26 agosto, 2012

Isto não é como começa, mas como acaba!

http://bibo-porto-carago.blogspot.com/

FC Porto 4-0 Vitória de Guimarães

Liga 2012/13, 2.ª jornada.
25 de Agosto de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 35.503 espectadores.


Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa).
Assistentes: Pedro Garcia e Hernâni Fernandes.
Quarto árbitro: Luís Ferreira.

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, Lucho e João Moutinho; Hulk, Jackson Martínez e Atsu.
Substituições: Lucho por James (76m), Atsu por Varela (76m) e João Moutinho por Defour (80m).
Não utilizados: Fabiano, Kleber, Miguel Lopes e Mangala.
Treinador: Vítor Pereira.

V. GUIMARÃES: Douglas; Alex (cap.), N’Diaye, Defendi e Bruno Teles; El Adoua e André André; Ricardo, Barrientos e Toscano; Soudani.
Substituições: Barrientos por Marco (46m), Marco por Lalkovic (64m) e Toscano por Leonel Olímpio (73m).
Não utilizados: Matej, Leandro Freire, João Ribeiro e Siaka Bamba.
Treinador: Rui Vitória.

Ao intervalo: 1-0.

Marcadores: Lucho (16m e 71m), Hulk (66m) e Jackson Martínez (80m, g.p.).

Cartão amarelo: Defendi (80m) e Leonel Olímpio (90m).

Desta vez o meu lugar anual foi ocupado pela minha mãe. À festa de anos de um grande amigo nunca se diz que não, pelo que escrevo esta crónica a partir de Ofir, tradicional estância balnear nortenha.

Tradicional foi também este dia, com o sol a queimar durante a tarde, a água gelada e a sempre presente a nortada. Praia à norte, portanto. E agora por estas horas, óbvio, a humidade a entranhar-se nas roupas e nos cabelos e a necessidade imperiosa de um casaco que nos aconchegue. São assim os Verões por esta zona.

Depois de um dia de boa praia, nada melhor que um fino e uns mexilhões a acompanhar uma partida do nosso Porto juntamente com os amigos.

Sempre estranhei aquelas equipas que começam a época todo o gás, com goleadas e correrias desenfreadas, a prometer mundos e fundos. Nestas coisas, costumo acreditar no dito de que isto não é como começa, mas como acaba. É por isso que acho tão esquisito - no mínimo e para ser elegante - as críticas dirigidas ao nosso treinador Vítor Pereira, aqui e ali, presentes em todas as conversas de café, em todos os finos de bar de praia, pela blogosfera e pelas redes sociais. Isto logo após a primeira jornada, recordo.

Então isto ainda nem começou e já começam a criticar (de novo!) o homem?, penso eu. Mas depressa relembro que o portista, recentemente, tem vindo a transformar-se em alguém de memória curta para umas coisas e de memória longa para outras. Na realidade, o treinador actual não serve pelo mesmo motivo que o Prof. Jesualdo Ferreira também não servia. Mas isso é conversa para ir desenvolvendo ao longo da época.

Mas vamo-nos então debruçar sobre a partida!
Melhor resposta à exibição de Barcelos era difícil. Notou-se em todos os jogadores que subiram ao relvado do Dragão um objectivo claro de acelerar o jogo em cada passe, em cada jogada, em cada iniciativa. A saída de James do onze não terá sido alheia a esta maior velocidade. A primeira parte jogou-se, assim sendo, em sentido único e somente no meio-campo vimaranense.

Resultado disso mesmo foi o belíssimo golo de Lucho (que classe!), que nos lançou para uma exibição mais tranquila e descomplexada, marcada pelo ritmo e pelo compasso de El Comandante. De facto, Lucho está a iniciar a época a todo o vapor, contrariando quem vinha referindo vezes sem conta a sua idade. A naturalidade com que chega a zonas mais adiantadas e faz dois golos é assustadora. Conforme dizia alguém ao meu lado durante o jogo, Lucho representa para o nosso jogo o que o pai do aniversariante representa naqueles jogos de festas de anos da criançada. É aquele que distribui a bola, que organiza o jogo, que deixa todos felizes, que não deixa ninguém de fora, serve todos de igual forma, de modo a que ninguém amue. Com ele em campo, tudo parece fácil.

