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Três simples pontos fizeram a diferença neste campeonato. Um triplo que bateu no aro. Um grito de vitória que não saiu. Um momento de felicidade que nunca esteve do nosso lado neste play-off. No entanto, não me desvio da mensagem que quero passar.
Nos últimos 3 anos, um grande nome da modalidade assumiu o nosso comando técnico e um percurso de glória foi retomado no BASQUETEBOL do FC Porto. Os Dragões foram campeões em 2011, após 7 anos de “jejum” e em 3 épocas de liderança técnica de Moncho López, o FC Porto já venceu 7 competições oficiais (1 campeonato, 2 taças de Portugal, 2 taças da liga, 1 supertaça e 1 troféu Pratas).
Foi resgatado de novo o espírito vencedor do basquetebol do Dragão que parecia querer adormecer. Moncho e os seus adjuntos, recuperaram a alma destes guerreiros e os adeptos cedo perceberam o quão especial era o novo timoneiro dos azuis e brancos. Com Moncho, passou a haver de novo uma identificação total entre jogadores e adeptos, com Moncho voltaram-se a festejar vitórias de lágrimas no rosto, com gritos de guerra, com Moncho grita-se Porto a plenos pulmões naquele balneário. Sente-se Porto, respira-se Porto, sofre-se pelo Porto.
No final do jogo de quarta-feira, olhei em volta e vi gente como eu, de lágrimas nos olhos a sofrer com o que se passara. Olhei e vi David Gomes a chorar correndo para os balneários, olhei e vi o quanto Moncho López estava a sofrer com aquela noite, "naquele seu jeito fechado de quem mói um sentimento". Quando ele olhou as bancadas e nos pediu desculpa, houve uma lágrima que me escapou, mas ficou renovado em mim e em todos os adeptos à minha volta o desejo de vermos Moncho de novo feliz e a erguer os braços em glória na nossa direcção.
Toda esta época, houve “Porto Sentido” no basquetebol, seja nas 3 conquistas de troféus, seja na noite da última quarta-feira.
OBRIGADO. É um orgulho para nós tê-lo a nosso treinador, Sr. Ramon López Suárez. Continuaremos a SER PORTO, um por todos e todos por um!
BASQUETEBOL
(FC Porto e Benfica na final do play-off, 2-3)
O jogo começou com muito equilíbrio, mas no 2º período, o FC Porto bloqueou e apenas conseguiu 4 pontos, levando para o intervalo uma já perigosa desvantagem de onze (21-32) pontos. No 3º período, o Benfica começou por aguentar a pressão do FC Porto, mas no minuto final, a equipa azul e branca conseguiu 4 pontos seguidos e a vantagem dos Lisboetas passou a ser de apenas 6. No 4º e decisivo período, o FC Porto encostou várias vezes a 3 pontos dos rivais, mas nunca conseguiu o cesto do empate e teve várias situações para isso suceder (José Costa falhou um triplo sem qualquer oposição aos 48-51, por exemplo).
Carlos Andrade ainda fez o 47-48, mas logo a seguir, Doliboa de muito longe fez o 47-51. O Porto ainda chegou aos 53-54, mas não conseguiu depois o triplo que levaria aos 56-56 (Andrade do meio campo quase marcava) e ao prolongamento.
Viveram-se momentos de grande emoção nesta finalíssima com o Dragão Caixa a desesperar com o ataque da nossa equipa, que em termos defensivos, até esteve excelente. Os vermelhos acabaram por ter a sorte do jogo e fizeram dessa forma valer o papel de favoritos que o seu orçamento (duas vezes o nosso!) claramente determinava em termos teóricos.
Lamentável no final do jogo o comportamento do treinador dos encarnados, que acabou por determinar alguns incidentes, mas nada que justificasse a acção cobarde da PSP, a qual mereceu de imediato o protesto veemente do nosso Presidente.
O campeão acabou por ser o preferido da Federação, e as declarações do seu Presidente Saldanha, antes e após o jogo, foram de uma parcialidade inacreditável.
Neste jogo final, houve 2 jogadores do FC Porto em bom nível, Stempin (16 pontos e 12 ressaltos) e Robert (10 pontos e 12 ressaltos). Todos os restantes jogadores, acusaram a pressão do momento e daí a baixa pontuação final. Faltou-nos um base à altura da equipa, e por isso, para mim, o elo mais fraco foi claramente Reggie Jackson.
