31 janeiro, 2012

Fim-de-semana de clássicos…

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No próximo fim-de-semana, temos no sábado (17h) um Porto/Sporting em andebol, e no domingo (15h) um Porto/Benfica em hóquei em patins, ambos os jogos no Dragão Caixa e com transmissão na RTP2.

Em ambas as modalidades, o FC Porto lidera o campeonato isolado e procura aumentar o avanço para os perseguidores mais directos. Em jogos do campeonato, no andebol, o Sporting já não vence na casa do FC Porto há 12 anos (desde 26-02-2000), enquanto no hóquei, o Benfica já cá não ganha há 7 anos (desde 10-03-2005).

O FC Porto é actualmente tricampeão Nacional de andebol e decacampeão Nacional de hóquei em patins. Grandes jogos em perspectiva... lá estarei!



ANDEBOL
(1º FC Porto-47 pts e 17 jgs; 2º A.Santas-46 pts e 18 jgs; 3º Sporting-46 pts e 18 jgs; 4º Benfica-45 pts e 18 jgs)
  • São Bernardo 22-33 FC Porto
Em Aveiro, ao intervalo, o FC Porto vencia apenas por 17-14, mas na 2ª parte, arrancou de forma imparável rumo à final-four da taça de Portugal (que se realizará em Tavira a 31 de Março e 1 de Abril, onde também estarão Belenenses, Sporting e Madeira).

Os Dragões chegaram aos 11 golos de diferença (33-22), com Gilberto Duarte em grande plano, ao apontar 11 golos, seguido por Spínola com 5 e Tiago Rocha com 4.

No sábado, regressa o campeonato com o FC Porto a receber o Sporting pelas 17 horas. Os Dragões contam ainda com 2 lesionados, Dario e Quintana.

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HÓQUEI EM PATINS
(1º FC Porto-36 pts e 12 jgs; 2º Benfica-34 pts e 12 jgs; 3º Candelária-27 pts e 12 jgs)
  • FC Porto 9-3 Gulpilhares
Na quarta-feira, vitória tranquila sobre o Gulpilhares, com a surpresa a ser apenas o 1-1 verificado ao intervalo. Na 2ª parte, Tiago Santos e Gonçalo Suissas, estiveram imparáveis, acabando o jogo com 3 golos cada, sobrando 2 para Pedro Gil e 1 para Reinaldo Ventura.

Quando o jornalista da RTP2, no final do jogo, começou a entrevista a Tó Neves, a RTP fechou a emissão. Lamentável!!!

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  • Oliveirense 2-5 FC Porto
No sábado, vitória convincente em Oliveira de Azeméis, com entrada fantástica em jogo com golos de Caio e Pedro Moreira. A poucos segundos do intervalo, Tiago Santos fez o 3-0 e já na 2ª parte, Reinaldo Ventura, bem antes do meio campo, facturou o 4º tento dos Portistas. A Oliveirense ainda reduziu para 2-4, mas Caio a 3 segundos do fim fixou o resultado em 5-2 para o Porto.

Nesta jornada, o Benfica foi levado ao colo por Lamela e Teixeira na vitória diante do Candelária com vários golos de bola parada segundo um critério absolutamente duvidoso.

Domingo, jogo grande entre os 2 da frente no Dragão Caixa, pelas 15 horas, num Porto/Benfica. Vamos a eles!

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BASQUETEBOL
(1º FC Porto-27 pts e 14 jgs/+274; 2º Benfica-27 pts e 14 jgs/+236; 3º Ovarense-24 pts e 14 jgs/+101)
  • FC Porto 72-51 Lusitânia
No Dragão Caixa, o FC Porto chegou aos 16 pontos de diferença no 1º período, margem que manteve quase inalterável até ao descanso (35-20). No 3º período, a vantagem subiu acima das duas dezenas e o jogo estava mais que decidido. Os Dragões não tiveram Stempin nem Marçal lesionados, mas mantiveram sempre uma defesa muito eficaz perante uma equipa que ganhou ao Benfica.

Rob Johnson foi o MVP do jogo com 15 pontos, seguido de Carlos Andrade e João Soares, ambos com 11 pontos cada. O Porto recebe agora o Terceira Basket, pelas 20h30 de domingo, logo a seguir ao jogo de futebol no dragão.

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Saudações Portistas,
Lucho.

Apito Final: Tribunal volta a anular polémica reunião do CJ

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30.12.2011

O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa (TACL), considerou «inexistente» a continuação da reunião do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol, em que foi decidido não dar procedência aos recursos do presidente do F.C. Porto, do Boavista e do árbitro Jacinto Paixão no caso «Apito Final».

Esta decisão, divulgada pela agência Lusa, dá razão a Pinto da Costa e a Jacinto Paixão na contestação à continuidade e às posteriores decisões da reunião do CJ, que prosseguiu à revelia do seu presidente, a 4 de julho de 2008. Foi com base nessas decisões, agora consideradas inexistentes, que a Federação Portuguesa de Futebol decidiu, a 28 de julho de 2008 e com base num parecer do jurista Freitas do Amaral, penalizar o FC Porto em seis pontos e despromover de divisão o Boavista, assim como suspender por dois anos Pinto da Costa, ratificando as decisões da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de Clubes.

A ata da reunião do CJ considerou improcedentes os recursos contra a decisão da CD interpostos por Pinto da Costa, pelo Boavista e pelos árbitros dos jogos do Estrela da Amadora e Vitória de Setúbal com os portistas na época 2007/08, Jacinto Paixão e Augusto Duarte, respectivamente.

Em termos práticos, esta decisão do TACL considera que Gonçalves Pereira, então presidente do CJ, tinha competência própria e exclusiva para terminar a referida reunião - como fez - sem analisar os recursos referidos.

No relatório da sentença, o tribunal revela que a decisão de Gonçalves Pereira, «decidida num clima de hostilidade, é plenamente eficaz, encontrando-se o mesmo perante um dever legal de encerramento por defesa da legalidade instituída nas suas competências».

Durante a parte legal da reunião, o conselheiro João Abreu foi considerado inelegível ¿ por pedido de impedimento FC Porto e do Boavista acolhido por Gonçalves Pereira -, mas este não abandonou o encontro, tendo mesmo patrocinado a sua continuação, assim como as deliberações conhecidas, as quais foram agora consideradas inexistentes pelo TACL.

