ...obrigado
ResponderEliminarVAMOS PARA CIMA DELES PORTO.
@ branquelo,
ResponderEliminaryap, parece que sim, que é o tal ;)
Beleza @bLuE BOy
ResponderEliminarEntão "parece" que vai a Dublin,LOL!
Vamos para cima deles Porto
ps1:Já agora ,que vá mas é, para o lugar do G.Aguiar no dia seguinte!
ps 2:O meu primeiro comentário não era para sair em anónimo,sorry...
Pedro, mais um post excelente, como é habitual!
ResponderEliminarEste meu comentário está a ser feito e já estamos na final com o Braga, essa parte do meu sonho já está relizada, agora só falta no dia 18, tazer a taça para o Porto...;)
BIBÓ PORTO