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FC Porto 3-2 Dínamo Kiev
UEFA Champions League, grupo A, 3.ª jornada
24 de Outubro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 29.317 espectadores.
Árbitro: Pavel Kralovec (República Checa).
Assistentes: Roman Slysko e Martin Wilczek.
Quarto árbitro: Antonin Kordula.
Assistentes adicionais: Radek Prihoda e Micahl Patak.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Varela por Atsu (64m), João Moutinho por Defour (75m) e James por Miguel Lopes (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.
DÍNAMO KIEV: Shovkovskiy; Betão, Mikhalik, Khacheridi e Taiwo; Miguel Veloso, Vukojevic e Garmash; Yarmolenko, Ideye Brown e Gusev.
Substituições: Vukojevic por Kranjcar (84m).
Não utilizados: Koval, Mehmedi, Marco Ruben, Bogdanov, Haruna e Ninkovic.
Treinador: Oleksiy Mykhaylychenko.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: Varela (15m), Gusev (21m), Jackson Martínez (36m e 78m), Ideye Brown (72m).
Cartão amarelo: Garmash (81m), Betão (90m+3), Miguel Veloso (90m+4) e Maicon (90m+4).
Por vezes há noites assim. Estranhas. Se me tivessem dito antes da partida que íamos ganhar por 3x2 ao Dínamo de Kiev, eu provavelmente teria pensado tratar-se de um grande jogo de Champions, de mais uma daquelas noites europeias para o Dragão guardar no seu baú de memórias.
Ter-me-ia, porém, enganado redondamente. Por muito que nos custe, um jogo com cinco golos pode mesmo varrer-se-nos da memória passado poucos dias. De facto, assistimos a um encontro em ritmo pausado, quezilento e sem grandes oportunidades de golo. Pouco entusiasmante, no fundo, à semelhança das despidas bancadas do Dragão que também se deixaram envolver pelo ritmo morno do prato que lhe serviram.
Ficou sempre a ideia, aliás, que estávamos perante um Porto de serviços mínimos, isto é, que bastava acelerar um pouco para chegar com perigo à baliza adversária. Baliza essa que, jogo a jogo, parece mais fácil de alcançar. Obra e graça de um colombiano chamado Jackson Martinez, a dar os primeiros passos - ou muito me engano - para poder um dia escrever o seu nome no panteão dos artilheiros azuis e brancos.
Estivemos então na presença de um Porto de serviços mínimos? De um Porto em gestão de esforço? De certas unidades em poupança de energia? De um Porto mais uma vez relaxado e ultra-confiante a fazer lembrar Vila do Conde? De um Porto com a sorte do seu lado que sempre que rematou fez um golo? Ou de um Porto de estrutura e carácter vincadamente europeu, a adquirir o cinismo e o calculismo típicos das velhas raposas desta competição? A resposta, claro está, será um mix de tudo isto.
É óbvio que esta forma de encarar o jogo, de estar em vantagem no marcador e recuar imediatamente no terreno, de perder agressividade e começar a trocar a bola sem a baliza em mente numa atitude de quem acha que tem o jogo ganho, nem sempre corre bem. Muito menos em jogos deste calibre, não obstante a equipa de Miguel Veloso estar a anos-luz do Dínamo de outras eras. Hoje, por sorte e porque há Jackson, tudo correu bem e viemos felizes para casa.
Convém, no entanto, refrear os ânimos daqueles que já andam para aí a propagar aos sete ventos que temos três jogos e nove pontos na mão, com q qualificação quase no papo. Sofrer dois golos em casa, com culpas directas e evidentes do eixo defensivo, não podem deixar ninguém sossegado e são razão para alarme. Ainda para mais quando, fora das convocatórias e das conversas dos adeptos, está um grande jogador chamado Rolando, com pergaminhos dados e provados de dragão ao peito. Pena que o atleta esteja a servir de exemplo a todo o plantel, desvalorizando-se a cada jogo que fica na bancada. Além disso, outra nota negativa prende-se com a exibição de João Moutinho, bastante apagado e em baixo de forma, tendo dado a sensação, a determinada altura, que estaria a jogar inferiorizado fisicamente.
