20 fevereiro, 2012

Tribunal d'O JOGO - liga ZON Sagres 2011/12, 19ª jornada

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Tribunal O JOGO: Vitória Setúbal 1-3 FC Porto
Árbitro: Paulo Baptista (Portalegre) / Árbitros assistentes: José Braga e Valter Rufo / Quarto árbitro: Luís Catita.


Sem consenso no lance mais complicado

Na análise ao lance mais complicado do jogo, Jorge Coroado tem uma avaliação diferente da que foi feita por Pedro Henriques e Paulo Paraty. Estes dois últimos entendem que ficou uma grande penalidade por assinalar favorável ao FC Porto (mão na bola de Ricardo Silva, na fase inicial do jogo), enquanto o primeiro considera que o árbitro de Portalegre ajuizou correctamente.



Momento mais complicado

8' Após cruzamento de Varela, a bola bate no braço de Ricardo Silva? Era penálti?

Jorge Coroado
+
Tratou-se de situação de bola na mão, não havendo um gesto deliberado e objectivo por parte do jogador do Vitória. Actuação correcta do árbitro ao nada assinalar.

Pedro Henriques
-
Em movimento rápido, parece não ser intencional o toque com o braço na bola. Mas com acesso à repetição, vê-se que Ricardo Silva deixa o braço junto ao corpo para interceptar a bola de forma deliberada. Uma infracção passível de grande penalidade.

Paulo Paraty
-
Fica-me a sensação de que Ricardo Silva abre o seu braço esquerdo para impedir a passagem da bola. O árbitro não teve a ajuda da televisão e terá entendido de outro modo. Uma grande penalidade seria adequada.



Outros casos

6' Ney entra sobre Otamendi. Faltou sanção disciplinar?
54' Varela está mesmo em fora-de-jogo no momento do passe de Lucho?
90'+1' Alex Sandro justificava amarelo por falta sobre Rafael Lopes?

Jorge Coroado
-
Ney foi imprudente no modo de abordar o lance, justificando a exibição de cartão amarelo, o que não aconteceu.
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No momento de passe de Lucho, Varela não estava em posição de fora-de-jogo. Precipitação do assistente José Braga.
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À semelhança de Ney, aos 6', Alex Sandro foi imprudente e deveria ter visto o cartão amarelo, o que também não sucedeu.

Pedro Henriques
+
Não. Embora seja uma entrada no limite, aceito que, no uso da gestão do jogo, o árbitro não tenha advertido Ney.
+
Um lance no limite e de difícil análise para o assistente, por isso dou o benefício da dúvida à indicação dada de fora-de-jogo.
+
Aceito a decisão do árbitro considerando apenas que houve uma infracção negligente, passível unicamente de punição técnica.

Paulo Paraty
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Há no mínimo imprudência de Ney, e o cartão amarelo ajustava-se.
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O ângulo da TV não é o melhor, mas de facto Varela parece-me com o corpo adiantado à linha de fora-de-jogo no momento do passe de Lucho.
+
O árbitro teve uma boa gestão disciplinar e a falta de Alex Sandro não me parece ir além da negligência, pelo que o livre directo é suficiente.



Apreciação global

Jorge Coroado
Num jogo sem problemas de maior, praticamente de sentido único, mostrou-se inconsequente e de critério disperso, por vezes minucioso, outras nem tanto. Actuação irregular.

Pedro Henriques
Arbitragem sem influência no resultado, com tomadas de decisão maioritariamente assertivas, exceptuando a do lance ocorrido aos 8'.

Paulo Paraty
Apesar de uma ou outra falha e de um lance mais ou menos duvidoso, o trabalho de Paulo Baptista e sua equipa foi consequente, seguro e equilibrado.



fonte: ojogo.pt

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