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Como em qualquer outro Clube, os equipamentos portistas evoluíram ao longo da história. Na busca da cor e da forma, o FC Porto adoptou, inicialmente, soluções que hoje se podem designar de transitórias. O intrépido José Monteiro da Costa, que relançou o Football Club do Porto a partir de 1906, em breve encontraria a “fórmula mágica” que concretizava um sonho e identificava um Clube.
Entrementes, no começo de 1907, a fama do Arsenal FC terá contribuído para a adopção de equipamento similar. Camisola integralmente vermelho escuro, com botões, e calção e meias azul-escuro, reflectiam o modelo britânico.
Uma equipa do FC Porto, dos princípios de 1907, ainda com um equipamento transitório (à Arsenal de Londres) onde o azul já se via nos calções de alguns jogadores.
O presidente José Monteiro da Costa, ao centro, envergando uma camiseta vermelha “à Arsenal” e calções brancos.
Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa e textos
Entrementes, no começo de 1907, a fama do Arsenal FC terá contribuído para a adopção de equipamento similar. Camisola integralmente vermelho escuro, com botões, e calção e meias azul-escuro, reflectiam o modelo britânico.
Uma equipa do FC Porto, dos princípios de 1907, ainda com um equipamento transitório (à Arsenal de Londres) onde o azul já se via nos calções de alguns jogadores.
O presidente José Monteiro da Costa, ao centro, envergando uma camiseta vermelha “à Arsenal” e calções brancos.
Rui Saraiva – Design e edição
Fernando Moreira – Pesquisa e textos
Rui Saraiva, eu sei que faz parte da história do nosso club, e é um trabalho fantástico, mas não podias ter feito uma batutice e saltado este equipamento...;)))
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Cara Mafaldinha, cortou-me o coração ter de desenhar este!!! Mas a grandiosa história do FCP impede-me de ocultar seja o que for, porque até de maus momentos se faz a história de um clube grande como o nosso!!!
ResponderEliminarMas felizmente no proximo post já virá finalmente a camisola dos nossos olhos! :)
e quando já se pensava ter visto tudo de mau em 1906, eis que em 1907, a coisa torna-se ainda de contornos bem mais obscenos e pornográficos, que até leva um bom rapaz como eu a perguntar-se a si próprio: "mas que c****** de cores são estas?! dasse, pqp!!"
ResponderEliminarlá que tenham sido transitórias, ainda vá que não vá, agora, aonde é que raio do José Monteiro da Costa bateu com a cabeça para se ir lembrar destas cores horribilis?
aposto que a esta hora, ainda deve rebolar a bom rebolar no caixão de arrependimento ;)
ps - fantásticas imagens estas da nossa pré-história que são um 'must' para a minha visão... ca gandas cromos era aquela malta do dRAGÃO nos primórdios da nossa existência ;) um espectáculo!!!! demora ainda muito para a próxima publicação? é que já tou curioso ;)
Rui, eu sei que sim, foi mais uma brincadeira da minha parte;)
ResponderEliminarBIBÓ PORTO
Agora, pensar que o vermelho chegou a ser o nosso equipamento, até parece uma heresia, mas naquela altura o vermelho até nos ficava bem...
ResponderEliminarAbraço e mais um belíssimo trabalho.
Não se preocupe Mafaldinha! Eu sei! :)
ResponderEliminarAinda bem que este equipamento apenas foi usado nos ínicios de 1907, uma vez que os nosso dirigentes abriram os olhos e nesse mesmo ano mudaram, como mais adiante se verá!
Cumprimentos
o Dragão azul Forte e mesmo o ArmaNDO Pinto já tinham alertado a malta para esta história do equipamento cor do diabo...felizmente foi um mal aniquilado rapidamente;)
ResponderEliminarabraço e continuação de bom trabalho
Não consigo lançar o que me vai na alma Rui.
ResponderEliminarNão sei quem foi o invisual que escolheu esse equipamento mas quem foi devia viver os dias de hoje. :)
Bom, bem mais a sério o equipamento dado ao que se passava a nível político no nosso País compreendo a escolha da cor, embora seja impensável.
Atenção que nesta fase ninguém se fica a rir, é que houve outros que há relativamente pouco tempo usavam o azul à benfica, equipamento dos tempos do Vale & Azevedo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarÉ... eu já alertara há tempos, pois que os que justificavam as alterações anuais dos equipamentos, com as diversas fases que o equipamento tivera, teriam de reparar bem...
ResponderEliminarMas neste assunto não gosto de falar muito, pois há coisas que detesto.
Agora: não percebi bem o que se passa, ao que se refere o amigo F. Moreira com este último comentário. O que há?
Abraço a todos.
A pobre cor não tem culpa de estar tão mal associada... Não temos nada de que nos envergonhar :) Passamos por uma pequena fase de mau gosto mas felizmente enveredamos pelo caminho certo! Parabéns pelo trabalho!!