A época terminou com os pupilos de Moncho López a perderem o título ganho na época transacta, mas ainda assim, 3 competições foram ganhas pelos azuis e brancos: Supertaça, Taça de Portugal e taça da Liga (os vermelhos venceram duas, o Pratas e o campeonato).
Nos 1ºs dias de Outubro, a magia do basquetebol azul e branco estará de volta com a supertaça frente aos vermelhos...
HÓQUEI EM PATINS
(1º Benfica-70 pts e 25 jgs; 2º FC Porto-69 pts e 25 jgs; 3º Candelária-63 pts e 24 jgs)
Em Gulpilhares, o FC Porto entrou a todo o gás, e aos 2 minutos, já vencia por 2-0 com golos de Caio e Reinaldo. Aos 5 minutos, Reinaldo Ventura bisou e a poucos segundos do intervalo, Suíssas fez o 4-0 para os pupilos de Tó Neves. A 8 minutos, do fim quando o Gulpilhares procurava o 4-3, surgiu o 5-2 marcado por Pedro Gil, e não mais pareceu algo ameaçada esta importantíssima vitória do FC Porto. O último golo do Porto foi de Reinaldo Ventura (na altura era o 6-3) que com estes 3 golos, chegou aos 51, tendo já 10 de avanço na liderança dos marcadores deste campeonato.
O FC Porto continua assim a 1 ponto do Benfica, e no próximo sábado, os Dragões recebem a Oliveirense (16h/Porto Canal), no mesmo dia em que há um Candelária/Benfica uma semana antes do clássico explosivo na Luz.
Este fim-de-semana, o Liceo da Corunha (a quem o FC Porto venceu por duas vezes esta época) sagrou-se bicampeão da Europa... e havia um clube cheio de moral que tombou logo à 1ª (quartos de final), levando uma goleada das antigas: 11-5!
Saudações Portistas,
Lucho.
Nos últimos 3 anos, um grande nome da modalidade assumiu o nosso comando técnico e um percurso de glória foi retomado no BASQUETEBOL do FC Porto. Os Dragões foram campeões em 2011, após 7 anos de “jejum” e em 3 épocas de liderança técnica de Moncho López, o FC Porto já venceu 7 competições oficiais (1 campeonato, 2 taças de Portugal, 2 taças da liga, 1 supertaça e 1 troféu Pratas).
Foi resgatado de novo o espírito vencedor do basquetebol do Dragão que parecia querer adormecer. Moncho e os seus adjuntos, recuperaram a alma destes guerreiros e os adeptos cedo perceberam o quão especial era o novo timoneiro dos azuis e brancos. Com Moncho, passou a haver de novo uma identificação total entre jogadores e adeptos, com Moncho voltaram-se a festejar vitórias de lágrimas no rosto, com gritos de guerra, com Moncho grita-se Porto a plenos pulmões naquele balneário. Sente-se Porto, respira-se Porto, sofre-se pelo Porto.
No final do jogo de quarta-feira, olhei em volta e vi gente como eu, de lágrimas nos olhos a sofrer com o que se passara. Olhei e vi David Gomes a chorar correndo para os balneários, olhei e vi o quanto Moncho López estava a sofrer com aquela noite, "naquele seu jeito fechado de quem mói um sentimento". Quando ele olhou as bancadas e nos pediu desculpa, houve uma lágrima que me escapou, mas ficou renovado em mim e em todos os adeptos à minha volta o desejo de vermos Moncho de novo feliz e a erguer os braços em glória na nossa direcção.
Toda esta época, houve “Porto Sentido” no basquetebol, seja nas 3 conquistas de troféus, seja na noite da última quarta-feira.
OBRIGADO. É um orgulho para nós tê-lo a nosso treinador, Sr. Ramon López Suárez. Continuaremos a SER PORTO, um por todos e todos por um!
BASQUETEBOL
(FC Porto e Benfica na final do play-off, 2-3)
- FC Porto 53-56 Benfica
O jogo começou com muito equilíbrio, mas no 2º período, o FC Porto bloqueou e apenas conseguiu 4 pontos, levando para o intervalo uma já perigosa desvantagem de onze (21-32) pontos. No 3º período, o Benfica começou por aguentar a pressão do FC Porto, mas no minuto final, a equipa azul e branca conseguiu 4 pontos seguidos e a vantagem dos Lisboetas passou a ser de apenas 6. No 4º e decisivo período, o FC Porto encostou várias vezes a 3 pontos dos rivais, mas nunca conseguiu o cesto do empate e teve várias situações para isso suceder (José Costa falhou um triplo sem qualquer oposição aos 48-51, por exemplo).
