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FC Porto 5-0 CD Nacional
Liga 2011/12, 8ª jornada
23 de Outubro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 23.135 espectadores.
Árbitro: Cosme Machado (AF Braga).
Assistentes: Alfredo Braga e José Gomes.
Quarto árbitro: Manuel Mota.
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e Belluschi; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Defour por Guarín (72m), Belluschi por João Moutinho (72m) e Walter por Kléber (78m).
Não utilizados: Bracalli, James, Djalma e Otamendi.
Treinador: Vítor Pereira.
NACIONAL: Marcelo; Claudemir, Felipe Lopes «cap.», Neto e Danielson; Luís Alberto, Todorovic e Juliano; Mateus, Mário Rondon e Diego Barcellos.
Substituições: Luís Alberto por Elizeu (46m), Mateus por Candeias (73m) e Diego Barcellos por Edgar Costa (85m).
Não utilizados: Vladan, Nuno Pinto, Skolnik e Oliver.
Treinador: Ivo Vieira.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Defour (24m), Walter (40m), Sapunaru (67m), Kléber (90m) e Hulk (90m+2).
Disciplina: nada a assinalar.
Na esteira de um resultado negativo e de uma exibição confrangedora a meio da semana, a contar para a Liga dos Campeões, o FC Porto surgiu neste encontra da I Liga de cara lavada, com nada mais, nada menos do que 5 alterações - e logo João Moutinho, James, Guarín e Otamendi, para além de Kléber. Subsiste a dúvida se Vítor Pereira quis com isso castigar os subitamente suplentes, dar um prémio a quem está habituado a ver o jogo do banco de suplentes ou se havia sido um derradeiro sinal de desespero.
Com Defour e principalmente Belluschi no meio do terreno, os dragões surgiram mais pressionantes e com um timing de ataque da bola (em transição e/ou organização defensiva) muito mais apurado e consentâneo com os pergaminhos de um campeão nacional. Como se não bastasse, a circulação de bola fazia-se de forma mais expedita, ainda que não atingisse níveis de perfeição. Com Varela (bastante incisivo) no flanco esquerdo e os médios muitos mais próximos do que nos últimos encontros, Álvaro Pereira tinha finalmente o que lhe falta algum tempo: alguém para tabelar, abrir espaços e arrastar marcações. No entanto, ainda que providencial como pronto-socorro em duas ocasiões de contra-ataque, o Palito não foi particularmente feliz no capítulo ofensivo (parecendo por vezes esquecer-se do estado do campo).
A troca de Kléber por Walter trouxe à equipa algo de que esta se ressentia desde o início da época - o apoio frontal do ponta-de-lança, para a equipa poder subir com mais homens e a-propósito. Com efeito, os simples actos de recepção, passe e desmarcação de Walter foram abrindo brechas na defensiva madeirense, a que se juntava a criatividade de Belluschi, constantemente disponível para desenhar linhas de ruptura.
Enquanto isso, Mangala (no lugar de Otamendi) ia deixando boas indicações na defesa, revelando sentido de posicionamento e de timing, quer em acções ofensivas ou defensivas (nas transições defensivas a seguir a bolas paradas a favor da sua equipa, por exemplo). Ainda assim, o Nacional da Madeira não se mostrava um osso fácil de roer, pois Mateus, Rondon e Diego Barcellos estavam sempre à espreita do contra-ataque, tendo inclusivamente criado duas grandes situações de perigo em contra-ataque, aos 28' e 43' (esta última depois de um comportamento sonolento de Sapunaru), respectivamente.
A segunda parte teve início com dois lances de algum perigo junto de cada uma das balizas. Poderia pensar-se também por isso que a etapa complementar traria consigo uma reacção da equipa visitante ou uma consolidação dos anfitriões. Na verdade, o Nacional pareceu acusar o resultado e baixou os braços de forma ostensiva, não parecendo querer incomodar-se demasiado com o desfecho final. Por seu turno, os portistas davam-se por contentes com o resultado (que não era forçosamente um espelho fiel da exibição) e o jogo foi por isso arrastando-se.
