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No último domingo, Teófilo Cubillas, ex-jogador do FC Porto, cumpriu a promessa. Voltou mesmo, 35 anos depois. Cubillas estará em Portugal durante uma semana. Vai ser homenageado pelo ISMAI na terça-feira e dará uma aula no Estádio Municipal da Maia na sexta-feira. Pelo meio, quer visitar o Estádio do Dragão.
“Tinha muitas saudades de Portugal e do Porto. Não vinha cá há 35 anos”, disse o peruano no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
O ISMAI (Instituto Superior da Maia) irá homenagear, no VII Congresso Internacional de futebol, duas figuras inesquecíveis do FC Porto: Cubillas e Madjer.
Vamos recordar este enorme craque do futebol portista e mundial.
Teófilo Cubillas – Teófilo Juan Cubillas Arizaga (n. Puente Piedra, Lima, Peru, 8 Mar.1949) um dos melhores, senão o melhor jogador estrangeiro que actuou em Portugal e uma das grandes figuras que vestiram a camisola do FC Porto.
• O peruano era um médio ofensivo dotado de uma técnica extraordinária, potência, mudança de ritmo, habilidade para o remate e uma grande capacidade goleadora. Os seus livres de média e longa distância foram famosos pela precisão com que os executava. Soberbo em qualidade técnica, irradiava simpatia. Passeou a sua classe pelos estádios portugueses. Que pena não se ter podido ver Pavão e Cubillas jogar juntos!
• Iniciou a carreira no Alianza Lima e, com apenas 16 anos, estreou-se na equipa principal. Em 1972, com 23 anos, foi eleito "melhor jogador sul-americano" relegando para o segundo lugar Pelé. No ano seguinte foi contratado pelo FC Basel, da Suíça. Ali jogou apenas durante 6 meses, mas sagrou-se Campeão.
• O certificado internacional de Teófilo Cubillas, cuja cedência custava 5.600 contos (quase 28.000 euros), estava na posse do presidente de uma associação suíça de crianças desprotegidas. Ele assegurava que parte substancial do pecúlio seria para financiar a sua instituição. Para Basileia partiu o director do FC Porto, Jorge Vieira. Não demorou muito a fazer negócio, pagando a verba pretendida pelo passe internacional de Cubillas e garantindo-lhe um ordenado mensal de 125 contos (623 euros). Se o FC Porto ganhasse o Campeonato receberia mais 100 contos e se conquistasse a Taça de Portugal mais 75. Prémios em provas da UEFA: em cada eliminatória até aos oitavos-de-final, 50 contos; nos quartos-de-final 75; nas meias-finais 100 e na final 125. Muitos disseram ser um contrato das arábias! O maior do futebol português até então, isso era.
A avultada verba cobrada pelo Basileia foi angariada entre os associados que, chamados a participar, contribuíram generosamente para o pagamento do jogador de “top” mundial.
• Cubillas chegou à Invicta Cidade do Porto em 12 Jan.1974. Era aguardado por uma multidão (que ainda chorava a morte de Pavão); centenas estiveram no aeroporto e milhares concentraram-se frente à sede do clube; depois, essa imensa massa humana, em cortejo, acompanhou o jogador até ao Estádio das Antas, vitoriando-o e acarinhando-o.
• Cedo mostrou os seus atributos ao serviço do FC Porto: em 11 de Março de 1974 deu a vitória à equipa, nas Antas, frente ao Benfica (2-1). O genial peruano encantou a plateia e forjou o triunfo por "KO" marcando o segundo golo! A vitória permitiu que os portistas, de novo em 2.º lugar no Campeonato, a dois pontos do Sporting, continuassem a sonhar.
• Teófilo Cubillas era um modelo de disciplina e aprumo. Depressa chegou a "capitão" do FC Porto onde fez 118 jogos (oficiais e particulares) e apontou 72 golos (108, 65 em jogos oficiais). Para médio-ofensivo é um registo extraordinário! Aliás a FIFA considera que é o médio com mais golos da história do futebol, com 268 em 469 jogos.