Na prática, segundo a Lusa apurou, caso esta sentença transitasse já em julgado, o atual CJ da FPF teria que apreciar de novo os recursos de Pinto da Costa, do Boavista e dos árbitros visados.

fonte: maisfutebol

Formação

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Na última semana (23 de Janeiro a 29 de Janeiro), decorreram dezenas de jogos das mais diversas modalidades e escalões de formação, de onde destaco:
  • Em futebol (sub15), o FC Porto obteve a sua 21ª vitória da prova, derrotando este domingo de manhã o Candal por esclarecedores 3-0;

  • O Padroense obteve um importante empate na deslocação ao reduto do Vizela em jogo da 1ª mão relativo ao apuramento para a 2ª fase do Nacional de Juvenis;

  • Em basquetebol (sub20), o FC Porto sagrou-se vice-campeão distrital ao ser derrotado na final pelo Vasco da Gama por 57-74.

  • Igual sorte tiveram os sub-18, que também não conseguiram alcançar o titulo da categoria. Os carrascos voltaram a ser o Vascaínos que no jogo decisivo venceram por 44-63.
Os destaques desta última semana, ficam aqui retratados, no entanto, se queres saber mais pormenores destas ou outras modalidades e/ou escalões de formação, convido-te a visitar o blog "BiBó PoRto Júnior", CLICANDO AQUI ou no banner respectivo aqui ao lado na sidebar lateral. ´

Pela nossa parte, apenas prometer continuar a desenvolver trabalho em prol do FC Porto, em regime de "voluntariado", da forma que melhor sabemos: com orgulho, com dedicação e com muita paixão.

Fiquem bem e até para a semana.
Pedro Porto

Parabéns Pedro Pereira!

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É de pequenino... que se ensina o Portismo!!!

aMIGO, Muitos Parabéns!!!

São os votos de todos os colaboradores/as deste espaço de tertúlia.



capas da imprensa

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30 janeiro, 2012

Galo com Paixão... Porto MAU, Gil digno e ARBITRAGEM VERGONHOSA!!!

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Gil Vicente FC 3-1 FC Porto

Liga 2011/12, 17.ª jornada
29 de Janeiro de 2012
Estádio Cidade de Barcelos.


Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal).
Assistentes: António Godinho e Paulo Ramos.
Quarto árbitro: Vasco Santos.

GIL VICENTE: Adriano Facchini; Daniel (cap.), Halisson, Cláudio e Júnior Caiçara; Luís Manuel, Pedro Moreira e André Cunha; Rodrigo Galo, Hugo Vieira e Richard.
Substituições: Richard por Guilherme (77m), André Cunha por Mauro (83m) e Rodrigo Galo por Tó Barbosa (86m).
Não utilizados: Jorge Batista, Yero, Paulo Lima e Roberto.
Treinador: Paulo Alves.

FC PORTO: Helton; Maicon, Otamendi, Rolando (cap.) e Alvaro; Souza, João Moutinho e Defour; Varela, Kléber e James.
Substituições: Otamendi por Danilo (46m), Souza por Belluschi (46m) e Defour por Cristian Rodríguez (73m).
Não utilizados: Bracali, Mangala, Iturbe e Vion.
Treinador: Vítor Pereira.

Ao intervalo: 2-0.

Marcadores: Cláudio (15m e 45m+1), André Cunha (52m) e Varela (77m).

Disciplina: cartão amarelo para Otamendi (45m), Defour (45m+2), Rolando (61m), Belluschi (81m) e Mauro (89m).

Peço desculpa a todos os colaboradores do blog, e adeptos que visitam este espaço mas não vou alongar-me muito no comentário ao jogo de hoje!

Na passada 5ª feira estava em casa com o meu irmão e quando vi as nomeações da CA LPFP para esta jornada, ri-me, virei-me para ele e disse-lhe precisamente estas palavras: “…esta semana já fomos, campo difícil e metem lá o nosso “amigo” Bruno Paixão, vão meter-nos mais para baixo e o burrinho que vai para a Feira vai ajudar à festa”. Não me enganei em nada... oxalá me tivesse enganado!

Vítor Pereira resume tudo, e foi a melhor flash interview da época.

Ontem foi o que todos vimos, e hoje pior ainda! Já duvidava que trouxéssemos a vitória de Barcelos, não pela qualidade da equipa, mas caso essa não se revelasse em índices bastante aceitáveis, seria ainda mais difícil.

A exibição foi desastrosa, as baixas foram importantes e Fernando (que o tiraram deste jogo) cedeu o lugar a Souza, que não é a mesma coisa, de longe.

Entrámos apáticos e nada fizemos na 1ª parte para mudar isso. Sofremos de bola parada, num lance em que nenhum jogador tira os pés do chão, inaceitável.

Isso não invalida o facto de termos uma grande penalidade clara a nosso favor, cotovelada na cara de Defour que o deixa a sangrar do nariz… pergunto a Bruno Paixão: o que pensaste quando o viste a sangrar?

A nossa equipa não conseguiu ligar jogo, Moutinho e Defour na mesma rotação e nenhum deles a pegar bola em zonas recuadas para fazer a equipa mover-se rapidamente contra um sistema defensivo bem montado com uma grande ocupação de espaços. Oferecemos demasiados contra-ataques ao adversário por falha sistemática de passes e más decisões e nesse momento mal posicionados. Hugo Vieira foi uma seta apontada à lentidão de Otamendi e criava perigo sempre que tinha espaço.

A fechar a 1ª parte novo lance a prejudicar gravemente o Porto. Fora de jogo escandaloso, nas barbas do assistente, que é posteriormente transformado em grande penalidade por braço na bola de Otamendi. Não discuto o penalty, bem assinalado, mas o lance já devia estar parado. Na sequência fica 2-0 para o Gil e assim chegamos ao intervalo. Fazendo bem as contas a tudo o que foi a 1ª parte, não jogámos nada, mas o resultado devia ser 1-1 e não 2-0… um golo bastava para ganharmos e não 3!

VP mudou muita coisa para a 2ª parte, fez entrar Danilo e Belluschi, este ultimo que pegou no jogo e trouxe imaginação à equipa, mas voltámos a ver que não valia a pena! Kléber é derrubado aos 48minutos pelo GR adversário, mas nada se assinalou mais uma vez. Inacreditável!

Arriscávamos tudo no ataque e num de tantos contra-ataques o Gil Vicente chega ao 3-0 num grande trabalho do seu nº10, a fazer gato-sapato de Rolando. A partir daqui só deu Porto, mas o mal já estava feito… o Porto reduziu num bom golo de Varela após grande passe de Belluschi!

O argentino tem de jogar neste Porto… Defour e Moutinho são muito iguais quando defrontamos equipas posicionadas com as linhas recuadas no terreno, pois nenhum deles é um criativo puro.

Fomos maus demais, a atitude não foi a melhor para quem quer ser Campeão, mas quando se discute um título e uma das equipas é puxada para cima, quando não joga bem, num campo difícil mas lhe é oferecida a vitória e a nossa que está na luta e se vê claramente prejudicada, acho que não preciso dizer mais nada…o campeonato está desvirtuado há muito, mas esta semana foi demais!