Carlos Andrade ainda fez o 47-48, mas logo a seguir, Doliboa de muito longe fez o 47-51. O Porto ainda chegou aos 53-54, mas não conseguiu depois o triplo que levaria aos 56-56 (Andrade do meio campo quase marcava) e ao prolongamento.
Lamentável no final do jogo o comportamento do treinador dos encarnados, que acabou por determinar alguns incidentes, mas nada que justificasse a acção cobarde da PSP, a qual mereceu de imediato o protesto veemente do nosso Presidente.
O campeão acabou por ser o preferido da Federação, e as declarações do seu Presidente Saldanha, antes e após o jogo, foram de uma parcialidade inacreditável.
Neste jogo final, houve 2 jogadores do FC Porto em bom nível, Stempin (16 pontos e 12 ressaltos) e Robert (10 pontos e 12 ressaltos). Todos os restantes jogadores, acusaram a pressão do momento e daí a baixa pontuação final. Faltou-nos um base à altura da equipa, e por isso, para mim, o elo mais fraco foi claramente Reggie Jackson.
A época terminou com os pupilos de Moncho López a perderem o título ganho na época transacta, mas ainda assim, 3 competições foram ganhas pelos azuis e brancos: Supertaça, Taça de Portugal e taça da Liga (os vermelhos venceram duas, o Pratas e o campeonato).
Nos 1ºs dias de Outubro, a magia do basquetebol azul e branco estará de volta com a supertaça frente aos vermelhos...
HÓQUEI EM PATINS
(1º Benfica-70 pts e 25 jgs; 2º FC Porto-69 pts e 25 jgs; 3º Candelária-63 pts e 24 jgs)
- Gulpilhares 4-6 FC Porto
Em Gulpilhares, o FC Porto entrou a todo o gás, e aos 2 minutos, já vencia por 2-0 com golos de Caio e Reinaldo. Aos 5 minutos, Reinaldo Ventura bisou e a poucos segundos do intervalo, Suíssas fez o 4-0 para os pupilos de Tó Neves. A 8 minutos, do fim quando o Gulpilhares procurava o 4-3, surgiu o 5-2 marcado por Pedro Gil, e não mais pareceu algo ameaçada esta importantíssima vitória do FC Porto. O último golo do Porto foi de Reinaldo Ventura (na altura era o 6-3) que com estes 3 golos, chegou aos 51, tendo já 10 de avanço na liderança dos marcadores deste campeonato.
Este fim-de-semana, o Liceo da Corunha (a quem o FC Porto venceu por duas vezes esta época) sagrou-se bicampeão da Europa... e havia um clube cheio de moral que tombou logo à 1ª (quartos de final), levando uma goleada das antigas: 11-5!
Saudações Portistas,
Lucho.
Homenagem a Moncho: LINDO! Não há mais palavras, o sentimento (que é de nós todos) está ali, bem vincado.
ResponderEliminarParabéns, Lucho, e muito obrigado.
Grande abraço.
Excelente texto e realmente a chama no basket parece que renascu.. ainda bem :)
ResponderEliminarHoje e porque a equipa o merece vou comentar um post das modalidades:
ResponderEliminar1º Temos uma equipa de campeões, apesar deste sobressalto que foi esta derrota;
2º Faltou-nos sorte em todo o play-off da final;
3º Como se esperava a ausência do ritmo competitivo das meias-finais acabou por nos prejudicar;
4º Ao contrário do que muitos dizem,e não sendo especialista na matéria, acho claramente que as arbitragens (principalmente no 5º jogo) não nos foram imunes ao acumular de todo o nervosismo que rodeou o jogo;
5º Apesar de tudo isto, reconheci mérito do novo campeão, até ter existido a falta de respeito dos mesmos (isto para não dizer outras coisas);
º Podem dizer que foi vergonhoso o que ali se passou, mas dou apenas um exemplo: Alguém se recorda do que se passou nas ruas de Los Angeles no início da década de 90? Um simples acto de UMA pessoa/indivíduo conseguiu desencadear toda a violência por um período de DIAS!!!