O resto da partida não diferiu muito dos primeiros minutos. À excepção do início da segunda parte, em que o Vitória dispôs de dois lances de golo eminente, o Porto foi dono e senhor da bola, pelo que me parece fazer mais sentido ir já para as apreciações individuais.

O nosso trinco Fernando merece a primeira referência, pois foi o grande exterminador dos ataques dos minhotos (juntamente com Moutinho, que melhorou muito face a Barcelos), percorrendo léguas de terreno a pressionar e a impulsionar o ataque. Confirma com este jogo que começa a época em grande plano. E é nele que reside, em grande parte, a chave do tri.

Alex Sandro e Atsu formaram uma dupla dinâmica e irreverente, com combinações que parecem treinadas há anos. Álvaro Pereira, que se acha sem dúvida mais do que na verdade é, não deixará saudades. Isso vê-se ao longe. Já agora, aproveito o espaço para lhe agradecer e desejar uma boa viagem... sem retorno! Atsu, com esta irrequietude e atrevimento, arrisca-se a deixar James no banco de suplentes.

Declaração prévia de interesses: não sou um grande apreciador de James. Reconheço-lhe inúmeras qualidades, noto-lhe o génio, descubro-lhe a classe, a diferença no toque de bola, o perfil de craque. Mas não consigo gostar dele. Acho-o peneirento, pouco esforçado, enganador. Joga com o corpo, mas não com a alma. É a antítese do jogador à Porto. Vai a tempo de mudar, claro. Mas, para já, mal de nós se pensássemos que era com ele que íamos substituir Hulk no papel de desiquilibrador da equipa. Continua para mim a fazer mais a diferença quando entra no decorrer do jogo. E isso significa que é um jogador de banco.

E por falar n' O Incrível, destaque para a sua atitude e empenho durante todo o jogo. Isto numa altura em que vem a lume uma proposta milionária da terra dos czares. Um profissional de corpo e alma, que dá tudo pelo clube seja em que campo for. Apesar de não ter combinado muitas vezes com Danilo (o brasileiro parece ainda algo inadaptado à posição), jogou sempre num registo elevado, culminando a sua exibição com um golo bem ao seu estilo, repleto de classe e potência, à super-herói. No crepúsculo da sua pele azul e branca, mostrou tudo aquilo com que nos foi encantando ao longo destes anos. Vénia.

O avolumar do resultado foi uma consequência natural da avalanche atacante azul e branca, com notas elogiosas para Jackson Martinez, pelo penalty superiormente batido à Panenka, mas também pela forma cada vez mais natural como combina com os colegas e se solta pelo relvado do Dragão. Já perto do final da partida tem um lance que define um ponta-de-lança, com uma recepção fantástica, um encarar dos defesas com altivez, e uma finta desconcertante em direcção à baliza... só faltou o golo, mas o remate saiu a rasar o ferro. É um daqueles lances que aguça o apetite para o que aí vem, qe nos convida a segui-lo durante a temporada.

Em jeito de conclusão, a forma como a equipa encarou este jogo deu uma cabal resposta a quem já nos fazia a prematura cerimónia fúnebre depois do embate frente ao Gil Vicente. Vítor Pereira deu a ideia de ter dado um abanão na equipa e em certos jogadores mais adormecidos neste sempre complicado início de temporada com a janela de transferências no sub-consciente da maioria dos jogadores. Assim sendo, o nosso treinador terá uma semana de tréguas. Mas cuidado com o canto das sereias, Mister...

Até para a semana!



DECLARAÇÕES

Vítor Pereira

"Fizemos um jogo sem mácula. Dinâmica muito grande. Todos os jogadores contribuíram para um bom jogo. Bom jogo também para quem viu".

"Todos contribuíram para um excelente jogo e estou satisfeito pela massa associativa, que merecia um jogo assim".

"Só comentarei saídas e entradas concretas. Hulk fez mais um grande jogo. Está cá, conto com ele. Quero dar os parabéns à equipa pelo jogo que fez, mereceram esta salva de palmas".

Lucho González

"Não mudou nada, o que nos faltou no primeiro jogo foi concretizar uma das muitas ocasiões. Sabemos que neste clube não se pode ter dois empates seguidos e fizemos um bom jogo. O importante é a equipa ganhar, quem marca não interessa. Ainda nos falta um pouco de ritmo, mas jogámos a ritmo alto e alcançámos uma boa diferença no marcador".