Aos 71', Moutinho e Guarín entraram para os lugares de Belluschi e Defour, num aparente voto de confiança de Vítor Pereira aos dois suplentes no jogo de hoje, como que dando a entender que o problema não passava única e exclusivamente por eles. Com essas entradas, os dragões foram-se afoitando um pouco mais no ataque e, em particular, nas transições, tentando capitalizar os efeitos do resultado.
No entanto, foi preciso esperar pelos minutos 90 e 92 para Moutinho (lançado pelo também recém-entrado Guarín, no primeiro golo) assistir Kléber e Hulk para os quarto e quinto golos, conferindo contornos de goleada a um jogo que não foi tão bem conseguido como poderá parecer à primeira vista.
Na verdade, se há que realçar diversos pontos positivos no jogo de hoje - tais como a entrega, a dedicação, melhorias na transição ofensiva, por exemplo -, também há que ter em atenção que alguns dos pecados originais persistem, sendo necessário compreender em que medida esta foi uma vitória no seguimento de um definitivo corte epistemológico, e não meramente psicológico.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
Qualidade à prova de água
"Foi uma exibição conseguida, à Porto, debaixo de muita chuva, mas com qualidade, consistência e com comportamentos que me agradaram."
Em pé de igualdade
"A vitória serviu, fundamentalmente, para percebermos que os jogadores estão todos em pé de igualdade e que todos eles entram nos planos de equipa. Numa gestão física e emocional, apostámos naqueles que entendemos que poderiam estar em melhor forma para este jogo, e saio satisfeito com os desempenhos de todos eles, dos que entraram de início e dos que entraram depois."
Causa e consequência
"O FC Porto gosta de jogar bom futebol, de fazer golos. Hoje fizemos cinco, mas há outros jogos em que não somos tão felizes. O facto de sermos o melhor ataque da prova é a consequência do nosso estilo de jogo, porque jogamos para o golo e para o espectáculo."
Para os adeptos
"Aproveito para dedicar o triunfo aos adeptos, que ainda hoje, à chuva, nos apoiaram sempre. Por isso a vitória e os golos vão inteiramente para eles."
RESUMO DO JOGO
Liga 2011/12, 8ª jornada
23 de Outubro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 23.135 espectadores.
Árbitro: Cosme Machado (AF Braga).
Assistentes: Alfredo Braga e José Gomes.
Quarto árbitro: Manuel Mota.
FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Rolando, Mangala e Alvaro Pereira; Fernando, Defour e Belluschi; Hulk, Walter e Varela.
Substituições: Defour por Guarín (72m), Belluschi por João Moutinho (72m) e Walter por Kléber (78m).
Não utilizados: Bracalli, James, Djalma e Otamendi.
Treinador: Vítor Pereira.
NACIONAL: Marcelo; Claudemir, Felipe Lopes «cap.», Neto e Danielson; Luís Alberto, Todorovic e Juliano; Mateus, Mário Rondon e Diego Barcellos.
Substituições: Luís Alberto por Elizeu (46m), Mateus por Candeias (73m) e Diego Barcellos por Edgar Costa (85m).
Não utilizados: Vladan, Nuno Pinto, Skolnik e Oliver.
Treinador: Ivo Vieira.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores: Defour (24m), Walter (40m), Sapunaru (67m), Kléber (90m) e Hulk (90m+2).
Disciplina: nada a assinalar.
Na esteira de um resultado negativo e de uma exibição confrangedora a meio da semana, a contar para a Liga dos Campeões, o FC Porto surgiu neste encontra da I Liga de cara lavada, com nada mais, nada menos do que 5 alterações - e logo João Moutinho, James, Guarín e Otamendi, para além de Kléber. Subsiste a dúvida se Vítor Pereira quis com isso castigar os subitamente suplentes, dar um prémio a quem está habituado a ver o jogo do banco de suplentes ou se havia sido um derradeiro sinal de desespero.