• No clube do Porto jogou com grandes futebolistas como Gabriel, Murça, Freitas, Adelino Teixeira, Rodolfo, António Oliveira, Octávio, Ademir Fernando Gomes, Seninho, Flávio e Nóbrega. O dono da camisola 10 azul-e-branca durante 3 anos, apesar de não ter conquistado nenhum título (esteve no período das "vacas magras" do FC Porto, mas tivesse ficado mais uns meses e teria ganho, com Pedroto, a Taça de Portugal…), foi autor de exibições portentosas e de golos inesquecíveis que ainda hoje são recordados pelos adeptos que tiveram o privilégio de o ver jogar em Portugal.
• Dos seus golos fantásticos relembra-se um na visita ao Leixões, na 13.ª jornada da temporada 74-75: Cubillas pegou na bola a meio campo, de imediato pôs dois jogadores adversários "fora de combate" e, até à baliza, foi ultrapassando todos os outros que lhe apareceram pela frente com simulações, dribles e bolas picadas por cima da cabeça do opositor. Depois… só parou dentro da baliza com… a bola! Um golo excepcional, um "golo mágico"!
• Fez uma época especialmente fulgurante, a de 1975-76. Livres, penaltis, golos de bola corrida, até cantos directos (!), não há nada que o Cubillas não tivesse feito. Começava e acabava coisas incríveis com a bola. Marcou 28 golos em 29 jogos no campeonato! Extraordinário, fantástico para um médio-ofensivo.
• Já após o seu primeiro filho nascer no Porto, partiu em meados de Janeiro de 1977. Despediu-se de todos os companheiros e técnicos em jantar de grandes emoções. Os colegas ofereceram-lhe uma salva de prata, houve discursos que vincaram o seu coração bom e a sua conduta humana e, na hora do adeus, lágrimas jorraram dos olhos de quase todos.
• O futebolista peruano rendeu muitos milhares de contos ao FC Porto. De facto, o clube portuense rentabilizou-o cobrando elevados "cachets" aquando de jogos de exibição ou de torneios no estrangeiro. O FC Barcelona, por exemplo, ofereceu 20 mil dólares (valor só ao alcance de grandes equipas europeias) para o FC Porto jogar em Nou Camp. Apenas com uma condição: levar Cubillas. Por outro lado, quando o jogador foi cedido ao Alianza Lima, o FC Porto recebeu mais do que o jogador tinha custado.
• Regressado ao Alianza Lima, em 1979 rumou aos Estados Unidos para jogar pelos Fort Lauderdale Strikers onde permaneceu cinco épocas. Em 1984, já com 35 anos, volta mais uma vez ao Alianza. Retirou-se oficialmente em 1986, num jogo em que participaram diversas estrelas do futebol de todo o mundo. Em 1987, após o trágico acidente aéreo que vitimou todos os jogadores do Alianza Lima, Cubillas voltou a jogar pelo seu clube nas 13 últimas jornadas do Campeonato. A seguir abandonou definitivamente, deixando muitas saudades entre os adeptos do bom futebol.
• Com 19 anos integrou a Selecção Peruana pela qual fez 117 jogos marcando 45 golos. Em três participações em Mundiais marcou 10 golos, ficando atrás apenas de Ronaldo Lima (15), Gerd Muller (14), Just Fontaine (13), Pelé (12), Sandor Kocsis e Jürgen Klinsmann (11). Obteria um justo tributo à sua categoria, uns anos mais tarde, ao ver o seu nome aparecer na lista feita por Pelé com os melhores jogadores do mundo de todos os tempos. Foi eleito, pela FIFA, um dos 50 melhores futebolistas do Século XX.
• Teófilo Cubillas, um extraordinário jogador em qualquer parte do Mundo que o FC Porto teve a honra de acolher e que os adeptos idolatravam. Cubillas, um futebolista genial, um ídolo, inesquecível!
Carreira profissional no FC Porto
12 Jan.1974 a Jan.1977
Palmarés:
1 Campeonato da Suiça
1 Supertaça da Suiça
2 Campeonatos do Peru
1 Campeonato da "North American Soccer League"
1 Copa América
Prémios:
• 1970: Eleito melhor jogador jovem e seleccionado para a equipa ideal do Campeonato do Mundo
• 1972: Melhor jogador da América do Sul
• 1973: Jogador titular da selecção da América
• 1975: Eleito melhor jogador da "Copa América"
• 1976: Eleito melhor jogador estrangeiro do Campeonato Português de futebol
• 1978: Seleccionado para a equipa do Campeonato do Mundo
• 1980 e 1981: Integrante da equipa das estrelas da NASL
• Considerado, pela FIFA, um dos 50 melhores futebolistas do Século XX.