Agarrem-se a isto rapazes e lutem porque ainda é possível… se a atitude for a melhor! Faltam 2 dias e ainda não veio um ponta de lança. O tempo urge…

Notas positivas: A única coisa positiva foi que com todas as adversidades os jogadores tiveram cabeça para não criarem situações de possível expulsão.

Notas menos boas: Tudo, desde o golo sofrido de bola parada e à apatia completa na 1ª parte desastrosa que custou também esta derrota, pois a arbitragem não explica tudo mas foi o ponto principal.

Melhor em campo: Belluschi.



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira: "Se quiserem encomendar já as faixas...":

No final do encontro de Barcelos, Vítor Pereira explicou a derrota de uma forma aberta e sucinta. Sem branquear a atitude da sua equipa, numa postura apática que não serve de imagem ao campeão, e de endereçar os parabéns ao Gil Vicente, o treinador do FC Porto classificou a arbitragem da partida como “vergonhosa”, elencando as razões da incontornável apreciação.

Equipa apática
"Esta derrota resume-se muito facilmente: uma primeira parte horrível da nossa parte, em que mostrámos uma apatia que não é própria de quem quer revalidar um título, e uma segunda parte em que quisemos reagir, mas já com uma desvantagem de dois golos e a levar o terceiro logo no recomeço; depois reagimos, mas fizemo-lo muito com o coração."

Arbitragem vergonhosa
"Mas há que dizer uma coisa: aquilo que vi hoje foi uma arbitragem vergonhosa. Se quiserem já encomendar as faixas, se quiserem levar a outra equipa ao colo, levem-na. A nossa equipa esteve mal, o Gil Vicente digno e a equipa de arbitragem uma vergonha. A arbitragem foi vergonhosa e, no meio disto tudo, só o Gil Vicente merece os parabéns. Ficaram dois penáltis por assinalar a nosso favor e escapou à equipa de arbitragem o fora-de-jogo que deu origem à grande penalidade contra nós."



RESUMO DO JOGO

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2011/12, 17ª jornada

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Tribunal O JOGO: Gil Vicente FC 3-1 FC Porto
Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal) / Assistentes: António Godinho e Paulo Ramos / Quarto árbitro: Vasco Santos.


Erros prejudicam dragões

Apenas num dos lances mais polémicos é que há unanimidade na análise dos nossos especialistas: todos entendem que há fora-de-jogo na jogada que precedeu o penálti a favor do Gil Vicente. Sobre dois alegados penáltis que ficaram por marcar contra a equipa de Barcelos, no de Daniel sobre Defour apenas Pedro Henriques entende que não houve nada e, no de Adriano sobre Kléber, é Jorge Coroado que defende ter sido correcta a decisão do árbitro.



Momento mais complicado

23' Ficou por assinalar uma grande penalidade por falta de Daniel sobre Defour?

Jorge Coroado
-
Óbvio que sim. Daniel, sem necessidade, rodou o braço esquerdo para trás e a altura despropositada para evitar a progressão de Defour. Atingiu-o na face e contribuiu para a sua queda. Impunha-se grande penalidade e cartão amarelo por comportamento antidesportivo.

Pedro Henriques
+
Daniel, ao rodar sobre si próprio e tendo a posição definida e ganha, toca com o braço em Defour. Parece um contacto natural e sem infracção que acontece em função do movimento de ambos os jogadores na procura da bola.

Paulo Paraty
-
Daniel, na sua rotação, abre o braço esquerdo, atinge a face de Defour e impede-o de disputar a bola. É um lance difícil de avaliar pela sua velocidade, mas justificava punição através de uma grande penalidade.



Outros casos

15' Há mesmo falta de Souza sobre Rodrigo Galo no livre que dá origem ao 1-0?
20' Mão na bola ou bola na mão de Otamendi na sua área? Era grande penalidade?
45' Pedro Moreira está em fora-de-jogo antes do lance que dá origem ao penálti?
45' Bem assinalada a grande penalidade por braço na bola de Otamendi?
49' Havia penálti por falta de Adriano sobre Kléber?

Jorge Coroado
+
Ambos levantaram os pés em jogo perigoso. Souza fê-lo ligeiramente mais cedo, justificando a punição de que foi alvo. Livre indirecto bem assinalado.
+
Bola na mão: pontapé muito próximo, Otamendi encostou o braço ao ventre em gesto de protecção. Considerar passível de penálti é absoluta estultícia.
-
Estava e não era pouco, mas o assistente António Godinho estava bem pior colocado, por isso não viu e não assinalou. E dão insígnias a esta gente...
+
Otamendi foi objectivo no gesto efectuado, alargando o movimento com o braço direito e travando a trajectória da bola.
+
Foi bem visível Kléber a movimentar o pé esquerdo na procura de contacto com o guarda-redes. A haver infracção, seria do portista por simulação.

Pedro Henriques
-
Souza e Rodrigo Galo disputam a bola de igual forma, ambos com os pés levantados, não havendo por isso motivo para infracção alguma.
+
O remate é de muito perto, de forma inesperada. Otamendi tem o braço esquerdo numa posição normal, e é a bola que lhe vai bater. Acção não deliberada.
-
Pedro Moreira, quando recebe o passe do seu colega, está adiantado em relação ao penúltimo adversário. Estava por isso em fora-de-jogo.
+
Otamendi, de forma deliberada e ostensiva, com o braço direito, toca na bola. Uma grande penalidade correctamente assinalada por indicação do assistente.
-
Um lance de televisão, mas com acesso à repetição vê-se que Adriano sai da baliza e, em tackle deslizante e fora de tempo, derruba Kléber.

Paulo Paraty
+
Souza pratica jogo perigoso, e Bruno Paixão pune-o com livre indirecto. Poder-se-á discutir se Rodrigo Galo age em protecção ou tem uma acção análoga.
+
É uma bola chutada de muito próximo que terá batido no braço ou no ventre de Otamendi, que estavam encostados. Seria sempre uma acção (legal) de protecção.
-
A imagem parada da TV mostra-nos Pedro Moreira adiantado em relação à linha de fora-de-jogo no momento do passe. Lance difícil para o assistente por ser muito próximo de si.
+
Otamendi, no seu salto, roda o corpo e joga a bola com o cotovelo, obstruindo a sua passagem. Grande penalidade e cartão amarelo correctos.
-
Equipa de arbitragem com dúvidas sobre se a bola estaria no terreno de jogo. O que é facto é que Adriano não joga a bola e rasteira Kléber.