Não venham é dizer barbaridades, tais como: o treinador de merda que gosta de ser arm-fucked é uma víitima no meio de tudo isto, e que simplesmente estava a festejar o título, como um energúmero benfiquista comentou esta tarde na Antena 1;
7º Se até me divirto com a troca de comunicados de parte a parte dos clubes (ficando claro quem são os burros no meio de tudo isto), penso que esta modalidade não merece todo este espectáculo fora do recinto de jogo;
8º Espero que se venha a fazer justiça no meio de tudo isto com a nossa vitória em Hóquei na próxima visita a Lisboa.
Moncho é um rei!
ResponderEliminarLeiam em
ResponderEliminarhttp://portistaforever.blogs.sapo.pt/
Miguel sousa tavares a arrasar com carlos lisboa!
Muito bem, Lucho.
ResponderEliminarTal como no jantar em que tiveste uma intervenção muito boa, gostei de ler o que aqui escreveste sobre um SENHOR!
Abraço.
Moncho para além de excelente treinador, interiorizou a mística portista, sabe o que é ser do F.C.Porto, mas a questão que coloco é: vale a pena ter alguém como Moncho, quando depois não se lhe dão os meios para ganhar? Damos o que pudemos, OK, mas então faz sentido ter alguém como Moncho?
ResponderEliminarHouve coisas no Basquetebol que não se podem repetir... quem está no F.C.Porto, não deve festejar golos do nosso maior rival.
No Hóquei, continuo a acreditar.
Abraço
Quem é que festejou golos do nosso adeversário??
ResponderEliminarConheço também jogadores de andebol e de hoquei do Porto que tanbém são slb's no futebol tal como existe no basket. E no slb igual, há um de andebol que até tem um dragão tatuado.
ResponderEliminarfcporto.pt
ResponderEliminarÀ espera de Saldanha
O FC Porto continua à espera que o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Mário Saldanha, peça desculpas públicas pelas afirmações falsas de que na final dos playoffs de basquetebol houve invasão de campo.
Mário Saldanha disse numa entrevista à RTP Informação, na última quinta-feira à noite, que adeptos do FC Porto tinham entrado no campo de jogo e desta forma inviabilizado a entrega do troféu ao Benfica.
Essas declarações não correspondem à verdade e são ofensivas do FC Porto, que cuida sempre, como cuidou nessa partida, de garantir a segurança de todos os intervenientes nos espectáculos desportivos que organiza.
Mário Saldanha não só tem a obrigação de pedir desculpa ao FC Porto e rectificar as suas declarações, como de divulgar quem lhe prestou essa informação falsa.
Bonita homenagem, Lucho. O Mocho merece tudo. Um treinador do calibre dele num campeonatozinho como o nosso, e já interiorizou de tal maneira a nossa mística que nem tem vontade de sair! Um exemplo. Que cá fique por muitos e muitos anos, mas se as circunstâncias não o permitirem, que seja muito feliz para onde for, e onde certamente continuará um grande Portista.
ResponderEliminarAinda me custa falar no basquetebol...até para ser sincero acho que só ainda consegui falar do basket na batalha verbal que todos os dias tenho contra os cada vez menos "mouros"(raça em vias de extinção que só aparece quando ganha qualquer coisa).
ResponderEliminarMas aquele último jogo e tudo o que se lhe seguiu...diz a história que quando isto aconteçe a época a seguir é de absoluto domínio nosso...vai ser uma verdadeira caça aos mouros,analfabetos e afins.
Até os vamos comer.
Parabéns, Lucho, pela forma sentida e Português de primeira linha, com que descreveu a nossa última Quarta-feira negra no Dragãozinho.
ResponderEliminarParabéns também pela homenagem que fez a esse Homem irrepetível que é Moncho, o nosso querido treinador de basquetebol.
Infelizmente não pude comparecer no pavilhão, para sentir e chorar convosco, mas senti e chorei cá fora e no fundo do meu coração.
A Esperança é sempre a última coisa a morrer, e eu espero firmemente que "para o ano há mais".
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Do hóquei, bem, do hóquei só posso dizer que está para mim como o andebol para si. E não quero verter na Luz uma lágrima igual à que o Lucho verteu no malogrado jogo de basquete. Até porque o pavimento dos pavilhões dos lampas, é fraca terra para ser regada com lágrimas de um portista.
Abraço.respim