"Neste clube é normal notícias de transferências, até dia 31 vai haver mais, mas, como dizemos, todos estamos concentrados neste grupo. Se ficarem connosco muito melhor. Se alguém sair há que lhe desejar o melhor".



RESUMO DO JOGO

12 comentários:

  1. FC Porto 4 – Vitória de Guimarães 0
    Goleada no Dragão: golos de Lucho (2), Hulk e Jackson Martínez.
    Ganhámos e ganhámos bem. Muito bem! Parabéns a Vítor Pereira e aos jogadores.
    Destaques – Hulk: é um atleta extraordinário, um grande avançado, um jogador excelente em qualquer parte do Mundo. Se ficasse era óptimo. Se for embora só temos de agradecer o que fez neste clube. Marcou um golo à sua moda: na direita, flecte para a esquerda e, com o pé do mesmo lado, aplica um pontapé indefensável! Lembro-me do seu primeiro golo, frente ao Belenenses, e de tantos outros (lembras-te também 5LB?!!) apontados com esse estilo inconfundível;
    Jackson Martinez: marcou e com espectáculo! Combativo e atento, está “sempre em jogo”. Esperamos muito deste colombiano;
    Lucho: gosto de o ver jogar mais adiantado, como hoje. VP parece que se convenceu. “El Comandante” continua a saber fazer e a saber marcar;
    Moutinho: não está a render a 100% (recupera ainda de uma época desgastante). Mas, mesmo assim, equilibrou o meio-campo portista. Fez 55 passes certeiros o que representou um acerto de 75%.
    Alex-Sandro: grande lateral! Podemos convencer-nos que terá um excelente futuro. Porque a margem de progressão é enorme;
    Maicon: arrepiava vê-lo jogar, não é verdade? Não me considero um “expert” na matéria; mas sempre acreditei que Maicon iria ser um grande jogador. Teve o seu período de aprendizagem e agora é titular indiscutível.
    FORÇA PORTO!

    ResponderEliminar
  2. Assim, sim! Com 2 laterais que dão profundidade ao nosso jogo a música é outra. Grande jogo do Atsu, James vê-se que rende mais no meio-campo, Lucho muito bem, também, e o mágico Hulk se sair, vai ser uma pena, hoje demonstrou que apesar da sua indefinição quanto ao futuro, manteve sempre uma grande atitude.

    Hoje, fizemos um jogão, os nossos adeptos foram brindados com ópera.

    Vamos Porto, assim ninguém nos para!

    ResponderEliminar
  3. Excelente crónica! E texto, muito, muito bem escrito. Obrigado.

    ResponderEliminar
  4. Não podia estar mais de acordo com a análise ao jogo feita neste post. Parabéns pela excelente análise!!!!!!!!!

    Confesso que tenho assistido incrédulo ao enorme turbilhão de críticas a VP, depois de um mau jogo em Barcelos a contar para a 1ª jornada, mas que não colocou minimamente em causa o que quer que seja em termos de campeonato…
    Vou-me abster de comentar esse turbilhão de críticas, limitando-me como é óbvio a aceitá-las (porque vivemos num regime democrático em que todos têm direito a opinião) e a seguir o meu caminho de apoio incondicional ao meu clube durante toda a época, criticando quando acho que o deva fazer, e elogiando com a mesma rapidez que quando critico…

    E claro, hoje o FC Porto venceu por 4/0, jogou bem e não há muito a apontar, a não ser mais um escandaloso penaltie por marcar a favor do FC Porto por mão evidente de N´diaye na 1ª parte… Hoje provavelmente não haverão comentários a dizer que o futebol do FC Porto de VP é uma vergonha, ou que VP é o novo Octávio Machado ou que este é o FC Porto mais miserável dos últimos 350 anos… Depois de uma semana de rebuliço total na blogosfera portista, se calhar vamos ter mais umas semanas de descanso relativamente às “cacetadas” em VP… Até ao próximo mau resultado…