Com Defour e principalmente Belluschi no meio do terreno, os dragões surgiram mais pressionantes e com um timing de ataque da bola (em transição e/ou organização defensiva) muito mais apurado e consentâneo com os pergaminhos de um campeão nacional. Como se não bastasse, a circulação de bola fazia-se de forma mais expedita, ainda que não atingisse níveis de perfeição. Com Varela (bastante incisivo) no flanco esquerdo e os médios muitos mais próximos do que nos últimos encontros, Álvaro Pereira tinha finalmente o que lhe falta algum tempo: alguém para tabelar, abrir espaços e arrastar marcações. No entanto, ainda que providencial como pronto-socorro em duas ocasiões de contra-ataque, o Palito não foi particularmente feliz no capítulo ofensivo (parecendo por vezes esquecer-se do estado do campo).
A troca de Kléber por Walter trouxe à equipa algo de que esta se ressentia desde o início da época - o apoio frontal do ponta-de-lança, para a equipa poder subir com mais homens e a-propósito. Com efeito, os simples actos de recepção, passe e desmarcação de Walter foram abrindo brechas na defensiva madeirense, a que se juntava a criatividade de Belluschi, constantemente disponível para desenhar linhas de ruptura.
Enquanto isso, Mangala (no lugar de Otamendi) ia deixando boas indicações na defesa, revelando sentido de posicionamento e de timing, quer em acções ofensivas ou defensivas (nas transições defensivas a seguir a bolas paradas a favor da sua equipa, por exemplo). Ainda assim, o Nacional da Madeira não se mostrava um osso fácil de roer, pois Mateus, Rondon e Diego Barcellos estavam sempre à espreita do contra-ataque, tendo inclusivamente criado duas grandes situações de perigo em contra-ataque, aos 28' e 43' (esta última depois de um comportamento sonolento de Sapunaru), respectivamente.
A segunda parte teve início com dois lances de algum perigo junto de cada uma das balizas. Poderia pensar-se também por isso que a etapa complementar traria consigo uma reacção da equipa visitante ou uma consolidação dos anfitriões. Na verdade, o Nacional pareceu acusar o resultado e baixou os braços de forma ostensiva, não parecendo querer incomodar-se demasiado com o desfecho final. Por seu turno, os portistas davam-se por contentes com o resultado (que não era forçosamente um espelho fiel da exibição) e o jogo foi por isso arrastando-se.
Aos 71', Moutinho e Guarín entraram para os lugares de Belluschi e Defour, num aparente voto de confiança de Vítor Pereira aos dois suplentes no jogo de hoje, como que dando a entender que o problema não passava única e exclusivamente por eles. Com essas entradas, os dragões foram-se afoitando um pouco mais no ataque e, em particular, nas transições, tentando capitalizar os efeitos do resultado.
No entanto, foi preciso esperar pelos minutos 90 e 92 para Moutinho (lançado pelo também recém-entrado Guarín, no primeiro golo) assistir Kléber e Hulk para os quarto e quinto golos, conferindo contornos de goleada a um jogo que não foi tão bem conseguido como poderá parecer à primeira vista.
Na verdade, se há que realçar diversos pontos positivos no jogo de hoje - tais como a entrega, a dedicação, melhorias na transição ofensiva, por exemplo -, também há que ter em atenção que alguns dos pecados originais persistem, sendo necessário compreender em que medida esta foi uma vitória no seguimento de um definitivo corte epistemológico, e não meramente psicológico.
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
Qualidade à prova de água
"Foi uma exibição conseguida, à Porto, debaixo de muita chuva, mas com qualidade, consistência e com comportamentos que me agradaram."
Em pé de igualdade
"A vitória serviu, fundamentalmente, para percebermos que os jogadores estão todos em pé de igualdade e que todos eles entram nos planos de equipa. Numa gestão física e emocional, apostámos naqueles que entendemos que poderiam estar em melhor forma para este jogo, e saio satisfeito com os desempenhos de todos eles, dos que entraram de início e dos que entraram depois."