Pelo contrário, Helton, Danilo, Mangala e Lucho exibiram-se em bom plano. O francês, não sendo evidentemente Alex Sandro, surpreendeu tudo e todos, revelando atrevimento nas subidas pelo seu corredor, nunca dando um milímetro que fosse aos seus directos opositores, ora fazendo uso do seu excelente jogo aéreo, ora utilizando a sua envergadura física nos lances ombro a ombro. Já o nosso capitão revelou o apurado sentido táctico habitual, exercendo pressão em todo o campo e efectuando duas assistências (a segunda então é primorosa) para golo. Mais um jogo onde espalhou toda a sua categoria pelo relvado do Dragão que, por falar nisso, precisa urgentemente de ir a consulta médica.
É verdade que nove pontos em três jogos não está ao alcance de qualquer um. Só se conseguem com muitos anos de rodagem europeia. Com muitas derrotas, com muitos empates, com muitas eliminatórias perdidas no último minuto, com muitas tristezas e desilusões. Com muitas e muitas injustiças. Os campeões forjam-se nas derrotas. E se nos dias de hoje temos este Porto mandão e dominador, que ganha com aparente facilidade e sem carregar muito no acelerador a um histórico do continente europeu, é bom que nos recordemos de todos esses momentos.
Rodrigo de Almada Martins
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
Três jogos, três vitórias e nove pontos na Liga dos Campeões: a prestação do FC Porto na máxima competição futebolística europeia continua imaculada e Vítor Pereira sublinhou esse facto na conferência de imprensa após a vitória sobre o Dínamo de Kiev (3-2). Para o técnico, o triunfo foi de uma “inteira justiça” e materializa uma prestação que “não está ao alcance de qualquer equipa”.
Viu-se um FC Porto desnorteado e que demorou a reagir aos golos do Dínamo de Kiev?
Gostaríamos de ter proporcionado um jogo de grande qualidade durante 90 minutos, mas do meu ponto de vista isso é impossível quando sete dos titulares estiveram duas semanas e meia sem competir e caem num jogo da Liga dos Campeões, contra uma boa equipa, recheada de bons jogadores. Até ao primeiro golo do Dínamo apresentámos um futebol de grande qualidade. Depois, acusámos um bocado o golo. Voltámos a entrar bem na segunda parte, em que fomos uma equipa solidária e que soube reagir, mesmo após o 2-2. Julgo que é com inteira justiça que vencemos e somámos nove pontos nos três primeiros jogos, o que não está ao alcance de qualquer equipa.
À semelhança do jogo com o Paris Saint-Germain, mudou a face táctica da equipa e minutos depois chegou à vitória. É algo circunstancial ou que tem pernas para andar?
O jogo é para ser lido e percebido e devemos mudar algo quando sentimos que é correcto. Penso que se refere à mudança do James para dentro: não quis que ele se desgastasse tanto no processo defensivo, porque o sentia cansado e tinha necessidade de baixar muito no terreno. Precisávamos de um decisor no espaço entrelinhas. Muitas vezes, a intenção não tem efeitos práticos, neste caso não sei se foi uma consequência directa mas acabámos por fazer o terceiro golo e ganhar o jogo. A nossa estrutura base é o 4-3-3, mas circunstancialmente podemos tirar partido de um jogador da qualidade, como o James, no espaço entrelinhas.
Na segunda parte houve dois momentos: o golo do Dínamo e o golo do FC Porto. A resposta da equipa após o 2-2 dá garantias do ponto de vista emotivo e táctico?
O Dínamo é uma equipa que tem jogadores rápidos na frente. Quando permitimos lançamentos nas costas da nossa defesa tornam-se perigosos. Para que isso não aconteça, temos de fazer uma pressão forte, mas perdemos capacidade de pressionar alto e expusemos a nossa linha defensiva a muitas bolas na profundidade e uma delas deu golo. A leitura que faço é esta: não conseguimos fazer uma pressão mais alta e circular a bola como gostamos. Não é possível ter sete titulares só a treinar durante duas semanas e meia e preparar convenientemente um jogo da Liga dos Campeões. Não foi a linha defensiva que falhou no 2-2, mas o todo no processo defensivo.
Uma equipa como o FC Porto, com grandes qualidade, marcou três golos mas teve poucas oportunidades. Foi devido à grande qualidade dos jogadores ou à sorte?
A sorte dá muito trabalho.
Falou na paragem do campeonato e na falta de ritmo. Porque não optou por dar ritmo aos titulares na Taça?