Apreciação global

Jorge Coroado
Em jogo com algumas complicações, por culpa própria ou de terceiros, não saiu da irregularidade que lhe é conhecida. Falhou técnica e disciplinarmente.

Pedro Henriques
Entre muitas e boas tomadas de decisão da equipa de arbitragem, houve algumas importantes, influentes e decisivas menos bem conseguidas.

Paulo Paraty
Um jogo com muitos lances complicados e decisivos. Algumas decisões incorrectas demonstram que o trabalho final terá saído aquém do planeado.



fonte: ojogo.pt

capas da imprensa

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29 janeiro, 2012

Capítulo 5: 1941 a 1950 - O centralismo da capital e o jejum (Parte XIV)

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FC Porto –Dragões de Azul Forte
Retalhos da história, conquistas e vitórias memoráveis, figuras e glórias do
F. C. do Porto


Capítulo 5:1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XIV)

Começar mal e ir para pior…
O FC Porto começou mal o Campeonato e de mal a pior ia… quando ganhou ao Sporting, no Porto.

6 Nov.1949 – Os “leões” foram à Constituição e até estiveram a ganhar…

Humilhante derrota…
Em Olhão, pesada e humilhante derrota por 1-6, ante o Olhanense. No dia seguinte, “chicotada psicológica”…

28 Nov.1949 - Treinador interino - Carlos Nunes, antigo jogador, mais uma vez assumiu interinamente o comando da equipa. Alberto Augusto foi vítima da derrota humilhante no Estádio Padinha, em Olhão. Em Janeiro chegaria Augusto Silva.



Copiosa derrota em Braga
Dez.1949 – O FC Porto,que por essa altura parecia, outra vez, em queda livre, perdeu na última jornada do ano, com o Sporting de Braga, por 0-6!

Extremo a defender heroicamente…!
Na primeira ronda de 1950 (1 de Janeiro), nova derrota. Na Constituição, contra o Benfica, 0-1, golo de Julinho aos 25 minutos. Seria aliás a única derrota em casa em toda a campanha para o “Nacional”. O mal esteve nos jogos em que o FC Porto actuava como forasteiro… A partida com o Benfica, ficou pejada de incidentes. Aos 65 minutos Virgílio, já “Leão de Génova”, foi duramente tocado por Rogério e teve de abandonar o terreno,regressando a coxear, para fazer ofício de corpo presente. O benfiquista levou com… almofadas! Pouco depois, Barrigana defendeu um remate de Julinho e, já de posse da bola, deu um pontapé em Rosário. À guisa de desforra, pois claro… O árbitro, Reis Santos, expulsou-o e assinalou grande penalidade. Para a baliza foi o extremo-esquerdo Carlos Vieira que, com galhardia, defendeu o penalty apontado por Rogério e tudo o que a seguir houve para defender. Heroicamente!

O FC Porto alinhou com:
Barrigana; Virgílio, Alfredo Pais, Ângelo Carvalho, Carlos Vieira,Joaquim Machado, Ezequiel Baptista, Romão, Gastão, Vital e Monteiro da Costa.

Jan.1950 - Augusto Silva, que havia conquistado para o Belenenses o título de Campeão (1945-46) foi, entretanto, convidado para treinador do FC Porto. Recebeu a equipa em 9.º lugar, com os mesmos pontos que o 11.º, num Campeonato de 14.



Do mal, o menos…
• Depois de ligeiras melhorias, de novo o semblante carregado nos adeptos portistas com a derrota em Vila Real de Santo António, com o Lusitano, por 1-3. Esse jogo teve como principal figura do Lusitano um jovem que lá chegara, quase anonimamente, para cumprir o serviço militar, de seu nome… José Maria Pedroto.
• 19 Fev.1950 – Derrotado pelo Sporting (1-4), no Lumiar, o FC Porto desceu desta feita ao 8.º lugar. Barrigana, que durante toda a primeira parte defendera até o indefensável, acabou por sofrer um “frango” monumental, num pontapé desferido quase de meio campo por Albano. O guardião portista, desolado, largou em pranto: “Senhora da Hora! Como é que foi isto?!” As tenazes do Barrigana não suportaram a brasa do Albano...
• O FC Porto quando jogava fora não conseguia impor os seus argumentos. Só por uma vez, ao longo da competição, arrancou uma vitória: 3-0 com “O Elvas”. E selou o Campeonato com os amargos desaires na Covilhã (2-4) e na Tapadinha, com o Atlético (1-4), e um frustrante 5.º lugar a 19 pontos do campeão.

Taça de Portugal
A competição não se realizou na época 1949-50.

Augusto Silva (n. Lisboa, 22 Mar.1902 – m. 8Jan.1962), um excelente médio que jogou no Belenenses (1924 a 1934) e pela Selecção Nacional (21 internacionalizações). Manteve o estatuto de jogador português “mais internacional” durante 16 anos.
• Após abandonar o futebol jogado, foi treinador do Belenenses, do Estoril Praia e de novo do Belenenses onde conquistou o Campeonato Nacional de 1945-46, o único da história do clube da“cruz de Cristo”. Tornou-se no primeiro treinador português a ser campeão nacional.
• Em Janeiro de 1950, contratado pelo FC Porto, substituiu Artur Augusto (e o interino Carlos Nunes) no comando técnico da equipa. Recebeu-a no 11.º lugar do Campeonato, mas, no final, obteve o 5.º. Veio com o propósito, definido pela Direcção, de relançamento do clube no futebol nacional. Em Março o recém-eleito presidente Júlio Ribeiro Campos, estranhamente, despediu-o.


Antas em andamento
• 4 Dez.1949 – O ministro das Obras Públicas de Salazar, Frederico Ulrich, entregou os terrenos das Antas ao FC Porto. E, no dia seguinte, ajudou a lançar a primeira pedra do campo de jogos do clube.
• 5 Dez.1949 – Lançamento da primeira pedra do Estádio das Antas pelo então presidente do FC Porto, Dr. Miguel Pereira.
• 16 Jan.1950 – Começam as obras de construção do futuro estádio. José Bacelar, ilustre portista, sócio n.º 1 (na altura), pagou o salário do primeiro dia de trabalho a todos os operários. A solidariedade da população da cidade e da região para com o FC Porto ficou demonstrada por dois cortejos de materiais, em que dezenas de camionetas, autocarros e furgonetas seguiram em desfile para o estádio levando materiais de construção. O Norte, o Porto cidade, com o Porto clube!
•Comissão Pró-Estádio – O grupo de associados do FC Porto que deu seguimento aos trabalhos de concretização de um sonho: o Estádio das Antas. O velhinho campo da Constituição já não reunia condições para servir o clube na sua grandeza. Na primeira fila, ao centro, o saudoso jornalista Rodrigues Teles.