Causa e consequência
"O FC Porto gosta de jogar bom futebol, de fazer golos. Hoje fizemos cinco, mas há outros jogos em que não somos tão felizes. O facto de sermos o melhor ataque da prova é a consequência do nosso estilo de jogo, porque jogamos para o golo e para o espectáculo."
Para os adeptos
"Aproveito para dedicar o triunfo aos adeptos, que ainda hoje, à chuva, nos apoiaram sempre. Por isso a vitória e os golos vão inteiramente para eles."
RESUMO DO JOGO
Foi melhor o resultado do que a exibição! A equipa esforçou-se, mostrou atitude e grande vontade de ganhar. Individualmente quase todos estiveram bem, porem o conjunto (entrosamento) ainda tem muito que afinar. A circulação de bola é lenta e denunciada, ainda acontecem bastantes passes errados, devido à falta de entendimento principalmente entre alguns elementos do meio-campo e do ataque. Os automatismos praticamente não existiram.
ResponderEliminarNão foi uma exibição deslumbrante, nem se viu um ritmo de jogo elevado durante os 90m, mas o jogo de hoje releva alguns aspectos positivos que nesta altura estancam um pouco a decepção com os últimos resultados da equipa.
ResponderEliminar5 golos marcados num jogo, e dois grandes golos de Defour e Hulk, podem levar a que se enviese a análise a um jogo que ainda demonstrou alguns dos problemas que têm levado aos maus resultados obtidos na Champions League. É bom que este resultado gordo não leve a sentimento qualquer de euforia, em contraponto com o sentimento de frustração que já se via (e se calhar ainda vê) em grande parte dos portistas…
Gostei das exibições de Defour e Beluschi, especialmente dinâmicos nos primeiros 25 minutos, e com um jogo bastante razoável durante o tempo que estiveram em campo. Mangala, apesar de alguns momentos que revelam inexperiência, mostrou bons apontamentos e substituiu bem Otamendi. Fernando voltou a ter um papel importante na consistência do meio-campo.
No restante, penso que quase todos estiveram em níveis abaixo do que podem e sabem. Varela e Hulk podem e sabem fazer muito melhor do que se viu, independentemente do grande golo do brasileiro, este é um momento de menor fulgor do jogador mais genial do campeonato. Álvaro Pereira ainda não está ao nível da época passada, longe disso…
Na globalidade, retenho positivamente a eficácia e uma vitória importante nesta altura… Vi que os jogadores se esforçaram e deram tudo o que conseguiram. Gostei de algumas participações individuais, nomeadamente Defour e Beluschi provaram que era mesmo necessário dar uma nova face ao meio-campo portista.
Continuo a não gostar do baixo ritmo de jogo e do facto de alguns jogadores nucleares não estarem ao seu nível (e bem precisámos deles), como Alvaro Pereira, Rolando, Guarin, Moutinho e outros… É que jogar a 20 km à hora grande parte do jogo pode dar certo com o Nacional ou Académica, mas com equipas de champions, como Zenit ou Shakthar seguramente não dá…
Continua muito trabalho por fazer e muitas arestas por limar, mas continuo com esperança de que os “males” que atormentam o Dragão sejam solucionados por quem comanda o clube neste momento… Sem delírios, nem histerismos inconsequentes, que se continue o caminho, corrigindo os erros, melhorando o desempenho e, acima de tudo, ganhando e convencendo os adeptos proporcionando-lhes bom futebol…
PS: Infelizmente, tive obrigatoriamente que ver a 1ª parte naquele canal das “telenovelas” e dos big brothers… Sinceramente, ao ver tanto anti-portismo nojento e primário, uma vitória, mesmo que a jogar pouco, sabe muito bem…
Caros colegas Dragões,
ResponderEliminar- Cinco golos marcados. Zero golos sofridos.
- Primeiro lugar no campeonato com maior diferença de golos.
O resto é conversa... e com calma a "ópera" há-de aparecer...