Jogar uma eliminatória da Taça contra o Santa Eulália – com todo o respeito que me merece a equipa, que nos criou inúmeras dificuldades – não é um jogo que proporcione transferência para este, da Liga dos Campeões. O ritmo de que falo é também do ponto de vista competitivo. Não acredito que isso pudesse ter dado ritmo ou preparado os jogadores para este encontro.
Que dificuldades espera na Ucrânia?
O Dínamo é uma boa equipa, recheada de belíssimos executantes. Vão criar-nos dificuldades, mas vamos tentar apresentar o mesmo espírito ambicioso. Por isso, fomos capazes, como equipa, mesmo em dificuldades, de fazer o terceiro golo. Talvez nessa fase só a própria equipa tenha acreditado, Com essa união, fomos capazes de vencer. Em Kiev, com outro ritmo e depois de corrigir alguns comportamentos, pretendemos jogar a um nível elevado durante mais tempo.
RESUMO DO JOGO
UEFA Champions League, grupo A, 3.ª jornada
24 de Outubro de 2012.
Estádio do Dragão, no Porto.
Assistência: 29.317 espectadores.
Árbitro: Pavel Kralovec (República Checa).
Assistentes: Roman Slysko e Martin Wilczek.
Quarto árbitro: Antonin Kordula.
Assistentes adicionais: Radek Prihoda e Micahl Patak.
FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Mangala; Fernando, João Moutinho e Lucho; Varela, Jackson Martínez e James.
Substituições: Varela por Atsu (64m), João Moutinho por Defour (75m) e James por Miguel Lopes (90m+2).
Não utilizados: Fabiano, Castro, Kleber e Abdoulaye.
Treinador: Vítor Pereira.
DÍNAMO KIEV: Shovkovskiy; Betão, Mikhalik, Khacheridi e Taiwo; Miguel Veloso, Vukojevic e Garmash; Yarmolenko, Ideye Brown e Gusev.
Substituições: Vukojevic por Kranjcar (84m).
Não utilizados: Koval, Mehmedi, Marco Ruben, Bogdanov, Haruna e Ninkovic.
Treinador: Oleksiy Mykhaylychenko.
Ao intervalo: 2-1.
Marcadores: Varela (15m), Gusev (21m), Jackson Martínez (36m e 78m), Ideye Brown (72m).
Cartão amarelo: Garmash (81m), Betão (90m+3), Miguel Veloso (90m+4) e Maicon (90m+4).
Por vezes há noites assim. Estranhas. Se me tivessem dito antes da partida que íamos ganhar por 3x2 ao Dínamo de Kiev, eu provavelmente teria pensado tratar-se de um grande jogo de Champions, de mais uma daquelas noites europeias para o Dragão guardar no seu baú de memórias.
Ter-me-ia, porém, enganado redondamente. Por muito que nos custe, um jogo com cinco golos pode mesmo varrer-se-nos da memória passado poucos dias. De facto, assistimos a um encontro em ritmo pausado, quezilento e sem grandes oportunidades de golo. Pouco entusiasmante, no fundo, à semelhança das despidas bancadas do Dragão que também se deixaram envolver pelo ritmo morno do prato que lhe serviram.
Ficou sempre a ideia, aliás, que estávamos perante um Porto de serviços mínimos, isto é, que bastava acelerar um pouco para chegar com perigo à baliza adversária. Baliza essa que, jogo a jogo, parece mais fácil de alcançar. Obra e graça de um colombiano chamado Jackson Martinez, a dar os primeiros passos - ou muito me engano - para poder um dia escrever o seu nome no panteão dos artilheiros azuis e brancos.
Estivemos então na presença de um Porto de serviços mínimos? De um Porto em gestão de esforço? De certas unidades em poupança de energia? De um Porto mais uma vez relaxado e ultra-confiante a fazer lembrar Vila do Conde? De um Porto com a sorte do seu lado que sempre que rematou fez um golo? Ou de um Porto de estrutura e carácter vincadamente europeu, a adquirir o cinismo e o calculismo típicos das velhas raposas desta competição? A resposta, claro está, será um mix de tudo isto.