    E não, não sou minimamente advogado de defesa de VP, nem nunca fui… Como sempre o disse (em coerência e com racionalidade), as contas fazem-se no fim…. As ilações e decisões a tomar fazem-se no fim das épocas, não se fazem na 1ª jornada depois de um jogo menos conseguido… E uma coisa digo já antecipadamente: o FC Porto tem todas as condições para atingir os dois principais (e quase os únicos em que o FC Porto se deveria focar fortemente) objetivos, 1º o de revalidar o título atingindo o tricampeonato e 2º o de passar a fase de grupos da champions! Falhado um destes objetivos serei o primeiro a dizer que o tempo de VP acabou… Até lá, veremos como correm as coisas, não embandeirando em arco quando se ganha 4/0 ao Guimarães, nem entrando num espiral histérico de pessimismo ao primeiro mau resultado…

    Em suma, as melhorias verificadas no jogo de hoje têm de ter continuação nos próximos jogos. Para que revalidemos o tricampeonato! FORÇA FC PORTO!!!!!!!!

    ResponderEliminar
  5. E já agora, como é muito bem referido no texto, também eu me lembro de ouvir criticas ao futebol de Jesualdo Ferreira ao longo de 4 anos... Era um futebol isto, era um futebol aquilo, mas no fim de contas, com o homem no caro de treinador, fomos tricampeões, fizemos excelentes campanhas na champions e vencemos taças e supertaças, mas também não era suficiente porque o futebol não agradava...

    ResponderEliminar
  6. ...eu nunca critiquei Jesualdo Ferreira (a não ser num breve período em que até nem merecia, pois Hulk estava castigado e Jesualdo parecia ter perdido o controlo sobre a equipa). Mas lembro-me que foi vexado, humilhado, vilipendiado e agredido verbalmente sem pudor em várias ocasiões e recordo bem uma em concreto – o FC Porto baqueou nos quartos-de-final da Liga dos Campeões (frente ao então poderoso Manchester United), seguia, salvo erro, em primeiro no Campeonato, e foi humilhado… Foi sempre assim ao longo de 4 anos! Mas o FC Porto jogava bem, batia-se sempre pela vitória; bastava uma escorregadela e lá estava uma “multidão” em cima do homem.
    Jesualdo ganhou 3 Campeonatos, 2 Taças de Portugal, 1 Supertaça e passou sempre a fase de grupos da Liga dos Campeões. Sempre! Mas isso não bastou para que o treinador não fosse humilhado continuamente até ir embora. Não bastou que, em 2007-2008, deixasse o 2.º classificado da Liga a 14 pontos (!), a equipa tivesse o melhor ataque (60 golos), melhor defesa (só 13 golos sofridos), melhor goleador (Lisandro Lopez), para que deixasse de ouvir os impropérios habituais… Por outro lado teve que refazer 4 vezes a equipa pois por 4 vezes perdeu jogadores nucleares. Jesualdo Ferreira demonstrou ser um soberbo gestor de homens e do grupo que comandava, fazendo jus à mentalidade do clube. Nada disso calou os críticos…
    Por isso fico assaz admirado por haver gente que se espante e faça tanto alarido por causa das críticas a Vítor Pereira! Se Jesualdo tivesse feito uma época como a de 2011-2012… não teria tido oportunidade de, também, ser Campeão… no fim. Tinha ido “de vela” durante a época. Mas os tempos são outros e… havia uma cláusula de rescisão de 15.000 milhões para VP…
    Para ilustrar o grau de exigência que sempre caracterizou os adeptos portistas, lembro uma vaia que presenciei em pleno Estádio das Antas, no topo norte, a Artur Jorge: foi, pasme-se, antes do jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça dos Campeões Europeus, ante o Dínamo de Kiev, em 1987! Foi uma assobiadela monumental e eu discordei; mas sei com são a maioria dos adeptos…
    Portanto, caros amigos, somos TODOS PORTISTAS e seja de uma forma ou outra (exigente ou condescendente) é necessário respeitar a postura de ambas as tendências. A luta é para ser protagonizada contra “infiés” e afins: NÃO ENTRE NÓS, PORTISTAS.

    ResponderEliminar
  7. Como é óbvio 15 milhões e não 15.000...

    ResponderEliminar
  8. Ontem tivemos uma equipa mais dinâmica e a apresentação de dois bons laterais.
    Lucho muito bem, Atsu é muito bom, esperemos que tenha um crescimento sustentado.
    De qualquer forma continua a faltar melhorar o passe e dar profundidade atacante, só no final se começou a entrar na área, veja-se que Martinez só teve dois lances de cabeça e a jogar dentro da área so a ultima (excelente) jogada do desafio.
    Temos que meter bolas na área vidas dos flancos e não estamos a conseguir.
    Mas foi uma exibição moralizadora a dar força e confiança. Há que melhorar e esperar que o mercado não nos leve Hulk e Mooutinho, este ainda à procura de forma ideal, o que se compreende.