[Fontes: "Livro de Ouro – FC Porto", Diário de Notícias; "Crónica de Ouro do Futebol Português", Círculo de Leitores; "Largos Dias Têm 100 Anos – J. N. Pinto da Costa", Ideias e Rumos; “Fragmentos da História de um Clube Secular” – Rui Anjos; “História de 50 Anos do Desporto Português; outras publicações. Blogues: "Arquivos da Bola, 1960-1990", "Paixão pelo Porto")
Nota: esta biografia faz parte de “FC Porto – Dragões de Azul Forte”, história do Clube que vem sendo publicada neste blogue.
“Tinha muitas saudades de Portugal e do Porto. Não vinha cá há 35 anos”, disse o peruano no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
O ISMAI (Instituto Superior da Maia) irá homenagear, no VII Congresso Internacional de futebol, duas figuras inesquecíveis do FC Porto: Cubillas e Madjer.
Vamos recordar este enorme craque do futebol portista e mundial.
Teófilo Cubillas – Teófilo Juan Cubillas Arizaga (n. Puente Piedra, Lima, Peru, 8 Mar.1949) um dos melhores, senão o melhor jogador estrangeiro que actuou em Portugal e uma das grandes figuras que vestiram a camisola do FC Porto.
• O peruano era um médio ofensivo dotado de uma técnica extraordinária, potência, mudança de ritmo, habilidade para o remate e uma grande capacidade goleadora. Os seus livres de média e longa distância foram famosos pela precisão com que os executava. Soberbo em qualidade técnica, irradiava simpatia. Passeou a sua classe pelos estádios portugueses. Que pena não se ter podido ver Pavão e Cubillas jogar juntos!
• Iniciou a carreira no Alianza Lima e, com apenas 16 anos, estreou-se na equipa principal. Em 1972, com 23 anos, foi eleito "melhor jogador sul-americano" relegando para o segundo lugar Pelé. No ano seguinte foi contratado pelo FC Basel, da Suíça. Ali jogou apenas durante 6 meses, mas sagrou-se Campeão.
• O certificado internacional de Teófilo Cubillas, cuja cedência custava 5.600 contos (quase 28.000 euros), estava na posse do presidente de uma associação suíça de crianças desprotegidas. Ele assegurava que parte substancial do pecúlio seria para financiar a sua instituição. Para Basileia partiu o director do FC Porto, Jorge Vieira. Não demorou muito a fazer negócio, pagando a verba pretendida pelo passe internacional de Cubillas e garantindo-lhe um ordenado mensal de 125 contos (623 euros). Se o FC Porto ganhasse o Campeonato receberia mais 100 contos e se conquistasse a Taça de Portugal mais 75. Prémios em provas da UEFA: em cada eliminatória até aos oitavos-de-final, 50 contos; nos quartos-de-final 75; nas meias-finais 100 e na final 125. Muitos disseram ser um contrato das arábias! O maior do futebol português até então, isso era.
A avultada verba cobrada pelo Basileia foi angariada entre os associados que, chamados a participar, contribuíram generosamente para o pagamento do jogador de “top” mundial.
• Cubillas chegou à Invicta Cidade do Porto em 12 Jan.1974. Era aguardado por uma multidão (que ainda chorava a morte de Pavão); centenas estiveram no aeroporto e milhares concentraram-se frente à sede do clube; depois, essa imensa massa humana, em cortejo, acompanhou o jogador até ao Estádio das Antas, vitoriando-o e acarinhando-o.
• Cedo mostrou os seus atributos ao serviço do FC Porto: em 11 de Março de 1974 deu a vitória à equipa, nas Antas, frente ao Benfica (2-1). O genial peruano encantou a plateia e forjou o triunfo por "KO" marcando o segundo golo! A vitória permitiu que os portistas, de novo em 2.º lugar no Campeonato, a dois pontos do Sporting, continuassem a sonhar.