É óbvio que esta forma de encarar o jogo, de estar em vantagem no marcador e recuar imediatamente no terreno, de perder agressividade e começar a trocar a bola sem a baliza em mente numa atitude de quem acha que tem o jogo ganho, nem sempre corre bem. Muito menos em jogos deste calibre, não obstante a equipa de Miguel Veloso estar a anos-luz do Dínamo de outras eras. Hoje, por sorte e porque há Jackson, tudo correu bem e viemos felizes para casa.
Convém, no entanto, refrear os ânimos daqueles que já andam para aí a propagar aos sete ventos que temos três jogos e nove pontos na mão, com q qualificação quase no papo. Sofrer dois golos em casa, com culpas directas e evidentes do eixo defensivo, não podem deixar ninguém sossegado e são razão para alarme. Ainda para mais quando, fora das convocatórias e das conversas dos adeptos, está um grande jogador chamado Rolando, com pergaminhos dados e provados de dragão ao peito. Pena que o atleta esteja a servir de exemplo a todo o plantel, desvalorizando-se a cada jogo que fica na bancada. Além disso, outra nota negativa prende-se com a exibição de João Moutinho, bastante apagado e em baixo de forma, tendo dado a sensação, a determinada altura, que estaria a jogar inferiorizado fisicamente.
Pelo contrário, Helton, Danilo, Mangala e Lucho exibiram-se em bom plano. O francês, não sendo evidentemente Alex Sandro, surpreendeu tudo e todos, revelando atrevimento nas subidas pelo seu corredor, nunca dando um milímetro que fosse aos seus directos opositores, ora fazendo uso do seu excelente jogo aéreo, ora utilizando a sua envergadura física nos lances ombro a ombro. Já o nosso capitão revelou o apurado sentido táctico habitual, exercendo pressão em todo o campo e efectuando duas assistências (a segunda então é primorosa) para golo. Mais um jogo onde espalhou toda a sua categoria pelo relvado do Dragão que, por falar nisso, precisa urgentemente de ir a consulta médica.
É verdade que nove pontos em três jogos não está ao alcance de qualquer um. Só se conseguem com muitos anos de rodagem europeia. Com muitas derrotas, com muitos empates, com muitas eliminatórias perdidas no último minuto, com muitas tristezas e desilusões. Com muitas e muitas injustiças. Os campeões forjam-se nas derrotas. E se nos dias de hoje temos este Porto mandão e dominador, que ganha com aparente facilidade e sem carregar muito no acelerador a um histórico do continente europeu, é bom que nos recordemos de todos esses momentos.
Rodrigo de Almada Martins
DECLARAÇÕES
Vítor Pereira
Três jogos, três vitórias e nove pontos na Liga dos Campeões: a prestação do FC Porto na máxima competição futebolística europeia continua imaculada e Vítor Pereira sublinhou esse facto na conferência de imprensa após a vitória sobre o Dínamo de Kiev (3-2). Para o técnico, o triunfo foi de uma “inteira justiça” e materializa uma prestação que “não está ao alcance de qualquer equipa”.
Viu-se um FC Porto desnorteado e que demorou a reagir aos golos do Dínamo de Kiev?
Gostaríamos de ter proporcionado um jogo de grande qualidade durante 90 minutos, mas do meu ponto de vista isso é impossível quando sete dos titulares estiveram duas semanas e meia sem competir e caem num jogo da Liga dos Campeões, contra uma boa equipa, recheada de bons jogadores. Até ao primeiro golo do Dínamo apresentámos um futebol de grande qualidade. Depois, acusámos um bocado o golo. Voltámos a entrar bem na segunda parte, em que fomos uma equipa solidária e que soube reagir, mesmo após o 2-2. Julgo que é com inteira justiça que vencemos e somámos nove pontos nos três primeiros jogos, o que não está ao alcance de qualquer equipa.
À semelhança do jogo com o Paris Saint-Germain, mudou a face táctica da equipa e minutos depois chegou à vitória. É algo circunstancial ou que tem pernas para andar?
O jogo é para ser lido e percebido e devemos mudar algo quando sentimos que é correcto. Penso que se refere à mudança do James para dentro: não quis que ele se desgastasse tanto no processo defensivo, porque o sentia cansado e tinha necessidade de baixar muito no terreno. Precisávamos de um decisor no espaço entrelinhas. Muitas vezes, a intenção não tem efeitos práticos, neste caso não sei se foi uma consequência directa mas acabámos por fazer o terceiro golo e ganhar o jogo. A nossa estrutura base é o 4-3-3, mas circunstancialmente podemos tirar partido de um jogador da qualidade, como o James, no espaço entrelinhas.
