http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
Quem veste esta camisola, sabe que corre o altíssimo risco de ganhar, seja no futebol, no hóquei, no basquete ou no andebol. É uma verdade insofismável, de “La Palisse”. Mas há se canse depressa de tantos vitórias celebrar e legitimamente deserte daqui, trocando vitórias aos molhos por molhos de euros. É uma inevitabilidade à qual nunca me hei-de resignar, sobretudo quando, vejo trocarem-nos por clubes sem história, onde as vitórias passam a ser pouco mais do que memórias.
Não falo de Baía, Deco, Bosingwa, Pepe, Anderson ou Lucho, que daqui saíram não para clubes maiores – porque os maiores, para mim, seremos sempre nós –, mas mais endinheirados, que lhes podem dar mais dinheiro, mas não lhes podem dar mais vitórias do que nós... Na verdade, eles também saíram – ou tiveram que sair – porque, como muito bem disse há dias um dos mais incríveis jogadores de todos os tempos que vi jogar com a nossa camisola, não porque não sejamos grandes, mas porque o campeonato em que nós jogamos torna-se demasiado pequeno para eles.
Felizmente, são poucos os que pensam, por exemplo, como Falcao e que partem para clubes de média dimensão. Não lhe guardo rancor nem aversão – nem podia, tantas foram as alegrias que me fez viver, as vitórias que me permitiu festejar e os soberbos golos que o vi marcar. Mas não me peçam que lhe conceda perdão, depois da pouco airosa e elegante forma como daqui saiu e pelas palavras que entretanto proferiu. Disse ele, a propósito do que disse o nosso presidente sobre a sua transferência: “Sim, ele disse isso, mas ganhei a Liga Europa". Um título que ele, aliás, nunca antes tinha ganho e onde se sagrou o máximo goleador – feito inédito que também nunca tinha conseguido... É mesmo caso para dizer: Parabéns, Falcao, pela falta de ambição.
Este foi mais um, apenas mais um que ganhou. Ou melhor, mais um a quem demos de ganhar, como tantos, tantos outros que por aqui passam, sejam no futebol ou noutra modalidade qualquer. Como no andebol, onde na próxima época, seguindo o penoso caminho de outros do passado, lá estará mais um que era dos nossos no reino da carneirada, a ganhar legitimamente mais ao final do mês e chegar ao final do ano sem títulos para contar, mesmo num clube com um orçamento de outra galáxia.
Fossem todos como o senhor que enverga o número três da nossa camisola, capaz como poucos de aliar o génio que é dentro do campo com a paixão que tem como nós por este clube e seríamos ainda maiores do que somos. Obrigado, Lucho, por gostares tanto de ganhar. E quem aqui estiver cansado de ganhar, só tem que fazer o favor de se pôr a andar.
PS – Não resisto a tecer um breve comentário sobre o que se passou na passada quarta-feira com alguém que não é um atrasado mental, porque não tem sequer Quociente de Inteligência. Bem vistas as coisas, nem sequer pertence à categoria dos humanos. E é impossível que possa ser sequer considerado um animal irracional, tendo em conta que o meu cão, que trato como um elemento da família, consegue ser mais inteligente do que aquilo. Sim, aquilo, porque aquilo é um ser que não tem sequer direito a qualificação, que convive entre nós, é um perigo para a humanidade, mas é um treinador de basquetebol. Que não devia ter saído vivo do Dragão.
Não falo de Baía, Deco, Bosingwa, Pepe, Anderson ou Lucho, que daqui saíram não para clubes maiores – porque os maiores, para mim, seremos sempre nós –, mas mais endinheirados, que lhes podem dar mais dinheiro, mas não lhes podem dar mais vitórias do que nós... Na verdade, eles também saíram – ou tiveram que sair – porque, como muito bem disse há dias um dos mais incríveis jogadores de todos os tempos que vi jogar com a nossa camisola, não porque não sejamos grandes, mas porque o campeonato em que nós jogamos torna-se demasiado pequeno para eles.
Felizmente, são poucos os que pensam, por exemplo, como Falcao e que partem para clubes de média dimensão. Não lhe guardo rancor nem aversão – nem podia, tantas foram as alegrias que me fez viver, as vitórias que me permitiu festejar e os soberbos golos que o vi marcar. Mas não me peçam que lhe conceda perdão, depois da pouco airosa e elegante forma como daqui saiu e pelas palavras que entretanto proferiu. Disse ele, a propósito do que disse o nosso presidente sobre a sua transferência: “Sim, ele disse isso, mas ganhei a Liga Europa". Um título que ele, aliás, nunca antes tinha ganho e onde se sagrou o máximo goleador – feito inédito que também nunca tinha conseguido... É mesmo caso para dizer: Parabéns, Falcao, pela falta de ambição.
Este foi mais um, apenas mais um que ganhou. Ou melhor, mais um a quem demos de ganhar, como tantos, tantos outros que por aqui passam, sejam no futebol ou noutra modalidade qualquer. Como no andebol, onde na próxima época, seguindo o penoso caminho de outros do passado, lá estará mais um que era dos nossos no reino da carneirada, a ganhar legitimamente mais ao final do mês e chegar ao final do ano sem títulos para contar, mesmo num clube com um orçamento de outra galáxia.
Fossem todos como o senhor que enverga o número três da nossa camisola, capaz como poucos de aliar o génio que é dentro do campo com a paixão que tem como nós por este clube e seríamos ainda maiores do que somos. Obrigado, Lucho, por gostares tanto de ganhar. E quem aqui estiver cansado de ganhar, só tem que fazer o favor de se pôr a andar.
PS – Não resisto a tecer um breve comentário sobre o que se passou na passada quarta-feira com alguém que não é um atrasado mental, porque não tem sequer Quociente de Inteligência. Bem vistas as coisas, nem sequer pertence à categoria dos humanos. E é impossível que possa ser sequer considerado um animal irracional, tendo em conta que o meu cão, que trato como um elemento da família, consegue ser mais inteligente do que aquilo. Sim, aquilo, porque aquilo é um ser que não tem sequer direito a qualificação, que convive entre nós, é um perigo para a humanidade, mas é um treinador de basquetebol. Que não devia ter saído vivo do Dragão.
Não podemos incorrer no erro de misturar o futebol profissionalizado com as modalidades (ditas amadoras), logo o grau de exigência não pode nem deve ser o mesmo...mas, sim é verdade, que qualquer jogador em qualquer modalidade nossa corre o risco de vençer.
ResponderEliminarO nosso universo é extenso em grandeza como o é qualitativamente,mas infelizmente,ainda não somos auto-suficientes monetáriamente,como todos nós sabemos,logo necessitamos de obter encaixe finançeiro com venda de jogadores,quando se fala em saída de jogadores para clubes medianos é um assunto que a meu ver nada tem a ver com o nosso viver o Clube diariamente; o jogador saiu para tal clube mediano porque este pagou o que nós pedimos...e porque os tais clubes de dimensão um pouco maior não quiseram abrir tanto a bolsa...o resto é paisagem...agora existe saídas e saídas...e como adepto só falo mal de quem ao sair tenha maltratado o F.C.PORTO a todos os outros desejo que tenham os maiores sucessos a nível pessoal. Mas voltando ao aspeto financeiro...o finalista vencido da última edição da liga dos Campeões (???!!!! continuo sem saber campeões de quê)pareçe que tem dinheiro a render no banco (ouvi num canal qualquer) mas acho que também não tem modalidades amadoras (pelo menos que eu conheça)...é outro tipo de gestão...a tal frieza alemã.
Sempre Porto