Dez.1949 – A poucos dias do fim do ano, vitória sobre o Desportivo da Corunha, por 3-1, no Lima. Uma vitória empolgante porque, na semana anterior, os galegos tinham batido o Sporting por 5-1!
O FC Porto alinhou com: Barrigana; Francisco e Alfredo Pais; Ângelo Carvalho, Gastão e Romão; Sanfins, José Maria, Vital, Monteiro da Costa e Carlos Vieira.

Jan.1950, Sócios – No início do ano, o FC Porto possuía 8.057 sócios, mais 1.400 que no ano anterior. As dívidas ascendiam a 700 contos. Preocupante...




26 Mar.1950 – Júlio Ribeiro Campos, cumprindo o seu segundo mandato, sucede a Miguel Pereira como presidente do FC Porto. Mal tomou posse, despediu o treinador Augusto Silva. Ninguém percebeu bem porquê, mas é certo que chamou Pinga (interino) e Reboredo para ocuparem o cargo. Depois exonerou o argentino e contratou o austro-húngaro Anton Vogel… A seguir vai embora Vogel e vem Gencsy… Antes de acabar o mandato, ainda teve tempo de despedir Gencsy e fazer regressar ao FC Porto o “homem do Arsenal”, Eladio Vaschetto… Na presidência de Ribeiro Campos foi fundada a secção de Bilhar e prosseguiram, a bom ritmo, as obras de construção do Estádio das Antas.


Mar.1950 - Treinador interino – Artur de Sousa “Pinga”, o ex-grande-jogador, a grande glória do FC Porto, foi chamado pelo presidente Ribeiro Campos para ocupar interinamente o lugar de Augusto Silva.



Abr.1950 – Francisco Reboredo, argentino, ex-jogador do FC Porto, assumiu o comando técnico da equipa de futebol depois de um breve período em que, interinamente, o fez Artur Pinga. No vaivém de treinadores, Reboredo havia de ser substituído por Anton Vogel, em Outubro.

O vaivém de treinadores…
Durante a época de 1949-1950, a equipa de futebol teve nada mais, nada menos, que cinco (5!) treinadores. Alberto Augusto, Carlos Nunes (interino), Augusto Silva, Pinga (interino) e Francisco Reboredo foram os nomes que bateram um recorde no Clube! Anos depois, seria ultrapassado…

FC Porto na inauguração em Braga
28 Mai.1950 – Com Carmona e Salazar na tribuna, inaugurou-se, em Braga, o Estádio Municipal que ficou a denominar-se "Estádio 28 de Maio". Foram convidados os grupos desportivos da região e organizou-se uma grande parada desportiva. Um mar de gente invadiu a cidade para assistir à festa de cujo programa constaram dois emotivos jogos para disputa de outros tantos troféus. Para a história ficou: FC Porto 3-Braga 3 e Benfica 3-Sporting 2.
A seguir ao 25 de Abril de 1974, o nome do recinto mudou para “Estádio 1.º de Maio”.
  • No próximo post.: Capítulo 5,1941 a 1950 – O centralismo da capital e o jejum (Parte XV) – Época 1949-50 (continuação); digressão aos Açores; síndrome?!; nasce a secção de Bilhar; equipamentos da década 1941/1950; efeméride da década 1941-1950 – Inauguração do Museu Nacional Soares dos Reis.

"Prevejo um campeonato competitivo até ao fim"

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Em conferência de imprensa, Vítor Pereira fez esta sexta-feira a antevisão do jogo no terreno do Gil Vicente (domingo, 19h15), da 17.ª jornada da Liga. Com a prova a entrar numa fase decisiva, o técnico sublinha que o momento é propício para "apresentar resultados e ganhar jogos" e não para criar "polémicas" e "falar muito". A equipa quer continuar a "evidenciar consistência e maturidade".

Quer um FC Porto igual àquele que venceu o Vitória de Guimarães?
Espero um FC Porto consistente, rigoroso, a fazer um jogo sério, de qualidade, para nos exibirmos ao nível dos últimos jogos. Temos vindo a evidenciar consistência e maturidade, características que espero ver em Barcelos.

Já poderá contar com Hulk?
Até ao dia de hoje, esteve entregue ao departamento médio. Ainda temos o dia de amanhã e vamos ver o que acontecerá.

Quer comentar as notícias sobre o alegado interesse em Lucho González?
Só comento entradas e saídas confirmadas, como tenho dito.

Que análise faz ao Gil Vicente?
É uma equipa bem organizada, que tem provado que tem qualidade colectiva. Sabemos que vamos encontrar dificuldades, mas vamos a Barcelos com o objectivo claro de trazer três pontos.

Tem dito que esta equipa precisa de desafios. O FC Porto melhorou também pelo facto de estar em segundo lugar e ter agora um desafio concreto e objectivo?
Sabemos que a nossa margem erro diminuiu. Temos de ser sérios e rigorosos, sabendo o que pretendemos e pondo as qualidades individuais ao serviço do colectivo, que deve sustentar e ultrapassar as dificuldades. Não tenho dúvidas de que este vai ser um campeonato competitivo e temos de ser regulares e, se possível, crescer a nível de comportamentos.

Vê alguma hipótese deste campeonato não se decidir no confronto directo entre FC Porto e Benfica?
O campeonato decide-se em todos os jogos. Não coloco só FC Porto e Benfica como candidatos. Há mais equipas, nomeadamente Sporting, SC Braga e Marítimo, que têm evidenciado qualidades para lutar connosco e com o Benfica. Prevejo um campeonato competitivo até ao fim.

Na hora da partida de Fucile, o que lhe tem a dizer?
Desejo-lhe boa sorte e agradeço o que fez e tem feito por nós. Não estava a ter as oportunidades que pretendia e foi para um grande clube. Vai manter-se a um alto nível e, como foi emprestado, poderá voltar. Desejo-lhe o mesmo que nos desejou, que seja campeão e tenha oportunidade de jogar e de se valorizar.

Foi ver o Manchester City ao vivo esta semana. Pelo que viu, acredita que o FC Porto pode ultrapassar a eliminatória?
Peço desculpa, mas falarei do Manchester City na altura própria. Hoje falarei do Gil Vicente, um adversário complicado e no qual estamos concentrados.

Com o Maicon na direita e o Alvaro na esquerda, concorda que o FC Porto é uma equipa virada para o flanco esquerdo?
É natural que isso aconteça, pela predisposição do Alvaro, que se comporta como um extremo e é extremamente ofensivo. Claro que é preciso equilibrarmo-nos. Os jogadores do flanco direito também influenciam essa dinâmica, pois é diferente ter lá Hulk ou James, que descai mais para o meio.