Na segunda parte houve dois momentos: o golo do Dínamo e o golo do FC Porto. A resposta da equipa após o 2-2 dá garantias do ponto de vista emotivo e táctico?
O Dínamo é uma equipa que tem jogadores rápidos na frente. Quando permitimos lançamentos nas costas da nossa defesa tornam-se perigosos. Para que isso não aconteça, temos de fazer uma pressão forte, mas perdemos capacidade de pressionar alto e expusemos a nossa linha defensiva a muitas bolas na profundidade e uma delas deu golo. A leitura que faço é esta: não conseguimos fazer uma pressão mais alta e circular a bola como gostamos. Não é possível ter sete titulares só a treinar durante duas semanas e meia e preparar convenientemente um jogo da Liga dos Campeões. Não foi a linha defensiva que falhou no 2-2, mas o todo no processo defensivo.
Uma equipa como o FC Porto, com grandes qualidade, marcou três golos mas teve poucas oportunidades. Foi devido à grande qualidade dos jogadores ou à sorte?
A sorte dá muito trabalho.
Falou na paragem do campeonato e na falta de ritmo. Porque não optou por dar ritmo aos titulares na Taça?
Jogar uma eliminatória da Taça contra o Santa Eulália – com todo o respeito que me merece a equipa, que nos criou inúmeras dificuldades – não é um jogo que proporcione transferência para este, da Liga dos Campeões. O ritmo de que falo é também do ponto de vista competitivo. Não acredito que isso pudesse ter dado ritmo ou preparado os jogadores para este encontro.
Que dificuldades espera na Ucrânia?
O Dínamo é uma boa equipa, recheada de belíssimos executantes. Vão criar-nos dificuldades, mas vamos tentar apresentar o mesmo espírito ambicioso. Por isso, fomos capazes, como equipa, mesmo em dificuldades, de fazer o terceiro golo. Talvez nessa fase só a própria equipa tenha acreditado, Com essa união, fomos capazes de vencer. Em Kiev, com outro ritmo e depois de corrigir alguns comportamentos, pretendemos jogar a um nível elevado durante mais tempo.
RESUMO DO JOGO
3 jogos, 3 vitórias, 9 pontos...
ResponderEliminarAs portas dos oitavos-final completamente abertas...
O 1º lugar apenas a um pequeno passo...
uma VERGONHA...
ResponderEliminarrepito, uma VERGONHA!!!
3 jogos...
3 vitórias...
9 pontos...
liderança isolada...
oitavos à distância de um pé de chinelo...
etc
etc
etc
etc
de facto, este Vítor Pereira é mesmo uma MERDA!!!
dia do jogo: 24 de Outubro de 2012
ResponderEliminarhora inicio do jogo: 19h45
hora fim do jogo: 21h35
dia actual: 25 Outubro 2012
hora actual: 00h30 (3h após final jogo)
nr. comentários: 2 (!!!)
e ainda dizem que não as há... o quê? as coisas fantásticas?!?!
Caro Dragao Vila Pouca, concordo consigo esta noite o FCP realizou uma boa primeira parte, para além disso conseguiu meritoriamente colocar-se em vantagem, embora posteriormente tenha permitido ao adversário um injusto empate, contudo com persistência voltou a colocar-se em vantagem graças a um oportuno golo de Jackson.
ResponderEliminarNa segunda parte houve certos períodos de alguma passividade e isso permitiu ao adversário dispor de algumas oportunidades e voltar a empatar o jogo, contudo a tenacidade do FCP e a sagacidade de Jackson Martinez foram determinantes para este complicado triunfo.
Agora é importante dar continuidade aos três saborosos triunfos obtidos e no mínimo empatar em Kiev.
Abraço
Porto Castle
bLuE bOy, levanto-me e aplaudo os teus dois comentários!!! ;)
ResponderEliminarMas que caminhada fabulosa! Impossível pedir mais!
ResponderEliminar1ª parte boa, com transições rápidas, tudo a mexer, e 1 golo muito consentido. 2ª parte, baixar a guarda dá em... sofrer mais um golo! Mas sempre acreditei que iríamos chegar ao terceiro!
Que dizer deste grande Jackson? Tem demonstrado que é o jogador de excelência. Grande tiro em cheio da nossa prospecção... pra variar!
