http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Não há nada como uma boa exibição do nosso clube para nos pôr bem dispostos. Esquecemos tristezas anteriores, os maus jogos passam a ser uma recordação distante mesmo que tenham sido uns dias antes, o futuro parece logo risonho e adivinham-se logo grandes vitórias.
Para quem faz o que eu faço, escrever e falar sobre um tema tão pouco interessante como a política, estes momentos de entusiasmo são muito parecidos coma as declarações que me pedem para fazer “a quente”, quando não tenho tempo para pensar no que está por trás do fenómeno sobre o qual me pedem opinião, quando analiso o acto em si e não o processo, as implicações, as causas ou as consequências. Falo o melhor que posso, tentando naqueles minutos ser frio e objectivo, mas, sabe Deus, o que por vezes me arrependo de dizer o que disse.
Com a escrita é diferente. Olho para a folha em branco e vou alinhando os meus argumentos, pensando nos porquês. Não poucas vezes começo a escrever julgando que vou defender isto ou aquilo e depois dumas linhas percebo que estou errado ou que devo ir por outro lado. Costumo dizer que as minhas opiniões mais fundamentadas, mais ponderadas, são as escritas, e por uma razão muito simples: tive tempo (bom, algumas vezes também não, mas isso é outra história) para pensar e porque os meus dedos pensam melhor que a minha boca.
Antes que os meus amigos me mandem para aquela parte por vos estar a fazer perder tempo com os meus dramas pessoais, vem isto a propósito do último jogo com o Guimarães. Foi porreiro, melhor jogo da época e tal. Pois, também achei essas coisas todas, mas, com todos os diabos, mal estamos quando fazemos a melhor exibição da época no primeiro jogo da segunda volta e, convém não esquecer, a liga dos campeões e a taça já lá vão. Ou seja, esta exibição foi a excepção e não a regra.
De toda a forma, fizemos um bom jogo. Convém, porém, não esquecer que o nosso lado direito foi inexistente e que o nosso ponta de lança (já não foi mau termos jogado com um) vai ser um excelente jogador mas ainda não é homem para jogar de inicio num clube de top mundial como é o FC Porto. Também não será despiciente recordar que o Álvaro a fazer piscinas daquela maneira um dia destes arrebenta, que o Maicon é muito bom defesa mas não é com um defesa direito que não vai uma vez que seja à linha que ganharemos a equipas mais fortes que o Guimarães.
Os copos celebratórios de depois do jogo não me caíram bem quando me recordei do miserável jogo que fizemos contra o Sporting e sobretudo de me lembrar da falta de ambição e vontade com que o encaramos.
A verdade é que temos de fazer muito mais, muito melhor e sermos muitíssimo mais consistentes para pensarmos em beber o champagne em Maio.
O que fez de nós o que somos foi sermos exigentes com os nossos e não embandeirarmos em arco com uma exibição qualquer ou por um jogador chegar ao nosso clube por muito bom que seja. A minha fé no Porto, treinado por este ou aquele, tendo os jogadores sicrano ou beltrano, é inquebrável. Eu grito, sofro, choro, pelas nossas camisolas, pelo nosso estandarte eterno, e como sou o mais fiel dos amantes ao meu grande amor exijo-lhe o mesmo. Mas no amor não pode haver ilusões e eu não deixo que o amor me cegue. O que até agora vi não chega, longe disso.
Para quem faz o que eu faço, escrever e falar sobre um tema tão pouco interessante como a política, estes momentos de entusiasmo são muito parecidos coma as declarações que me pedem para fazer “a quente”, quando não tenho tempo para pensar no que está por trás do fenómeno sobre o qual me pedem opinião, quando analiso o acto em si e não o processo, as implicações, as causas ou as consequências. Falo o melhor que posso, tentando naqueles minutos ser frio e objectivo, mas, sabe Deus, o que por vezes me arrependo de dizer o que disse.
Com a escrita é diferente. Olho para a folha em branco e vou alinhando os meus argumentos, pensando nos porquês. Não poucas vezes começo a escrever julgando que vou defender isto ou aquilo e depois dumas linhas percebo que estou errado ou que devo ir por outro lado. Costumo dizer que as minhas opiniões mais fundamentadas, mais ponderadas, são as escritas, e por uma razão muito simples: tive tempo (bom, algumas vezes também não, mas isso é outra história) para pensar e porque os meus dedos pensam melhor que a minha boca.
Antes que os meus amigos me mandem para aquela parte por vos estar a fazer perder tempo com os meus dramas pessoais, vem isto a propósito do último jogo com o Guimarães. Foi porreiro, melhor jogo da época e tal. Pois, também achei essas coisas todas, mas, com todos os diabos, mal estamos quando fazemos a melhor exibição da época no primeiro jogo da segunda volta e, convém não esquecer, a liga dos campeões e a taça já lá vão. Ou seja, esta exibição foi a excepção e não a regra.
De toda a forma, fizemos um bom jogo. Convém, porém, não esquecer que o nosso lado direito foi inexistente e que o nosso ponta de lança (já não foi mau termos jogado com um) vai ser um excelente jogador mas ainda não é homem para jogar de inicio num clube de top mundial como é o FC Porto. Também não será despiciente recordar que o Álvaro a fazer piscinas daquela maneira um dia destes arrebenta, que o Maicon é muito bom defesa mas não é com um defesa direito que não vai uma vez que seja à linha que ganharemos a equipas mais fortes que o Guimarães.
Os copos celebratórios de depois do jogo não me caíram bem quando me recordei do miserável jogo que fizemos contra o Sporting e sobretudo de me lembrar da falta de ambição e vontade com que o encaramos.
A verdade é que temos de fazer muito mais, muito melhor e sermos muitíssimo mais consistentes para pensarmos em beber o champagne em Maio.
O que fez de nós o que somos foi sermos exigentes com os nossos e não embandeirarmos em arco com uma exibição qualquer ou por um jogador chegar ao nosso clube por muito bom que seja. A minha fé no Porto, treinado por este ou aquele, tendo os jogadores sicrano ou beltrano, é inquebrável. Eu grito, sofro, choro, pelas nossas camisolas, pelo nosso estandarte eterno, e como sou o mais fiel dos amantes ao meu grande amor exijo-lhe o mesmo. Mas no amor não pode haver ilusões e eu não deixo que o amor me cegue. O que até agora vi não chega, longe disso.
Todos nos ja sabemos que o Benfica era protegido da Ditadura e Salazar (rapto eusebio ao sporting, bella gutman tirado ao FCPorto, etc..). Mas agora o Eusebio admitir que Benfica ganhou com batota num jogo especifico é fenomenal! É aquilo que todos os amantes da verdade ja sabiam, mas precisavam de provas. Nada melhor que o idolo do Benfica dos tristes anos 60 e 70 para confessar como se faziam as coisas. Pode ver no youtube! A jornalista ainda tenta cala-lo! AVISA-O "ISSO É BATOTA!" Ao que ele responde que é a verdade! A Verdade nua e crua que Eusebio quer revelar, talvez para poder ir para o ceu e nao o inferno dos batoteiros. VEJAM: http://www.youtube.com/watch?v=q6RcRvVPnU0
ResponderEliminarComo sempre, totalmente de acordo com o expresso no seu belíssimo texto. Obrigado pelo post.
ResponderEliminarAbraço.
BibÓ PORTO!!!