http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Eles iam ganhar a Supertaça, eles iam ser bicampeões, eles iam lutar pela Champions, eles iam conquistar a Taça, eles iam ganhar a Liga Europa, mas afinal não vão ganhar nada e, pior do que isso, vão ver-nos ganhar tudo. É assim que tem sido a história do futebol português nos últimos trinta anos e é assim que ela vai continuar a ser, enquanto eles continuarem assim, a viver na ilusão de que um título de quatro em quatro anos é o prenúncio do regresso à glória de um passado tão distante que a maior parte deles nunca viveu.
No "El Madrigal", é verdade que houve quem tivesse festejado mais a vitória do Braga do que a passagem à nossa quinta final europeia. Não foi o meu caso, porque vocês sabem que o que eu queria mesmo era voltar a encontrá-los na final para os envergonhar aos olhos da Europa, depois de os vulgarizar cá dento, e prolongar assim o pesadelo que eles vivem desde o início da época. É verdade que não festejei, mas também é verdade que não escondi a alegria de os ver eliminados. Porque, na realidade, eles não foram derrotados pelo Braga, que nem sabe muito bem como chegou aqui. Eles foram derrotados sim, porque em Dublin sabiam que iam encontrar pela frente a mesma equipa que lhes tirou o campeonato, a Taça e a Supertaça, a mesma equipa que lhes espetou cinco no Dragão e que os humilhou por duas vezes na sua própria casa.
E é por isso que eu tinha muitas dúvidas - que não quis partilhar para não dar azar (e a verdade é que deu mesmo…) - que eles quisessem voltar a ver-nos e arriscarem-se a ser por nós ridicularizados numa final europeia, depois de uma época assim, que tão cedo não vão conseguir apagar da memória. “Et voilá”, tal como eu temia, eles preferiram mesmo sujeitar-se à vergonha de ser eliminados pelo Braga do que ser mais uma vez por nós humilhados.
É verdade que nesta época já não vou ter o prazer de poder festejar na cara deles, esfregar-lhes a Liga Europa no focinho e assistir ao vivo e a cores ao suicídio colectivo que seria certamente cometido em pleno Aviva Stadium. De qualquer já me alegrou a alma ver a desilusão do Orelhas inconsolável, sem conseguir falar aos jornalistas, a dor inacreditável do Jesus e as lágrimas do Coentrão, de cabeça perdida, no fim, a querer bater em tudo o que mexia, depois de ver por um canudo mais um título que poderiam juntar à prestigiadíssima Taça da Liga. Todo aquele sofrimento, toda aquela azia, é a minha (nossa) imensa alegria. Que depressa, é verdade, passou a euforia quando, alguns dias depois, quando Jesus falou e anunciou que para o ano eles, pois claro, vão ser campeões. A partir daquele momento, meus caros, deixei-me de preocupar com o bicampeonato, porque esse já está ganho. Porque agora, o que quero mesmo é repetir o “tri”, esse feito que eles não sabem o que é há quase cinquenta anos. Avé Jesus!
No "El Madrigal", é verdade que houve quem tivesse festejado mais a vitória do Braga do que a passagem à nossa quinta final europeia. Não foi o meu caso, porque vocês sabem que o que eu queria mesmo era voltar a encontrá-los na final para os envergonhar aos olhos da Europa, depois de os vulgarizar cá dento, e prolongar assim o pesadelo que eles vivem desde o início da época. É verdade que não festejei, mas também é verdade que não escondi a alegria de os ver eliminados. Porque, na realidade, eles não foram derrotados pelo Braga, que nem sabe muito bem como chegou aqui. Eles foram derrotados sim, porque em Dublin sabiam que iam encontrar pela frente a mesma equipa que lhes tirou o campeonato, a Taça e a Supertaça, a mesma equipa que lhes espetou cinco no Dragão e que os humilhou por duas vezes na sua própria casa.
E é por isso que eu tinha muitas dúvidas - que não quis partilhar para não dar azar (e a verdade é que deu mesmo…) - que eles quisessem voltar a ver-nos e arriscarem-se a ser por nós ridicularizados numa final europeia, depois de uma época assim, que tão cedo não vão conseguir apagar da memória. “Et voilá”, tal como eu temia, eles preferiram mesmo sujeitar-se à vergonha de ser eliminados pelo Braga do que ser mais uma vez por nós humilhados.
É verdade que nesta época já não vou ter o prazer de poder festejar na cara deles, esfregar-lhes a Liga Europa no focinho e assistir ao vivo e a cores ao suicídio colectivo que seria certamente cometido em pleno Aviva Stadium. De qualquer já me alegrou a alma ver a desilusão do Orelhas inconsolável, sem conseguir falar aos jornalistas, a dor inacreditável do Jesus e as lágrimas do Coentrão, de cabeça perdida, no fim, a querer bater em tudo o que mexia, depois de ver por um canudo mais um título que poderiam juntar à prestigiadíssima Taça da Liga. Todo aquele sofrimento, toda aquela azia, é a minha (nossa) imensa alegria. Que depressa, é verdade, passou a euforia quando, alguns dias depois, quando Jesus falou e anunciou que para o ano eles, pois claro, vão ser campeões. A partir daquele momento, meus caros, deixei-me de preocupar com o bicampeonato, porque esse já está ganho. Porque agora, o que quero mesmo é repetir o “tri”, esse feito que eles não sabem o que é há quase cinquenta anos. Avé Jesus!
Eu também os queria na final… Para lhes limparmos o sebo outra vez… Mas agora só digo:
ResponderEliminarElevem, bem alto, mais uma vez, o nome do FC Porto! Encham-nos de júbilo, cantaremos:
O PORTO GANHOU OUTRA VEZ, COMO EM 2003!