Impossível não dar os parabéns pelos 9 pontos mas é impossível ficar indiferente a tanta pasmaceira e lei do menor esforço.
ResponderEliminarDepois admirem-se que nem a 30 mil espectadores chegamos.
Parabéns 3 jogos 9 pontos, a jogar desta maneira não há equipa que nos consiga ganhar, foi espectacular, melhor era impossível!!!
ResponderEliminarJogo da LC estádio estava completamente cheio, tudo acredita nesta equipa, no futebol espectáculo que proporciona é a loucura a jogar desta maneira vamos ganhar a champions mais uma vez, estamos imparáveis, ninguém pára este Porto...excepto o Gil Vicente, o Rio Ave e quase o Sta Eulália esse colosso europeu, tivemos azar no sorteio mas vá lá correu bem.
Todos os adeptos do F.C.P. estão a adorar esta época não haja quaisquer dúvidas, em 1º no campeonato, 1º na LC 9 pontos e estamos na taça e sempre com a certeza de que ninguém nos ganha, fantástico. É por estas e por outras é que digo os adeptos do mágico Porto estão a perder o seu ADN e mais tarde ou mais cedo estaremos iguais aos de lá de baixo fazem um jogo bom e 5 médios que podem pender para qualquer um dos lados, isto não é nem nunca foi ser PORTO, NEM FUTEBOL À PORTO, NEM NADA QUE TENHA A HAVER COM PORTO, EXCEPTO AS CAMISOLAS.
Não conhecendo em profundidade a política de preços praticada no estádio do Dragão, parece-me que os preços praticados no Dragão podem ser um factor de afastamento dos adeptos...
ResponderEliminarO FC Porto lidera o campeonato, lidera a champions (com uma belíssima exibição frente ao poderoso PSG), e vinha de uma vitória clara frente ao sporting.... Para além disso, apesar de alguns percalços, o nível exibicional este ano tem sido melhor que o do ano passado...
Se mesmo tendo em conta estes factores, apenas aparecem 30 mil pessoas num jogo de champions, a questão do preço pode ser importante...
Basta dizer que só uma vez na nossa história tivemos um arranque destes na champions (1996/97).
ResponderEliminarVamos Porto!!!
Mais importante que críticas por tudo e por nada é união entre todos e ganhar no Estoril...
Muito bem , estao todos de parabens , Viva o Porto
ResponderEliminarMais uma vitória, que mais se pode exigir desta equipa? Que seja o barcelona?,também só ganhou no último lance do jogo,há portistas que têm o rei na barriga, pensam que temos dinheiro, para comprar a lua, se tivessem vivido os campeonatos nos anos 60 e 70, já tinham ido pregar outra freguesia,eu também não gostei de alguns momentos de jogo principalmente na 2ª parte, mas que diabo não temos a melhor equipa do mundo.É verdade não gostei do árbitro (aquele penaltie), até o gajo da madeira marcava, e também não gosto deste relvado.
ResponderEliminarAbraço
manuel moutinho
Incrivel ler os comentarios do Blue Boy todo satisfeito pelo mau futebol praticado pelo Porto, Dinamo em casa e PSg em casa, e o outro jogo contra o Zagreb, por Favor era vergonhoso se nao tivessemos 9 pontos, não esquecer que tive-mos 2 jogos em casa. A meio da epoca fala-mos melhor pois eu continuo a não acreditar no VP. E digo ele não vale nadinha! Abraços!
ResponderEliminarAnónimo
ResponderEliminarNão é só o BlueBoy que está satisfeito com o mau futebol do FC Porto… Por acaso também eu estou bem satisfeito com o “mau futebol” que o FC Porto tem praticado, “mau futebol” esse que é tão mau, tão mau, mas tão mau, que até estamos na liderança do campeonato, e na liderança do grupo da champions, para além de uma supertaça como já foi referido!
Cada um tem a sua opinião, mas há frases que revelam a falta de conhecimento e ignorância total de determinado assunto… E quando você diz: “Dinamo em casa e PSg em casa, e o outro jogo contra o Zagreb, por Favor era vergonhoso se não tivéssemos 9 pontos”, das duas uma: ou é completamente ignorante no que a futebol diz respeito, ou então está no gozo e não é para ser levado a sério!