Entretanto, que estariamos nós agora a dizer se a nossa equipa tivesse levado seis em casa de uma equipa rival? E em que estariamos a pensar se já estivessemos em quarto lugar, mesmo com o melhor treinador do mundo e arredores, depois de perder com um modestissimo QPR? Ou que fariamos se depois de gastar 40M€ num jogador estvessemos num maravilhoso décimo lugar?
Abraço a todos e uma boa semana de trabalho,
Miguel Monteiro
Não há fome que não dê em fartura,foi bom este resultado para dar algum alento,espero que as coisas melhorem definitivamente!Sexta-feira há mais.VIVA O PORTO!
ResponderEliminarConcordo com o comentário do Oculto.
ResponderEliminarPelo que eu vi do jogo, realço:
- Mais energia, muito mais entrega, mais vigor físico para contrariar a incrível passividade no jogo com o Apoel;
- Superioridade perante o adversário ainda que em termos técnico-tácticos tenhamos dado hipóteses à equipa do Nacional (uma equipa joga o que a outra deixa jogar, não é verdade?);
- Apesar da vitória concludente, que se saúda, não podemos embandeirar em arco como se estivesse tudo resolvido: faltam criatividade, fulgor táctico, estratégia que vejamos esteja bem definida. Ainda não há fio de jogo e, por isso, tive uma sensação estranha (que me assustou) – será que vamos recomeçar tudo de novo?!...
- Tenhamos noção das realidades: foi uma boa vitória (gorda e concludente) mas o que mostrámos não chegaria para um adversário forte;
- Gostei dos substitutos, particularmente Mangala, Defour e Walter. Bellushi regressou ao seu lugar natural. Hulk está diferente e não é por causa da cor do cabelo. Helton é um grande guarda-redes mas… gosta muito de brincar… A brincadeira pode, um dia, sair-lhe cara.
Boa vitória, retumbante (como eu tinha pedido) e moralizadora. É preciso continuar a trabalhar e melhorar.
Abraço. BIBÓ PORTO!
Acho que o Porto fez um jogo razoável. Não foi brilhante, talvez não, mas foi uma equipa mais coesa, mais pressionante e com os jogadores mais activos sempre na luta pela bola. É sempre bom marcar 5 golos contra uma equipa que não é fácil, que defendeu muito (especialmente na primeira parte) e que criou algum perigo em contra-ataque. Gostei de Defour, Walter (bem melhor do que Kléber a segurar a bola de costas para a baliza) e também de Managala. Também Varela e Álvaro Pereira estiveram melhores e dinamizaram bastante o flanco esquerdo.
ResponderEliminarPela negativa aponto alguns períodos em que se joga a passo com os jogadores todos parados além de perdas de bola inaceitáveis que provocaram jogadas de perigo do adversário. Além disso, apesar de uma pressão mais bem feita continua a haver alguma pressão que é feita só por 2 ou 3 jogadores e os restantes ficam a ver o que faz com que essa pressão não sirva para nada. Pela negativa ainda a exibição de Rolando que continua muito fraco (apesar da sua intervenção no 2º golo) e que não percebo porque é que não sai ele da equipa até porque Otamendi é bem melhor.
Agora é ganhar já na próxima sexta ao Paços e ir ganhar a Chipre para a Champions pois não existe outra alternativa.
PORTO SEMPRE!
Numa tarde/noite de muita chuva e muito vento, 23.135 portistas disseram presente e viram um Porto remodelado - em relação ao jogo frente ao Apoel, entraram de início Mangala, Defour, Belluschi, Varela e Walter, saíram Otamendi, Moutinho, Guarín, Kléber e James -, mas ainda em convalescença. Alternando períodos razoáveis, com períodos cinzentos, onde era notória uma grande falta de confiança, demasiada precipitação - parecia que a bola queimava nos pés de alguns jogadores... -, alguma desorganização, principalmente na esquerda, onde Alvaro Pereira está longe do jogador que encantava a plateia do Dragão, a equipa portista goleou, mas uma goleada que está longe de ter correspondência na qualidade de jogo do Campeão.
ResponderEliminarEm síntese, foi, mais coisa, menos coisa, o que se passou esta noite no Dragão...