    ResponderEliminar
  9. Caro Dragão Azul Forte

    O episódio da assobiadela monumental a Artur Jorge em plenas meias-finais da taça dos Campeões que depois até foi ganha pelo FC Porto espelha claramente o que quis transmitir com o meu comentário.

    E o que o que eu quis transmitir com o meu comentário, mais do que qualquer crítica interna a adeptos do meu clube, é que o grau de exigência dos adeptos portistas algumas vezes roça o inexplicável…

    E digo e repito, estranhei que à 1ª jornada já tanta gente pedisse a cabeça de VP depois de um jogo menos conseguido, alertando imperiosamente já para a mudança de treinador, etc, etc… Digo e repito mais uma vez: estranhei!

    Mas também lhe digo, que estranhei que durante 4 anos Jesualdo tivesse levado tanto na cabeça de tantos adeptos, depois de ter ganho tanta coisa, e de todos os anos ter perdido jogadores importantes…

    E também lhe digo, que estranhei quando Adrianse que até seguia em 1º lugar isolado, foi quase espancado por adeptos portistas….

    É tudo uma questão de exigência, mas acho que tudo tem limites e às vezes esses limites são ultrapassados…

    No restante estou plenamente de acordo consigo…. Os alvos a abater são os outros, os nossos inimigos, nunca os nossos próprios companheiros de “guerra”, por mais que possamos divergir nas opiniões sobre determinados assuntos.

    Acho só e apenas que sentenças só devem ser feitas no final das épocas, e não há 1ª jornada!!!!!!!!

    ResponderEliminar
  10. Uma bela exibição cujo resultado peca por escasso tão demolidor foi a superioridade portista. Não foi assim o tempo todo. Nos primeiros 20 minutos da segunda parte os jogadores voltaram ao registo de Barcelos, mas sob a batuta de Lucho (que bela exibição)os Dragões acordaram e voltaram aos atributos da primeira parte, desta vez com mais pontaria.

    Depois dos primeiros 15 minutos de jogo nunca tive dúvidas da vitória portista. A jogar daquela maneira era quase impossível não ganharem. Os Campeões nacionais dominaram em toda a linha e nunca deixaram os jogadores do Vitória pôr o pé em ramo verde, mesmo nos tais 20 minutos de «ausência».

    Vítor Pereira desta vez não inventou e colocou os jogadores nos seus lugares, utilizando (a meu ver) os que, de momento, garantem um melhor rendimento. Parabéns também para ele.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  11. Não sou, nunca fui e concerteza jamais serei, um gajo de idolatrar craques. Porque sempre me orientei por principios que tudo o que nasce, morre, e que tudo na vida é um grande ciclo cósmico. Ou seja o que existiu ontem existe hoje e existirá amanhã. Tudo isto apenas para dizer que Palito já está esquecido no Dragão!!!! Apesar de lhe dizer; muito obrigado!

    ResponderEliminar
  12. ora nem mais Caro RAM.

    uma crónica em que me revejo completamente, de ponta a ponta, ainda que, tenha que acrescentar algo mais que não muda nada, nem é essa intenção, mas tão só, um pequeno detalhe que não deixo de reparar, ou seja:

    - nem neste jogo fomos tão bons, fazendo uma exibição de encher o olho, coisa que os números podem encobrir (mas sim, estivemos bem, sem sombra de dúvidas!);

    - nem no jogo anterior, o de lançamento desta liga, foi tão mau, tão mau, mas tão mau quanto muitos e tantos quiseram fazer crer (bastaria que uma, foram muito poucas é verdade, tivesse entrado; já nem quero falar no penalty sobre Keber que é por demais escandaloso!)

    - daí que, me apeteceria agora questionar os tão sempre rápidos e céleres para criticar, mas que enfiam a cabeça na areia quando lhes convém: se VP foi um incompetente e um péssimo gestor de homens em Barcelos, este sábado, no Dragão, terá sido o quê?

    pois é, pimenta no cú dos outros para mim é refresco!

    ResponderEliminar