Tem alguma palavra para o Kléber, que tem sido algo criticado?
O Kléber não precisa disso. Quando as pessoas confiam em si próprias e sabem a sua qualidade, aceitam as críticas e a força vem de dentro, do seu carácter e confiança. Sentimos um Kléber a trabalhar sempre muito para o colectivo, mais tranquilo e a crescer em termos das movimentações que queremos que ele faça.

Está ansioso pelo dia 1 de Fevereiro e pelo fecho do mercado?
Os treinadores, jogadores e estrutura dos clubes de alto nível têm de estar preparados para a especulação do mercado. Têm-se falado muito, mas as saídas e entradas têm sido poucas.

Danilo está preparado para ser titular?
Ele está a trabalhar bem, está mais ambientado e dentro das ideias do nosso jogo. Por isso, está disponível para o treinador e poderá jogar se assim o entender.

Concorda com a ideia de que o Benfica também tem muitos "Hulks"?
Não estamos num momento de polémicas e de falar muito. É um momento fundamental para apresentar resultados e ganhar jogos, com uma exigência muito grande. Toda a gente tem direito às suas ideias, por isso não vou comentar.

fonte: fcporto.pt



LISTA OFICIAL DE CONVOCADOS

Guarda-redes: Helton Bracali,
Defesas: Danilo, Maicon, Rolando, Otamendi, Mangala, Alvaro Pereira,
Médios: Souza, Belluschi, João Moutinho, Defour Cristian Rodríguez, Iturbe,
Avançados: Kléber, Varela, James Rodríguez e Vion.

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28 janeiro, 2012

Até lhe apertar o gargomilo!

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Um dia, Fucile disse:"Vítor Pereira era um agente 007!". Honestamente, não sei se o nosso mister é mesmo um James Bond. Neste momento, a única coisa que sei é que James é mesmo bom. É curioso que aqueles que há duas épocas diziam que a ausência forjada de Hulk em nada tinha influenciado a classificação do campeonato, são os mesmos que agora dizem que o Porto é Hulkodependente. Como sou uma pessoa incauta, costumo dar muita atenção ao que dizem os bitaiteiros de bancada. Como está provado, mais uma vez, eles tinham razão: sem o Íncrivel, o Porto jamais conseguirá vencer um jogo.

Como, mesmo sem o melhor jogador do campeonato e melhor marcador da época passada, o Porto continua a ganhar, agora os comentadores de sarjeta já dizem que não é do Hulk que dependemos, mas sim do James e do Álvaro. Pasmem-se: uma equipa de futebol depende de futebolistas! Parece-me que faz algum sentido. Na verdade, só as virgens ofendidas que estão habituadas a depender de árbitros e secretarias, é que se admiram de que uma equipa dependa apenas dos seus jogadores e das suas qualidades intrínsecas para triunfar.

Sinceramente, gostava de já ter visto mais Iturbe esta temporada. Com a desculpa de que está no banco a amadurecer, ainda se vai arranjar que o argentino apodreça.

Aqueles que há uns meses tinham o denodo de comparar Vítor Pereira a Octávio Machado, esta semana já puderam sair de casa. Os nossos últimos resultados esvaziaram-lhe o ego e hoje - embora cabeçudos com as nossas vitórias - já cabem na porta da rua. Depois de Pinto da Costa ter dito que Vítor Pereira cumprirá o contrato até ao fim. O nosso treinador disse que espera ficar mais do que dois anos. É neste exacto que os abutres que cirandeiam à volta do FC Porto, começam a espumar da boca.

É certo que neste momento estamos na perseguição. Se a condição de perseguidor era algo que me incomodava solenemente, depois de ter visto alguns documentários da BBC, mudei de opinião. Na verdade, a maioria das vezes, o predador que corre atrás da presa é mais forte do que ela. É o que se passa hoje com o Porto. Somos mais fortes e corremos atrás de uma presa débil. Não duvido que mais tarde ou mais cedo, a vamos apanhar e apertar-lhe o gargomilo. É só uma questão de tempo e paciência. Vamos acreditar e em Maio festejamos juntos!

Parabéns RCBC!

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Não somos arrogantes... somos melhores!!!

aMIGO, Muitos Parabéns!!!

São os votos de todos os colaboradores/as deste espaço de tertúlia.



Uma luta que é de todos nós

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BASTA!!

Desde o início da semana que vou preparando o próximo fim-de-semana de apoio ao mágico Porto e toda a logística que isso envolve, bilhetes de jogo, transporte, deixar a “agenda” livre nas horas em que joga o nosso clube para podermos marcar presença e acima de tudo uma gestão monetária, que é muito importante para que nos possamos manter nestas andanças. Não se fala noutra cosia hoje em dia, crise para todos os lados, o pessoal sem dinheiro para os bens essenciais quanto mais para tudo o que é supérfluo. Nós, a tudo o custo, fazemos os sacrifícios possíveis para estar presente em todo o lado, mas cada vez são mais os nossos opositores.

Na segunda ou na terça-feira andava eu a navegar no Facebook e encontrei um comunicado dos “Diabos Vermelhos”. Um comunicado que se espalhou não só na rede social, como chegou às rádios, às televisões e aos jornais do dia seguinte. Esta claque (não legalizada) dos lampiões, expressou a sua revolta pelo preço que teria que desembolsar para poder marcar presença esta jornada no estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, onde o seu clube joga. A claque tomou então a decisão de não comparecer ao jogo, algo que raras vezes se passou, seja em Portugal ou no estrangeiro, desde que existem. Esse comportamento motivou solidariedade de uns e um certo gozo de outros.

Tenho-lhes um asco da pior espécie, como devem imaginar, ódio de estimação aquele clube, mas a única diferença ente nós e eles, é a cor pela qual lutamos. Eu também gosto de acompanhar o FC Porto durante todo o ano e portanto jamais poderia achar piada ao comunicado. Pagar 25 euros para ver um jogo no Marcolino de Castro é como eu vou pagar 20 euros para o estádio cidade de Barcelos e é como eu paguei 15 euros em Setembro para a Marinha Grande… é um ABSURDO!!! É uma chulice, um assalto à mão armada a quem sustenta o futebol em Portugal. Aqueles que estão lá sempre. Compreendo a revolta deles, pois eu também fiquei revoltado quando soube que tenho que desembolsar 20(!!!) euros para ver o meu clube em Barcelos. Disse “tenho” porque é que vou fazer, é assim que sei estar. Em contrapartida talvez não vá jantar fora ou sair à noite, substituo esse bem-estar por mais uma deslocação.