ResponderEliminarCaro Rui Saraiva:Parabéns pelo magnifico trabalho, mas, permita-me uma correcção.na segunda foto não está Monteiro da Costa, mas sim e da direita para a esq. J.Barbosa,Romualdo Torres e Nicolau de Almeida. Um abraço
ResponderEliminarCaro leitor Manudrago:
ResponderEliminarEu sou o Fernando Moreira (Dragão Azul Forte) co-responsável, com o Rui Saraiva, pela publicação desta rubrica. Mas, como inteiro responsável pelo texto, sou eu que respondo ao seu comentário.
Em primeiro lugar, obrigado pela sua intervenção. Em segundo lugar: já vi esta foto em dezenas de sítios e sempre com a indicação de se tratar de José Monteiro da Costa (ao centro). Se não é, parece… Por outro lado o terceiro não me parece nada Nicolau D´Almeida.
Permita-me que vá investigar noutras fontes e depois agirei em conformidade. Pode ser que tenha razão, total ou parcialmente. Entretanto e mais uma vez, muito obrigado pela sua participação. Agradeço, em nome do Rui Saraiva e no meu próprio, o privilégio que nos dá ao seguir esta rubrica. Sentimo-nos muito honrados.
Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)
Caro Manudrago:
ResponderEliminarA sua sugestão está errada. Nicolau D’Almeida não está mesmo na fotografia. Nem é o do centro e, muito menos, o da direita como o caro leitor diz (se fosse este, Nicolau tinha mudado completamente de fisionomia – da magro tinha passado a gordo, de alto a baixo…; e quem conhece outras fotos do fundador, sabe que nunca poderia ser ele…).
O Senhor deve ter ido buscar esta asneira ao “Livro de Ouro” do Diário de Notícias. Mas aí também não diz que Nicolau de Almeida é o da… direita. Foi precisamente nesta publicação que eu captei a foto. Só que não embarquei na legenda. Amigo, quem anda nestes “trabalhos” sabe que há rasteiras e mais rasteiras em publicações e sítios da Net. Encontram-se centenas de erros em dezenas de publicações. E o pior é que um erro se multiplica geometricamente (aconteceu consigo). Portanto eu não posso embarcar na primeira coisa que leio ou vejo. Confirmo e valido tudo, com cruzamento de dados às vezes em número superior a uma dúzia. E mesmo assim… Neste caso foi o que aconteceu. Não acreditei que estivesse Nicolau na foto e tinha razão. A atestá-lo, e para você ficar a sabê-lo, estão, entre outros, os seguintes argumentos:
1) Como sabe António Nicolau D’Almeida fundou o FC Porto em 28 de Setembro de 1893. Depois casou com Ilda Rumsey em Agosto de 1896. “Ilda, que não era grande adepta da modalidade, depressa aproveitou o ensejo para pedir ao marido que renunciasse à prática do futebol por perigoso e socialmente malvisto. E, por via disso, ele passou a dedicar-se à mais segura e elegante modalidade do ténis, mas no coração ficou-lhe a amargura de ter de deixar desactivado o seu FC Porto. Que, assim, hibernou.”
Assim só em 1906, pela mão de José Monteiro da Costa, o projecto avançou. Da lista de refundadores não consta o nome de Nicolau D’Almeida – ele retirou-se definitivamente após o pedido da mulher. E nem poderia estar na foto tirada em 1907, ano da inauguração do Campo da Rainha.
Para saber tudo isto, pode consultar os primeiros 3/4 posts de “FC Porto – Dragões de Azul Forte” também aqui no blogue.
2) Quando comecei a consultar outras fontes, encontrei logo várias publicações que indicavam José Monteiro da Costa (ao centro), Romualdo Torres (à sua direita) e José Barbosa (à sua esquerda). Contudo, também encontrei dois sítios que falavam em Nicolau D’Almeida como estando na foto, talvez reflectindo o erro do “Livro de Ouro”. Num deles, um blogue, apareceu este comentário (retumbante e conclusivo):
“Contrariamente ao que diz a legenda da foto, nela não está presente António Nicolau de Almeida, meu bisavô e fundador do Futebol Club do Porto.
Margarida Nicolau de Almeida”
Caro Senhor: as chamadas de atenção dos amigos leitores, as correcções, são sempre bem-vindas. Mas quem as faz deve ter em atenção o trabalho que foi feito por quem publicou. Que é muito, brutal mesmo! Portanto deve certificar-se se, ao contrário do que pensa, está a transmitir um erro em vez de o corrigir. É que sabe, amigo: por vezes, responder a uma intervenção como a sua, dá tanto ou mais trabalho do que construir a publicação. E, muitas vezes, para nada… Portanto, por favor, de futuro pondere o que vai dizer.
De qualquer modo e mais uma vez, o nosso obrigado.
Abraço azul-e-branco.
Fernando Moreira (Dragão Azul Forte)