Só para se cultivar um pouco… O PSG tem rapazes como Ibrahimovic, Thiago Silva, Pastore, Lavezzi, Alex, etc, etc, tudo rapazes habituados a jogar em clubezecos como Milan, Chelsea, Napoles, etc… O PSG foi a equipa que mais dinheiro gastou na aquisição de jogadores… Tem uma grande equipa e um belíssimo treinador (que por acaso já foi campeão europeu no Milan), e vai ser o novo campeão francês com toda a certeza… Já o Dinamo Kiev é fraquíssimo que ate luta para ser campeão na Ucrânia…
Que você e muitos outros portistas não acreditam em VP já todos nós percebemos… Eu para além de perceber também compreendo e respeito isso… Mas que tal deixar de repetir quase doentiamente isso, esquecer por uma vez que o treinador é VP e puxar um pouco pelo clube, apoiando-o, indo ao estádio, criticando construtivamente e elogiando quando tiver de ser?!?!
Só mais uma coisa… Relativamente à história dos 30 mil espetadores… O scp X Estoril realizado em Alvalade teve uma assistência de 35 mil pessoas… O FCP X Dinamo Kiev nem a 30 mil pessoas chegou… Deve ser porque o FC Porto pratica um futebol muito mau que afugenta os adeptos…
ResponderEliminarDigo, repito e volto a repetir se necessário for: os adeptos do FC Porto estão muito mal habituados… Todos os adeptos do FC Porto deviam ter passado “in loco” (eu felizmente não assisti a isso) os 19 anos de seca, sem ganhar um único campeonato….
... depois de ler todos os comentários à data e hora em que escrevo estas linhas, infelizmente constato que há um divórcio difícil de se resolver no nosso clube do coração, o qual opõe grande parte da massa adepta ao actual treinador.
ResponderEliminareste divórcio dificilmente será sanado e mesmo que ganhemos a Champions, pois para essa massa adepta só a substituição de Vítor Pereira por outro alguém é que será a solução.
sinceramente tenho pena que assim seja. e que a ingratidão desses adeptos esteja a tomar conta das bancadas do nosso teatro de sonhos - ingratidão essa que não pode ser confundida com a natural exigência inerente ao se ser "portista". eles são os assobios ao primeiro passe errado; eles são as goleadas que não aparecem; eles são os nove pontos na Liga dos Campeões com exibições fraquinhas; eles são a condição de líder do campeonato com mau futebol; eles são o raio que os parta!
com adeptos assim, quem precisa de inimigos!
é como afirma o RCBC:
«
mas que tal esquecer por uma vez que o treinador é Vítor Pereira e puxar um pouco pelo Clube, apoiando-o, indo ao estádio, criticando construtivamente e elogiando quando tiver de ser?
»
confesso que começo a ficar saturado com tal atitude...
somos Porto!, car@go!
«este é o nosso destino»: «a vencer desde 1893»!
saudações desportivas mas sempre pentacampeãs a todas(os) vós! ;)
Miguel | Tomo II
Os adeptos do Porto são maus adeptos,são adeptos das festas, não gostam do treinador não vão ao estádio!
ResponderEliminarSe alguma vez tivermos alguns anos sem ganhar nada de significativo nem quero imaginar o que será...
Há muito portista que merecia ser calimero!
fico satisfeito;
ResponderEliminarque fiquem satisfeitos;
com a minha satisfação!?
obrigado pela preocupação;
já me sinto até melhor!?
até apetece repetir
sim, é uma VERGONHA...
"joguem à bola, palhaços, joguem à bola..."!!!
haja paciência é faBor, fodasse!!!
Satisfeito ando eu que, desde que não percamos por mais de cinco, há festa garantida cá em casa.
ResponderEliminarFui muito feliz nos últimos 30 anos. E porquê? Nunca perdemos por mais de cinco.
Já nem espero conquistas de campeonatos, nem taças, nem ligas dos campeões ou da europa. Nem me interessa. Basta muitíssimo pouco para ser feliz.
Nem me interessa se o treinador é A ou B. Se os jogadores são estes ou aqueles. Se o presidente vai ficar mais 30 anos ou vem outro. Desde que não percamos por mais de cinco, faço festa.
A satisfação dos adeptos é à medida do seu nível de exigência. E eu sou o adepto portista mais feliz do mundo, garantidamente.