Suponho que o Fiúza deve estar todo contente, é que ouvi dizer que os bilhetes entregues ao FC Porto já estão esgotados. Está contente, mas é um ignorante, ele e quem pensa como ele. A ânsia de ter altas receitas é tão grande, que não entendem que ganhariam muito mais se metessem 10.000 pessoas, cada uma a pagar 5 euros por bilhete, ou 6.000 pessoas, cada uma a pagar 10 euros. Assim estarão cerca de 2.000, cada uma a pagar 20 euros. É fazer as contas. E aqui está também em causa a qualidade do estádio, a forma como seremos recebidos e tratamos enquanto lá estivermos, etc. Se eu para ir a Barcelos tenho que pagar 20 euros, um gilista que venha ao Dragão tem que pagar 100 euros!!

A verdade é que se vai falando de tudo, menos do essencial. É muito bonito discutir as transições defesa/ataque e o controlo da bola técnico/táctico mas a verdade é que, com estes preços que são praticados, no geral, no futebol português, arriscam-se fortemente a que um dia sejam apenas os stewards a deliciarem-se com o 4x4x2 e com o 4x3x3. Admite-se que, no momento em que vivemos e que é conhecido de todos nós, uma família portista, com um agregado familiar de cinco pessoas, tenha que dar 100 euros para entrar no estádio?!? Se acham normal sou eu que não percebo nada disto. Querem a melhor? Para o City of Manchester, os ingleses já mandaram os bilhetes para o Dragão e cada um tem o preço de 22 euros! Acho que não preciso de dizer mais nada…

Uma luta que é de todos, aqui não há cores, apenas lutamos pelos nossos ideais. Clubes que, com um estádio da Idade Média, praticam estes preços, deviam descer todos!

Domingo passado mais três pontos rumo ao bicampeonato. A margem de erro é zero, neste momento é ganhar os jogos todos para chegarmos ao primeiro lugar o mais depressa possível. Quatro jogos antes de visitarmos o estádio sem luz, queremos doze pontos! No Sábado já tínhamos estado muito bem no apoio à nossa equipa de hóquei em Patins, que sofreu a sua primeira derrota esta temporada, em casa diante dos italianos do Valdagno, para a Liga Europeia da modalidade. Só tínhamos perdido ainda uma vez no Dragão Caixa desde 23 de Abril de 2009 e curiosamente tinha sido com o mesmo adversário.

Recepção aos espanhóis num Domingo à tarde, o melhor horário dentro dos possíveis. A diferença é notória, todos rumam cedo ao palco das emoções, durante a tarde o movimento já é de dia de jogo. Espanhóis nem vê-los, reis só em Guimarães! Em subida na tabela classificativa, prometiam uma invasão à Invicta mas mais uma vez foram ridicularizados. A única grande deslocação que fizeram ao Dragão, foi em Dezembro de 2007, quando cerca de 3000 vitorianos preencheram grande parte da bancada Norte. Foi no ano em que fomos TriCampeões com Jesualdo Ferreira. Desde essa época para cá, nunca mais trouxeram tanta gente, nem estiveram próximos disso, diga-se. Todos os anos andam à volta dos 500, no máximo, preenchendo apenas aquele “triângulo” na parte de baixo da bancada visitante, e este ano mais uma vez não foi excepção. Dizem que não há adeptos como eles, eu estou inteiramente de acordo, nunca vi adeptos que se gabem tanto e depois não mostrem nada. Os seus amigos de Braga nas últimas duas ou três épocas trouxeram sempre no mínimo 2000. Adiante.

Estiveram 34.914 no estádio do Dragão, uma boa moldura humana. Os sectores das nossas claques estiveram bem apresentáveis, e o apoio ao longo do jogo também foi positivo. A uma das melhores exibições da temporada se não mesmo a melhor, os Super Dragões e o Colectivo corresponderam da melhor forma, mantendo ao longo dos 90 minutos uma boa prestação. Algumas trocas de cânticos de um lado para o outro, o 2-1 ainda trouxe algum nervosismo mas vitória nunca esteve m causa, foi inteiramente justa e no final festejámo-la.

Estes teus ultras nunca te vão deixar, contem connosco até ao fim!

Um abraço ultra.

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27 janeiro, 2012

Segunda volta

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Já me dói o pescoço. É tão grande o hábito de olhar unicamente em frente, porque os outros vêm tão lá em baixo que nem vale a pena olhar para eles, que estas três semanitas a olhar para cima já me estão a dar cabo dos músculos cervicais. E da cabeça. Não gosto disto. Gosto de agarrar no primeiro lugar o mais cedo possível e ir cavando o fosso. Vitória atrás de vitória, enchendo a nossa equipa de confiança e matando lentamente, semana a semana, a esperança dos nossos perseguidores. Gosto daqueles campeonatos em que há sempre quem venha dizer que "assim não tem piada". Se algum dia me ouvirem dizer isso, estarei certamente a brincar. É precisamente assim que tem mais piada.

Mas por mais saborosas que sejam essas épocas sem espinhas, o que verdadeiramente interessa não é estar em primeiro lugar em Janeiro, ou em Fevereiro,ou em Março. O que interessa é estar em primeiro lugar quando soa o apito final do último jogo da época. Estamos de acordo. E é esse o objectivo pelo qual teremos que lutar. Foi assim desde o início da época, mas, quando não se está em primeiro lugar, a margem de erro diminui a cada jornada que passa. Entrámos mal na época, com resultados desagradáveis e exibições piores, e apesar do nosso adversário directo não estar muito melhor do que nós, era previsível que o nosso momento complicado viesse a redundar, mais cedo ou mais tarde, na cedência do primeiro lugar. Aconteceu em Alvalade. Até me custa lembrar que não ganhámos àquela pobre equipinha, mas a realidade é que não ganhámos nem fizemos por ganhar, um tipo de atitude que tem que ser varrida do nosso clube se quisermos continuar a acreditar no campeonato.

Técnica e tacticamente ainda há muito por afinar, é certo, para além de haver reforços que ainda não tiveram verdadeiras oportunidades e vários jogadores ainda longe da sua melhor forma. Mas a chave para a conquista deste campeonato é, a meu ver, sobretudo psicológica. Estamos quase em Fevereiro e o clube do regime lidera, o que deixa antever que seremos alvo de ataques cerrados. Para que consigamos usar esses ataques para alimentar a nossa força e a nossa vontade de vencer, como é nosso apanágio, teremos que estar unidos. O Porto é muito mais do que uma equipa de futebol, que joga bem ou mal e ganha ou perde em função disso. Se fosse assim, seria simples. Mas não é. O Porto é uma instituição altamente odiada e permanentemente atacada, e tem que saber lidar com isso fora do campo para que seja possível vencer no campo.