• Teófilo Cubillas era um modelo de disciplina e aprumo. Depressa chegou a "capitão" do FC Porto onde fez 118 jogos (oficiais e particulares) e apontou 72 golos (108, 65 em jogos oficiais). Para médio-ofensivo é um registo extraordinário! Aliás a FIFA considera que é o médio com mais golos da história do futebol, com 268 em 469 jogos.
• No clube do Porto jogou com grandes futebolistas como Gabriel, Murça, Freitas, Adelino Teixeira, Rodolfo, António Oliveira, Octávio, Ademir Fernando Gomes, Seninho, Flávio e Nóbrega. O dono da camisola 10 azul-e-branca durante 3 anos, apesar de não ter conquistado nenhum título (esteve no período das "vacas magras" do FC Porto, mas tivesse ficado mais uns meses e teria ganho, com Pedroto, a Taça de Portugal…), foi autor de exibições portentosas e de golos inesquecíveis que ainda hoje são recordados pelos adeptos que tiveram o privilégio de o ver jogar em Portugal.
• Dos seus golos fantásticos relembra-se um na visita ao Leixões, na 13.ª jornada da temporada 74-75: Cubillas pegou na bola a meio campo, de imediato pôs dois jogadores adversários "fora de combate" e, até à baliza, foi ultrapassando todos os outros que lhe apareceram pela frente com simulações, dribles e bolas picadas por cima da cabeça do opositor. Depois… só parou dentro da baliza com… a bola! Um golo excepcional, um "golo mágico"!
• Fez uma época especialmente fulgurante, a de 1975-76. Livres, penaltis, golos de bola corrida, até cantos directos (!), não há nada que o Cubillas não tivesse feito. Começava e acabava coisas incríveis com a bola. Marcou 28 golos em 29 jogos no campeonato! Extraordinário, fantástico para um médio-ofensivo.
• Já após o seu primeiro filho nascer no Porto, partiu em meados de Janeiro de 1977. Despediu-se de todos os companheiros e técnicos em jantar de grandes emoções. Os colegas ofereceram-lhe uma salva de prata, houve discursos que vincaram o seu coração bom e a sua conduta humana e, na hora do adeus, lágrimas jorraram dos olhos de quase todos.
• O futebolista peruano rendeu muitos milhares de contos ao FC Porto. De facto, o clube portuense rentabilizou-o cobrando elevados "cachets" aquando de jogos de exibição ou de torneios no estrangeiro. O FC Barcelona, por exemplo, ofereceu 20 mil dólares (valor só ao alcance de grandes equipas europeias) para o FC Porto jogar em Nou Camp. Apenas com uma condição: levar Cubillas. Por outro lado, quando o jogador foi cedido ao Alianza Lima, o FC Porto recebeu mais do que o jogador tinha custado.
• Regressado ao Alianza Lima, em 1979 rumou aos Estados Unidos para jogar pelos Fort Lauderdale Strikers onde permaneceu cinco épocas. Em 1984, já com 35 anos, volta mais uma vez ao Alianza. Retirou-se oficialmente em 1986, num jogo em que participaram diversas estrelas do futebol de todo o mundo. Em 1987, após o trágico acidente aéreo que vitimou todos os jogadores do Alianza Lima, Cubillas voltou a jogar pelo seu clube nas 13 últimas jornadas do Campeonato. A seguir abandonou definitivamente, deixando muitas saudades entre os adeptos do bom futebol.
• Com 19 anos integrou a Selecção Peruana pela qual fez 117 jogos marcando 45 golos. Em três participações em Mundiais marcou 10 golos, ficando atrás apenas de Ronaldo Lima (15), Gerd Muller (14), Just Fontaine (13), Pelé (12), Sandor Kocsis e Jürgen Klinsmann (11). Obteria um justo tributo à sua categoria, uns anos mais tarde, ao ver o seu nome aparecer na lista feita por Pelé com os melhores jogadores do mundo de todos os tempos. Foi eleito, pela FIFA, um dos 50 melhores futebolistas do Século XX.
• Teófilo Cubillas, um extraordinário jogador em qualquer parte do Mundo que o FC Porto teve a honra de acolher e que os adeptos idolatravam. Cubillas, um futebolista genial, um ídolo, inesquecível!