Como mais vale ganhar e golear mesmo a jogar pouco que perder ou empatar a jogar muito, vamos pensar que com menos pressão as coisas comecem a entrar no caminho e já na sexta possamos juntar o útil ao agradável.
Abraço
Só vi um progresso. Vontade de mudar as coisas.
ResponderEliminarÉ um começo e trabalha-se melhor em cima de victórias por isso...
VAMOS PORTO!
Mais uma exibição pobrezinha, apesar da maior velocidade e dinamismo emprestados pela chamada à equipa de Mangala, Belluschi, Defour, Walter e Silvestre Varela.
ResponderEliminarContinuam evidentes a falta de sincronismo e sobretudo de confiança, patenteadas nas deficientes recepção da bola e qualidade de passe, na dificuldade de ligação das jogadas e na escolha da melhor opção.
De enaltecer a coragem de Vítor Pereira ao mexer tão profundamente na equipa, passando a mensagem correcta aos jogadores. Quem quiser jogar terá de se esforçar e trabalhar para merecer ser escolhido.
Sem jogar bem o FC Porto ganhou bem e conseguiu um resultado volumoso que faz do seu ataque o mais realizador do campeonato. Gostei muito da exibição de Mangala.
Um abraço
e AGORA há que ganhar ao paços e em chipre, não há outro caminho...
ResponderEliminarvamos ver no q dá...
Académica - FCPorto para a taça
ResponderEliminarFonte: Record.pt
Caros amigos portistas,
ResponderEliminarSendo um leitor assíduo do blog é a primeira vez que participo activamente no mesmo.
O Porto deste ano não me deixa tranquilo. Assisto aos jogos sempre nervoso e nunca tranquilo, como é habitual desde que assisto aos jogos do nosso clube (desde 83/84 e com excepção para a época do Octávio Machado & Ca).
Não é por marcarmos 5 golos que está tudo bem. Não está!
Tendo praticamente os mesmos jogadores, e com reforços, porque é que não jogamos o nosso futebol? No Dragão as equipas adversárias costumam passar 80% do tempo no seu meio campo. Agora é normal terem tantas oportunidades de golo como nós. A diferença está na qualidade dos nossos jogadores que, como é óbvio, faz toda a diferença.
A resposta é simples. O treinador não está ao nível da tarefa assumida.
Confirma-se o "Princípio de Peter". Deve ser um bom adjunto, e é assim que se deve manter.
Espero que ainda se consiga reverter a situação a tempo de não deitarmos tudo a perder.
Estamos em 1º lugar da liga mas bem sabemos que a continuar assim não será por muito mais tempo.
A Champions também está mais para lá que para cá.
Tenho que dizer que acho inadmissível não ganharmos o campeonato e passarmos aos oitavos na champions. Com estes jogadores qualquer treinador mediano o conseguiria.
O meu conforto é que o Presidente sabe mais disto a dormir que nós acordados. E é isso que me mantém optimista.
Vamos Porto!!!!
"Estamos em 1º lugar da liga mas bem sabemos que a continuar assim não será por muito mais tempo.
ResponderEliminarA Champions também está mais para lá que para cá."
Eu se fosse a si não teria tanta certeza disto...
daqueles jogos que olhando-se para o resultado, seria caso para rejubilar qb... no entanto, a verdade é outra e essa muito mais séria.
ResponderEliminarcontinuamos com um futebol sensaborão, de única velocidade, em estilo de fanfarra dos bombeiros... não sou exigente ao ponto de pedir ópera, mas quero mais e melhor, porque este futebol praticado, é de qualidade média baixa... vai servindo, mas apenas para os bochechos, para os solavancos.
o que mais desejo?
que este resultado, se para mais não servir, que sirva ao menos para elevar os índices... qualitativos!!!
vamos a eles rapaziada!!!
Ainda há muito (bastante até) para melhorar, mas a chapa 5 é sempre saborosa! Precisávamos deste balão de oxigénio para aumentar os índices de confiança!
ResponderEliminarForça Porto!