É sobretudo nisso que Vítor Pereira terá que demonstrar que sabe o que está a fazer. Muito já se falou sobre a sua suposta falta de pulso sobre os atletas, mas é preciso compreender o complicadíssimo contexto em que começou por desenvolver o seu trabalho. Sem querer parecer aqueles políticos que, quando chegam ao governo, passam o mandato inteiro a atirar para o executivo anterior as culpas de todos os problemas do país, considero que uma boa parte da explicação para a nossa fraca primeira volta reside nas circunstâncias em que aconteceu a saída do treinador da época passada. Tal como nós, é provável que os jogadores também tivessem grandes expectativas para esta época - expectativas essas que ficam goradas a partir do momento em que o comando da equipa mudou de mãos. Continuava a ser possível fazer uma época excelente? Claro. Mas seria bem mais complicado. Estava meio caminho andado, ou pelo menos uma boa parte dele, e voltou-se ao princípio. Os jogadores sentiram isso como nós, ou ainda mais. Não deve ter sido fácil estar na pele de Vítor Pereira, e não sei se muita gente teria feito melhor.

Mas começa a ver-se a luzinha ao fundo do túnel. Contra o Vitória não só houve melhor futebol, mas também melhor atitude. Até pelos festejos dos golos se nota. Que seja para durar, porque um jogo significa muito pouco. Quero ver mais disto em Barcelos, e nos jogos seguintes. Agora sim, o treinador começa a ter espaço para trabalhar tranquilamente - e trabalho não lhe falta. Para a Liga dos Campeões é tarde, para a Taça também. Se ganharmos a Taça da Liga não a mando para trás, mas as duas competições relevantes que nos restam são a Liga Europa e o Campeonato. Na primeira, e considerando o adversário que temos pela frente já na próxima eliminatória, vamos indo e vamos vendo. Mas o campeonato é para ganhar. E para ganhar não podemos ceder mais pontos, não podemos ficar à espera de tropeções alheios. Dependemos apenas de nós. É preciso atestar os níveis de motivação, mostrar aos jogadores o quanto isto é importante, o quanto está em jogo. Esta época é especial: no ano passado menorizámos décadas de jogo sujo a preto e branco, ultrapassando o clube do regime em número de títulos, e é essencial não permitir que voltem a empatar essas contas. E há quem diga que as vitórias de 2010/11 foram responsabilidade exclusiva do treinador - vamos dar-lhes razão ou provar que estão errados? Com a equipa praticamente igual à que ganhou tudo, não vamos ganhar nada? Está fora de questão! Neste clube ganha-se, ponto final parágrafo. Quem não está aqui para dar tudo pela vitória, não está aqui bem - nem estará bem nos campeonatos ultra-competitivos para onde todos sonham dar o salto. É preciso que os jogadores interiorizem isso.

E aí nós, adeptos, também temos um papel a desempenhar. Um dos grandes méritos do nosso treinador da época passada foi a forma como nos convocou para fazermos parte, para motivarmos a equipa, para a acarinharmos e protegermos dos ataques externos. É essa a nossa missão. E nesta segunda volta seremos fundamentais.

PS - É com muita pena que vejo sair Fucile. Gosto dele enquanto jogador (às vezes tinha uns flashes, mas fora isso...) e sempre gostei muito da atitude. Que seja feliz. Quanto ao eventual regresso d'El Comandante, confesso que não sou particularmente fã de regressos - Baía foi a excepção. Veremos.

agenda de jogos - 27Jan a 03Fev

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26 janeiro, 2012

Ainda falta muito

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Não há nada como uma boa exibição do nosso clube para nos pôr bem dispostos. Esquecemos tristezas anteriores, os maus jogos passam a ser uma recordação distante mesmo que tenham sido uns dias antes, o futuro parece logo risonho e adivinham-se logo grandes vitórias.

Para quem faz o que eu faço, escrever e falar sobre um tema tão pouco interessante como a política, estes momentos de entusiasmo são muito parecidos coma as declarações que me pedem para fazer “a quente”, quando não tenho tempo para pensar no que está por trás do fenómeno sobre o qual me pedem opinião, quando analiso o acto em si e não o processo, as implicações, as causas ou as consequências. Falo o melhor que posso, tentando naqueles minutos ser frio e objectivo, mas, sabe Deus, o que por vezes me arrependo de dizer o que disse.

Com a escrita é diferente. Olho para a folha em branco e vou alinhando os meus argumentos, pensando nos porquês. Não poucas vezes começo a escrever julgando que vou defender isto ou aquilo e depois dumas linhas percebo que estou errado ou que devo ir por outro lado. Costumo dizer que as minhas opiniões mais fundamentadas, mais ponderadas, são as escritas, e por uma razão muito simples: tive tempo (bom, algumas vezes também não, mas isso é outra história) para pensar e porque os meus dedos pensam melhor que a minha boca.

Antes que os meus amigos me mandem para aquela parte por vos estar a fazer perder tempo com os meus dramas pessoais, vem isto a propósito do último jogo com o Guimarães. Foi porreiro, melhor jogo da época e tal. Pois, também achei essas coisas todas, mas, com todos os diabos, mal estamos quando fazemos a melhor exibição da época no primeiro jogo da segunda volta e, convém não esquecer, a liga dos campeões e a taça já lá vão. Ou seja, esta exibição foi a excepção e não a regra.

De toda a forma, fizemos um bom jogo. Convém, porém, não esquecer que o nosso lado direito foi inexistente e que o nosso ponta de lança (já não foi mau termos jogado com um) vai ser um excelente jogador mas ainda não é homem para jogar de inicio num clube de top mundial como é o FC Porto. Também não será despiciente recordar que o Álvaro a fazer piscinas daquela maneira um dia destes arrebenta, que o Maicon é muito bom defesa mas não é com um defesa direito que não vai uma vez que seja à linha que ganharemos a equipas mais fortes que o Guimarães.

Os copos celebratórios de depois do jogo não me caíram bem quando me recordei do miserável jogo que fizemos contra o Sporting e sobretudo de me lembrar da falta de ambição e vontade com que o encaramos.

A verdade é que temos de fazer muito mais, muito melhor e sermos muitíssimo mais consistentes para pensarmos em beber o champagne em Maio.

O que fez de nós o que somos foi sermos exigentes com os nossos e não embandeirarmos em arco com uma exibição qualquer ou por um jogador chegar ao nosso clube por muito bom que seja. A minha fé no Porto, treinado por este ou aquele, tendo os jogadores sicrano ou beltrano, é inquebrável. Eu grito, sofro, choro, pelas nossas camisolas, pelo nosso estandarte eterno, e como sou o mais fiel dos amantes ao meu grande amor exijo-lhe o mesmo. Mas no amor não pode haver ilusões e eu não deixo que o amor me cegue. O que até agora vi não chega, longe disso.