Carreira profissional no FC Porto
12 Jan.1974 a Jan.1977
Palmarés:
1 Campeonato da Suiça
1 Supertaça da Suiça
2 Campeonatos do Peru
1 Campeonato da "North American Soccer League"
1 Copa América
Prémios:
• 1970: Eleito melhor jogador jovem e seleccionado para a equipa ideal do Campeonato do Mundo
• 1972: Melhor jogador da América do Sul
• 1973: Jogador titular da selecção da América
• 1975: Eleito melhor jogador da "Copa América"
• 1976: Eleito melhor jogador estrangeiro do Campeonato Português de futebol
• 1978: Seleccionado para a equipa do Campeonato do Mundo
• 1980 e 1981: Integrante da equipa das estrelas da NASL
• Considerado, pela FIFA, um dos 50 melhores futebolistas do Século XX.
[Fontes: "Livro de Ouro – FC Porto", Diário de Notícias; "Crónica de Ouro do Futebol Português", Círculo de Leitores; "Largos Dias Têm 100 Anos – J. N. Pinto da Costa", Ideias e Rumos; “Fragmentos da História de um Clube Secular” – Rui Anjos; “História de 50 Anos do Desporto Português; outras publicações. Blogues: "Arquivos da Bola, 1960-1990", "Paixão pelo Porto")
Nota: esta biografia faz parte de “FC Porto – Dragões de Azul Forte”, história do Clube que vem sendo publicada neste blogue.
Como está tudo dito, apenas acrescento que melhor, estrangeiro, só vi o Madjer; tenho pena que tivesse ficado mais uns anos, colaborado e assistido aos títulos de 1977/78; recordo um Porto/Boavista, treinado pelo Pedroto, ganhamos 2-0, os do Bessa disseram adeus ao título, em que fintou vários jogadores axadrezados e entrou com a bola pela baliza dentro.
ResponderEliminarSe fosse agora, as imagens batiam recordes no Youtube, naquela altura, por um problema qualquer, nem imagens houve.
Abraço
O meu pai diz-me maravilhas deste craque!
ResponderEliminarabraço
Sinto um incontido privilégio de ter visto jogar Cubillas.
ResponderEliminarObrigado Fernando Moreira por mais esta oportuna e bela evocação.
Um abraço
não tenho qualquer memória do Cubillas, mas do que ouço dizer amiúdas vezes, terá sido um fora de série ao serviço do nosso FCPorto.
ResponderEliminarbonita e merecida recordação!!!
Obg Fernando Moreira.
Cubillas foi heroi nesses inícios dos anos setentas. Recordo-me de uma vitória nas Antas, em 1973/74, por 2-1 aos mouros do benfica, especialmente pela comunicação social então fazer um grande alarido sobre o Eusébio e durante o jogo Cubillas é que foi a grande figura, inclusive marcando o golo da vitória (o outro tinha sido de Abel). Tal como um outra e logo na luz, essa em 1974/75, com 1 golo de Cubillas num penalti convertido com muita classe (que fora marcado pelo árbitro por ser daqueles mesmo descarados...), coisa rara na época. E houve um golo ao Leixões, curiosamente o único dessa tarde numa vitória por 1-0 em casa do Leixões, em que Cubillas pegou na bola desde a grande área e fintou todos os que lhe apareceram pela frente, até marcar... em Dezembro de 1974. Sendo muitos os momentos que ficaram na retina, tal o seu génio. Pena que, devido aos interesses da selecção peruana, tivesse saído do Porto antes de poder vencer a Taça de Portugal dessa época... pois pelo seu valor e por quanto representou no imaginário portista, merecia ter conquistado uma prova, ao menos.
ResponderEliminarAgora também é pena que a sua vinda temporária não tenha coincidido com nenhum jogo no Dragão...
Cubillas es el mejor jugador de fútbol del Perú de todos los tiempos; Porto y Alianza Alianza comparten una gran historia: Teofilo Cubillas.
ResponderEliminarPorto y Alianza Lima tuvieron en su momento al mejor futbolista peruano de todos los tiempos. Gracias a la vida por tantas alegrías Teófilo Cubillas.
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